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Universidade do Vale do Rio dos Sinos

 Nomes: Alessandra da Silva Haubert


Ana Paula Scheffler
Celso Lima Andrade
Cristina Donay
Gabriela Salvarrey
Lúcia Maria Knob
Natália Forell Weiler

 Professora:
Professora Maria de Fátima Bueno Fischer
 Disciplina:
Disciplina Processos Grupais
 Cursos:
Cursos Serviço Social e Psicologia
BIOGRAFIA
 Enrique Pichon Riviére foi um suíço, nascido em
Genebra no ano de 1907;
 Imigra para a Argentina em 1910;
 Aos 18 anos vai para Rosário estudar Medicina;
 Estudando Medicina tem problemas com os
professores em relação ao método de ensino:
questionava a prática de ensinar (aulas práticas com
cadáveres) que para ele estava distante dos
propósitos de cura. Vê mais uma vez a contradição:
os alunos eram preparados para os mortos não para
os vivos.
 Estuda psiquiatria como autodidata. Inicia seus
estudos anos antes de entrar na Faculdade de
Medicina, pois buscava a psiquiatria e queria
através dela entender o mistério da tristeza.
tristeza

 Teve todo um cuidado em abordar seu paciente


integrando os dois pontos de vista: o físico e o
psíquico.
psíquico Desarticula assim a desunião entre mente
e corpo;
 Inicia sua prática psiquiátrica no Asilo de Torres;

 organizou uma equipe de futebol – e ao investigar


os pacientes descobre que 60% deles possuem
retardo que não estavam ligados a lesões orgânicas
e sim eram produto de retardos afetivos.
afetivos O que não
funcionava bem era a máquina psíquica.

 Para ele por trás de toda conduta desviada subjaz


uma situação de conflito, sendo a enfermidade a
expressão de uma tentativa falida de se adaptar ao
meio.
 Por meio da recreação Pichón buscava uma
ressocialização. O esporte (futebol) surge como
terapia grupal dinâmica.
dinâmica

 Foi psiquiatra e psicanalista no hospício de Las


Mercedes de Buenos Aires, e descobre que pode
encontrar o código, o sentido dos delírios e
sintomas psicóticos de seus pacientes na estrutura
familiar.
familiar A chave das significações específicas
desse paciente é possuída pela família;
Algumas atividades desenvolvidas:
 Foi pioneiro da psicanálise na América Latina;
 Criou a psicologia social operativa e a técnica dos
grupos operativos;
 Funda a Associação Psicanalítica Argentina;
 Funda o primeiro serviço especializado de atendimento
para crianças e adolescentes;
 Funda o Clube de Futebol Matienzo;
 Fundador do Partido Socialista;
 Candidato a Deputado pelo Partido Socialista;
 Funda a IADES – Instituto Argentino de Estudos
Sociais;
 Membro titular da Associação Psicanalítica do Brasil;
 Faleceu em Buenos Aires, num sábado, 16 de
Julho de 1977, aos 70 anos.
METODOLOGIA

 Pichon-Riviére foi o iniciador de uma corrente no


campo da psicologia latino-americana;

 O pensamento pichoniano seguiu uma trajetória que


ele próprio caracterizou como uma passagem da
psicanálise à psicologia social,
social e fez com que se
abrisse uma nova proposta de reflexão psicológica
através do sujeito e seu comportamento;
 Psicologia Social:
Social estudo do homem como um ser
social que se relaciona com outros através de
grupos;
grupos

 Pichon afirma que não podemos interpretar os seres


humanos sem considerar o meio social o qual o
mesmo está envolvido, uma vez que recebe
influências diretas destes grupos.
TEORIA DO VÍNCULO
 Desenvolveu pensamento dialético;
 Entender o contexto social;
social
 Três dimensões de investigação: grupo, indivíduo e
sociedade ou instituição;
instituição
 Complementar a investigação psicanalítica com a
investigação social;
social
 Pessoa em 3 dimensões: mente, corpo e mundo
exterior;
exterior
 Teoria do vínculo: psiquiatria social
indivíduo resultante do interjogo entre sujeito,
objetos internos e externos;
 relações interpessoais entre indivíduo, grupo e
sociedade; homem: ser social que se relaciona em
grupos;
 Se difere da psiquiatria clássica dicotomia
indivíduo e sociedade;
 Vínculo bi-corporal e tridimensional;
 Um indivíduo não é um ser isolado, ele está dentro de
grupos, a sociedade está dentro de nós;
 Alterações do vínculo patológico: paranóico,
depressivo, obsessivo...;

