1

HIGIENE DO TRABALHO.

RISCO FÍSCO NO
AMBIENTE DE
TRABALHO.
50H
 2
CRONOGRAMA DE AULA
CARGA HORÁRIA DE 50H
05/11/2018 – 29/11/2018.

10 Apresentação Prova
exercícios de trabalho
propostos PPRA

Apresentação
-slide

10,0 10,0 10,0

 3
HIGIENE DO TRABALHO

INTRODUÇÃO SOBRE O QUE É HIGIENE DO

TRABALHO.

O que é higiene do trabalho?

• Higiene do trabalho é um conjunto de normas e
procedimentos que visam à proteção da integridade física e
mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde
inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são
executadas.

Mental: Não tinham muitos trabalhos voltados para saúde

metal do trabalhador, contudo pelo aumento dessas
doenças ocupacionais, as avalições feitas são levadas
em conta nas analises de prevenção.
 4
HIGIENE DO TRABALHO

 Art. 196. A saúde é direito de todos, e dever do

Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença
e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário
às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.

 A higiene do trabalho tem caráter eminentemente

preventivo, pois objetiva a saúde e o conforto do
trabalhador, evitando que adoeça e se ausente
provisória ou definitivamente do trabalho.
HIGIENE DO TRABALHO 5

Os principais objetivos para que a higiene ocupacional consiga êxito:

1-Eliminação das causas das doenças profissionais;
2-Redução dos efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas
doentes ou portadoras de defeitos físicos;
3-Prevenção de agravamento de doenças e de lesões;
4-Manutenção da saúde dos trabalhadores e aumento da produtividade por
meio de controle do ambiente de trabalho.
O programa de higiene no trabalho envolve:
1-Ambiente físico de trabalho: Todo o ambiente que circunda as atividades
diárias;
2-Ambiente psicológico: os relacionamentos humanos agradáveis, tipos de
atividade agradável e motivadora, estilo de gerência democrático e
participativo e eliminação de possíveis fontes de estresse;
3-Aplicação de princípios de ergonomia: máquinas e equipamentos
adequados às características humanas, mesas e instalações ajustadas ao
tamanho das pessoas e ferramentas que reduzam a necessidade de esforço
físico humano;
HIGIENE DO TRABALHO 6

4-Saúde ocupacional: ausência de doenças por meio da assistência médica

preventiva

 A higiene do trabalho está ligada ao diagnóstico e à prevenção das doenças

ocupacionais, a partir do estudo e do controle do homem e seu ambiente de
trabalho. Ela tem caráter preventivo por promover a saúde e o conforto do
funcionário, evitando que ele adoeça e se ausente do trabalho. Envolve,
também, estudo e controle das condições de trabalho.

Exemplos:

A iluminação, a temperatura e o ruído fazem parte das condições ambientais de

trabalho. Uma má iluminação, por exemplo, causa fadiga à visão, afeta o sistema
nervoso, contribui para a má qualidade do trabalho podendo, inclusive,
prejudicar o desempenho dos funcionários. A falta de uma boa iluminação
também pode ser considerada responsável por uma razoável parcela dos
acidentes que ocorrem nas organizações. Envolvem riscos os trabalhos
noturnos ou turnos, temperaturas extremas - que geram desde fadiga crônica até
incapacidade laboral.
 HIGIENE DO TRABALHO 7

Na segurança do trabalho também é importante que a empresa forneça máquinas

adequadas, em perfeito estado de uso e de preferência com um sistema de travas de
segurança. É fundamental que as empresas treinem os funcionários e os alertem em
relação aos riscos que máquinas podem significar no dia-a-dia. Caso algum
funcionário apresente algum problema de saúde mais tarde ou sofra algum acidente,
a responsabilidade será toda da empresa por não ter obrigado o funcionário a seguir
os procedimentos adequados de segurança. Caso o funcionário se recuse a usar os
equipamentos que o protegerão de possíveis acidentes, a organização poderá demiti-
lo por justa causa.

Proteção de barreira luz enclausuramento Maquina de torno

HIGIENE DO TRABALHO- A prevenção dessas lesões/acidentes podem ser 8
feitas através de:

1-Estudos e modificações ergonômicas dos postos de trabalho.

Postura em relação aos tipos de Postura em relação aos tipos de

trabalho em pé. trabalho sentado.
HIGIENE DO TRABALHO- A prevenção dessas lesões/acidentes podem ser 9
feitas através de:
2- Diminuição do ritmo do trabalho e 3- Atenção as queixas feitas pelos
paradas obrigatórias trabalhadores.

Existem diversos estudos que É sempre o mais correto, ouvir

comprovam a eficácia das pausas as queixas que o trabalhador
nos processos produtivos. esta ponderando.
HIGIENE DO TRABALHO - Conceito sobre os diversos agentes fisicos. 10

AGENTES FÍSICOS: conceito sobre risco e agentes.

São considerados agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como, o infrassom e o
ultrassom.
Ruído;
Vibrações;
Radiações ionizantes;
Radiações não ionizantes;
Umidade;
Pressões anormais;
Calor.
HIGIENE DO TRABALHO - Conceito sobre os diversos agentes fisicos. 11

AGENTES FÍSICOS
Ruído: Conceito Geral e a ocorrência dele

Riscos à saúde
Ruído: provoca cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição
(surdez temporária, surdez definitiva e trauma acústico), aumento da pressão
arterial, problemas no aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto.
Para fazer gestão na área de
segurança do trabalho em relação o
agente ruído:
• Saber como ele penetra no corpo
humano;
• Saber que impacto ele causa no ser
humano.
HIGIENE DO TRABALHO - Conceito sobre os diversos agentes fisicos. 12

AGENTES FÍSICOS
Ruído: Conceito Geral e a ocorrência dele
O ruído é uma onda mecânica Radiações não ionizantes

Radiações ionizantes
ondas

Ruído
Ondas eletromagnéticas
Vibrações

NR-15
INSALUBRIDADE RUÍDO: Anexo I

Amplitude
da onda
HIGIENE DO TRABALHO - Conceito sobre os diversos agentes fisicos. 13

AGENTES FÍSICOS
Ruído: Conceito Geral e a ocorrência dele

Informativo: Uma onda mecânica se propaga no ar a um velocidade de 340m/s

Quanto mais perto da fonte de uma onda, maior a potencia em relação a um

individuo.

