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Gerenciamento

de Projetos

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ÁREA:
Gerenciamento do
Escopo
Fábio
(PMBOK 6th ed.) Xavier
“Grandes descobertas e progressos
invariavelmente envolvem a cooperação
de várias mentes“

Alexander Graham Bell

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Gerenciamento do Escopo

■ 5.1 Planejar o gerenciamento do escopo


■ 5.2 Coletar os requisitos
■ 5.3 Definir o escopo
■ 5.4 Criar a EAP
■ 5.5 Validar o escopo
■ 5.6 Controlar o escopo

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Gerenciamento do Escopo

■ O gerenciamento do escopo do projeto inclui os


processos necessários para assegurar que o
projeto inclua todo o trabalho, e apenas o
necessário, para que termine com sucesso. O
gerenciamento do escopo do projeto está
relacionado principalmente com definir e
controlar o que está e o que não está incluído no
projeto.
■ Escopo do produto x Escopo do projeto
■ Ciclos de vida: diferenças de abordagens preditivas
ou adaptativas/ágeis.

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Gerenciamento do Escopo
■ Escopo segundo o dicionário Michaelis apresenta os
seguintes significados: Alvo, mira; Objetivo;
Propósito, intuito.
■ Nos projetos, o escopo define a abrangência do
empreendimento, para permitir verificar verificando
o que foi planejado e o que foi efetivamente
cumprido, realizado.
■ Sua importância é diretamente proporcional à
dificuldade de planejar a soma de Limitações +
Expectativas + Responsabilidades associadas aos
objetivos do projeto.
■ A gestão do escopo está intimamente ligada às
restrições básicas que podem estar presentes no
desenvolvimento de uma solução através de um
projeto.
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5.1 Planejar o
gerenciamento do escopo

GRUPO/FASE:
PLANEJAMENTO

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5.1 Planejar o gerenciamento do escopo

■ Processo de criar um plano que documenta


como o escopo do projeto e do produto será
definido, validado e controlado.
■ O principal benefício deste processo é o
fornecimento de orientação e instruções
sobre como o escopo será gerenciado ao
longo de todo o projeto.
■ Esse processo é realizado uma vez ou em
pontos predefinidos no projeto.

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5.1 Planejar o gerenciamento do escopo
■ Neste processo a preocupação é determinar
COMO o escopo detalhado será produzido.
■ A equipe de gerenciamento de projetos define a
documentação a ser utilizada formalmente:
modelos, formulários, normas que sustentarão a
padronização necessária para manter o escopo
sincronizado com o andamento do projeto.
■ Este planejamento da maneira pela qual se dará a
elaboração do escopo depende muito da
complexidade do projeto. Assim, um plano para a
definição de escopo de uma casa térrea pré-
fabricada, pode não exigir tanto detalhamento
quanto um projeto de construção de um arranha-
céu ou de uma aeronave.
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5.1 Planejar o gerenciamento do escopo
■ Sendo o escopo a soma dos produtos, serviços e
resultados parciais e finais gerados pelo projeto, para
defini-lo são necessários documentos da Gestão da
Integração, principalmente o Termo de Abertura do
Projeto e o Plano de Gerenciamento do Projeto
■ Constam deste documento, regras que definem:
■ Como preparar uma declaração do escopo
detalhada do projeto, com base numa declaração do
escopo preliminar existente.
■ O direcionamento para a criação da EAP - Estrutura
Analítica do Projeto e a forma pela qual esta EAP
será mantida e aprovada.
■ Como serão obtidas a verificação e a aceitação
formais das entregas do projeto terminadas.
■ Como serão processadas as solicitações de
mudanças da declaração do escopo detalhada do
projeto.
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5.1 Planejar o gerenciamento do escopo

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5.2 Coletar os requisitos

GRUPO/FASE:
PLANEJAMENTO

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5.2 Coletar os requisitos
■ O PMBOK® não aborda especificamente os
requisitos de produto, porque são específicas de
cada setor.
■ Mesmo em projetos de TIC há maneiras e cuidados
diferentes de se coletar requisitos para projetos de
software, de hardware, de migração, de implantação,
de infra-estrutura em geral.
■ Técnicas distintas podem ser usadas em conjunto
para se obter os requisitos com mais detalhamento
e exatidão.
■ Informe-se sobre engenharia de software,
especificamente engenharia de requisitos para
esclarecer as atividades mais aconselháveis para
desenvolvimento de sistemas.

