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Aspectos da Irrigação

Charles Tito
Empresa de Pesquisa Agropecuária de
Minas Gerais - Epamig
Programas de Pesquisas
 Descrição:
Adaptar e desenvolver novas tecnologias para agricultura irrigada

 Centro Tecnológico do Norte de Minas.


• Clima tropical de savana (região semi-árida do polígono das secas)
• Possui baixa intensidade pluviométrica
• Período chuvoso é bastante concentrado, ocorrendo seis meses de estiagem de
maio a outubro.
• Destaque pecuária de corte e algumas outras culturas, como algodão e outras de
subsistência.
• Mudança na agricultura regional, com grande desenvolvimento da fruticultura 
irrigada.
• Relação do aumento da área dos projetos públicos com investimentos dos
produtores e empresas estabelecidos na região
• Atualmente, a área total irrigada no Norte de Minas é de aproximadamente
30.000 hectares, sendo 17.000, cultivados com frutíferas dos quais 70 % com a
cultura da bananeira.
Irrigação – Introdução
 A agricultura brasileira
• Gera excedentes exportáveis e produz energia renovável.
 Importação de grandes volumes:
• suprir necessidades do mercado interno, trazendo um desequilibro na balança
comercial.
 Em meados de 1980 aconteceu uma grande oscilação no volume de
cereais produzidos, ocorrendo o mesmo pára as culturas no mesmo
período, o que tornou difícil para o país a adoção de uma política estável
de exportação dos excedentes.
• Essa grande oscilação da produtividade tem como responsáveis vários fatores,
dentre os quais se destacam a adversidade climática e principalmente a
instabilidade do regime pluviométrico.
 Atualmente as adversidades climáticas ficaram mais constantes
obrigando a agroindústria investir pesado para garantir que fatores
extrínsecos ao processo de produção não seja tão afetado.
Irrigação – Introdução
 O recurso mais usado é a irrigação, que tem seu uso comprovado em meados de 4500
a.C., e sua historia se confunde na maioria das vezes, com a história da agricultura e da
econômica de inúmeros povos.
• Muitas das antigas civilizações se originaram em regiões áridas, onde a produção só era
possível com o uso da irrigação.

 No Egito Antigo, registros de obras de “engenharia” relacionada com à irrigação,


quando o Faraó Ramsés III ordenou a construção de diques, represas e canais que
melhoravam o aproveitamento das águas do Rio Nilo.

 A irrigação contribui substancialmente para a estabilidade da produção, aumentando as


garantias de êxito dos cultivos, mesmo que ocorram estiagens prolongadas, alem de
contribuir para o aumento da produtividade e permitir maior numero de cultivos por ano.

 A irrigação é a maior consumidora de água:


• Necessário à aplicação artificial aos cultivos, de forma a otimizar o seu desenvolvimento
biológico
• A partir disso os consumos específicos variam bastante, a depender do método de irrigação
empregado.
Irrigação – Introdução

 Agroindústria:
• provocando
Alta produtividade ocasiona grande interação com o meio ambiente
impactos ambientais, ocasionado na maioria das vezes
por uma desinformação de uso dos maquinários e principalmente do
desrespeito as leis vigentes, que por exemplo exige que tenha
autorização para a retirada de água dos corpos d’água, que é
denominado outorga.

 A partir do uso indiscriminado da água e dos problemas causados


pelo uso errôneo da tecnologia de irrigação, que apesar de trazer um
beneficio de extrema necessidade a humanidade, trás também vários
impactos ambientais, que serão abordados no presente trabalho
Sistemas de Irrigação
 Para selecionar um sistema de irrigação se deve levar em
consideração as mais diferentes condições do meio físico, para
uma grande variedade de culturas e objetivos econômico-
sociais (Scaloppi,1986).
 Com as diferentes condições ambientais, especificas de cada
região, não existe um sistema de irrigação que é considerado o
ideal, ou seja, capaz de atender da melhor forma as
necessidades e interesses dos envolvidos.
 Para se determinar um melhor sistema de irrigação se deve,
principalmente, observar as condições em razão dos objetivos
desejados, através de um processo de seleção baseado em
uma analise das condições apresentadas em função das
exigências das características de cada sistema de irrigação.
Sistemas de Irrigação
Sistemas de irrigação por Asperção

