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Apresentação baseada no
capítulo 2 do Livro
“Microbiologia da
Segurança dos Alimentos”
de Stephen J. Forsythe
Por Hugo Leonardo
2.1 O mundo microbiano
Organismos simples (bactérias e os vírus);
Organismos complexos(protozoários e os fungos);
Príons Proteínas Infecciosas Incultiváveis;
Organismos Procariontes (S/ diferenciação entre
componentes celulares;
Organismos Eucariontes (C/ Organelas e estruturas celulares
bem definidas);
Evolução de vida dos procariontes para os eucariontes por
meio de relações simbióticas intracelulares;
2.1 O mundo microbiano
A classificação dos micro-organismos vem sendo baseada em
propriedades morfológicas e fenotípicas (bioquímicas);
Análises morfológicas explicam tanto se uma bactéria é esférica
(cocos), filamentosa, um bastonete reto ou curvo, como se ela
possui um tipo de parede celular Gram-negativa ou Gram-positiva;
O fato de possuir certas enzimas (α-galactose; fermentação
láctica) ajuda na identificação e definição de um grupo geral de
bactérias associadas à contaminação fecal, os “coliformes”;
Mais recentemente, os avanços no sequenciamento do DNA têm
permitido o entendimento mais completo das capacidades
genéticas dos micro-organismos;
Arvore genealógica das relações entre os organismos(filogenética);
O autor sugere a reclassificação das espécies, pois as
características fenotípicas representam apenas parte do total
codificado no organismo;
2.1 O mundo microbiano
2.1 O mundo microbiano
Toxinfecções
Príons
Pequenas Partículas Infecciosas;
Longo Período de incubação e resistência a métodos
tradicionais de esterilização (Altas Temperaturas; Radiação UV);
Os sistemas Imunológicos não os combatem;
Leva a sintomas de scrapie em ovelhas;
Vírus
São muito menores que as bactérias (0,3 μm<d<0,1μm)
Passam por filtros bacteriológicos;
São invisíveis ao microscópio;
2.1 O mundo microbiano
Toxinfecções
Bactérias
Seres procariontes;
Divididos em Arqueobactérias e Eubactérias;
De modo geral, as Eubactérias possuem importância na
microbiologia alimentar;
Salmonella spp., Escherichia coli e Campylobacter jejuni;
Se multiplicam à temperatura do corpo humano;
Fungos
Seres Eucariontes;
Morfologia pode apresentar micélios ramificados com hifas;
Podem existir como células simples (Leveduras);
Sacharomyces cerevisae;
2.1 O mundo microbiano
Toxinfecções
Fungos
Podem causar micotoxicoses, através de metabólitos tóxicos;
Aflavotoxinas (Aspergillus flavus e A. parasiticus);
Ocratoxinas (A. ochraceus e Penicillium viridicatum);
Protozoários
Cyclospora e Cryptosporidium;
Infectam geralmente através de água contaminada;
Helmintos(vermes)
Taenia solium, T. saginata e Diphyllobothrium latum;
As infecções resultam da ingestão de carnes cruas ou mal
cozidas (Tênias) e de peixes de água doce
(Diphyllobothrium);
2.1 O mundo microbiano
Toxinfecções
2.2 Estrutura da Célula Bacteriana
2.2.1 Morfologia
Unicelulares;
Autoreplicantes;
Membrana plasmática semipermeável;
Bastonetes, cocos ou filamentos;
Bactérias dos gêneros Bacillus, Clostridium,
Desulphotomaculum, Sporolactobacillus e Sporosarcina
formam endósporos no citoplasma;
Endósporos permitem aos organismos resistirem até que
existam condições favoráveis para germinação e
multiplicação;
2.2 Estrutura da Célula Bacteriana
2.2.2 Membrana Celular e Coloração de Gram
Relação entre a parede celular e a membrana
citoplasmática;
Presença de enzimas no transporte de materiais para dentro
e fora da célula (Permeases e Bombas de efluxo);
Bactérias Gram-negativas possuem uma membrana externa
agregada à parede celular;
Juntamente às bombas de efluxo permitem às bactérias
sobreviverem em ambientes inóspitos;
Uma camada chamada Porina permite o transporte passivo
de nutrientes para dentro da célula;
Apos atravessarem o espaço periplasmatico, permeases
substrato-especificas transportam os nutrientes através da
membrana citoplasmática;
2.2 Estrutura da Célula Bacteriana
2.2.2 Membrana Celular e Coloração de Gram
2.2 Estrutura da Célula Bacteriana
2.2.2 Membrana Celular e Coloração de Gram
Christian Gram notou que as bactérias poderiam ser coradas
de azul-escuro ou de vermelho;
Precipitação do cristal violeta com lugol;
A utilização de solventes (etanol e acetona) remove a
coloração dos organismos Gram-negativos;
Células Gram-negativas descoram após o uso do solvente,
sendo necessária coloração de contraste;
Tal comportamento ocorre devido às diferenças na parede
celular das bactérias (peptideoglicano e membrana
composta);
A diferença entre as paredes celulares desses organismos
interfere por exemplo na efetividade da penicilina;
2.2 Estrutura da Célula Bacteriana
2.2.3 Lipopolissacarídeo (LPS; Antígeno O)
A membrana externa de organismos Gram-negativos
contém moléculas de lipopolissacarídeo (LPS);
É dividida em 3 partes (lipídeo A, centro e antígeno O);
2.2 Estrutura da Célula Bacteriana
2.2.3 Lipopolissacarídeo (LPS; Antígeno O)
O lipídeo A (endotoxina) ancora a molécula na membrana e
é tóxico para células humanas;
Tal estrutura é responsável por causar febre durante uma
infecção, sendo o fator de virulência dos organismos Gram-
negativos;
A região do centro é composta por moléculas de açúcar e
reflete a identidade do organismo;
A região O é a mais variável dentre as 3, podendo conter
alguns resíduos de açúcar em uns e repetidas unidades de
açúcar em outros organismos;
A estrutura LPS é resistente à fervura por 30 min e provoca
superprodução do fator tumoral necrótico “TNF”, causando
fatalidades em Septicemias de origem Gram-negativas;
2.2 Estrutura da Célula Bacteriana
2.2.4 Flagelos (Antígeno H)
Estruturas finas e filamentosas que conferem mobilidade às
bactérias em forma de bastonetes em meios líquidos;
As bactérias podem possuir um único flagelo (monotriquia),
um ramo de flagelos (lofotriquia) ou vários flagelos pela
superfície (peritriquia);
Flagelos são desnaturados pelo calor (100ºC; 20 min);
Também são desnaturados por ácidos e álcoois;
2.2 Estrutura da Célula Bacteriana
2.2.5 Cápsula (Antígeno Vi)