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5.2 Coletar os requisitos
■ O sucesso do projeto é diretamente influenciado pelo
envolvimento ativo das partes interessadas na descoberta
e decomposição das necessidades em requisitos de
projeto e produto, e pelo cuidado tomado na
determinação, documentação e gerenciamento dos
requisitos do produto, serviço ou resultado do projeto.
■ Os requisitos incluem as necessidades quantificadas e
documentadas e as expectativas do patrocinador, do
cliente e de outras partes interessadas. Estes requisitos
precisam ser obtidos, analisados e registrados com
detalhes suficientes para serem incluídos na linha de base
do escopo e medidos uma vez que a execução do projeto
inicie.
■ Os requisitos tornam-se a base da EAP. O planejamento de
custo, cronograma, qualidade e aquisições, baseiam-se
nesses requisitos.

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5.2 Coletar os requisitos
■ Podem envolver e subdividir-se em:Requisitos de
negócio; Requisitos das partes interessadas; Requisitos de
solução (funcionais e não funcionais); Requisitos de
transição e prontidão; Requisitos de projeto; e Requisitos
da qualidade.
■ A matriz de rastreabilidade dos requisitos é uma
tabela que liga os requisitos de produto desde as
suas origens até as entregas que os satisfazemAjuda
a garantir que cada requisito adicione valor de
negócio, com sua vinculação aos objetivos de
negócio e do projeto.
■ Fornece meios para rastrear os requisitos do início
ao fim do ciclo de vida do projeto, ajudando a
garantir que os requisitos aprovados na
documentação sejam entregues no final do projeto.
■ Pesquise sobre os produtos Rational Requisite Pro e
Rational DOORS.
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5.2 Coletar os requisitos

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5.3 Definir o escopo

GRUPO/FASE:
PLANEJAMENTO

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5.3 Definir o escopo
■ Definir o escopo é o processo de desenvolvimento de
uma descrição detalhada do projeto e do produto.
■ O principal benefício desse processo é que ele
descreve os limites do produto, serviço ou resultado e
os critérios para aceitação.
■ Já que alguns dos requisitos podem não estar
incluídos no projeto, o processo Definir o Escopo
seleciona os requisitos finais do projeto a partir da
sua documentação desenvolvida durante o processo
Coletar Requisitos. Em seguida, define uma descrição
detalhada do projeto e produto, serviço ou resultado.

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5.3 Definir o escopo
■ A preparação detalhada da declaração do escopo do projeto
baseia-se nas entregas principais, premissas e restrições que
são documentadas durante a iniciação do projeto. Durante o
planejamento do projeto, o escopo do projeto é definido e
descrito com maior especificidade conforme mais informações
a respeito do projeto são conhecidas.
■ Os riscos, premissas e restrições existentes são analisados para
verificar sua integridade, e acrescentados ou atualizados
conforme necessário.
■ O processo Definir o Escopo pode ser altamente iterativo. Em
projetos de ciclo de vida iterativo, será desenvolvida uma visão
de alto nível para o projeto em geral, mas o escopo detalhado é
determinado em uma iteração de cada vez e o planejamento
detalhado para a iteração seguinte é executado à medida que o
trabalho no escopo do projeto e entregas atuais avança.