Capacidade auditiva humana:

HIGIENE DO TRABALHO – Ruído - Critérios de avaliação 14

Critérios para avaliação de ruído ocupacional - Decibelímetro e Dosímetro

O que é o decibelímetro:

O decibelímetro é o equipamento que faz medições pontuais de ruídos em

uma empresa. Como consequência disso, ele determina a ocorrência do som.
Em outras palavras, ele mede qual é a exposição sonora para um trabalhador em
um determinado local e momento.
Não se esqueça de que, para ter mais precisão, ele deve ser colocado na altura do
ouvido do trabalhador.
HIGIENE DO TRABALHO – Ruído - Critérios de avaliação 15

Critérios para avaliação de ruído ocupacional - Decibelímetro e Dosímetro

O que é o dosímetro:
O dosímetro é um aparelho que fica conectado ao corpo do trabalhador, a fim de se
estimar a exposição sonora em um determinado período de tempo.
Na maioria dos casos, as empresas o utilizam para medir os ruídos existentes em
uma jornada de trabalho completa.(setor onde o trabalhador anda por diversos locais)
Qual você deve utilizar
Ambas as ferramentas devem ser usadas por um técnico de segurança do
trabalho. Portanto, cabe a esse profissional analisar cada situação em sua
empresa e determinar qual é o melhor, sempre baseando suas decisões
nas determinações normativas e nos tipos de atividades desempenhadas por seus
colegas de trabalho.
Apenas fique muito atento para trabalhar com equipamentos precisos e com boa
procedência no mercado.
HIGIENE DO TRABALHO – Ruído - Critérios de avaliação 16

Dosimetria do ruído: Nos diversos estudos existem siglas(lavg, Leq, que

aparecem e tem uma finalidade conforme parâmetros de medição para
documentos exigidos pelo MTE, INSS ou pericias.

• INSS, usa a NHO-01 com fator de dobra 3 DECIBEL;

• MTE, usa a NR-15, por conseguinte se usa o mesmo para as pericias.

O decibel é uma unidade de medida, assim como o nome do equipamento,

Contudo a pergunta é se dar para fazer uma dosimetria com esse aparelho.
Ate dar para fazer, porem seria mais trabalhoso.
Mas se por exemplo tivermos falando de uma analise de conforto acústico
Para atender a NBR-10152, então sim consigo atender com o uso do
decibelimetro.
HIGIENE DO TRABALHO – Ruído - Critérios de avaliação 17

Calculo da dose de ruído: formula conforme NR-15 de

Insalubridade, anexo I C1 + C2 + C3 _______ + Cn
T1 T2 T3 Tn

Nível de exposição Tempo de exposição(C) Tempo permitido NR-15(T)

90dB 2 4
85dB 1 8
87dB 2 6
92dB 2 3
88dB 1 5

2+ 1+ 2 + 2+ 1 =
4 8 6 3 5

0,5+0,125+0,33+0,67+0,2= 1,825 Local Insalubre

HIGIENE DO TRABALHO – Ruído - Critérios de avaliação 18

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) é determinado pela seguinte expressão: Usado pelo INSS, para caracterização do
ambiente se é insalubre. Essa formula é tirada da NHO 01

Reescrever a formula para ser • D: Dose

usada: • TE: Tempo de
exposição(min)

NEN= 10x log 480 x D +85dB

TE 100

NEN= 10x log 480 x182 +85dB

= 87,60, acima do
480 100
limite de tolerância
HIGIENE DO TRABALHO – Ruído - Critérios de avaliação 19

Como calcular o TWA= Ruído médio ponderado no tempo

Formula:
TWA=80+16,61log[{9,6*D}/T]

D: Dose em percentual

T: tempo em minutos, medição

TWA=80+16,61log[{9,6*244}/480]=
TWA=80+16,61log[2342,4/480]=
TWA=80+16,61log[488] =
TWA=80+16,61x0,688 =
TWA=80+11,43 = 91,43
HIGIENE DO TRABALHO – Ruído - Critérios de avaliação 20

Como calcular o Leq: Nível equivalente de ruído.

Formula:
Leq=16,61log D*8/T +85

D: Dose vai sem percentual

T: tempo em horas, medição

Leq=16,61log D*8/T +85

Leq=16,61log 2,44*8/8+85
Leq=16,61log2,44 +85
Leq=16,61x 0,387+85
Leq= 91,42
HIGIENE DO TRABALHO – Ruído - Critérios de avaliação 21

Somando os níveis sonoros:

O decibel não é linear, portanto não podemos somar valores como uma simples
operação matemática onde 1+1 = 2. Para tornar nosso cálculo mais prático e
rápido, Observe as duas colunas da tabela abaixo. A da esquerda mostra a
diferença entre os níveis e, a da direita, a quantidade que deve ser adicionada ao
maior nível. Tenha em mente que para diferenças acima de 15, prevalecerá o
maior valor.