Sistema de irrigação auto-propelido Sistema de irrigação auto-propelido


Fonte: Informe Agropecuário Fonte: Informe Agropecuário

Sistema de aspersão portátil com laterais móveis


Fonte: Informe Agropecuário

Aspersores que aplicam agua a toda área


Sistema de montagem direta
Fonte: Informe Agropecuário
Sistemas de Irrigação
Sistemas de irrigação por Asperção
Irrigação por deslocamento radial (pivô central)

Fonte: Informe Agropecuário

Fonte: Charles Tito

Aspersores que aplicam agua a toda área

Fonte: Revista Toda Fruta


Sistemas de Irrigação
Sistemas de irrigação por Asperção
Sistema de irrigação do tipo LEPA (low energy precision application )

Fonte: Revista Toda Fruta

Aspersores que aplicam agua a toda área


Sistemas de Irrigação
Sistemas de irrigação por Superfície

Inundações por sulcos Fonte: Revista Toda Fruta


Através da superfície do solo
Sistemas de Irrigação
Sistema de Irrigação por Subsuperfície

Fonte: Informe Agropecuário

Movimento ascensional da agua do lençol freático


Sistemas de Irrigação
Sistemas de Irrigação localizada

Fonte: Revista Toda Fruta

Emissores que localizam a aplicação de agua as áreas de interesse


Fatores que interferem na escolha do sistema de irrigação

Potencial Hídrico
 Localização

 Natureza (rios, riachos, córregos, lagos, represas, açudes,


aqüíferos freáticos, etc.),

 Q7,10

Foto: braço represa Três Marias


Fabio Aurélio (Pesquisador Epamig Mestre em solos)
Fatores que interferem na escolha do sistema de irrigação

Situação topográfica
 Captação deve ser procedida de maneira a
minimizar as distancias de condução e distribuição
da agua a toda área, procurando utilizar ao máximo
o fluxo por gravidade.

 A altura de elevação da água, desde o manancial


ate a área irrigada, constitui uma dos principais
fatores envolvidos no consumo de energia para a
irrigação.
Fatores que interferem na escolha do sistema de irrigação

Qualidade da água
 As principais impurezas:
• materiais orgânicos, areia, argila e sais dissolvidos, que em suspensão na
agua;
 A ocorrência de microrganismos patogênicos ou fitopatogênicos pode
impedir o uso da água, problema gravado nas áreas circundado as
grandes cidades;
 O uso dessas agua em sistemas de irrigação por asperção poderia
favorecer a disseminação de agentes patogênicos a população humana
e aos animais, principalmente se o material vegetativo fosse consumido
“in natura“, sendo também um contribuinte disseminativo de
fitopatôgenos, tanto nas partes aéreas quanto nas partes radiculares dos
cultivares.
Fatores que interferem na escolha do sistema de irrigação

Custo da água
 Depende primariamente de sua disponibilidade, localização e
adequação.

 Nas regiões áridas e semi-áridas, a água é geralmente


escassa e contem quantidades variáveis de sais solúveis, e
nem sempre se encontra próxima às áreas irrigadas.

 O maior custo da água requer maior eficiência de irrigação, o


que pode ser mais facilmente obtido através de sistemas de
irrigação localizada e por asperção. Estes sistemas, também
apresentam grande flexibilidade operacional e de manejo, o
que pode resultar em melhor aproveitamento da água aplicada.
Fatores que interferem na escolha do sistema de irrigação

Solo
 Em solo saturado, os poros encontram-se preenchidos pela
solução do solo, enquanto que naqueles não saturados, os
espaços são ocupados tanto pela fração liquida como pelo ar
do solo;
 As características edáficas que interessam à irrigação são
relacionados a retenção e movimentação de água no solo;
 As características químicas e a variabilidade espacial tem
influência na seleção do sistema de irrigação. Através de uma
análise se identifica a presença das camadas de impedimento
ao movimento da água através do solo, avaliando a
profundidade do solo agricultável e do lençol freático;
 A profundidade efetiva do solo agricultável é determinada pela
espessura dos horizontes A e B, ou pela ocorrência de
camadas adensadas ou lençol freático, que restringem o
desenvolvimento radicular.
Fatores que interferem na escolha do sistema de irrigação

Outorga para uso da água


 A outorga de direito de uso de recursos hídricos é um dos seis
instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, do art. 5º da Lei
Federal nº 9433 (Janeiro de 1997, que Institui a Política Nacional de
Recursos Hídricos,e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos).

 Assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo


exercício dos direitos de acesso à água.

 De acordo com a Lei Federal nº 9984, Julho de 2000, cria Agencia


Nacional de Águas, ANA, que outorga, por intermédio de autorização, o
direito de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio da
União, bem como emitir outorga preventiva.
Aspectos da Irrigação
 Estima-se que mais que ¹/3 da camada superficial de áreas
agrícolas cultivadas nos Estados Unidos tenha sido perdido
nos últimos 200 anos.

 O desmatamento, além de acarretar erosão, dificulta a


preservação da biodiversidade e a manutenção de condições
satisfatórias para sobrevivência de diferentes espécies de
animais.

 A ação humana afeta 12% das terras agrícolas na América do


Norte, 18% na América do Sul, 19% na Oceania, 26% na
Europa, 27% na África e 31% na Ásia.
Aspectos da Irrigação
 Erosão:
• Problemas de qualidade e disponibilidade de água, bem como de
assoreamento de cursos d’água e de reservatórios, resultando em
enchentes, elevação de custos com dragagens e redução no potencial de
geração de energia elétrica. Eliminando a vegetação nativa, altera-se, por
exemplo, a microflora e fauna regionais, a produção de peixes e a
população de insetos.

Foto: Rio São Francisco


Área de alta taxa sedimentação e assoreamento
Aspectos da Irrigação
 Contaminação de águas superficiais e subterrâneas:
• A agricultura irrigada normalmente se caracteriza pelo uso intensivo de
agroquímicos (inseticidas, fungicidas, herbicidas e adubos inorgânicos)
que, mesmo quando utilizados na forma convencionalmente considerada
como adequada, invariavelmente causam algum tipo de contaminação do
solo e das águas.

• A contaminação das águas superficiais tende a ser rápida, acontecendo


imediatamente após a aplicação da água em alguns tipos de irrigação, em
que ocorre lixiviação ou infiltração em altas taxas.
Aspectos da Irrigação
 Rebaixamento de lençóis freáticos e exploração excessiva
de aqüíferos confinados:
• O uso dos recursos hídricos superficiais intensificou o número de
pedidos de outorga de água em alguns Estados inseridos na
mesma bacia; com isso, vários rios dessa bacia atingiram seus
limites máximos de vazão de captação.

• A partir deste quadro, vários produtores rurais têm procurado


utilizar os mananciais de águas subterrâneas – obtendo ou não
outorgas – através da perfuração de poços profundos. Vários
destes poços registram vazões significativas, estimulando assim a
abertura desordenada e sem controle de novos poços.

• A falta de preocupação na utilização de águas subterrâneas tem


acarretado rebaixamento de lençóis freáticos e depleção excessiva
das reservas em aqüíferos confinados.
Aspectos da Irrigação
 Salinização de solos :
(O termo salinidade se refere à presença de sais solúveis, no solo; quando a concentração de sais se
eleva aponto de prejudicar o rendimento econômico das culturas, diz-se que o solo está salinizado)

• O processo de salinização ocorre, de maneira geral, em solos situados em


região de baixa precipitação pluviométrica e que possuam lençol freático
próximo da superfície.

• As principais causas da salinização nas áreas irrigadas são os sais


provenientes de água de irrigação e/ou do lençol freático, quando esse se
eleva até próximo à superfície do solo.

