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Helder Anibal Hermini

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Elementos pneumáticos de movimento
retilíneo

Cálculos de cilindros
Elementos pneumáticos de movimento
giratório

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Cilindros Movimentos
pneumáticos retilíneos

Energia
pneumática

Motores Movimentos
pneumáticos rotativos

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Acionados por ar comprimido de um só lado.Em geral, o
retrocesso é feito por mola ou força externa. Em cilindros de
ação simples com mola, o curso do embolo é limitado pelo
comprimento desta. Normalmente, o comprimento máximo de
curso é de aproximadamente 100 mm.
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O ar comprimido movimenta o êmbolo do cilindro de
ação dupla, havendo realização de trabalho nos dois sentidos. A
princípio,o curso do embolo é ilimitado.

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São compostos por dois cilindros de ação dupla, os
quais formam uma só unidade. Desta forma, com
simultânea pressão nos dois êmbolos, a força é uma soma
das forças dos dois cilindros. Esta unidade é usada p/
obtenção de grandes forças em locais onde não se dispõe
de espaço p/ utilização de cilindros de maior tamanho. 8
Força do êmbolo
A força do êmbolo depende:
• Da pressão do ar;

• Do diâmetro do cilindro;

• Da resistência de atrito

• Dos elementos de vedação.


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Força teórica do êmbolo
Fteórica = P. A

Força teórica Pressão de Superfície útil


do êmbolo Trabalho do êmbolo
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Força efetiva do êmbolo do cilindro de ação simples

Fefetiva = P. A – (Fatrito +Fmola)

Força Pressão de Superfície útil Força de Força da mola


efetiva do
Trabalho do êmbolo Resistência de de retrocesso
êmbolo atrito
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Força efetiva do êmbolo do cilindro de dupla ação

Avanço
Fefetiva  P . A - Fatrito
A é a superfície
útil do êmbolo

 D .  2
2
A     r .
 4  12
Força efetiva do êmbolo do cilindro de dupla ação

Retrocesso

Fefetiva  P . A - Fatrito
A’ é a superfície
útil do êmbolo



A  D  d
4
2 2
 13
Comprimento do curso

O comprimento do curso em cilindros pneumáticos


não deve ser maior do que 2000 mm. A pneumática não é
mais rentável para cilindros de diâmetro grande e de curso
muito longo, pois o consumo de ar é muito grande.

Em cursos longos, a carga mecânica sobre a haste


de êmbolo e nos mancais é grande.

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Velocidades do cilindro

A velocidade do cilindro depende:


Da carga,
Da pressão de ar,
Do comprimento da tubulação entre a válvula e o cilindro,
Da vazão,
Da válvula de comando,
Pelo amortecimento dos fins de curso.
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Velocidades do cilindro

As velocidades do êmbolo em cilindros normais


variam entre 0,1 e 1,5 m/s.

A velocidade do êmbolo pode ser regulada com


válvulas apropriadas. Válvulas reguladoras de
fluxo e válvulas de escape rápido, são usadas
para velocidades menores ou maiores.
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Consumo de ar

É importante conhecer o consumo de ar da instalação


para poder produzi-lo e para saber quais as despesas de
energia.

Em uma determinada pressão de trabalho, num


determinado diâmetro e num determinado curso, o
consumo de ar (Q) é dado por:

Q = Relação de compressão . Superfície do êmbolo . curso


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Consumo de ar

Relação de compressão

p e2 101,3  pressão de trabalho


 em kPa baseada ao nível do mar 
p e1 101,3

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Fórmulas para o Consumo de ar
Cilindros de ação simples

d2. π
Q  s.n. . relação de compressão (l/min)
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Cilindro de ação dupla

 D2 . π
Q  s . s.
 
D2 - d 2 . π 
. n . relação de compressão (l/min)
 4 4 
onde
Q = Consumo de ar (l/min)
s = Comprimento do curso (cm) 19
n = Ciclos por minuto
Exemplo: Calcular o consumo de ar de um cilindro de ação dupla com 50 mm
de diâmetro, diâmetro da haste de 12 mm e 100 mm de curso submetido a uma
pressão de trabalho de 600 kPa e o cilindro faz 10 ciclos por minuto.

