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Professora: Greisielle Galvão

IRRIGAÇÃO
 Irrigação é um método artificial pelo qual se
calcula a quantidade de água aplicada na
planta.
• Fornecer uma quantidade
adequada de água às
plantas, de maneira que,
juntamente com as demais
operações agrícolas como
adubação, mecanização,
controle de pragas e
doenças, entre outras,
contribua de forma mais
efetiva para o aumento da
produtividade das culturas.

FONTE:
http://www.inteliagro.com.br/irrigacaoeficiente/
HISTÓRICO DA IRRIGAÇÃO
 A irrigação é uma técnica milenar, uma das mais antigas
conhecidas e praticadas pelo homem. A história da irrigação
revela um percurso de riqueza, prosperidade e muita
segurança.
Dados históricos das sociedades antigas mostram a sua
dependência da agricultura irrigada, onde grandes civilizações
desenvolveram-se nas proximidades de grandes rios como:
 Rio Nilo, no Egito, por volta de 6000 A.C,
 Rio Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia, por volta de 4000 A.C, e
 Rio Amarelo, na China, por volta de 3000 A.C.
 Na Índia, há indícios da prática da irrigação em 2500 A.C.
Os camponeses descobriram que o rebaixamento
do nível dos rios proporcionava condições ideais
para o plantio, pois a semente iria encontrar o solo
com umidade suficiente para a sua germinação.
Porém, quando os rios enchiam novamente
aqueles camponeses que haviam plantado
perdiam tudo. Nesse contexto, surgiu a idéia de
controlar a cheia dos rios
IRRIGAÇÃO NO BRASIL

 A história da irrigação no Brasil tem sua origem no Rio


Grande do Sul, durante a colonização do país.
Naquela época, iniciaram-se grandes cultivos do
arroz irrigado, porém, sem tecnologia. O Brasil
começou a ter uma expressiva ocupação das áreas
irrigadas por volta de 1970 a 1980, devido a incentivos
dos governos através de projetos e programas no
combate à seca. Diante disso, foi inevitável o seu
desenvolvimento através de obras, como construções
de barragens e de perímetros irrigados.
FONTE: http://atlasirrigacao.ana.gov.br/
 O Brasil está entre os 10 países com a maior área irrigada do
planeta, segundo estudo feito pela Agência Nacional de Águas
(ANA). Atualmente o país possui 8,2 milhões de hectares que
produzem alimentos utilizando diferentes técnicas de irrigação. A
pesquisa, lançada nesta segunda, dia 2 de outubro, mostra ainda
que o número representa apenas 20% da área potencial para a
atividade agrícola.

De acordo com o levantamento, a região sudeste apresenta


2.709.342 hectares irrigados; a sul, 1.696.233; a norte, 194.002 ha; a
nordeste, 1.171.159; e a centro-oeste, 1.183.974. O estudo da ANA
destaca quatro métodos de irrigação como os principais no país:
por superfície, subterrânea, por aspersão e localizada,
especialmente usadas no agronegócio.

https://www.revistaencontro.com.br/canal/atualidades/2017/10/brasil-e-um-dos-paises-que-mais-utilizam-irrigacao-na-
agricultura.html
IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO
PARA A AGRICULTURA
 Garantia de produção e redução dos riscos na
produção de alimentos: o produtor ao irrigar garante sua
produção e poderá até mesmo fazer um planejamento
baseado no mercado, ou seja, poderá escalonar a
produção, fornecendo o produto no período da
entressafra.
 Geração de empregos permanentes: com a irrigação, é
necessário pessoal para instalação, manutenção e
operação dos sistemas de irrigação.
 Aumento de produtividade das culturas e melhoria da
qualidade do produto: ao fornecer água em
quantidades adequadas para o pleno desenvolvimento
da cultura, o produtor obterá não só maiores
produtividades, mas também melhor qualidade de seus
produtos.
 Aumento no número de safras agrícolas: dependendo da cultura, o
produtor terá um aumento de safras. Um exemplo é o feijão-caupi,
que terá 3 safras durante o ano.
 Desenvolvimento socioeconômico: com a implantação da
irrigação, ocorreram mudanças socioeconômicas como, por
exemplo, o aumento da renda per capita, crescimento dos
estabelecimentos comerciais e industriais, melhoria das condições
de saúde.
VANTAGENS

