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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Centro de Ciências Sociais e Aplicadas


Departamento de Ciência da Informação
Introdução a Representação da Informação

Os FRBR e a escolha de ponto de acesso pessoal


Componentes:
Danielle Alcantara
Lucas Firmino
Rubens dos Santos
Tamilla Rodrigues
Vanessa Sipião
INTRODUÇÃO
A biblioteconomia possui uma grande
organização e na representação dos registros
do conhecimento. 2

● Padrões;
● Eventos institucionais: Os Princípios de
Paris, CCAA, FRBR e Declaração de
Princípios Internacionais da Catalogação.
Objetivos que nortearam a criação do FRBR
REQUISITOS
• Um quadro que relacionava os dados nos
FUNCIONAIS registros bibliográficos com as necessidades
PARA dos usuários;
• Foi recomendado um nível básico de
REGISTROS funcionalidade
BIBLIOGRÁFICO
Conceitos relevantes presentes no FRBR
S
• Entidades: obra e expressão “As entidades”
(2.1)
• Tarefas dos usuário: encontrar e identificar
“As funções
3
do catálogo” (2.2)
AS
ENTIDADES

4
OBRA X EXPRESSÃO

4
Hello – Adele
OBRA Hello from the outside
At least I can say that I've tried
To tell you I'm sorry
For breaking your heart
But it don't matter, it clearly
Doesn't tear you apart anymore 5

Qual a senha do Wi-fi – Whindersson Nunes


Qual é a senha do wi-fi?
Eu juro eu não aguento mais
Meus nudes
Como é Que eu vou mandar?
Snap do prato
Tenho que postar!
EXPRESSÃ
O

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FUNÇÕES DO CATÁLOGO
Princípios de Paris
O catálogo deve ser eficaz para ser fácil de encontrar um livro quando
especificar:
• Autor;
• Título;
• Substituo.
E também deve mostrar quais obras de um determinado autor e quais
edições de uma obra existem na biblioteca.
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O QUE DEU INÍCIO AS
FUNÇÕES?
• Princípios de Paris, estabelecidas em
1961.
• Propostas de Cutter publicadas em 8
1876.

Há semelhança entre as duas.


OS 3 OBJETIVOS Segundo Cutter um catálogo deve:
DA 1. Permitir uma pessoa encontrar um
CATALOGAÇÃO livro do qual ou
• o autor;
• o título; seja conhecido
• o assunto;
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2. Mostrar o que a biblioteca possui
• de determinado autor;
• sobre determinado assunto;
• em determinado tipo de literatura;
3. Auxiliar na escolha de um livro
• por sua edição (bibliograficamente);
PERCEBAM...
Apesar das propostas de Cutter serem anteriores aos
Princípios de Paris…

Princípios de Paris
• Representação Descritiva- autoria e título. 10

Cutter
• Representação Descritiva e Temática- autoria,
título, assunto e tipo de literatura.

As propostas de Cutter são utilizadas até hoje


(Tabela de Cutter).
ENTÃO CUTTER TEM
INFLUÊNCIA NA FRBR?
Segundo Moreno (2006, p33), as tarefas dos usuários
“[...] São fortemente inspirados nos três objetivos do
catálogo, proposto por Cutter”.
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FRBR Modelo Conceitual


Representação Descritiva
Representação Descritiva e
temática
DECLARAÇÃO DE Incorporou os conceitos dos FRBR

PRINCÍPIOS As funções do Catálogo destinam-se a permitir


ao utilizador:
INTERNACIONAIS 1. Encontrar recursos bibliográficos numa
DE colecção.
2. Identificar um recurso bibliográfico ou
CATALOGAÇÃO agente.
3. Selecionar um recurso bibliográfico que seja
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apropriado às necessidades do utilizador.


4. Adquirir ou obter acesso a um exemplar
descrito.
5. Percorrer um catálogo.

Quando as funções do catálogo são alcançadas?


ANÁLISE DAS REGRAS E DOS
CONCEITOS
• FRBR influencia as regras de catalogação;
• Uma regra para cada atividade; cada regra
estabelece ponto de acesso de acordo com a
função, definindo a importância da
contribuição artística ou intelectual de uma
pessoa ou entidade;
• Responsabilidade Mista.

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• Textos traduzidos: pontos de acesso principal pelo
PONTO DE ACESSO texto original (regra 21.14)
• Ponto de acesso secundário para o tradutor (regra
PARA TEXTO 21.30K1)

TRADUZIDOS Ponto de acesso secundário para o tradutor quando:

• a tradução for em verso ou


• a tradução for importante por si mesma ou
• a obra tiver sido traduzida para uma mesma língua
mais de uma vez ou
• a fonte principal sugerir que o tradutor é o autor ou
• os usuários do catálogo puderem ter dificuldade em
encontrar o cabeçalho estabelecido para a entrada
principal (p.ex., no caso de muitas obras orientais e
medievais) (CÓDIGO..., 2004, p. 21-46).
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A IMPORTÂNCIA DA
TRADUÇÃO
A tradução de uma obra, gera uma nova
expressão.
15
A tradução não é só uma substituição da
língua original do texto por outra.

Disseminação da informação gerada em


outras línguas.
Regra 21.11 – principal: o autor;
PONTO DE Regra 21.30K2 – ilustrador secundário:
• O nome do ilustrador figurar na fonte de informação
ACESSO destaque igual ao da pessoa ou entidade usada no
PARA TEXTO cabeçalho como entrada principal;
• as ilustrações ocuparem metade ou mais de um item;
ILUSTRADOS • as ilustrações forem consideradas um aspecto
16 importante da obra (CÓDIGO..., 2004, p. 21-46).
Regra 21.24 – colaboração autor e ilustrador;

Regra 21.6C2 – acima de 4 responsáveis:


• O conhecimento está personalizado no primeiro
responsável citado ou no que foi indicado como
principal.

16
A IMPORTÂNCIA DA ILUSTRAÇÃO
Ponto de acesso para todos.

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• Visão de trabalho coletivo;
• Responsabilidade autoral.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O sistema segue a ordem de importância (prioridade)
1° autor 2° conhecimento
Os FRBR são modelos conceituais que são focados nos usuários.
Na relação entre obra e expressão a autoria da expressão pode variar como em
traduções.
Os FRBR são importantes por ajudarem a achar o autor de uma obra ou expressão.
Através de pontos de acessos, que são nome de autor, título, editora etc. O usuário deve
encontrar uma entidade, a obra ou expressão.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na responsabilidade mista, no caso de tradutores e ilustradores, a prioridade é do
mesmo jeito.
Antes as regras eram para facilitar o trabalho agora são focadas nas atividades dos
usuários.
Essa mudança implica na revisão das regras incluindo as regras dos pontos de acesso.
As regras que limitam a escolha dos pontos de acesso estão destinadas a catálogos
impressos.
O FRBR -> Modelo Conceitual -> Construção de bases de dados computacionais.
Os FRBR são uma nova forma de catalogar que junta teoria e prática, e amplia o foco nos
autores.
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REFERÊNCIAS
SILVEIRA, Naira Christofoletti; TÁLAMO, Maria de Fátima Gonçalves
Moreira. Os FRBR e a escolha do ponto de acesso. Perspectivas em
Ciência da Informação, Minas Gerais, v. 14, n. 2, p.108-120, maio 2009.

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