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Semicondutores

Materiais
Semicondutores
Engenharia Elétrica
Química Tecnológica e Materiais Elétricos
Professor Remilson Lima Falcão

Feira de Santana
2015

Engenharia Elétrica
Semicondutores
ELETRÔNICA ANALÓGICA

Componentes

Bruno Soares

Daiane Gonçalves

Márcio Freitas

Uziel Almeida

Whildo Correia

Engenharia
Uziel Pinheiro AlmeidaElétrica
Semicondutores
ELETRÔNICA ANALÓGICA

Roteiro

 Introdução

Semicondutores Intrínsecos

Semicondutores Extrínsecos - Dopados ou Impuros

Mecanismo de Condução de Materiais Semicondutores

Semicondutores Compostos

Bibliografia

Engenharia
Uziel Pinheiro AlmeidaElétrica
Semicondutores
ELETRÔNICA ANALÓGICA

INTRODUÇÃO

 Válvulas

 Primeiro Transistor em 23 de dezembro de 1947

 Dispositivos de estado Sólido


Figura 1.
 Materiais Semicondutores

 Sistemas completos implantados em chips

Circuitos integrados (Cis)

Extensa abrangência dos avanços

Figura 2.

Engenharia
Uziel Pinheiro AlmeidaElétrica
Semicondutores

Materiais Semicondutores

 A expressão semicondutor já dá uma dica sobre suas características. O


prefixo semi normalmente se aplica a uma faixa de níveis que se situa
entre dois limites.

Condutor  Qualquer material que sustenta um grande fluxo de carga ao


se aplicar, através de seus terminais uma fonte de tensão.

Isolante  é o material que oferece um nível muito baixo de condutividade


quando submetido a uma fonte de tensão.

Semicondutor  é portanto, o material que tem um nível de condutividade


entre os extremos de uma isolante e de um condutor.

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Aplicação

 Fabricação de componentes eletrônicos


. Diodos
. Transístores

 Chips de microprocessadores

 Nanocircuitos usados em nanotecnologia.

Figura 3.

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Aplicação

 Células Solares: células fotovoltaicas, usadas para produzir energia


elétrica a partir da radiação solar.

Figura 4.

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Aplicação

 Circuito Integrado CI: São circuitos eletrônicos em miniatura, compostos


principalmente de semicondutores.

Figura 4.

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Semicondutores
Intrínsecos

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O que são os Intrínsecos?

São substâncias sem qualquer tipo de


impurezas.

Em baixas temperaturas funcionam como


isolantes.

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O que são os Intrínsecos?

Existem vários tipos de materiais


semicondutores. Os mais comuns e mais
utilizados são o silício (Si) e o germânio (Ge).

Figura 5.

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O que são os Intrínsecos?


 Por serem tetravalentes, cada um de seus átomos pode realizar
quatro ligações covalentes com outros quatro átomos.
 Por uma questão de simplicidade e para que se possa
compreender melhor as figuras, esses materiais serão
representados como se tivessem ligações planas, como mostra a
figura abaixo.

Figura 6.

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Condução Elétrica nos


Semicondutores
 Uma tarefa importante é a compreensão de
como é possível a condução elétrica nos
semicondutores.

 Um elétron que se libertou do átomo por ter


recebido energia suficiente, tornando-se livre.

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Condução Elétrica nos


Semicondutores
 O átomo fica, então, com uma ligação incompleta e,
como ele perdeu um elétron, está ionizado
positivamente.

Figura 7.

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Semicondutores Extrínsecos
Dopados ou Impuros

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Semicondutores

O que são os Extrínsecos?

 Antes de saber o que são semicondutores


extrínsecos, é valido lembrar que semi
condutores são formados por matérias de
carga negativa, os elétrons.

 E para um semicondutor puro deve ter


ligações estáveis com 8 elétrons em suas
ligações de covalencia.

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O que são os Extrínsecos?

 Uma material semicondutor que tenha sido


submetido a um processo de dopagem é um
EXTRÍNSECO.

 Dopagem é o processo de adicionar


impurezas ao cristal de um semi condutor.

 Impurezas são matérias com átomos


trivalentes ou pentavalentes, isto é, com 3 ou
5 elétrons em sua camada de Valência.

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Tipo P - POSITIVO

 Quando um cristal de silício (Si), é dopado


com boro (B), como no exemplo a seguir. É
conhecido como Semicondutor tipo P.

 O boro torna a ligação menos negativa já


que possui 1 elétron a menos que o silício,
tornado o cristal menos negativo, ou seja
tornando-o POSITIVO.

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Tipo P - POSITIVO

 Da mesma forma em que o semicondutor


dopado do tipo P, possui um elétron a menos,
logicamente o tipo N possui 1 elétron a mais.
Como pode ser notado na imagem anterior.

 Tornando o semicondutor mais NEGATIVO.

