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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESPÍRITO SANTO

ENSINO TÉCNICO DE EDUCAÇÃO


CURSO DE MECÂNICA

SOLDAGEM POR
ARCO SUBMERSO

MARICE A. F. CASTRO
MÁRIO H. S. MORENO
NELSON PRUCOLI
1. INTRODUÇÃO
220 mm Comprimento
Dimensões = 150 mm Largura
½” Espessura
2. VANTAGENS
¤ Grande rendimento térmico.

¤ Grande velocidade de soldagem.

¤ Grande penetração, diminuindo a necessidade de


abertura de chanfro.

¤ Maior rendimento de deposição que a maioria dos


outros processos.

¤ Permite ao operador dispensar alguns EPI’s.


3. LIMITAÇÕES
¤ Soldagem apenas nos limites da posição plana
(ou em filete horizontal desde que haja um suporte
adequado para o pó).

¤ Praticamente impossível soldar juntas de difícil


acesso.

¤ Necessidade de remoção de escória a cada passe


de soldagem.

¤ Superfície do chanfro deve ser regular e a


ajustagem da junta bastante uniforme.
4. PREPARAÇÃO

Aperfeiçoamento da superfície e realização do chanfro na peça.


Realização de rasgos Passes de teste em
nas peças de apoio. peça sobressalente.
5. MONTAGEM

Fixação para soldagem Montagem do suporte


dos apoios. para o cobre-juntas.
6. EXECUÇÃO PRÁTICA

Alinhamento do cabeçote
na direção da junta e 1º Passe: Raiz
abertura do fluxo.
2º Passe 3º Passe
4º Passe

Processo em andamento
5º Passe

Resfriamento da peça.
7. ENSAIO POR L.P.

Limpeza e lavagem da peça para realização do ensaio.


Aplicação do Líquido Penetrante de cor vermelha.
Aplicação do Revelador
na FACE da peça
soldada.

Note que não há trincas


ou porosidades visíveis
superficialmente.
Aplicação do Revelador
na RAIZ da peça
soldada.

Apresentou algumas
porosidades,
mordeduras e falta de
deposição de material.
8. ENSAIO DE DOBRAMENTO

Após soldada, a chapa foi convertida em 3 corpos


de prova, sendo 2 deles destinados ao ensaio de
dobramento, acima exemplificado, afim de testar a
qualidade da solda nela empregada.
Corpos de prova já cortados, esmerilhados e
aptos ao Ensaio de Dobramento.

Face da solda Raiz da solda


Máquina preparada para o Ensaio de Dobramento.
Após o ensaio, o CP com
o dobramento na FACE
se manteve intacto.
Entretanto o CP com o
dobramento na RAIZ se
rompeu devido á uma
pequena falta de fusão
do material que foi
agravado no momento
em que o mesmo foi
esmerilhado.
9. ENSAIO METALOGRÁFICO

O terceiro corpo de prova teve seu tamanho reduzido e


destinado ao Ensaio Metalográfico, que visa determinar
suas composições macro e micro estruturais.
O corpo de prova foi lixado num processo úmido,
utilizando lixas entre 180 e 1000 granas...
... em seguida foi polida com
uma solução abrasiva de
óxido de alumínio...
... atacada com Nital
para a revelação de sua
microestrutura e
constituintes...
... e finalmente analisada através de um
microscópio para sua identificação metalográfica.
10. CONCLUSÃO

Ao término deste trabalho, com todos os processos


realizados, podemos chegar a diversas conclusões
acerca de cada processo:

- O processo de Soldagem por Arco Submerso


(SAW) é simples, rápido e prático e que exige
atenção apenas na preparação da peça que irá ser
soldada. Havendo isso, o processo transcorre sem
maiores dificuldades.
- Realizando o ensaio por Líquido Penetrante
podemos notar que o cordão de solda do processo
SAW fica bem uniforme e quase sem falhas.

- O ensaio de Dobramento comprovou que o


processo SAW produz uma solda muito resistente,
capaz de resistir ao final do dobramento sem se
romper.

- No ensaio Metalográfico podemos visualizar cada


cordão de solda sobrepostos numa camada de
acordo com a realização da soldagem, e também a
Zona Termicamente Afetada (ZTA).
11. REFERÊNCIAS

•INMETRO. DICRE. Categorias de serviços técnicos


especializados: conceitos e definições. Rio de
Janeiro, 1994. (CT.CIRC./DINQP/DICRE/N.05/94)

•ABNT. Ensaios Não Destrutivos: terminologia e


normas brasileiras. NB 189. TB - 71 Rio de Janeiro,
s.d.

•ABENDE. Ensaios Não Destrutivos – Liquido


Penetrante - Terminologia. NB 7552.

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