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IRRIGAÇÃO E

DRENAGEM
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
• A água é aplicada gota a gota com vazões de 1 a 20 L/h na irrigação por gotejamento, e
na microaspersão a água é aplicada de forma pulverizada com vazões de 20 a 150 L/h
(BERNARDO et al, 2006).

Gotejamento Microaspersão

Fonte: Irrigat. Fonte:Frizzone.


SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
Vantagens Desvantagens
Controle da quantidade de água fornecida às O alto custo inicial, o elevado potencial de
plantas, apresenta grande economia de água e entupimento dos emissores, a necessidade do
energia, não precisa de tanta mão de obra para o sistema de filtragem, a inviabilidade para usar
manejo do sistema (geralmente são semi- águas com altos níveis de ferro e carbonato e a
automatizados ou automatizados), reduz a manutenção com maior frequência.
incidência de pragas, doenças e o
desenvolvimento de plantas daninhas, permite
aplicação de produtos químicos via água de
irrigação (quimigação), otimiza o uso de
fertilizantes, pode usar água salina, possibilita o
cultivo em áreas com afloramentos rochosos e, ou
com declividades acentuadas, e apresenta
excelente uniformidade de aplicação de água.

Fonte: Mantovani et al (2007).


SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
• A irrigação localizada se caracteriza por:
As aplicações de água são feitas com vazões pequenas e a baixas pressões.
As aplicações de água são feitas com alta frequência, ou seja, os turnos de irrigação são
curtos.
As aplicações de água são feitas em uma área restrita de solo.

https://irrigaglobal.com/br/metodos-de-irrigacao-sistemas-caracteristicas-e-aplicacoes/
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
• Cultura e o tipo de solo:

https://irrigacao.blogspot.com/2016/07/resumo-aula-13-irrigacao-localizada.html
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
Como componentes da irrigação localizada temos:

• a estação de recalque,
• o cabeçal de controle,
• as linhas principais,
• as linhas secundárias,
• a linha de derivação e laterais,
• os emissores (gotejadores ou microaspersores),
• as válvulas reguladoras de pressão e
• os acessórios.

(Mantovani et al., 2007).


SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
• Cabeçal de controle:

https://www.researchgate.net/publication/318197795_Irrigacao_metodos_sistemas_e_aplicacoes/figures?lo=1
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
• Característica:

Representação do diâmetro molhado (W) e da porcentagem de área molhada (Pw).


Fonte: Tese: Simão, Antônio Humberto. Influência da percentagem de área molhada no desenvolvimento da cultura da bananeira
irrigada por microaspersão. UFV. 2002.
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
• Característica: Unidades operacionais (UOP) e subunidades

Fonte: Viana, Jessica Lima. Projeto de irrigação localizada para cultura da banana no município de Sinop-MT. 2014.
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
• Característica: Unidades operacionais (UOP)

Fonte: Viana, Jessica Lima. Projeto de irrigação localizada para cultura da banana no município de Sinop-MT. 2014.
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

https://irrigacao.blogspot.com/2016/07/resumo-aula-13-irrigacao-localizada.html
PROJETO DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
POR MICROASPERSÃO
1 - Dados
O sistema de irrigação por microaspersão consistirá de 3 unidades de operação, cada qual
com 2 subunidades. As subunidades são retangulares e possuem áreas iguais. Serão
utilizadas 2 linhas laterais por fileiras de plantas.

Fonte: Bernardo et al., 2006.


Fonte: Bernardo et al., 2006.
2 – Escolha do microaspersor
Amanco: microaspersor fixo 330 x 11 jatos, com bocal bege, vazão de 37 L/h e diâmetro
molhado de 5,6 m, pressão de 10 m.c.a. Pode-se utilizar 1 aspersor por planta.

Fonte: Bernardo et al., 2006.


3 – Espaçamento entre emissores (Se)
Os microaspersores – mesmo espaçamento das plantas (Sp): 5,5 m.