• Quanto maior for a eficiência do sistema de irrigação, menor será a lâmina


de água aplicada e, como conseqüência, menor será a quantidade de sal
conduzida para a área irrigada, bem como o volume de água percolado e
drenado.
Aspectos da Irrigação
 Disseminação de doenças:

• As águas que permeiam ambientes com deficiência de saneamento,


no meio urbano ou no meio rural, são propícias à transmissão das
chamadas doenças de veiculação hídrica (disenterias e diarréias
bacterianas, febre tifóide, cólera, hepatite, amebíase, giardíase e
leptospirose).

• A situação fica ainda mais complicada em áreas onde se utilizam


métodos de irrigação em que as águas ficam paradas por muito
tempo, como são os métodos por inundação. Neste ambiente, fica
potencializada a proliferação de mosquitos e outros agentes
causadores de doenças na espécie humana.

• Grandes perímetros de irrigação podem, então, apresentar índices


preocupantes no que se refere à saúde pública e o recomendável
seria o saneamento das áreas inundadas.
Aspectos da Irrigação
 Agua Virtual:
• O Brasil atualmente esta se destacando no mercado mundial como um grande
exportador de soja, açúcar e carne,sustentando boa parte da economia do País.

• Mas todo beneficio tem um contraponto, que neste caso seria a transferência de um
recurso ambiental que o Brasil possui em abundancia - agua - para países que não
dispõem desse recurso.

• Em media a produção de um 1Kg de soja exige 2 mil litros de água. Já um 1Kg de


carne bovina utiliza 43 mil litros de água (Ojima et al, 2007).

• Água virtual diz respeito ao comércio indireto da água que está embutida em certos
produtos, especialmente as commodities agrícolas, enquanto matéria prima
intrínseca nestes produtos. Assim, toda água envolvida no processo produtivo de
qualquer bem industrial ou agrícola, passa a ser denominado água virtual.
Bases para Mitigação dos
Impactos da Agricultura Irrigada

As medidas de conservação ambiental e mitigação de impactos indicadas para


áreas irrigadas podem ser agrupadas em relação à sua inserção em três níveis
de complexidade, o meio abiótico, referente ao ambiente físico-químico, ao
meio biótico, referente às interações entre os organismos e o ambiente, e o
meio socioeconômico e cultural.

 Meio abiótico:
• As recomendações indicam adequação da técnica de irrigação ao tipo de
solo, redução da exposição do solo descoberto, emprego de rotação de
culturas e plantio direto para culturas anuais, manutenção de cordões de
vegetação permanente e quebra-ventos, e cuidados técnicos gerais com
os equipamentos e sistemas complementares de controle da aplicação,
drenagem e tratamento da água. Todo o sistema de estradas, diques, e
reservatórios devem ser planejados considerando técnicas de conservação
do solo e água desde a fase de implantação. Cuidado especial deve ser
dedicado à aplicação de agroquímicos, empregando qualquer produto
somente com base no Receituário Agronômico.
Bases para Mitigação dos
Impactos da Agricultura Irrigada

 Meio biótico:
• A prioridade deve ser direcionada à conservação de remanescentes de
vegetação nativa e áreas úmidas, preservando e recuperando áreas
contínuas de vegetação nativa em torno de parcelas irrigadas como
reservatório de inimigos naturais de pragas e corredores de vida silvestre.

• Para o caso de construção de barragens, prever mecanismos para


possibilitar a piracema, revegetar a área de entorno dos reservatórios
com vegetação nativa e retirar a fitomassa das áreas a serem inundadas.

• Muitos preceitos complementares de conservação ambiental devem ser


observados de forma geral em áreas agrícolas, sendo recomendável a
implantação de planos de gestão ambiental que contemplem estes
preceitos.
Bases para Mitigação dos
Impactos da Agricultura Irrigada
 As considerações socioeconômicas e culturais:
• São de ordem geral e dependente da escala do projeto de irrigação.
• Deve-se sempre considerar a comunidade não somente em seu limite geográfico,
mas pelos limites definidos por relações sociais, culturais, econômicas e políticas.

• A implantação de áreas irrigadas deverá ser acompanhada de programas de


extensão rural, transferência de tecnologia e educação ambiental, programas de
saúde e educação sanitária que levem em conta os hábitos estabelecidos das
comunidades locais.