85dB 90dB

85+90= 5
5:5 procurar
na tabela?
Ruído 1-Maquina estamparia Ruído 2- Solda de peças pelo 1,20+90=91,2
robô
HIGIENE DO TRABALHO – Exemplo Prático de Dosimetria 22

LIGA O APARELHO Modo sln-Decibelimetro

A F
dB
Modo Data-Dosimetria

68,3

SLN

menu Run-pause

CD
HIGIENE DO TRABALHO – Calor – Introdução para proteção contra calor 23

Diversos estudos revelam que a sensação térmica, influencia no bem estar das
Pessoas, com isso se faz necessário fazer prevenção através de situações simples,
Como entrevistas e questionário.
Quando falarmos de calor logo existe associação ao frio, pois tudo em excesso causa
Desconforto e doenças ocupacionais

• Calor é uma
agitação de
moléculas, ou de
energia térmica
do sistema
• Se faz necessário
entender o
sistema para
possíveis
avaliações nas
fases de
antecipação:
HIGIENE DO TRABALHO – Calor – Introdução para proteção contra calor 24

Variáveis climáticas:

• Temperatura de globo;
• Temperatura de bulbo seco;
• Termômetro de globo.

 Temperatura de globo: É uma variável que permite avaliar o nível de

radiação térmica das superfícies existentes no ambiente de trabalho. Medido
com um termômetro de globo
HIGIENE DO TRABALHO – Calor – Introdução para proteção contra calor 25

• Sistema: Um sistema digamos que esta com temperatura x, e recebe uma

quantidade de calor Q1 e perca uma quantidade de calor Q2 o sistema na teoria
fica: Q2-Q1= X

Q1 X Q2

• Sistema: Isso quer dizer que se a quantidade de calor recebida for maior que a
quantidade perdida, dizemos que a diferença transforma- se em saldo positivo
aplicando no aumento de temperatura, mas se a quantidade de calor recebida for
menor que a quantidade de calor perdida, no sistema haverá perda de temperatura
ficando com a temperatura menor que a inicial. E quando a quantidade é igual a
temperatura não se altera.
S:Saldo térmico;
M=massa do material, kg;
S=mcp (t1-t2) T2= temperatura do sistema ao final do processo;
T1=Temperatura do sistema no inicio do processo;
Cp=Calor especifico, em Kj/Kg
HIGIENE DO TRABALHO – RADIAÇÕES IONIZANTES - Conceito. 26

A radiação ionizante consiste em ondas eletromagnéticas com energia suficiente para fazer com
que os elétrons se desprendam de átomos e moléculas, alterando sua estrutura – num processo
conhecido como ionização. Como resultado, eles tornam-se eletricamente carregados.

Como parte do nosso ambiente, tanto das fontes naturais

presentes na terra (terrestres) quanto do espaço
(cósmico), estamos permanentemente expostos às
radiações ionizantes. Além disso, fontes artificiais também
contribuem para nossa exposição.
HIGIENE DO TRABALHO – RADIAÇÕES IONIZANTES Classificação das radiações 27

Radiação é uma forma de energia que se propaga pelo espaço por meio de
ondas eletromagnéticas ou partículas. Existem diversas formas de radiação
que podem ser verificadas no espectro eletromagnético.
HIGIENE DO TRABALHO – RADIAÇÕES IONIZANTES 28

As radiações ionizantes são largamente utilizadas na área da saúde para diagnóstico

médico e odontológico e para tratamento de doenças. Elas, também, são empregadas em
atividades industriais para medição de nível de silos, radiografia industrial, análises
laboratoriais, dentre outros (SALIBA, 2011).

Exposição à radiação ionizante e seus efeitos

Devido a sua alta energia, os efeitos das radiações ionizantes no organismo podem ser
diversos, como: alterações no sistema hematopoiético (perda de leucócitos, diminuição do
número de plaquetas, anemia), no aparelho digestivo (inibição da proliferação celular,
diminuição ou supressão de secreções), na pele (inflamação, eritema e descamação), no
sistema reprodutor (redução da fertilidade ou esterilidade), nos olhos, no sistema
cardiovascular (pericardites), no sistema urinário (fibrose renal) e no fígado (hepatite de
radiação) (SALIBA, 2011).
Em função de suas consequências adversas, existe o princípio da proteção radiológica que
consiste em evitar todas as exposições desnecessárias à radiação. Segundo a Comissão
Nacional de Energia Nuclear (CNEN), é preciso controlar a exposição às radiações
ionizantes do público e dos trabalhadores envolvidos na atividade. Desta forma, devemos
obedecer aos seguintes princípios básicos:
 HIGIENE DO TRABALHO – RADIAÇÕES IONIZANTES-Limites de tolerância. 29

Princípio da limitação de dose: as doses individuais de trabalhadores e de indivíduos não

devem exceder os limites anuais de dose equivalentes estabelecidos na norma da CNEN –
NN 3.01 (BREVIGLIERO, POSSEBON, SPINELLI, 2012).
O anexo 5 da NR-15 é aquele que trata dos limites
de tolerância para radiações ionizantes. A seguir,
transcrevemos todas as informações nele
contidas:
“Nas atividades ou operações onde trabalhadores
possam ser expostos a radiações ionizantes, os
limites de tolerância, os princípios, as obrigações e
controles básicos para a proteção do homem e do
seu meio ambiente contra possíveis efeitos
indevidos causados pela radiação ionizante, são
os constantes da Norma CNEN - NE -3.01:
“Diretrizes Básicas de Radioproteção”, de julho de
1988, aprovada, em caráter experimental, pela
Resolução CNEN n°12/88, ou aquela que venha
substituí-la.”
HIGIENE DO TRABALHO – RADIAÇÕES IONIZANTES - Conceito. 30

1) Raios Ultravioletas
São os raios emitidos pelo sol (além da onda de calor de dos raios cósmicos). Apesar de
ser considerado um tipo de radiação não ionizante, se uma pessoa ficar exposta por
muito tempo a esses raios, pode desenvolver problemas de saúde, como, por exemplo, o
câncer de pele.
2) Raios X
Os Raios X também são radiação eletromagnética, mas possuem energia de fótons de
menor intensidade que os raios gama, por exemplo. A maior vantagem dos Raios X está na
possibilidade de serem gerados artificialmente quando for preciso, o que faz serem
bastante usados em aplicações industriais e médicas.