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5.3 Definir o escopo
■ Imagine um desenvolvimento de um sistema em fases, em
que na primeira iteração, o resultado apresentado prevê
um relatório com resultados das vendas de determinados
produtos por filial.
■ Em uma iteração seguinte, no entanto, a área cliente
percebe este relatório requer comparações gráficas entre
filiais e em relação a períodos anteriores, mais relacionados
a informações gerenciais, ao estilo de um Datawarehouse.
■ Pode muito bem se ter iniciado o projeto e criado a visão
da iniciação e até um escopo detalhado das iterações
iniciais, sem que a necessidade do relatório gráfico tivesse
sido detectada. Contudo, a possibilidade de contínua
adaptação do escopo, em conseqüência de uma análise das
partes interessadas, pode atender a qualidade almejada
pelo cliente ao término do projeto

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5.3 Definir o escopo

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5.4 Criar a EAP

GRUPO/FASE:
PLANEJAMENTO

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5.4 Criar a EAP
■ Além da clareza, concisão e coerência que deve estar
presente na declaração de escopo criada no processo
anteriormente descrito, é primordial o mesmo
cuidado na criação da EAP - Estrutura Analítica do
Projeto (WBS - Work Breakdown Structure).
■ Há várias comparações que facilitam imaginar o
formato de uma EAP. Podemos comparar a EAP a uma
árvore genealógica ou ainda a um organograma
empresarial, com a estrutura pai e seu filho ou filhos.
■ Esta decomposição torna mais fácil as estimativas de
custos, prazos e recursos humanos necessários por
tratar componentes menores.
■ A atribuição de responsabilidades em uma estrutura
decomposta torna-se mais direcionada a quem
realmente possui habilidades para atingir resultados
mais específicos.
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5.4 Criar a EAP
■ Criar a EAP é o processo de decompor as entregas e o
trabalho do projeto em componentes menores e mais
facilmente gerenciáveis.
■ O principal benefício desse processo é que ele fornece
uma visão estruturada do que deve ser entregue. Esse
processo é realizado uma vez ou em pontos
predefinidos no projeto.
■ A EAP é uma decomposição hierárquica do escopo
total do trabalho a ser executado pela equipe do
projeto a fim de atingir os objetivos do projeto e criar
as entregas requeridas.
■ A EAP organiza e define o escopo total do projeto e
representa o trabalho especificado na atual declaração
do escopo do projeto aprovada.
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5.4 Criar a EAP
■ O trabalho planejado é contido dentro do nível mais
baixo de componentes da EAP, que são denominados
pacotes de trabalho.
■ Um pacote de trabalho pode ser usado para agrupar
as atividades onde o trabalho é agendado, estimado,
monitorado e controlado.
■ No contexto da EAP, o trabalho se refere a produtos de
trabalho ou entregas que são o resultado da atividade
e não a atividade propriamente dita.
■ A EAP representa todos os produtos e trabalhos do
projeto, inclusive o trabalho de gerenciamento do
projeto. Todo o trabalho nos níveis mais baixos deve
ser associado aos níveis mais altos, para que nada seja
omitido e nenhum trabalho extra seja executado. Isso
é às vezes chamado de regra dos 100%.
■ Veja exemplos de EAP no próprio guia PMBOK.
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5.4 Criar a EAP
■ Uma EAP do produto anda em conformidade
com o cronograma e apresenta possibilidade de
andar lado a lado com a gráfico de Gantt, para
efeitos de acompanhamento do previsto e do
realizado em um projeto.
■ Para a elaboração da EAP não há somente uma
maneira que seja "a correta". A estrutura em
árvore, mais comum, não torna obrigatória a
existência de níveis diversos. Não há
preocupação com seqüência, fator que deve ser
tratado posteriormente em um cronograma
adaptado com as tarefas elencadas. O
Fundamental é definir o trabalho a ser feito no
nível de detalhamento adequado.
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5.4 Criar a EAP
■ A meta é portanto criar uma subdivisão do projeto até
que seja possível destinar uma responsabilidade a
uma pessoa ou equipe específica.
■ Quando hierarquizada, a EAP apresenta em seus níveis
mais altos nomes (substantivos) que definem os
resultados a serem alcançados (no exemplo do link
acima citado, corresponde a "Projeto de Web Site").
Nos níveis mais detalhistas, são usados verbos como
elaborar, determinar ou definir por exemplo.
■ Finalmente temos que concluir que uma má
especificação da EAP pode significar uma lista
inadequada de escopo e suas tarefas que devem ser
executadas, e conseqüentemente, o insucesso do
projeto. Evitar horas de trabalho desnecessárias,
custos adicionais e manter o projeto saudável,
documentado, é a meta deste processo.
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5.4 Criar a EAP