4 –Numero de emissores por plantas

Fonte: Bernardo et al., 2006.


PROJETO DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
5 – Porcentagem de área molhada (Pw)
Se’ = espaçamento entre emissores para ter um volume de
solo molhado contínuo, m.
W = diâmetro máximo do bulbo molhado por emissor, m.
NEP = numero de emissores por planta.
Ama = área, m².
Pma = perímetro, m.

*diâmetro molhado de 5,6 m do microaspersor


Fonte: Bernardo et al., 2006.
PROJETO DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
6 – Irrigação real necessária

7 – Turno de rega
Como a porcentagem de área molhada é de 100%, NÃO precisa corrigir a
evapotranspiração máxima. Assim: ETg = ETL -> ETg = ETL . Kr
ETg = evapotranspiração reduzida para irrigação localizada, função
da cobertura vegetal. Kr = coeficiente de redução (≤ 1).
Será adotado o turno de rega igual ao período de irrigação de 1 dia:

Fonte: Bernardo et al., 2006.


PROJETO DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
8 – Uniformidade esperada
UE = 90%

9 – Razão de lixiviação Controle da salinidade


A CE máxima para a cultura dos citros é de 8,0 mmhos/cm
CEw = condutividade elétrica da água de irrigação, a
25°C, mmhos/cm.
CEmax = condutividade elétrica do extrato do solo
saturado que reduz a produtividade para zero,
mmhos/cm.
10 – Irrigação total necessária

Fonte: Bernardo et al., 2006.


PROJETO DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
11 – Volume de água aplicado em cada planta, por irrigação

litros
12 – Tempo de irrigação
Recalculando com Ta = 4,5 horas:
qa = vazão média do emissor

No catálogo do fabricante, esse microaspersor fornece uma vazão de 46 L/h, pressão de


15 m.c.a. Assim, o novo tempo de funcionamento será:

Fonte: Bernardo et al., 2006.


PROJETO DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
Numero de unidade Operacionais (Nu) e numero de subunidades irrigadas por vez (NSIV)

TDF = tempo de funcionamento do sistema por dia.


NTS = numero total de subunidades.

13 – Variação da pressão permitida

14- Vazão do sistema

Fonte: Bernardo et al., 2006.


PROJETO DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
Pode ajustar o sistema para funcionar 4,5 horas (Ta). O turno de rega de 2 dias, irrigando 1 unidade
operacional por dia; com isso o sistema ficará com 6 subunidades, sendo 3 irrigadas por vez. O sistema
constará de 6 setores.

Fonte: Bernardo et al., 2006.


https://hydrocalcsoftware.netafim.com/login
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE

http://www.cpatsa.embrapa.br:8080/sistema_producao/spcebola/irrigacao.htm
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE

- Cultura:
culturas com sistema radicular profundo, que permite a aplicação rápida e de
grandes lâminas d’água.
podem ser projetados para umedecer sem saturar as raízes, podendo, por isso, ser
recomendados para algumas hortícolas.
cultura do arroz responde bem aos solos encharcados e deve ser preferencialmente
irrigada por inundação.

Fonte: Senar: Irrigação: gestão de sistemas por superfície.2019.


SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE

- Solos:
não se recomenda irrigar solos de textura arenosa por superfície, com alta
velocidade de infiltração e baixa capacidade de retenção de água.
por requerer sistematização do terreno, deve-se evitar a irrigação por superfície em
solos com os horizontes A e B pouco espessos, para impedir a exposição de
horizontes de baixa fertilidade.
- Topografia:
a declividade ideal para o método de irrigação por superfície é de 1%, pois é possível
sistematizar o terreno sem grandes custos. No entanto, a irrigação por sulcos pode
ser feita em terrenos com declividade de até de 5%.

Fonte: Senar: Irrigação: gestão de sistemas por superfície.2019.


SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE
- Irrigação por sulcos:
Consiste da inundação parcial e temporária, por condução da água na superfície do
solo, através de pequenos canais ou sulcos, paralelos às fileiras das plantas, durante
o tempo necessário para que a água infiltrada ao longo do sulco seja suficiente para
armazenar no perfil de solo a quantidade de água necessária à irrigação da cultura.
Existem diferentes tipos de sulcos, como por exemplo: retilíneos com gradiente,
retilíneos em nível, em contorno, etc.

OS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO José Antônio Frizzone – ESALQ/USP. 2017 frizzone@usp.br


Departamento de Engenharia de Biossistemas– ESALQ/USP Piracicaba – SP
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE
O sistema de irrigação por sulcos adapta-se à maioria das
culturas, principalmente às cultivadas em fileiras, tais como
- Irrigação por sulcos olerícolas, milho, feijão, algodão, batata, trigo, pomares etc.

OS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO José Antônio Frizzone – ESALQ/USP. 2017 frizzone@usp.br


Departamento de Engenharia de Biossistemas– ESALQ/USP Piracicaba – SP
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE
- Irrigação por inundação:
Consiste da inundação total por contenção da água na superfície do solo. A
aplicação de água é feita por meio de bacias ou tabuleiros, que são áreas quase
planas. Exigem terrenos sistematizados, com pequena declividade.

OS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO José Antônio Frizzone – ESALQ/USP. 2017 frizzone@usp.br


Departamento de Engenharia de Biossistemas– ESALQ/USP Piracicaba – SP
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE
Principal sistema para irrigação do arroz. Não deve ser
utilizado em culturas sensíveis à saturação do solo na zona
- Irrigação por inundação
radicular, ou em solos que formam uma crosta dura na
superfície quando saturados.

OS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO José Antônio Frizzone – ESALQ/USP. 2017 frizzone@usp.br


Departamento de Engenharia de Biossistemas– ESALQ/USP Piracicaba – SP
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE
- Irrigação por faixas:
Consiste da inundação total por condução da água na superfície do solo, por um
tempo suficiente para aplicar a quantidade de água necessária à irrigação. As faixas
podem ser construídas em nível ou com gradiente longitudinal, delimitadas por
diques paralelos. A declividade transversal deve ser nula. As faixas com gradiente,
geralmente possuem um declive na direção do escoamento entre 0,05 e 2%. O bom
desempenho desse sistema depende, em grande parte, da qualidade da
sistematização do terreno.

OS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO José Antônio Frizzone – ESALQ/USP. 2017 frizzone@usp.br


Departamento de Engenharia de Biossistemas– ESALQ/USP Piracicaba – SP
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE

- Irrigação por faixas adapta melhor a culturas que cobrem totalmente a superfície
do solo, como pastagens, alfafa, capineiras e algumas culturas
em fileiras.

OS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO José Antônio Frizzone – ESALQ/USP. 2017 frizzone@usp.br


Departamento de Engenharia de Biossistemas– ESALQ/USP Piracicaba – SP
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE

Fases da irrigação
O avanço: inicia-se com a aplicação da água e termina quando atinge o final da
parcela irrigada.
A reposição: começa quando a frente de avanço atinge o final da parcela irrigada e
termina quando a vazão é cortada no início da área.
A depleção: corresponde à quantidade de água que infiltra no solo após a suspensão
de seu fornecimento.
A recessão: inicia-se ao final da etapa de depleção e termina quando não há mais
água na superfície do solo.

Fonte: Senar: Irrigação: gestão de sistemas por superfície.2019.


SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE

Calcule a vazão máxima dentro do sulco em função da sua declividade:


- para uma declividade de 0,5 %

Fonte: Senar: Irrigação: gestão de sistemas por superfície.2019.


SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE

Fonte: Senar: Irrigação: gestão de sistemas por superfície.2019.