 Vínculos mistos;

 Através do estudo psicossocial, sócio-dinâmico e


institucional podemos obter causas e motivos que
provocaram ruptura de um equilíbrio;

 Paciente/ terapeuta: dialética, um atua sobre o outro;

 Vínculos internos e externos em espiral dialética;


GRUPO OPERATIVO
 Pichon-Rivière define Grupo como: todo conjunto
de pessoas ligadas entre si por constantes de tempo
e espaço e articuladas por sua mútua representação
interna, que se propõe explícita ou implicitamente
uma tarefa que constitui sua finalidade.

 Grupo Operativo caracteriza-se por estar centrado


em uma tarefa que pode ser o aprendizado, a cura, o
diagnóstico de dificuldades.
 A técnica de grupo operativo é como instrumento no
campo da clínica e da tarefa educativa, articuladas
ambas sob o dominador comum da aprendizagem,
alicerça a proposta de aprender a aprender ou aprender
a pensar integrando estruturas afetivas, sentir, o pensar
e o fazer no processo cognitivo.
 Grupo operativo consiste na técnica de trabalho que
busca:
 * promover um processo grupal de aprendizagem;
aprendizagem fazer
uma leitura crítica da realidade com uma apropriação
ativa dessa mesma realidade;
 * estimular nos participantes numa atitude
investigadora,
investigadora na qual cada resposta obtida se
transforme imediatamente em uma pergunta e ter a
aprendizagem como sinônimo de mudança.
 A técnica de grupo operativo resgata a
aprendizagem, o caráter de produção social que
cabe ao conhecimento.

 A técnica implica na transformação de um


pensamento linear, lógico-formal num pensamento
dialético que visualize as contradições no interior
dos fenômenos e as múltiplas interconexões do real.

 Para Pichon o coordenador será um co-pensador,


que tem como tarefa pensar com o grupo sobre os
obstáculos que operam na relação dos integrantes
entre si e com sua tarefa.
PROCESSO GRUPAL
 No processo grupal a comunicação é considerada
um fator fundamental;
fundamental

 Esquema conceitual referencial e operativo (ECRO)


permitiu a compreensão das leis estruturantes do
processo grupal;

 Cone invertido.
 Uma das formas de se compreender ou analisar os
processos grupais é através dos vetores universais de
avaliação:

 Afiliação
 Pertença
 Cooperação
 Pertinência
 Comunicação
 Aprendizagem
 Tele
 Os conceitos básicos do Cone Invertido são:

 Atitude Frente à Mudança


 Didática
 Vetores do Cone Invertido
 Verticalidade e Horizontalidade
 Momentos do grupo
 Universais
 Processos de maturação e desenvolvimento
Referências
 http://scielo.bvspsi.org.br/scielo
 http://www.euniverso.com.br, acesso dia 02/05/2010.
 http://www.geocities.com/pichon_br/bio.htm, acesso dia
18/05/2010.
 PICHON-RIVIÈRE. Enrique. Teoria do vínculo. 4 ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1991.
 ASCHIDAMINI, I., SAUPE, R. Grupo Focal - uma
estratégia metodológica qualitativa: um ensaio teórico.
 PICHON-RIVIÈRE, Enrique. Processo Grupal. São Paulo:
Martins fonte, 1988.
 RIGOBELLO, L., FORTUNA, C., PEREIRA, M., DINIZ, S. 
Processo de Comunicação em grupos de aprendizagem:
uma experiência multiprofissional. Revista Latino-am. v.6-
n.4-p.98-102-outubro de 2008.
 PICHON-RIVIÈRE. Enrique. Teoria do vínculo. 4 ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1991.

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