3) Raios Alfa
A Radiação Alfa (α), também chamada de partículas alfa ou raios alfa, são partículas
formadas por dois prótons e dois nêutrons, sendo, portanto, núcleos de hélio. As
partículas alfa são bastante energéticas, mas são facilmente barradas por uma folha de
papel
HIGIENE DO TRABALHO – RADIAÇÕES IONIZANTES - Conceito. 31

4) Raios Beta
A Radiação Beta (β), raios beta ou partículas beta, têm em sua composição elétrons com
carga negativa (-), correspondente a um elétron, ou positiva (+), correspondente a um
pósitron (anti elétron ou anti matéria).
Elas são mais penetrantes e menos energéticas que as partículas alfa, conseguem
atravessar lâminas de chumbo de até 2mm ou de alumínio de até 5mm no ar, mas podem
ser barradas até por uma placa de madeira com no mínimo 2,5cm de espessura.

5) Raios Gama
A Radiação Gama (γ) ou raios gama possui comprimento de que varia de 0,5Å a 0,005Å (unidade de
medida: ångström). Os raios gama possuem carga e massa nulas, emitem continuamente calor e
têm a capacidade de ionizar o ar e torná-lo condutor de corrente elétrica.
As partículas gama percorrem dezenas de metros no ar e são mais perigosas quando emitidas por
muito tempo podem causar má formação nas células. Os raios gama conseguem atravessar chapas
de aço de até 15 cm de espessura, mas são barradas por grossas placas de chumbo ou paredes de
concreto.
As radiações penetrantes como os raios X e gama induzem danos em profundidades diferentes do
organismo humano causando a morte de células. E isso é bom, quando utilizado como tratamento.
É o caso das radioterapias de combate ao câncer.
HIGIENE DO TRABALHO – RADIAÇÕES IONIZANTES – Conceito. 32

É possível medir a radiação em materiais, mesmo em níveis muito baixos, devido à ionização
resultante. A quantidade de material radioativo encontrado no ar, água, solo, grama,
alimentos, etc., podem ser detectados, e a quantidade de radioatividade medida é expressa
como uma concentração.
A radiação pode ser um
Começamos a usar alguns desses elementos fenômeno tanto natural
radioativos a partir do século XIX e não como artificial. Estamos
paramos até hoje! expostos à ela todos os
dias. Desde os materiais
presentes no solo até os
raios cósmicos do Sol e do
espaço sideral, no
hospital, em casa, na rua…
Mas atenção! A radiação
não é necessariamente
perigosa!
HIGIENE DO TRABALHO – RADIAÇÕES IONIZANTES – Conceito. 33

A empresa Eletropaulo discute decisão do TJ/SP que

determinou a redução do campo eletromagnético A OMS - Organização Mundial de Saúde,
em linhas de transmissão de energia elétrica
próximas a dois bairros paulistanos, em razão da já acendeu a luz amarela de advertência
alegação de potencial dano cancerígeno da radiação no sentido de que os aparelhos que
produzida.
O processo encontra-se no STF1, que considerou o emitem ondas eletromagnéticas, como
tema como repercussão geral porque a decisão a ser celulares e suas antenas, podem causar
proferida pode repercutir na esfera de interesse de
inúmeras pessoas. câncer. Outros profissionais da área da
Ao lado do aparelho celular, para que ele possa ser saúde ampliaram os males alcançando a
utilizado, são construídas antenas de telefonia que
invadem as cidades, vão se alojando em locais de infertilidade, mal de Parkinson,
acordo com a conveniência das operadoras, como se Alzheimer, agressividade, abortos, danos
fossem hastes ou grampos fincados sem qualquer
estética, na maioria das vezes sem qualquer estudo ao DNA, envelhecimento precoce das
a respeito do campo elétrico gerado pela radiação. células, depressão, perturbação do sono,
Basta ver, ao circular pelas cidades, que as antenas
são fixadas em prédios ou outras construções de fobias e outros.
considerável altura, muitas vezes uma ao lado da
outra, nos pontos de maior densidade populacional,
proporcionando um desolador emaranhado Porém quais os cuidados de
estético, que receberia reprovação do mais simples norma
cidadão. Sem falar ainda das subestações de energia
elétrica, linhas de alta tensão, transformadores e
outras fiações que cortam e recortam as cidades.
HIGIENE DO TRABALHO – RADIAÇÕES IONIZANTES – Conceito. 34

Enquanto não forem cientificamente comprovados os malefícios das radiações sobre os

seres humanos, as operadoras responsáveis deverão manter uma distância de
segurança, além de instalar aparelhos e acessórios para neutralizar a radiação não-
ionizante das antenas. A lei paulista 10.995/2001 estabelece as regras de segurança e
fixou uma distância mínima de proteção de 30 metros, da fonte de radiação até o
terreno onde serão instaladas as antenas.

A legislação da ANATEL não trata dos problemas relacionados com a saúde da pessoa
humana e sim de elaborar normas técnicas visando organizar, fiscalizar a execução,
comercialização e uso dos serviços de telecomunicações, assim como da utilização dos
recursos de órbita e espectro de radiofrequências. Por outro lado, estimula o
desenvolvimento tecnológico e procura estabelecer tarifas e preços razoáveis. Distante,
portanto, de qualquer providência para perquirir tecnicamente a respeito de males que
possam afetar a saúde humana.
Laudo na área de segurança do
trabalho
 35
RADIAÇÕES IONIZANTES- Quais formas de controle.

A radiação ionizante é a radiação que transfere energia suficiente para expulsar os elétrons
de sua órbita, resultando na criação de íons. Essa radioatividade leva em consideração as
partículas ou ondas eletromagnéticas emitidas pelo núcleo atômico durante o processo de
reestruturação interna.
É a mais perigosa de todas!
A exposição à radiação ionizante oferece
sérios riscos biológicos ao corpo humano e ao
meio ambiente.
 36
RADIAÇÕES IONIZANTES- Quais formas de controle.

