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• Administração de Medicamentos

• Acessos Vasculares
• Sinais Vitais

Enfª Esp. Emanuela Nunes de Sá


ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
Via Oral (V.O) – Sublingual (S.L.) - Enteral

Via Retal (V.R.) - Enteral

VIA Parenteral Direta


Intravenosa (I.V. ou E.V.), Intra-arterial (I.A.), Intra-cardíaca, Intra-
raquídea (I.R.), Intra-óssea, Intra-articular, Intrasinovial, Intradérmica
(I.D.), Subcutânea (S.C), Intramuscular (I.M.),

Via Tópica (V.T.): Parenteral Indireta


(Cutânea, Vaginal, Ocular, Intra-nasal e Otológica)

Via Respiratória – Parenteral Indireta


Inalatória ou Pulmonar
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTOSA

• Oral

• Sublingual - Alguns medicamentos são colocados debaixo da


língua para serem absorvidos diretamente pelos pequenos
vasos sanguíneos ali situados. A absorção é rápida e o
medicamento ingressa diretamente na circulação geral.

• Intradérmica - Usada principalmente com fins de diagnóstico


como em testes para alergia ou tuberculina, geralmente
0,5 ml ou menos, dentro das camadas mais externas da pele.
Via Subcutânea

• A medicação é introduzida na tela subcutânea (tecido subcutâneo


ou hipoderme).
• Absorção lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura
usada para administração de vacinas (anti-rábica e anti-sarampo),
anticoagulantes (heparina) e hipoglicemiantes (insulina).

OBS: Volume não deve exceder: 3 mililitros.


Parenteral - Via Intramuscular

• Via muito utilizada, devido absorção rápida


• Músculo escolhido
• deve ser bem desenvolvido
• ter facilidade de acesso
• não possuir vasos de grande calibre
• não ter nervos superficiais no seu trajeto
• Volume injetado:
• região deltóide - de 2 a 3 mililitros
• região glútea - de 4 a 5 mililitros
• músculo da coxa - de 3 a 4 mililitros
90°
Via Endovenosa
Veias utilizadas para medicação endovenosa:
• membros superiores
• veias cefálica, basílica
• para manutenção de via venosa contínua
• veia intermediária do cotovelo
• para coletas de sangue
• para injeções únicas de medicamentos
• dorso da mão
• veias metacarpianas dorsais
• para injeções únicas
• manutenção de via venosa contínua (evitar)
• Via Cutânea
• Via Intratecal
• Via Intraperitoneal
VIA INALATÓRIA
VIA RETAL
OBRIGADA!
ACESSOS VASCULARES
Tipos de Acesso Venoso:

• Central
• Periférico

• Arterial
• Venoso

• Implantado
• Semi implantado
Funções do Acesso Venoso:

Administração de:

• Reposição de Fluidos
• Medicações
• Hemoderivados
• Monitorização hemodinâmica
• Hemodiálise
• Nutrição Parenteral
• Quimioterapia
• Administração de Contrastes
Cateter Venoso Periférico

Vantagens:
Curta duração
Fácil acesso

Desvantagens:
Possível Flebite
Cateter Venoso Central

Vantagens:
• Possibilidade de monitorização
hemodinâmica invasiva;
• Possibilidade de administração de
solução de alta osmolaridade (NPT).

Complicações:
• Pneumotórax / hemotórax
Cateter Central de Inserção Periférica (PICC):

Vantagens:
Diminui o risco de infecção em
relação a outros dispositivos
vasculares centrais.

Desvantagens:
Não se pode usar esta disposição para
infusão rápida ou com volume grande
(pode romper o cateter).
As principais complicações relacionadas ao
acesso vascular são:

• Celulite periorifício
• Tromboflebite séptica
• Septicemia
• Endocardite
• Osteomielite
• Endofitalmite
• Artrite;
• Flebite
CUIDADOS NA INSERÇÃO AVP

1. Lavagem das mãos com água e sabão, antes e após a


punção venosa.
OBRIGADA!
SINAIS VITAIS
Os Sinais Vitais (SSVV) – temperatura corpórea, pulso, respiração e pressão
arterial (dor) – são indicadores das condições de saúde de uma pessoa, sendo a
mensuração destes um meio eficiente e rápido de avaliar essas condições ou
identificar a presença de problemas.
Fatores que podem alterar os valores dos SSVV:

• Temperatura ambiental
• Sono e repouso
• Idade
• Uso de medicamentos
• Alimentação pesada
• Exercícios físicos
• Fator hormonal
• Banhos
• Estresse
Os SSVV deverão ser mensurados:

• Na admissão do paciente
• De acordo com a rotina hospitalar ou conforme
prescrição médica e/ou de enfermagem
• Durante a consulta em ambulatório ou consultório
• Antes e depois da realização de procedimentos
invasivos ou na administração de medicamentos
• Nos períodos pré, intra e pós-operatório
TEMPERATURA CORPÓREA

Temperatura - proveniente do calor produzido pela atividade metabólica,


- determinada pelo equilíbrio entre a produção do calor e a perda do
calor.