DRENAGEM AGRÍCOLA

Drenagem: sob o ponto de vista agrícola, é a remoção do excesso de água e sais do


solo a uma razão que permita o crescimento normal das culturas.

https://blog.jacto.com.br/o-que-e-drenagem-do-solo/
Vicente, Laís de Carvalho. Drenagem agrícola.
Vicente et al. Hidráulica, Irrigação e Drenagem. 2021.
Fonte: Mello, Jorge Luiz Pimenta. Drenagem agrícola. UFRRJ. 2008
DRENAGEM AGRÍCOLA
PROPRIEDAES FÍSICAS DO SOLO AFETADAS PELO EXCESSO DE ÁGUA NO
SOLO
Aeração — água ocupa todo o espaço poroso do solo, impedindo a troca gasosa e
também importantes mecanismos de movimento dos gases, como a difusão e o fluxo
de massas, tão importantes para a movimentação dos nutrientes essenciais às
plantas. Além disso, a falta de oxigenação provoca o acúmulo de gases fitotóxicos,
como o gás sulfídrico e o gás metano, em decorrência do processo de decomposição
anaeróbica.
Estrutura — solos com drenagem insuficiente podem apresentar estrutura alterada
em virtude da compactação. Com a alteração da estrutura, podem ocorrer impactos
negativos, como redução da permeabilidade e da troca de gases no solo.

Vicente, Laís de Carvalho. Drenagem agrícola. Vicente et al. Hidráulica, Irrigação e Drenagem. 2021.
DRENAGEM AGRÍCOLA
PROPRIEDAES FÍSICAS DO SOLO AFETADAS PELO EXCESSO DE ÁGUA NO
SOLO
Textura — solos argilosos, com predomínio de silte e argila, tendem a apresentar
maior probabilidade de problemas de drenagem.

Temperatura — o excesso de umidade diminui a temperatura do solo, o que interfere


em processos importantes, como decomposição da matéria orgânica,
disponibilização dos nutrientes, atraso na germinação das sementes, dentre outros.

Vicente, Laís de Carvalho. Drenagem agrícola. Vicente et al. Hidráulica, Irrigação e Drenagem. 2021.
DRENAGEM AGRÍCOLA
VANTAGENS DESVANTAGENS
- possibilidade de incorporar novas áreas à - custos de implantação, alta
produção agrícola; demanda de manutenção e
- melhoria da produtividade, em limpeza, além da dificuldade do
decorrência da melhor aeração, da trabalho de máquinas e do manejo
distribuição do sistema radicular no solo e do solo.
da melhoria da atividade da microfauna;
- controle do excesso de sais e
favorecimento da recuperação de solos
excessivamente salinos ou alcalinos;
- controle do nível do lençol freático.
Vicente, Laís de Carvalho. Drenagem agrícola. Vicente et al. Hidráulica, Irrigação e Drenagem. 2021.
DRENAGEM AGRÍCOLA
MÉTODOS E SISTEMAS DE DRENAGEM
Drenagem superficial Drenagem subterrânea

Vicente, Laís de Carvalho. Drenagem agrícola. Vicente et al. Hidráulica, Irrigação e Drenagem. 2021.
DRENAGEM AGRÍCOLA
TIPOS DE DRENOS E MATERIAIS DRENANTES
De acordo com a função:
• drenos laterais, de campo ou primários — servem para retirar o excesso de água
presente na porosidade drenável do solo, contribuindo para o controle do lençol
freático;
• coletores — usados para coletar a água dos drenos laterais;
• drenos principais — instalados para receber a água proveniente dos coletores e
transportá-la para fora da área cultivada.

Vicente, Laís de Carvalho. Drenagem agrícola. Vicente et al. Hidráulica, Irrigação e Drenagem. 2021.
DRENAGEM AGRÍCOLA
CÁLCULOS EMPREGADOS EM DRENAGEM AGRÍCOLA
Para calcular a drenagem superficial, é preciso determinar a descarga máxima de
escoamento da água usando a seguinte fórmula (BATISTA et al., 2002):

Q - vazão de descarga máxima (em m³/s),


C - coeficiente de escoamento (adimensional),
I - intensidade máxima da chuva no local (mm/h), e
A - área da bacia (ha).