Todo bom plano de radioproteção deve compreender:

A identificação da Instalação e de seu Titular(Direção);
A função, classificação e descrição das áreas da instalação;
A descrição da equipe, das instalações e equipamentos do Serviço de Radioproteção;
A descrição das fontes de radiação, dos sistemas de controle e de segurança e de sua aplicação;
A função e a qualificação dos IOE;
A descrição dos programas e procedimentos de monitoração individual, das áreas e do meio ambiente;
A descrição do sistema de gerência de rejeitos radioativos, estando a sua eliminação sujeita a limites
estabelecidos em norma específica;
A estimativa de taxas de dose para condições de rotina;
A descrição do serviço e controle médico dos IOE, incluindo planejamento médico em caso de acidentes;
O programa de treinamento dos IOE e demais trabalhadores da instalação;
Os níveis de referência, limites operacionais e limites derivados, sempre que convenientes;
A descrição dos tipos de acidentes admissíveis, do sistema de detecção correspondente e do acidente
mais provável ou de maior porte, com detalhamento da árvore de falhas;
O planejamento de interferência em situações de emergência até o restabelecimento da normalidade;
As instruções de radioproteção e segurança fornecidas, por escrito, aos trabalhadores.

As áreas consideradas livres devem apresentar um nível de exposição menor do que 1

mSv/ano.
Todas essas medidas são fundamentais para a segurança em radioproteção.
 37
RADIAÇÕES IONIZANTES- Quais formas de controle: Exercício

Nesta aula, você aprendeu que muitas são

as fontes de radiação existentes. Desta forma,
sabemos que, em nosso cotidiano, estamos
expostos a diversos tipos de radiação. Reflita
sobre o seu dia a dia e anote abaixo quais são
as radiações a que você comumente é
submetido e de onde ela provém. Você pode
relatar, também, as radiações a que você está
esporadicamente exposto, como: Raios X de
exames médicos.
 38
RADIAÇÕES IONIZANTES- Quais formas de controle e avaliações: Exercício
 39
RADIAÇÕES IONIZANTES- Quais formas de controle: Exercício

A norma CNEN NN – 3. 01 ainda faz as seguintes determinações:

1. Os limites de dose previstos no quadro CNEN não se aplicam às exposições médicas.

2. Para mulheres grávidas ocupacionalmente expostas, suas tarefas devem ser
controladas de maneira que seja improvável que, a partir da notificação da gravidez, o
feto receba dose efetiva superior a 1 mSv durante o restante do período da gestação.
3. Indivíduos com idade inferior a 18 anos não podem estar sujeitos a exposições
ocupacionais.
Avaliação quantitativa
Para as medições de área utiliza-se o contador GEIGER e para o monitoramento
individual, os dosímetros de filme. Quando não for possível realizar o monitoramento
individual, recomenda-se que a avaliação ocupacional tome como base os resultados
obtidos nas medições de área (SALIBA, 2011). É importante destacar que o dosímetro é
de uso pessoal, individual e intrasferível. Ao final de cada mês, os dosímetros devem ser
substituídos e enviados à empresa responsável pela dosimetria para realizar a dosagem.
Com base nos resultados obtidos, é possível monitorar a dose equivalente efetiva
recebida durante a jornada de trabalho mensal e estabelecer o controle da exposição
anual permitida pela legislação (BREVIGLIERO, POSSEBON, SPINELLI, 2012).
 40
RADIAÇÕES IONIZANTES- Quais formas de controle: Exercício
 41
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

FAIXAS ACIMA DAS VISÃO HUMANA

RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 42

• NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

• ANEXO VII
• RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
• 1. Para os efeitos desta norma, são radiações não ionizantes as micro-ondas, ultravioletas e
laser.
• 2. As operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não ionizantes,
sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de laudo de
inspeção realizada no local de trabalho.
• 3. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz negra
(ultravioleta na faixa - 400- 320 nanômetros) não serão consideradas insalubres
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 43
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 44

• AS RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES CAUSAM DOENÇAS PARA A PELE E

PARA OS OLHOS;
• NA PORTARIA 1339, LISTA AS DOENÇAS QUE O TEM DESCREVE COMO
SENDO PREOCUPANTESÇ
• A NR-21(TRABALHO A CÉU ABERTO) DESCREVE QUE SERÃO EXIGIDAS
MEDIDAS ESPECIAIS PARA TRABALHADORES QUE ESTÃO EXPOSTOS A
FRIO, CALOR, UMIDADE E VENTOS INCOVENIENTES
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 45

AFETA A
CÓRNEA

AQUECE O
CRISTALINO
DO OLHO
QUE LEVA A
CATARATA

AQUECE O
CRISTALINO
DO OLHO
QUE LEVA A
CATARATA

• A SOLDA É UMA FORMA DE RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE, QUE AGRIDE

DEMAIS A VISÃO;
• COMO CARNE CRESCIDA;
• CATARATA;
• ATE CEGUEIRA.
RADIAÇÃO NÃO IONIZANTES 46

AS MICRIONDAS CONFORME O ANEXO DA NR-15 SÃO ONDAS ELETROMAGNÉTICAS QUE

NÃO IDENTIFICADAS PELA VISÃO,
EXEMPLO DE MICROONDAS: CELULAR,
APESAR DA NR-15 NÃO CITAR SOBRE
ONDAS DE RÁDIO, NÃO QUER DIZER QUE O
TRABALHADOR EXPOSTO A ESSAS ONDAS
ESTA SEGURO.

EXISTEM VARIAS MICROONDAS, COMO

RADIO, SINAL DE TV DIGITAL, RÁDIO DE
COMUNICAÇÃO, PORÉM A NR SOMENTE
CARACTERIZA INSALUBRE AS
MICROONDAS COM O COMPRIMENTO DE
ONDA NA FAIXA DE 1MM A 1M, QUE SÃO AS:

• UHF-CELULAR, BLUETOOTH, GPS, TV

DIGITAL.
• SHF-FORNO;
• EHF-RADAR E TV SATELITE.