Produção de calor:
- Vasoconstrição da Pele;
- Tremor muscular.

Perda de calor:
- Radiação (Emitir Calor)
- Convecção (Perda de calor por propagação, pela alta concentração
de temperaturas menores.
- Evaporação
Temperatura Corporal Normal:

• Difícil delimitação devido as variações individuais e


condições ambientais.
• Considera-se a temperatura oral como a normal 37ºC,
sendo a temperatura axilar 0,6ºC mais baixa e a
temperatura retal 0,6ºC mais alta.
• Temperatura axilar: 35,8ºC – 37,0ºC
• Temperatura oral: 36,3ºC – 37,4ºC
• Temperatura retal: 37ºC – 38ºC
• Em geral a hipertermia acompanha processos infecciosos
e inflamatórios e reações a distúrbios emocionais e
manifestações de hipersensibilidade
Temperatura Corporal Normal

Terminologia:

- Hipotermia: temperatura abaixo do valor normal. Caracteriza-se por


pele e extremidades frias, cianose e tremores.

- Hipertermia: aumento da temperatura corporal. Verifica-se pele quente e


seca, sede, secura na boca, calafrios, dores musculares generalizadas, sensação
de fraqueza, taquicardia, taquipnéia, cefaléia, delírios e até convulsões.

- Febrícula ou Estado Febril: variações de temperatura entre 37 a


37,5ºC.
PULSO
• O coração é uma bomba pulsátil que ejeta sangue intermitentemente no
sistema arterial;

• Toda vez que o sangue é lançado do ventrículo esquerdo para aorta, a


pressão e o volume ejetado provocam oscilações ritmadas em toda a
extensão da parede arterial, evidenciadas quando se comprime
moderadamente a artéria contra uma estrutura dura;

• As paredes arteriais se distendem criando uma onda de pulsação que


progride rapidamente em direção às terminações distais das artérias.
Pulso - Terminologia

• Normocardia: freqüência cardíaca normal (60-100 bpm)


• Bradicardia: freqüência cardíaca abaixo do normal (< 60 bpm)
• Taquicardia: freqüência cardíaca acima do normal (> 100b pm)
• Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico
• Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico
Locais para Verificação do Pulso
Fatores que influenciam a frequência da pulsação

• Exercício
• Dor aguda e ansiedade
• Febre, calor
• Drogas
• Hemorragia
• Alterações posturais
Respiração

• Constitui uma das funções vitais do organismo

• Efetua a troca de gases dos alvéolos transformando o


sangue venoso rico em dióxido de carbono e o sangue
arterial rico em oxigênio

• Tronco Encefálico: sede do controle da respiração


Avaliação dos Movimentos Respiratórios

Freqüência:
• Recém-nascido: 30 a 40 mrpm
• Adulto: 14 a 20 mrpm

Amplitude:
Grau de expansão ou movimento da parede torácica
• Superficiais;
• Normais;
• Profundos.

Ritmo:
• Normal – regular e ininterrupta.
Terminologia
• Bradipnéia: freqüência respiratória abaixo do normal;

• Taquipnéia: freqüência respiratória acima do normal;

• Dispnéia: dificuldade respiratória;

• Ortopnéia: respiração facilitada em posição vertical;

• Apnéia: parada respiratória;

• Respiração de Cheyne Stokes: aumento gradual na profundidade,


seguido por decréscimo gradual na profundidade das respirações
e após, segue-se um período de apnéia;
Pressão Arterial (PA)

Reflete a tensão que o sangue exerce nas paredes das artérias.

A unidade padrão para a medição da PA é a de milímetros de mercúrio (mmHg);


A medida da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima ou
sistólica e a pressão mínima ou diastólica.

PA = pressão sistólica
pressão diastólica

A pressão sistólica é a maior força exercida pelo batimento cardíaco; e a


diastólica a menor. A pressão sistólica representa intensidade da contração
ventricular, e a diastólica, o grau de resistência periférica (relaxamento
ventricular).
Verificação da PA

Terminologia:
• Hipertensão: pressão arterial elevada;
• Hipotensão: pressão arterial abaixo do normal.
• Normotensão: pressão arterial dentro dos
parâmetros normais.

Locais para verificação da PA:


• Membros superiores: artéria braquial
• Membros inferiores: artéria poplítea
OBRIGADA!

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