 Viabiliza o aumento da produção e produtividade;


 Melhora a qualidade do produto colhido;
 Permite colheita na entressafra;
 Amplia o período de produção;
 Aumenta o índice de exploração agrícola e a
resistência vegetal; e
 Possibilita a fertirrigação
DESVANTAGENS
 Falta de mão-de-obra capacitada para operação e manutenção
dos principais sistemas de irrigação.
 Aumenta o desenvolvimento de doenças, devido as folhagens
úmidas;
 Elevados custos iniciais, de energia e de manutenção;
 Limitada pelo vento e pela declividade do terreno;
 Pode causar danos ao solo, devido ao escoamento de água nas
proximidades.
1. Conceitue irrigação e qual o seu objetivo?
2. Considerando o contexto histórico, em qual região se deu o início da
irrigação?
3. No Brasil, onde se deu o início da história da irrigação?
4. Escreva sobre a importância da irrigação para a agricultura.
MÉTODOS E SISTEMAS

 Método (S m) - do Latim methodu, ou do Grego


méthodos: Maneira de agir ou fazer as coisas; modo
ordenado de proceder.

 Sistema (S m) - do Latim systema, ou do Grego


sýstema: Disposição das partes ou dos elementos de
um todo, coordenados entre si, e que funcionam
como estrutura organizada e que concorrem para um
resultado
 Aspersão: a água é aplicada sobre a folhagem da cultura e acima
do solo (na forma de chuva);

 Superfície: quando se utiliza a superfície do solo de forma parcial ou


total para a aplicação da água por ação da gravidade (como a
enxurrada);

 Localizada: a aplicação da água é realizada em uma área limitada


da superfície do solo, preferencialmente dentro da área sombreada
pela copa das plantas;

 Subsuperfície ou subterrânea: a água é aplicada abaixo da


superfície do solo, dentro do volume explorado pelas raízes das
plantas.
MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
MÉTODOS SISTEMAS
ASPERSÃO CONVENCIONAL
MECANIZADA (PIVÔ E CARRETEL)
SUPERFÍCIE SULCOS
FAIXAS
INUNDAÇÃO
LOCALIZADA GOTEJAMENTO
MICROASPERSÃO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
POR ASPERSÃO
 Nestes sistemas, a água é distribuída na forma de
gotas sobre a cultura e superfície do solo, imitando o
efeito da chuva.

 A formação das gotas é


obtida pela passagem da
água pressurizada através
de orifícios existentes em
dispositivos mecânicos
chamados aspersores ou
sprays.
 Sistemas convencionais: são aqueles que utilizam os
componentes convencionais de aspersão
(motobombas, tubulações e aspersores), e que
podem ser movimentados manualmente pelo campo
(móveis), cobrindo em cada posição um setor da
área irrigada ou permanecer parados (fixos) na
mesma posição ao longo do período de produção e
cobrindo toda a área irrigada ou setores específicos.
SISTEMAS PORTÁTEIS
 Sistemas de irrigação onde todas linhas e componentes deslocam-
se na área irrigada. A superfície total a ser irrigada pode ser dividida
em parcela e o sistema é desmontado após a irrigação de uma
parcela e montado em uma outra. Até mesmo a unidade de
bombeamento pode ser desmontada.
SISTEMAS SEMI-PORTÁTEIS

 Esses sistemas são muito parecidos com os portáteis,


diferindo, basicamente, no que diz respeito à
movimentação da linha principal, que, nesse caso, é fixa,
podendo ser enterrada ou não. Quando enterrada, ela
ficará a uma profundidade de aproximadamente 60 cm,
ficando apenas o hidrante acima da superfície do solo.
SISTEMAS FIXOS