Para os efeitos desta norma, são radiações não

ionizantes as micro-ondas, ultravioletas e laser.
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 47
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 48

Medição de microondas
Em relação à instrumentação para medição, é interessante saber que os
aparelhos estão baseados principalmente em quatro métodos.
a) pressão da radiação numa superfície refletora;
b) calorimetria;
c) mudanças de voltagem e resistência nos detectores;
d) bolometria. O método baseia-se na absorção de potência por um elemento
resistivo sensível à temperatura, sendo que a mudança da resistência é proporcional à
potência absorvida.
Este último método de medição é o mais utilizado nos aparelhos
comercialmente disponíveis.
No caso de o pessoal exposto requerer um sistema de alerta, existe equipamento
de bolso ou lapela que emite sinais audíveis, quando as densidades de potência
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 49

NO CONCEITO GERAL HIPER QUER DIZER “GRANDE”, ENQUANTO “BARI” QUER DIZER PRESSÃO.

• MAS O QUE VEM A SER PRESSÃO: PRESSÃO É A FORÇA DIVIDIDA PELA ÁREA, OU SEJA, DETERMINADA ÁREA
SOFRE UMA PRESSÃO EM UM LOCAL QUE A FORMA, A MESMA TEM SUAS VARIAS UNDADES DE MEDIDA, COMO
PSI, LIBRAS E OUTROS.
• OUTRA SITUAÇÃO QUE MUITOS CONFUDEM É QUE PRESSÃO TEM HAVER COM FORÇA E NÃO COM A
QUANTIDADE DE AR.
• MAS O QUE DIZ A NR-15 DE INSALUBRIDADE ANEXO VI: TODA ATIVIDADE ONDE A PRESSÃO DO MEIO É MAIOR
QUE A PRESSÃO ATMOSFÉRICA É CONSIDERADO UMA CONDIÇÃO HIPERBÁRICA.

• ENTENDO SOBRE ATM: A atmosfera terrestre é uma camada de gases que envolve a Terra e é retida pela força
da gravidade(MARSHAL).
ISSO QUER DIZER QUE COMO A FORÇA DA GRAVIDADE É VETORIAL, OU SEJA PARA BAIXO, ENTÃO TODOS NOS
ESTAMOS SUJEITOS A PRESSÃO DO GÁS SOBRE NOSSAS CABEÇAS, ATRAVES DE COLUNA DE AR
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 50

O CONCEITO SOBRE ISSO É QUE EM GRANDES ALTITUDES, SE TEM UMA PRESSÃO MENOR SOBRE NOSSAS
CABEÇAS, EM PEQUENAS ALTITUDES A PRESSÃO É MAIOR, POR ISSO USAMOS PARA ALTUTIDE O CONCEITO DE
COLUNA DE MERCURIO. CONTUDO NA FISICA, SE TEM COMO REFERÊNCIA O NÍVEL DO MAR, NELE É ONDE TEMOS
A MAIOR PRESSÃO SOBRE NOSSAS CABEÇAS, NO VALOR DE 1ATM, QUE É IGUAL A 760 MILIMETROS DE MERCURIO
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 51

CONTINUANDO SOBRE A TEORIA DOS PROCESSOS FISICOS QUIMICOS; GAS LIQUEFEITO

ESSES GASES VEM NA FORMA LIQUIDA PARA O INTERIOR DA BOTIJA DEVIDO A ALTA PRESSÃO, CONTUDO QUANDO
PASSA PARA O USO SE TORNA VAPOR.
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 52

ATIVIDADES ONDE ENCONTRAREMOS CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS OU SEJA ATIVIDADES COM

MAIORES QUE O NÍVEL DO MAR:
• TRABALHOS SOB AR COMPRIMIDO E SUBMERSOS.
• AR COMPRIMIDO: ESSA É UMA ATIVIDADE CARACTERÍSTICA DA CONSTRUÇÃO CIVIL, POIS NA ESCAVAÇÃO DE
TUBULÕES EXISTEM AR COMPRIMIDOS QUE EVITAM QUE A AGUA ENTRE.

Essas fundações requerem grande cuidado e atenção pelos

trabalhos serem executado sob ar comprimido e deve atender aos
requisitos da legislação trabalhista contidos na NR-18.
Escavação: Para os tubulões a ar comprimido, deve-se concretar
o revestimento de concreto ou aprumado o revestimento metálico
diretamente sobre a superfície do terreno, tomando cuidados com o
prumo e alinhamento da camisa. A escavação preliminar deve ter
dimensões maiores do que o diâmetro do revestimento. Os próximos
segmentos do revestimento metálico ou de concreto devem ser
soldados ou concretados a medida que a escavação manual do poço
vai sendo realizada. Deve-se tomar cuidado para a introdução dos
revestimentos de concreto pois estes só devem ser colocados depois
que o concreto atingir a resistência suficiente para suportar a
escavação. Ao atingir o nível d’água deve-se realizar a instalação da
campânula de ar comprimido no topo da camisa para permitir a
execução dos trabalhos a seco. Se a camisa for de concreto, aplicar
a pressão de ar comprimido somente quando o concreto atingir a
resistência especificada em projeto. Importante: Deve-se evitar a
aplicação de pressão excessiva para eliminar água acumulada no
tubulão.
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 53

TRABALHO DE ESCAVAÇÃO COM LUGARES DE ACUMULO DE AGUA.

 54
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS

FUNÇÕES DA TABELA DA NR-16 ANEXO VI:

• SABER AS QUESTÕES DE DESCOMPRESSÃO
PARA ATIVIDADES EM TUBULÕES ;
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 55

PARA RETIRADA DO ACUMULO DE AGUA SE FAZ NECESSARIO O USO DE AR COMPRIMIDO.