 Dopagem do tipo N, não é tão comum, e


possuem grandes espaçamentos.

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Estruturas

Figura 8.

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Mecanismo de Condução de
Materiais Semicondutores

Figura 9.

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Mecanismos de Condução

 Um fato conhecido na física do estado sólido é que


a condutividade elétrica é devida somente aos elétrons em
bandas parcialmente cheias. Portanto a condutividade dos
semicondutores à temperatura ambiente é causada pela excitação
de uns poucos elétrons da banda de valência para a banda de
condução. A quantidade de energia necessária para tirar um
elétron da banda de valência e 'libertá-lo' na banda de condução
é que determina se um sólido será um condutor, semicondutor
ou isolante. Para um semicondutor, pela definição esta energia é
abaixo dos 4.5 eV (elétron-volt), para isolantes esta energia é a
partir desse valor. Nos condutores existem sempre bandas de
energia semi preenchidas, portanto não existe uma quantidade
mínima de energia necessária para se 'libertar' seus elétrons.

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Mecanismos de Condução

 Nos semicondutores a condutividade não é causada


apenas pelos elétrons que conseguiram pular para a
banda de condução. Os buracos também chamados
de lacunas que eles deixaram na banda de condução
também dão contribuição importante. Tão importante
que este buracos são tratados como partículas normais
com carga positiva, oposta à do elétron.

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Mecanismos de Condução

 A figura 10 mostra um elétron que se libertou do


átomo por ter recebido energia suficiente, tornando-
se livre. O átomo fica então, com uma ligação
incompleta e, como ele perdeu um elétron, ele está
ionizado positivamente.

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Mecanismos de Condução

Figura 10.

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Mecanismos de Condução

 Após um determinado tempo,observando novamente


a estrutura desse semicondutor,pode-se constatar que
aquele íon positivo “andou”.

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Mecanismos de Condução

Figura 11.

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Mecanismos de Condução

O que ocorreu?
Como assim “andou”, se os átomos estão presos a
estrutura do material Semicondutor?

 Na verdade, não foi o íon que mudou de posição, mas


um outro elétron que saiu do seu átomo de origem e
ocupou a lacuna deixada pelo elétron anterior
completando aquela ligação,deixando,porém, outra
ligação incompleta.

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Mecanismos de Condução

 A movimentação do íon positivo num sentido


corresponde, na verdade, à movimentação do
elétron no sentido contrário.
Einstein já dizia que tudo é relativo e, portanto , você estaria com a razão,
pois se de fato o buraco não andou, o efeito final foi o mesmo.

Figura 12.

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Mecanismos de Condução

 Nos matérias semicondutores, como para cada elétron livre


gerado tem-se uma lacuna correspondente, o movimento destas
não pode ser desconsiderado e, portanto, quando um
semicondutor é submetido a um potencial elétrico, tanto a
condução dos elétrons num sentido quanto a das lacunas no
sentido contrário são importantes.

Figura 13.

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Semicondutores Compostos

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Semicondutores na Tabela
Periódica

Figura 14.

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Semicondutores Compostos

 Grupos 3A e 5A, 2B e 6A → ligações


covalentes e iônicas.

 São intrínsecos.

 Desvio da proporção 1:1 gera um


semicondutor extrínseco

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Semicondutores Compostos

 Bandgap : "quantidade" de energia


necessária para que o elétron efetue a
transição de bandas.

Eg ≈ 1 eV Eg > 5 eV
Figura 15.

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Semicondutores Compostos

Grupo Eg Grupo Eg Grupo4A Eg


3A – 5A (eV) 2B – 6A (eV) (Elementares ) (eV)

AlSB 1,6 ZnSe 2,67 Si 1,107


GaP 2,25 ZnTe 2,26 Ge 0,66
GaAs 1,47 CdS 2,59
GaSb 0,68 CdTe 1,50
InP 1,27 HgTe 0,025
InAs 0,36
InSb 0,17

Tabela1.

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Bibliografias utilizadas

BOYLESTAD, Robert e NASHELSKY. Louis. Dispositivos Eletrônicos e


Teoria de Circuitos. Tradução de Alberto Gaspar Guimarães e Luiz Alves
de Oliveira. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil LTDA, 1994.

DAVID E. Lalond e John A. Ross. Princípios de Dispositivos e Circuitos


Eletrônicos Vol 1, Editora Pearson Education

MARQUES, Angelo Eduardo B e CRUZ, Eduardo Cesar A. Dispositivos


semicondutores Diodos e Transistores. 12 ed São Paulo. Érica, 2008

MARQUES, Angelo Eduardo B.; CRUZ, Eduardo Cesar A.; CHOUERI JR.,
Salomão.Dispositivos Semicondutores: Diodos e Transistores. 12.ed. São
Paulo: Érica, 2010.

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Uziel Elétrica
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