Vicente, Laís de Carvalho. Drenagem agrícola. Vicente et al. Hidráulica, Irrigação e Drenagem. 2021.
DRENAGEM AGRÍCOLA
CÁLCULOS EMPREGADOS EM DRENAGEM AGRÍCOLA

Vicente, Laís de Carvalho. Drenagem agrícola. Vicente et al. Hidráulica, Irrigação e Drenagem. 2021.
DRENAGEM AGRÍCOLA
CÁLCULOS EMPREGADOS EM DRENAGEM AGRÍCOLA
Para determinação da intensidade das chuvas, I, é indicada a seguinte fórmula
(BATISTA et al., 2002):

P - precipitação diária máxima (mm),


Tc - tempo de concentração (em minutos).
Para determinar o tempo de concentração, aplica–se:

L - comprimento percorrido pela água (m),


H - diferença na altura entre o ponto mais distante a o ponto de saída da bacia (m).
Vicente, Laís de Carvalho. Drenagem agrícola. Vicente et al. Hidráulica, Irrigação e Drenagem. 2021.
DRENAGEM AGRÍCOLA
DIMENSIONAMENTO

Fonte: Mello, Jorge Luiz Pimenta. Drenagem agrícola. UFRRJ. 2008


DRENAGEM AGRÍCOLA
DIMENSIONAMENTO

Fonte: Mello, Jorge Luiz Pimenta. Drenagem agrícola. UFRRJ. 2008


DRENAGEM AGRÍCOLA
DIMENSIONAMENTO
DRENAGEM AGRÍCOLA
DIMENSIONAMENTO

Em radianos ->
DRENAGEM AGRÍCOLA
DIMENSIONAMENTO
Verifica-se que para se determinar A e P há necessidade de termos o valor da carga
hidráulica (h). Para a solução do problema, o cálculo é feito por tentativas.
Como os valores de Q, b, n e I são dados de entrada para o dimensionamento, atribui-
se um valor inicial qualquer para h e calcula-se A, P, R e V. Por meio da Equação de
continuidade (Q = A V), calcula-se a vazão em função do h atribuído.
Compara-se essa vazão calculada com a vazão de projeto. Se forem iguais, o h
atribuído está correto. Se Q calculada for maior do que a Q de projeto, o h está
excessivo; se for menor, o h está reduzido. Se o h ainda não estiver ajustado, atribui-
se novo valor a ele até quando a Q calculada se igualar a Q de projeto.
Uma outra alternativa para se dimensionar um coletor é a fixação da carga hidráulica
no canal (h), ajustando-se a base menor (b). O procedimento de cálculo é o mesmo já
descrito para se ajustar h.
Fonte: Mello, Jorge Luiz Pimenta. Drenagem agrícola. UFRRJ. 2008
DRENAGEM AGRÍCOLA
Calcular:
Um sistema de drenagem será dimensionado para escoar uma vazão de 120 L/s.
Deseja-se que o escoamento se dê com uma carga de água de 0,30 m no dreno
coletor. O terreno foi sistematizado com uma declividade no sentido do dreno de
0,4%.
Verificar se uma seção transversal de base igual a 0,20 m terá essa capacidade. Caso
contrário, proponha soluções. O talude usado será de 1:1 e a profundidade total do
dreno deverá ser de 1,3 m. Usar o coeficiente de rugosidade n = 0,030.

Fonte: Mello, Jorge Luiz Pimenta. Drenagem agrícola. UFRRJ. 2008


DRENAGEM AGRÍCOLA
https://www.gprh.ufv.br/?area=softwares
Grupo de Pesquisa em Recursos Hídricos (GPRH) - UFV

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