• DENTRO DO TUBULÃO DE METAL SE COLOCA UMA PRESSÃO GRANDE PARA NÃO HAVER ACUMULO DE AGUA, NO MOMENTO DA
ESCAVAÇÃO. ASSIM O TRABALHADOR PODE ESCAVAR SEM O PROBLEMA DE UMIDADE
• PORÉM A PRESSÃO NESSE ESPAÇO É MAIOR QUE 1 ATM, OU SEJA, CONDIÇÃO HIPERBÁRICA.
• AS ATIVIDADES DENTRO DESSES TUBULÕES PRECISAM SER BEM FEITAS, DEVIDO O TRABALHO DE PRESSÃO E DESCOMPRESSÃO.

SUBMERSOS.

CONDIÇÃO HIPERBÁRICA
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 56

SUBMERSOS.

ESSA ATIVIDADE REQUER MUITO CUIDADO E A NEGLIGÊNCIA E

IMPRUDÊNCIA TRAZ DANOS INRREVERSIVEIS A SAUDE DO
TRABALHADOR.
• DIGAMOS QUE TEMOS UMA GARRAFA PARA EXEMPLIFICAR
SOBRE O MALE A SAÚDE DO TRABALHADOR: QUE SE CHAMA
DESCOMPRIMINDO O GÁS.
• PROPRIEDADE FÍSICO-QUIMICO DO GÁS: OS ESTADOS DA
MATERIA SÃO TRES: SOLIDO, LIQUIDO E GASOSO, POREM
ESSAS MUDANÇAS NÃO DEPENDEM SOMENTE DO CALOR OU
FRIO, MAS TAMBEM DA PRESSÃO DOS GASES
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 57

• NO MERGULHO É MUITO IMPORTANTE A

QUESTÃO DAS DISTANCIAS, DO TIPO DE
CILINDRO E O TEMPO.
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 58
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 59

TABELA MOSTRA COMO LIBERAR LENTAMENTE O

NITROGENIO DO CORPO.
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 60

MAS UMA VEZ O MINISTÉRIO DA SAUDE ADVERTE

PARA AS MAIS VARIADAS DOENÇAS
OCUPACIONAIS, ALEM DAS RECOMENDAÇÕES DA
PRÓPRIA NR-15, E DO PCMSO.
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 61

• LESÕES PROVOCADAS PELO

TEMPO E PROFUNDIDADE NA
ATIVIDADES DE MERGULHO.
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 62

PPRA PARA AS CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS:

• FONTE DE RISCO: O AR COMPRIMIDO NAS ATIVIDADES DE TUBULÃO;

• FONTE DE RISCO: MERGULHO PRESSÕES MUITO ACIMA CONFORME A PROFUNDIDADE.

PPRA PARA AS CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS:

• MEIO DE PROPAGAÇÃO: CONTATO DIRETO, QUER DIZER O NITROGÊNIO ATUA DIRETO NA

CORRENTE SANGUINEA.

PPRA PARA AS CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS:

• AVALIAÇÃO DE CONTROLE: AUTOMATIZAÇÃO DOS PROCESSOS HUMANOS DE CONTROLE

• ROBOS PARA FAZER A MANUTENÇÃO E REPARO SUBSTITUINDO O MERGULHADOR.
• ESSENCIAL: FAZER A MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PARA EVITAR VAZAMENTOS, FAZER
UM CONTROLE RIGÍDO DE CHECK-LIST, APONTANDO O RESPONSAVEL TÉCNICO.

E POR FIM: MUITOS TREINAMENTOS.

VIBRAÇÕES 63

• FAZENDO UM COMPARATIVO, AS RADIAÇÕES SÃO ONDAS ELETROMAGNÉTICAS ATUANDO NO CORPO DO

INDIVIDUO, ENQUANTO QUE AS VIBRAÇÕES SÃO ONDAS MECANIZADAS;
• A NR-15 ANEXO 8, FALA QUE TRABALHADORES EXPOSTOS A PONTOS LOCALIZADOS OU EM TODO SEU CORPO
SEM PROTEÇÃO, SERÃO CONSIDERADOS INSALUBRES;
• A COMPROVAÇÃO SE O LUGAR É OU NÃO INSALUBRE É DESIGNADA POR NORMA “ISSO 2631” E ISO 5349;
• ESSAS NORMAS ABORDAM O MESMO CONCEITO DE ONDAS JÁ FALADO EM SALA DE AULA, SOBRE AMPLITUDE,
FREQUENCIA, COMPRIMENTO E OUTROS;
• OUTRA NORMA QUE ABORDA SOBRE AS VIBRAÇÕES É A NHO-9 NHO-10;
• AS VIBRAÇÕES SÃO PREJUDICIAIS POIS ULTRAPASSAM OS NOSSOS LIMITES HUMANOS.

FREQUENCIA ONDE CONSEGUIMOS

OUVIR...DE 20HZ A 20KHZ.
VIBRAÇÕES 64

FAIXA DE VIBRAÇÕES PARA INSALUBRIDADE

• PARA SABER SOBRE A VIBRAÇÃO EU
PRECISO TER CONHECIMENTO DA
AMPLITUDE E DA FREQUENCIA QUE VAI
ME FORNECER UMA ACELERAÇÃO;

• ASSIM A UNIDADE DE MEDIDA NO

AMBIENTE DE TRABALHO É A
ACELERAÇÃO;

• O APARELHO DE MEDIÇÃO O
ACELEROMETRO, FAZ AS LEITURAS DE
FREQUENCIA E AMPLITUDE;

• AS VIBRAÇÕES SÃO LOCAIS OU NO

CORPO TODO;
VIBRAÇÕES 65

BEM, A NHO-9 FAZ MENÇÃO PARA SABER A EXPOSIÇÃO A VIBRAÇÃO LOCAL, ONDE
ESTA AFETANDO O TRABALHADOR, PARA SABER OS LIMITES DE TOLERANCIA,
ATRAVES DO RECONHECIMENTO DOS RISCOS, É MEDIDO DA SEGUINTE MANEIRA:

