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Proteção Imediata
INTRODUÇÃO
Imunização ativa
Vacinas: preparadas de vírus ou bactérias
inativadas como organismos inteiros ou seus
produtos, ou organismos inteiros vivos, mas
atenuados
Mais duradoura
Dependente da imunidade humoral e celular
IMUNOLOGIA DA VACINAÇÃO
Organismo: eliminação constante de
microrganismos de sua superfície
Possibilidade de infecção: aderência firme
entre estruturas do mcg e hospedeiro
Adesinas: componentes da superfície
microbiana que se fixam a receptores
celulares do hospedeiro
Pilos ou Fímbrias
IMUNOLOGIA DA VACINAÇÃO
Afinidade estrutural determina localização da
infecção
Aderência multiplicação colonização
Infecção
Resposta Imunológica
Ou
Efeitos Patogênicos
Dependente de fatores: microrganismo e
hospedeiro
IMUNOLOGIA DA VACINAÇÃO
IMUNOLOGIA DA VACINAÇÃO
Imunidade Inata/Inespecífica/Natural
PMN
Monócitos Fagocitose Fagossomos + Lisossomos
Macrófagos
Fagolisossomos Digestão
Complemento Sinais
(C1 a C9 ) Inflamatórios
Fonte: www.saude.gov.br
BCG
Composição e apresentação
Atenuação do Mycobacterium bovis, apresentada em
ampolas com múltiplas doses.
Idade de aplicação
Qualquer idade e >2000g
Indicação
Prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e
meníngea) em crianças com menos de cinco anos
Via de administração
Intradérmica, no braço direito, inserção do deltóide
Obs: Revacinar com 6 ou 10 anos; val 6hs pós-reconst
BCG
Se ausência da cicatriz vacinal aos 06 m, revacinar.
Eventos adversos mais comuns
Abscesso e/ou ulceração, no local da aplicação;
linfadenite regional.
Contra-indicações
Imunodeficiência congênita ou adquirida, crianças
com HIV que tenham sintomas; adiar se afecções
dermatológicas extensas
HEPATITE B
Composição e apresentação
Preparada por método de engenharia genética e
obtida por tecnologia de recombinação do ADN
Idade de aplicação
Qualquer idade; até 12 hs de nascimento
Indicação
Crianças, adultos em idade fértil,
hemodiálise, hemofílicos
Via de administração
Intramuscular profunda, no vasto lateral da côxa;
após 2 anos, deltóide.
HEPATITE B
Eventos adversos mais comuns
Dor no local da injeção e febre baixa
Mal-estar, cefaléia e fadiga podem ocorrer.
Esquema
0, 1 e 6 meses. Se RNPT (<33s ou <2000g), adicionar
1 dose no 2° mês (0,1,2,6)
Contra-indicações
Reação anafilática sistêmica seguindo-se à aplicação
de dose anterior.
HEPATITE B
“A infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) acomete
entre 350 e 500 milhões de pessoas em todo o
mundo. Suas manifestações clínicas variam de
infecção inaparente com cura sem seqüelas a cirrose
e câncer hepáticos, podendo ainda causar hepatite
aguda de vários graus de gravidade, infecção crônica
inaparente (estado de portador) e hepatite crônica.
Estima-se em cerca de 40% a chance de um infectado
crônico pelo VHB vir a morrer em decorrência desta
infecção.” (Manual dos CRIE, 2006)
Imunoglobulina Humana anti-
hepatite B (IGHAHB)
Obtida de plasma de doadores selecionados,
submetidos recentemente à imunização ativa contra
hepatite B, com altos títulos de Ac específicos
Dose de 0,5mL para recém-nascidos ou 0,06mL/kg,
máximo de 5mL, para demais idades.
Via intramuscular
Indicações: prevenção da infecção perinatal; vítimas
de acidentes com material biológico; comunicantes
sexuais; vítimas de abuso sexual; imunodeprimido
após exposição de risco, mesmo que previamente
vacinados.
Imunoglobulina Humana anti-
hepatite B (IGHAHB)
Contra-indicações
Reação anterior de hipersensibilidade imediata
PNEUMOCOCO
Eventos Adversos
Locais: eritema, dor e enduração
Sistêmicos Pnc10: irritabilidade, sonolência e choro
excessivo são descritos, porém de intensidade leve.