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5.5 Validar o escopo

GRUPO/FASE:
MONITORAMENTO E
CONTROLE

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5.5 Validar o escopo
■ Validar o Escopo é o processo de formalização da
aceitação das entregas concluídas do projeto.
■ O principal benefício deste processo é proporcionar
objetividade ao processo de aceitação e aumentar a
probabilidade da aceitação final do produto, serviço
ou resultado, através da validação de cada entrega.
■ Este processo é realizado periodicamente ao longo do
projeto, conforme necessário.
■ As entregas verificadas obtidas pelo processo
Controlar a Qualidade são revisadas com o cliente ou
patrocinador para assegurar que foram concluídas
satisfatoriamente e receberam a aceitação formal pelo
cliente ou patrocinador.
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5.5 Validar o escopo
■ Neste processo, as saídas obtidas como resultado dos
processos do Planejamento na Área de Conhecimento
em Gerenciamento do Escopo do Projeto, tais como a
documentação dos requisitos ou a linha de base do
escopo, assim como os dados de desempenho do
trabalho obtidos do processo de Execução em outras
Áreas de Conhecimento, são a base para realizar a
validação e para a aceitação final.
■ O processo Validar o Escopo difere do processo
Controlar a Qualidade, porque o primeiro está
principalmente interessado na aceitação das entregas,
enquanto o segundo tem foco na precisão das
entregas e no cumprimento dos requisitos da
qualidade especificados para as mesmas.
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5.5 Validar o escopo
■ Uma fase ou até o projeto todo, pode atender o escopo
previsto sem apresentar qualidade, como por exemplo, no
caso de um sistema desenvolvido para efetuar uma
entrada de dados que desempenha o que foi solicitado e
declarado no escopo, mas não tem uma interface
amigável, tornando a ação lenta e improdutiva.
■ O processo remete à obtenção da aceitação formal pelas
partes interessadas do escopo do projeto terminado e das
entregas associadas, associado ao nível de satisfação das
entregas por estes interessados.
■ Como estamos tratando da Gestão do Escopo, interessa
inspecionar as atividades descritas na EAP, a partir do
escopo detalhado definido, através de medições, revisões,
auditorias e/ou homologações que dependendo do
projeto podem possuir significados específicos.
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5.5 Validar o escopo

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5.6 Controlar o escopo

GRUPO/FASE:
MONITORAMENTO E
CONTROLE

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5.6 Controlar o escopo
■ Controlar o Escopo é o processo de monitoramento do
progresso do escopo do projeto e do escopo do produto e
gerenciamento das mudanças feitas na linha de base do
escopo.
■ O principal benefício deste processo é que a linha de base
do escopo é mantida ao longo de todo o projeto.
■ Este processo é realizado ao longo do projeto.
■ O controle do escopo do projeto assegura que todas as
mudanças solicitadas e ações corretivas ou preventivas
recomendadas sejam processadas através do processo
Realizar o Controle Integrado de Mudanças.
■ O processo Controlar o Escopo do projeto é usado
também para gerenciar as mudanças reais quando essas
ocorrem e é integrado aos outros processos de controle.
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5.6 Controlar o escopo
■ Mudanças em qualquer gestão específica do projeto
devem sempre passar pelo processo de controle de
mudanças da gestão da integração. Mudanças no escopo
podem significar demanda de atualizações nos seguintes
itens: Plano de gerenciamento do escopo; Linha de base do
escopo; Linha de base do cronograma; Linha de base dos
custos; e Linha de base da medição do desempenho.
■ O controle proporcionado por este processo garante que
todas as mudanças solicitadas e ações corretivas
recomendadas sejam processadas por meio do processo
de Controle Integrado de mudanças.
■ A organização pode recorrer ao uso de ferramentas que
automatizem o suporte ao controle das mudanças,
contanto que esta utilização esteja bem fundamentada no
documentado no plano de gerenciamento do escopo do
projeto (controle de versão/configuração por exemplo).
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5.6 Controlar o escopo

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Fim dos processos da área de escopo

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