1o Passo: Cálculo da Relação de Compressão:


101,3  pressão de trabalho 101,3 kPa  600 kPa 701,3 kPa
   6,9
101,3 101,3 kPa 101,3 kPa

2o Passo: Cálculo do Consumo de Ar:


 D2 . π
Q  s . s.

D2 - d 2 . π 
. n . relação de compressão
 4 4 

Q  10 cm .
25 cm 2 . π
 10 cm .
 
25 cm 2 - 1,44 cm 2 . π  -1
. 10 min . 6,9
 4 4 
 
Q  196,25 cm 3  184,94 cm 3 .10 min -1. 6,9
Q  381,2 cm 3 . 69 min -1 20
Q  26302,8 cm 3 /min  26,3 l/min 
Transformam a energia pneumática em
movimento de giro. São os motores de ar
comprimido.

Aplicações:

•Manipulação.
•Transporte.
•Dispositivos.

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Transformam a energia pneumática em
movimento de giro. São os motores de ar
comprimido.

Características:
•Movimentos rotativos precisos e
elevado torque.

•Podem ter detecção de posição através


de sensores nos finais de curso.

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O motor pneumático com campo angular ilimitado
é um dos elementos de trabalho mais utilizado na
pneumática. Os motores pneumáticos estão classificados,
segundo a construção em:

Motores de Pistão
Motores de Palhetas
Motores de engrenagens
Turbomotores (turbinas)

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Motores de Pistão
Está subdividido em motores de pistão radial e axial.

Motor de pistão radial Motor de pistão axial


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Motores de Pistão Radial

Por pistões em
movimento radial, o
êmbolo, através de
uma biela, aciona o
eixo do motor.

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Motores de Pistão Axial

Um disco oscilante
transforma a força de 5 cilindros,
axialmente posicionados, em
movimento giratório. Dois
pistões são alimentados
simultaneamente com ar
comprimido. Com isso obter-se-á
um momento de inércia
equilibrado, garantindo um
movimento do motor uniforme,
sem vibrações.
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Motores de Palhetas

O rotor, dotado de ranhuras, é fixado excentricamente em um


espaço cilíndrico. As palhetas colocadas nas ranhuras são, pela força
centrifuga, afastadas contra a parede interna do cilindro, gerando a vedação
individual das câmaras. Por meio de pequena quantidade de ar, as palhetas
são afastadas contra a parede interna do cilindro, já antes de acionar o
rotor. As palhetas formam no motor, câmaras de trabalho. O ar entra na
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câmara menor, se expandindo na medida do aumento da câmara.
Motores de engrenagens

Nestes motores a geração do momento de


torção efetua-se pela pressão do ar contra os
flancos dos dentes de duas engrenagens
engrenadas. Uma engrenagem é montada fixa
no eixo do motor e a outra livre no outro eixo.
Esses motores, são utilizados como máquinas
de acionar, e estão a disposição com até 44 kw
(60 CV).
O sentido de rotação é reversível. 28
Turbomotores (turbinas)

Turbomotores somente são


usados para trabalhos leves, pois sua
velocidade de giro é muito alta (são
utilizados em equipamentos
dentários até 500.000 rpm).

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A combinação entre um atuador linear e um rotativo,
formando uma só unidade, que soluciona diversas tarefas
nas áreas de montagem e manipulação.

•Unidades pneumáticas compactas e funcionais, com dois


graus de liberdade, comandados de forma independente ou
em conjunto.
•Possuem êmbolo magnético para detecção de posições
sem contato direto.
•Disponíveis nos diâmetros de 16, 20, 25 e 32 mm e cursos
padrões de 25, 40, 50, 80 e 100 mm para o movimento
linear.
•Permitem o ajuste do ângulo de deslocamento.
•Amortecimento regulável nas posições finais de curso.
•Ajuste fino nos finais de cursos.
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