Sistêmicos Pn23:febre baixa, astenia, cefaléia e
mialgia podem ocorrer, sendo mais intensos e mais
freqüentes na revacinação.
“O pneumococo faz parte da microbiota normal da
nasofaringe, sendo causa freqüente de otite média
aguda, pneumonias, bacteremias, meningites. A
maior incidência de doença pneumocócica ocorre nos
primeiros anos de vida e no idoso.”
MENINGOCOCO
Composição e apresentação
Polissacarídeo do meningococo C conjugado a
toxóide tetânico ou CRM197.
Idade de aplicação
A partir de 2 meses e < 5 anos, dose de 0,5ml
Via de administração
IM profunda
Esquema
>2 meses: 2 ou 3 doses no primeiro ano de vida, de
acordo com as indicações do fabricante, com uma dose
de reforço a partir dos 12 meses de vida.
MENINGOCOCO
Contra-indicações
Pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos
componentes da vacina.
Eventos adversos
Locais: eritema, enduração e dor
Sistêmicos: febre baixa e irritabilidade
“A Neisseria meningitidis (meningococo) de tipo C é
causa de bacteremia, meningite e meningococcemia;
tem importância epidemiológica relevante em
algumas regiões geográficas. Surtos são freqüentes,
com alta letalidade. No Brasil, a distribuição é
variável de região para região.”
PALIVIZUMABE
Composição e apresentação
Imunização passiva com o anticorpo monoclonal
contra a glicoproteína F do Vírus Sincicial
Respiratório, nos meses de maior circulação deste.
Idade de aplicação
Até 1 ano de idade
Via de administração/Esquema
15 mg/kg de peso, 5 doses mensais consecutivas, IM
OBS:
A VRS-IGIV (Ig) é IV, 15 ml/kg, em infusão de 4 horas, mensalmente,
por 5 meses no ano. Não deve ser utilizada em crianças com cardiopatia
congênita cianótica (efeitos colaterais) e crianças só devem ser imunizadas
contra sarampo e varicela 9 meses após a última dose
PALIVIZUMABE
Indicações
Prematuros com IG < 28s até 1 ano de idade
Displasia broncopulmonar e cardiopatas em
tratamento clínico nos últimos seis meses até 2 anos
de idade.
IG de 29 a 32s até o sexto mês de vida
IG > 32s a 35s que apresentem dois ou mais fatores
de risco: criança institucionalizada, irmão em idade
escolar, anomalias congênitas de vias aéreas, e
doenças neuromusculares severas.
BIBLIOGRAFIA
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento
de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância epidemiológica de eventos
adversos pós-Vacinação 2007 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2007. 188 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento
de Vigilância Epidemiológica. Manual dos centros de referência para
imunobiológicos especiais / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília: Ministério da Saúde,
2006. 188 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
3. BRASIL. Manual de Normas de Vacinação. 3.ed. Brasília: Ministério da
Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001 72p.
4. BRASIL. Programa Nacional de Imunizações 30 anos. Secretaria de Vigilância em
Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 212p.
5. BRASIL. Capacitação de pessoal em sala de vacinação - Manual do
Treinando. / Organizado pela Coordenação do Programa Nacional de Imunizações.
2a ed. rev. e ampl. – Brasília : Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde,
2001.
BIBLIOGRAFIA
5. Imunização. Disponível em: http://ioh.medstudents.com.br/imunologia.htm.
Acesso em 22/05/2010 às 07:57hs
6. CREPE. C.A. Introduzindo a Imunologia: Vacinas. Apucarana: Secretaria de
Estado da Educação do Paraná, 2009.
7. TAVARES. E. C. et all. Imunização ativa e passiva no prematuro extremo.
Jornal de Pediatria - Vol. 81, Nº1(supl), 2005.
8. Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) –
2012/2013. Disponível em http://www.sbim.org.br/wp-
content/uploads/2012/07/Prematuro_2012.pdf. Acesso em 02/07/2012 às
23:34hs.
8. MARSHALL, G.S. Manual das Vacinas: Um Guia Prático para os Médicos. 3ª
ed. México: Intersistemas Editores, 2011.