 Todas as tubulações do sistema na área irrigada são


enterradas e apenas os registro e as hastes dos
aspersores afloram à superfície do terreno. Este
sistema apresenta alto custo de aquisição,
justificando-se para irrigação de áreas pequenas,
culturas de elevada valor econômico e mão-de-obra
escassa ou cara. São utilizados para irrigação de
gramados e jardins (neste caso, os aspersores podem
ser escamotáveis).
 Sistemas mecanizados: são sistemas onde os
aspersores ou sprays são montados em estruturas
metálicas que se movem ao longo da área para
efetuar a irrigação. Estes sistemas podem se
movimentar com o auxílio de um trator, ou de
sistemas automatizados com movimentos linear ou
circular, com a operação elétrica ou com a utilização
da pressão existente na tubulação. Enquadram-se no
sistema mecanizado, o pivô central, um dos mais
conhecidos no Brasil, e o carretel enrolador.
IRRIGAÇÃO PIVÔ CENTRAL
 PIVÔ CENTRAL FIXO - O pivô
central pode ser utilizado para
variados tipos de solo e
topografia. A altura do
equipamento é escolhida de
acordo com a altura da cultura a
ser irrigada. Vai desde um perfil
baixo, que permite um menor
investimento e é ideal para
culturas como verduras, legumes
e gramas, até um perfil alto, de
até 6 metros, para irrigação de
cana, banana, mamão, etc...
 PIVÔ CENTRAL REBOCÁVEL - O rebocável de quatro rodas é um
equipamento projetado para ser utilizado em áreas maiores e
com declividade acentuada, o sistema de quatro rodas
propicia grande estabilidade para o reboque em terrenos
irregulares.
 SISTEMA LINEAR (OU PIVÔ LATERAL) - Este equipamento é específico
para áreas retangulares e com pequeno desnível, pois se desloca
em linha reta.
 IRRIGAÇÃO POR CARRETEL - O autopropelido é um
aspersor do tipo canhão, montando sobre um
carrinho de rodas. É rebocado por um trator, a uma
determinada distância, e depois recolhido por meio
de um carretel enrolador acionado por um
mecanismo hidráulico. Ele irriga uma faixa de terra
longa e estreita. Seu deslocamento se dá através da
movimentação hidráulica de um carretel.
VANTAGENS DO SISTEMA DE
ASPERSÃO.
 É facilmente adaptável às diversas condições de solo,
culturas e topografia;
 Possui maior eficiência potencial que o método da
irrigação por superfície;
 Pode ser totalmente automatizado;
 Alguns sistemas podem ser transportados para outra
área;
 As tubulações podem ser desmontadas e removidas
da área, o que facilita o preparo do solo e evita
“áreas mortas”;
 Permite maior economia de mão de obra.
DESVANTAGENS DO SISTEMA
DE ASPERSÃO.
 Os custos de instalação e operação são mais
elevados que os do método por superfície;
 Pode sofrer influência das condições climáticas,
como vento e umidade relativa;
 A irrigação com água salina pode reduzir a vida útil
do equipamento e causar danos a algumas culturas;
 Pode favorecer o aparecimento de doenças em
algumas culturas e interferir com tratamentos
fitossanitários.
 Os constantes impactos das gotas de água no solo
podem provocar compactação e erosão do solo
DIMENSIONAMENTO DE
SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR
ASPERSÃO
ASPERSÃO CONVENCIONAL

 Partindo-se do pressuposto que se tenha:


1. Quantificação da disponibilidade de água, bem
como as suas características físico-químicas;
2. A planta topográfica da área a ser irrigada com as
curvas de nível;
3. Disponibilidade de energia;
4. Características físico-hídricas do solo;
5. Definição da cultura a ser irrigada.
DEMANDA HÍDRICA

 Cálculo da Eto

Como exemplo, pode-se utilizar Pen-Monteith

Há a necessidade de informações meteorológicas da


região.