• Deve-se fomentar o associativismo e o treinamento, incluindo a autogestão e a


ação participativa na monitoração ambiental da área. Excluir da área dos projetos
sítios arqueológicos e de importância cultural e histórica, aldeias indígenas e sítios
espeleológicos.

• Finalmente, devem-se seguir recomendações gerais de implantação de projetos


de desenvolvimento.
Morada Nova de Minas- Mg- Brasil
Represa Três Marias
Conclusão
As questões de impactos ambientais derivadas da prática
da agricultura irrigada devem ser vistas de forma
sistêmica, procurando considerar todas suas dimensões
relevantes para a produção agrícola (antes- durante- e
depois) nos diversos compartimentos (água, solo, ar e
sistemas vivos).
Referências
 PIRES. Elias Teixeira; CAIXETA, Taciso Jose; Informe Agropecuário:
A irrigação como fator de produção e estabilidade agrícola.Belo
Horizonte, 1983, p 3-5.
 GIACOIA NETO. José; História e Evolução da Irrigação: Informativo
Verde 07; 20--, 1p.
 PBHSF. Estudo Técnico de Apoio ao -nº12, Agricultura Irrigada,
Brasília, abril 2004.
 BERNADI. Cristina Costa; REUSO DE ÁGUA PARA
IRRIGAÇÃO,Tese de Monografia, Brasília 2003, p 8-9
 SCALOPPI. Edmar Jose, Informe Agropecuário: Critérios básicos
para seleção de sistemas de irrigação, Issn:0100.3364,Belo Horizonte,
Ano 12, nº139, junho, 1986,p54-62
 ANDRADE. Camilo de Lelis Teixeira de; BRITO, Ricardo A. L.,
Embrapa Milho e Sorgo
Sistemas de Produção 1, ISSN 1679-012 Versão Eletrônica - 2ª
Edição Dez. 2006, Disponível em:
http://www.cnpms.embrapa.br/publicacoes/milho/imetodos.htm Acesso
em: 08 agosto 2008
Referências
 TODA FRUTA. Revista mensal da fruticultura, edição especial de
irrigação, ano II, n. 10, março 1987
 PEREIRA. Anderson Soares et al, Desenvolvimento de um modulo
para calculo de balanços hídricos para outorga de uso da agua para
irrigação, Disponível em:
http://www.agritempo.gov.br/publish/publicacoes/XIVCBA/CBAgro2005
_2.pdf, Acesso em: 10 agosto 2008
 BRASIL. Lei n. 9433, de 8 jan 1997. Institui a Política Nacional de
Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos, Disponível em:
http://www.ana.gov.br/gestaoRecHidricos/Outorga/default2.asp,
Acesso em: 10 agosto 2008
 BRASIL. Lei n. 9.984, 17 jul 2000. Dispõe sobre a criação da Agência
Nacional de Água – ANA, Disponível em: Fim
http://www.ana.gov.br/gestaoRecHidricos/Outorga/default2.asp,
Acesso em: 10 agosto 2008
 SAMPAIO. Anne Raquel, Recursos Hídricos: Agua Virtual, Revista
Brasileira de saneamento e Meio Ambiente, out/dez 200-
José Bento Monteiro Lobato

“Um país se faz com homens e livros"

Nasceu a 18 de abril de 1882 na cidade de Taubaté.Filho


do fazendeiro José Bento Marcondes Lobato e de dona
Olímpia Augusta Monteiro Lobato, ele foi, além de
inventor e maior escritor da literatura infanto-juvenil
brasileira, um dos personagens mais interessantes da
história recente desse país.

Cético, tinha como um de seus ditos preferidos o de "não


acreditar em nada por achar tudo muito duvidoso". Porém,
contrariando sua frase predileta, acreditou em muitas
coisas durante sua vida e uma delas foi a indústria
brasileira do livro, fundando, em 1918, a "Monteiro Lobato
e Cia", a primeira editora brasileira. Antes de Lobato todos
os livros eram impressos em Portugal; com ele inicia-se o
movimento editorial brasileiro.

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