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Fitoterapia Brasileira – Aula 1

“O homem é uma parte integral do


cosmo e só a natureza pode tratar
seus males”- Hipócrates
Conteúdo programático

Aula 1 - Introdução à Fitoterapia Brasileira

Aula 2 - Modos de preparo das drogas vegetais

Aula 3 - Compostos químicos, Ervas medicinais e suas propriedades

Aula 4- Aula prática - Preparação de Tinturas

Aula 5 - Introdução à Fitoterapia Chinesa e as Relações com Ervas brasileiras

Aula 6 - Compostos fitoterápicos da fitoterapia brasileira

Aula 7 - Modo de prescrição, Bloco de Recomendações e Indicações

Aula 8 - Fitoterápicos na gestação e amamentação


A história da Fitoterapia
3000 a.C - Jardins suspensos da Babilônia já se plantavam alecrim e açafrão

2000 a.C - Surge a matéria MTC - Medicina Tradicional Chinesa

460 a.C - Hipócrates acreditava que as causas das doenças eram naturais.

370 a.C à 285 a.C - Teofrasto - Pai da botânica, escreveu Historia Plantarum - Um estudo sobre
plantas que foi utilizado ao longo de 1800 anos.

129 à 200 d.C - Galeno médico grego que estudava os poderes curativos das plantas, obra De
Simplicibus, descrevia com detalhes cada planta medicinal
Idade Média - Trevas

Perseguição a quem conhecia medicinais, pois atrelavam a


Bruxaria, Feitiço e Pacto com Demônio. Isso aconteceu até o fim
do século XIX.

Como o conhecimento das plantas ficou


preservado? m ônio. Isso aconteceu até o fim
do século XIX.
Nos monastérios
O conhecimento sobre a utilização das plantas
medicinais só sobreviveu aos dias atuais dentro dos monastérios, onde
os monges copiavam à mão os livros da antiguidade. Os monastérios
dos beneditinos monopolizaram a cultura e distribuição de ervas
aromáticas durante a Idade das Trevas na Europa. Esta situação durou
até o fim do século XIX. A partir do Renascimento (1464–1534), novas
luzes foram lançadas sobre a humanidade. Os armazéns de
especiarias passaram a ser conhecidos como boticas e, seus
proprietários, como boticários. Eram esses boticários que deram
origem às “matérias médicas.”
Mas afinal, o que é Fitoterapia?
Fitoterapia é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura
das doenças (Ferro, 2008).

É o produto obtido de planta medicinal, ou de seus derivados, exceto


substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa.

Fitoterapia (do grego therapeia = tratamento e phyton = vegetal) é o estudo


das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doença
Conceitos necessários para trabalhar
com Fitoterapia?
Infusão:

É a imersão da erva seca ou fresca em água aquecida à 90 graus (quando há formação de bolhas no fundo
da panela.

Decocção ou Cozimento:

Extração dos princípios ativos da planta através de ebulição. Plantas aromáticas não devem passar pela
ebulição, pois perde-se os óleos essenciais. Usado com cascas e raízes.

Maceração:

Macera ou pica a planta misturando com um pilão limpo e deixa descansar de 10 à 12 horas (folhas) e
talos, casca dura e raizes de 22 à 24 horas em recipiente limpo, higienizado e lacrado. Após o período, coa
e toma.
Conceitos necessários para trabalhar
com Fitoterapia?
• Faz parte do metabolismo vegetal da planta:

• Alcaloides: Alcaloide é qualquer componente do grupo de compostos nitrogenados orgânicos derivados das planta. Usado na
industria farmacêutica para criar remédios, como: morfina, cafeína. Exemplo de alcaloide: nicotina.

• Flavonoides: Responsável pela coloração das plantas, os flavonoides são ricos em antioxidantes.

• Mucilagens: Encontrada em sementes e raízes a mucilagem serve de laxante suave e suas fibras combatem o mau colesterol.
Responsável pela estrutura gelatinosa, a chia é um exemplo de semente que possui nutrientes. Exemplo: babosa

• Óleos essenciais: Óleos essenciais ou óleos voláteis, são substâncias vitais aromáticas encontradas nas flores, ervas, frutas e
especiarias. Exemplo de planta: eucalipto, camomila, rosa

• Saponinas: Faz parte do metabolismo secundário da planta. Seus benefícios ao ser humano são: combater o colesterol alto,
serem anti-inflamatórias e antivirais. Exemplo de planta: alcaçuz

• Taninos: É um adstringente necessário à sobrevivência e proteção das plantas. Nos seres humanos tem o benefício de combater
doenças neurodegenerativas, é cardiotônica e combate diabetes.

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