Verificar o valos da Eto a ser utilizada


DEMANDA HÍDRICA
ATMOSFÉRICA

 https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNP
UV/8815/1/cir065.pdf

 O artigo acima, apresenta o roteiro de cálculo de ETo


pelo método de Penman-Monteith-FAO (EToPMF),
tanto para situações em que todos os dados
meteorológicos necessários estão disponíveis, quanto
para condições em que eles precisam ser estimados.
DEMANDA HIDRICA DA
PLANTA
 Cálculo da Etc
Etc = Eto.Kc
CAPACIDADE REAL DE
ÁGUA NO SOLO
IRRIGAÇÃO REAL
NECESSÁRIA
TURNO DE REGA
ESCOLHA DO ASPERSOR

 Os tipos de aspersores para


irrigação que você encontra
no mercado diferenciam-se
em vários aspectos técnicos.
Por exemplo, o sistema de
funcionamento (fixo ou
rotativo), ângulo de ação,
alcance do jato, pressão e
características do bocal.
IRRIGAÇÃO TOTAL
NECESSÁRIA
 Neste link, vocês terão acesso à um material onde o
autor aborda sobre o dimensionamento.
 https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/2
434/1/sistemas-de-irrigacao-por-aspersao.pdf
 E no link a seguir, também vocês verão uma
excelente explicação referente ao assunto.
 https://www.youtube.com/watch?v=P5BEDn6BZuA
 https://www.youtube.com/watch?v=V3k1_gxTlSE
IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE

 Sob a definição de irrigação por superfície estão


incluídos os sistemas de irrigação que distribuem a
água diretamente sobre a superfície do solo, a partir
de uma extremidade da área ocupada pela cultura
e cobrindo-a de forma gradual.
 SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR INUNDAÇÃO: a água é
aplicada sobre toda a área de cultivo e se acumula
na superfície do solo. Nesse caso, além da água se
infiltrar durante a sua movimentação na área, ela
pode permanecer acumulada ou represada na
superfície de forma permanente.
 SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SULCOS: é o sistema de
irrigação por superfície que aplica a água para as
plantas através de pequenos canais ou sulcos
paralelos às linhas de plantio, por onde se movimenta
ao longo do declive.
PONTOS POSITIVOS DO
SISTEMA
 O custo inicial elevado na irrigação por superfície está
associado ao preparo e ao nivelamento do solo, mas
se a topografia não for ondulada, a necessidade de
investimento inicial é baixa;
 A simplicidade operacional permite que parte dos
agricultores, que tenha um mínimo de conhecimento,
opere e mantenha satisfatoriamente os sistemas;
 Diferentemente do método por aspersão, esses
sistemas podem ser operados na presença de vento
sem problemas;
PONTOS NEGATIVOS DO
SISTEMA
 A utilização desses sistemas não é recomendada
para solos extremamente permeáveis ou que
apresentam altas velocidades de infiltração;
 Quando operados com baixas eficiências de
aplicação, esses sistemas requerem alta demanda de
água, podendo impactar outros tipos de usuários;
 Dentro de uma visão atual de utilização da irrigação
para outras práticas agrícolas, esses sistemas não
proporcionam facilidades para aplicação de
agroquímicos e fertilizantes via água de irrigação.
 É importante enfatizar que a irrigação por superfície
não é o método de irrigação mais eficiente, mas é,
financeiramente, o mais econômico e com baixo
requerimento de tecnologia para ser operado. Esse
método apresenta menores perdas de água por
evaporação quando comparado com a aspersão.
IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

 Esse método de irrigação se baseia no princípio da


distribuição “localizada” da água, ou seja,
diferentemente dos outros métodos de irrigação, a
água é aplicada próxima à região radicular das
plantas, permitindo o seu melhor aproveitamento.
 A irrigação localizada se caracteriza pela aplicação
de pequenos volumes de água com alta frequência
(reduzido intervalo entre irrigações ou turno de rega).
 A irrigação localizada é uma tecnologia que vem
sendo adotada principalmente pela possibilidade de
atingir uma maior eficiência no uso da água, ou seja,
aumento da produtividade e da qualidade do
produto, associado à redução no consumo da água
devido à diminuição das perdas.
 IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO – nesse sistema de irrigação, a
seção de saída de água dos emissores, denominados gotejadores, é
em torno de 0,12mm². A vazão dos gotejadores é em torno de 20l/h,
possuindo uma eficiência de ordem de 90%.
 Irrigação por microaspersão - Diferentemente do gotejamento que
aplica a água na forma de gotas diretamente sobre o solo, na
irrigação por microaspersão, os emissores operam em pequenos
jatos que são lançados ao ar, percorrendo uma pequena distância
antes de atingir o solo. A vazão dos micro aspersores é de até 200l/h.
Sua eficiência é de de 90%.
 Os sistemas de irrigação localizada, quando corretamente
projetados e bem manejados, apresentam vantagens sobre os
outros sistemas de irrigação, como, por exemplo:

