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tipo de onda
causa
energia
amplitude
(A) altura da onda (H)
distância
Perfil vertical de duas ondas oceânicas idalizadas sucessivas, mostrando as suas dimensões lineares
e forma sinusoidal (teoria linear das ondas de superfície):
•comprimento de onda, L - distância entre duas cristas (ou duas cavas) consecutivas; a grandeza
k=2/L é número de onda e representa o número de ondas por unidade de comprimento;
•altura da onda, H - distância vertical entre uma crista e uma cava; amplitude da onda, A=H/2.
•declividade da onda, H/L - razão entre a altura e o comprimento de onda; para declividades
acima de 1/7, a onda torna-se instável e pode rebentar.
ONDAS DE SUPERFÍCIE E AGITAÇÃO MARÍTIMA
Deslocamento vertical de uma onda oceânica idalizada num ponto fixo, em função do
tempo:
•período da onda, T - tempo entre a passagem de duas cristas sucessivas (duas cavas)
num local fixo; frequência, f=1/T - número de ondas que passam num local fixo por
unidade de tempo; frequência angular, ω=2f=2/T - número de ciclos por unidade
de tempo (rad/s).
ONDAS DE SUPERFÍCIE E AGITAÇÃO MARÍTIMA
Movimento das partículas de água numa onda
movimento da onda
crista Movimento das partículas de
altura da onda
cava água numa onda.
nível médio do mar Em cima: movimento em ondas
de pequena amplitude em águas
profundas, mostrando
decréscimo exponencial do
diâmetro dos percursos orbitais
o movimento da água é negligível abaixo de ½ comprimento de onda (base da onda)
com a profundidade.
Em baixo: movimento em
ondas de águas pouco
direcção de propagação da onda
profundas, mostrando o
nível médio do mar achatamento das órbitas
próximo do fundo
menor que L/2
movimento
“para a frente
e para trás”
perto do
fundo
comprimento de onda (L)
ONDAS DE SUPERFÍCIE E AGITAÇÃO MARÍTIMA
Movimento das partículas de água numa onda
direcção de propagação da onda
movimento da
água
gL 2πd
c tanh (*)
2π L
• águas profundas: d>L/2, tanh (2d/L)1 c=(gL/2 )1/2; L=gT2/2 ;
• águas pouco profundas: d<L/20, tanh (2d/L) 2d/L c=(gd)1/2;
• águas intermédias: L/20<d<L/2 relação de dispersão completa (*).
ONDAS DE SUPERFÍCIE E AGITAÇÃO MARÍTIMA
Em geral, as ondas geradas pelo vento não têm formas sinusoidais simples; quanto
maior a declividade maior será a diferença relativamente a uma onda sinusoidal; a
forma de ondas com grandes declividades aproxima-se de uma curva trocoidal
(cicloidal) Teorias não-lineares de ondas.
deslocamento
Interferência construtiva
- aumenta a altura da onda Resultados
Interferência destrutiva
- diminui a altura da onda
Interferência mista
- padrão variável
ONDAS DE SUPERFÍCIE E AGITAÇÃO MARÍTIMA
Rebentação das ondas
ONDAS INTERNAS
Onda interna de 1ª ordem. O nodo no centro, onde a interface entre camadas não tem
movimento vertical e a água acima e abaixo do nodo movem-se apenas
horizontalmente, enquanto que a água nos extremos da bacia se move verticalmente.
Superfície
do mar
Onda interna de segunda ordem. Os dois nodos, a 1/4 e 3/4 do comprimento da bacia,
onde a interface entre camadas não tem movimento vertical e a água acima e abaixo do
nodo movem-se apenas horizontalmente, enquanto que a água nos extremos e no centro
da bacia se move na vertical.
ONDAS INTERNAS
Superfície
do mar
oeste este
B B
Temos establecido um movimento ondulatório a
propagar-se ao longo da costa – onda de Kelvin
oeste este
ONDAS DE KELVIN E ONDAS APRISIONADAS À COSTA
Ondas de Kelvin:
- propagam-se para o equador nas fronteiras oeste e para o pólo nas este dos oceanos
- maior amplitude junto à costa
- amplitude decresce exponencialmente para o largo (só são sentidas até ~100 km da costa)
- o período é de alguns dias até poucas semanas
- detectam-se nos marégrafos e causam inversões das correntes costeiras
- c.d.o. na ordem de 100 km, mas variável conforme o padrão do vento
- no Equador temos um caso especial....
ONDAS DE KELVIN E ONDAS APRISIONADAS À COSTA