Permite um melhor aproveitamento dos recursos hídricos, pois irriga


apenas a área ao redor da planta, diminuindo assim, a evaporação
direta da água do solo;
Não interfere na execução dos tratos culturais (capinas, por
exemplo), pois permite o movimento de máquinas e implementos
nas entrelinhas da cultura;
Facilita o controle fitossanitário, pois não molha a parte aérea das
plantas, o que permite que os defensivos não sejam “lavados”, ao
mesmo tempo em que facilita o controle de plantas daninhas, pois
desestimula seu crescimento, reduzindo o uso de mão-de-obra e
defensivos químicos.
 Esses sistemas possuem limitações que dificultam a sua utilização por
agricultores, tais como:
Apresenta elevado investimento inicial quando comparado a
outros sistema;
Pode ocorrer acúmulo de sais na superfície do solo, bem como no
perímetro do bulbo molhado, podendo trazer prejuízos às plantas,
tais como limitação no desenvolvimento do sistema radicular;
As operações de capina nas linhas de cultivo podem ser
dificultadas pela presença das tubulações na superfície do solo.
 SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA POR BORBULHAMENTO - Na
irrigação por borbulhamento a água é aplicada localizadamente
na superfície do solo na forma de uma fonte borbulhante, a partir de
um emissor comercial, na forma de guarda-chuva, ou escoando por
um tubo de pequeno diâmetro em torno de 1 a 10 mm
 SISTEMA DE IRRIGAÇÃO
LOCALIZADA POR EXSUDAÇÃO - A
irrigação por exsudação é um
sistema de irrigação localizada
que utiliza uma tubulação porosa
para exsudar ou transpirar a água
pelos seus poros, sendo distribuída
de forma linear ao longo de seu
comprimento e na totalidade da
superfície do solo em contato
com ela. A água exsudada
produz uma faixa umedecida de
solo que é contínua ao longo das
linhas de irrigação.
SISTEMA SUBSUPERFÍCIE

 A irrigação de subsuperfície também chamada de


irrigação subterrânea se caracteriza pela aplicação
da água diretamente ou abaixo do sistema radicular
das culturas.
 Não existem áreas expressivas de culturas irrigadas
por esse método no Brasil, a sua aplicação está
limitada ao gotejamento enterrado na cultura da
cana de açúcar, café, e algumas culturas anuais.
 A aplicação de água subsuperficial nos sistemas
empregados no campo apresenta benefícios e
limitações. Dentre os benefícios pode-se citar:
Alta eficiência de aplicação de água, com a redução
das perdas de água e nutrientes, devido a
aplicações diretas na zona radicular;
Aplicação uniforme de água;
Facilita a mecanização da cultura e o controle de
plantas infestantes.
 Entretanto, o emprego desse método em campo pode apresentar
limitações, do tipo: • Custo inicial é elevado, principalmente com o
uso de gotejamento;
• O perfil de molhamento da água não pode ser visualizado;
• É suscetível a entupimento de emissores por intrusão de raízes,
• Pode sofrer danos por roedores;
• Dificuldade da visualização de problemas que necessitam de reparos
e da realização de manutenção corretiva.
PARTES CONSTITUINTES DE
 Os sistemasUM SISTEMA
de irrigação DE
podem, na IRRIGAÇÃO
sua maioria, ser constituídos por
seis componentes ou unidades com funções distintas:

Unidade de bombeamento ou de elevação da água;


Unidade de condução ou transporte de água;
Unidade de tratamento da água
Unidade de controle ou automação;
Unidade de aplicação ou distribuição de água.
Unidade de drenagem ou reuso da água.

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