ACELEROMETRO, MEDIDO NOS TRÊS EIXOS, MEDIÇÃO DA VIBRAÇÃO NO

CORPO INTEIRO.
VIBRAÇÕES 66

MEDIÇÃO LOCAL: ESSE TIPO DE APARELHO

MAIS SIMPLES, POREM NECESSITA DE
SOFTWARE, PARA FAZER A LEITURA DA
FREQUENCIA;

TABELA DA NHO-09, UMA TABELA PARA SABER QUE

MEDIDAS TOMAR APÓS A EXPOSIÇÃO DO
TRABALHADOR AO RISCO.
VIBRAÇÕES 67

AS VÁRIAS ATIVIDADES COM VIBRAÇÕES LOCALIZADAS

VIBRAÇÕES 68

PPRA.
FONTE: DEPENDE DE ONDE O TRABALHADOR ESTA EM TERMOS DE VIBRAÇÃO LOCAL OU DO CORPO TODO.
MEIO DE PROPAGAÇÃO: CONTATO DIRETO

PPRA.
PROTEÇÃO PARA O TRABALHADOR: SUBSTITUIÇÃO DE MAQUINAS, INSTALAÇÃO DE AMORTECEDORES, INSTALAÇÕES
DE MOLAS, QUE É UM PRÍNCIPIO DE REDUÇÃO PARA A VIBRAÇÃO.

PPRA.(ação preventiva-
NR-12)

Outra ação
preventiva:
revezamento
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS SOBRE CALOR 69

1-DEFINA O QUE VEM A SER TEMPERATURA DE BULBO SECO.

2- PARA QUE SERVE O ANÊMOMETRO E EXEMPLIFIQUE EM QUAL SITUAÇÃO O MESMO É USADO.
3-QUAL A FUNÇÃO DO BULBO ÚMIDO
4-EM UM CERTO LUGAR FOI ELABORADO AS SEGUINTES MEDIDAS, BULBO SECO=21,4, BULBO
ÚMIDO=32,1 E TERMOMETRO DE GLOBO=21,12. QUAIS DESSAS MEDIDAS DEVO CONSIDERAR O
MEUS CALCULOS DO IBUTG
5-QUAIS PRINCIPAIS DOENÇAS OCUPACIONAIS DEVIDO O EFEITO DO CALOR
6-A CARGA TÉRMICA SOBRE O TRABALHADOR É INDICADA PELO IBUTG, CUJA A UNIDADE É O
GRAU CELSIUS, DIGAMOS QUE ESSE MESMO TRABALHADOR ESTEJA EXPOSTO A UM TRABALHO
CONTÍNUO COM ATIVIDADE DE ESCAVAÇÃO NO REGIME DE 7 HORAS COM PARADAS DE 20MIM
SOBRE RADIAÇÃO SOLAR. AS MEDIDAS ENCONTRADAS NO AMBIENTE DE TRABALHO FOI:
TBN= 26, TG=35, T=30.
7-ELABORE UM PROGRAMA PARA PESSOAS TRABALHAREM NUMA CÂMARA FRIGORIFICA, ONDE
A TEMPERATURA DO AR É IGUAL A -10C
8-CONFORME O PPRA, DESCREVA UMA AÇÃO PREVENCIONISTA NA FASE DE ANTECIPAÇÃO EM
RELAÇÃO AO RISCO CALOR.
9-NUM ESCRITORIO, O AR TEM VELOCIDADE DE 1,0M/S E AS TEMPERATURAS DE BULBO SECO E
BULBO ÚMIDO SÃO DE 30 E 17 GRAUS CELSIUS. QUAL O VALOR DA TEMPERATURA EFETIVA.
10-NUMA INDUSTRIA SE CONSTATOU QUE, A CADA HORA, UM DOS OPERÁRIOS REALIZAVA TRABALHO MODERADO EM BANCADA, COM
CERTA MOVIMENTAÇÃO. EM SEGUIDA,VAI PARA UMA A SALA AO LADO, ONDE PASSA 15MIN SENTADO, FAZENDO TRABALHO DE
DIGITAÇÃO. DENTRO DO GALPÃO, A TEMPERATURA DE GLOBO É DE 36C E A DE BULBO SECO ÚMIDO=30C.NA SALA, A TEMPERATURA
DE GLOBO É 34C E A DE BULBO ÚMIDO 26C.
A) QUAL A TAXA METABÓLICA MÉDIA
B) QUAL O ÍNDICE IBUTG
C) O TRABALHO É INSALUBRE OU NÃO
D) SE FOR INSALUBRE, QUAL A SUA SUGESTÃO
ANEXOS- NR 15 de Insalubridade, limites de tolerância para ruído 70

FATOR DE DOBRA,
nr15 DE
INSALUBRIDADE É 5
FATOR DE DOBRA, NHO-01
DE INSALUBRIDADE É 3
ANEXOS- NHO-01 71

Tabela 1. Tempo máximo diário de exposição permissível em função do nível de ruído.

Nível de ruído dB(A) Tempo máximo diário permissível (Tn) (minutos)

80 1.523,90
81 1.209,52
82 960,00
83 761,95 FATOR DE DOBRA, NHO-01
DE INSALUBRIDADE É 3
84 604,76
85 480,00
86 380,97
87 240,00
89 190,48
Exercícios proposto 72

Nível de exposição Tempo de exposição

Medições Tempo permitido NR-15
dB horas
1 85 2
2 90 2
3 85 0,5
4 90 1
5 95 0,5
6 80 2

Qual resposta
a 1,22(122%)
b 1,3(133%)
c 1,44(144%)
d 1(100%)
e 1,53(153%)

Calcule o NE da NHO, conforme os dados que se seguem:

D: 2,44.
D: 2,44*100= 244
Tempo de exposição:480min
Tabela de soma de Doses de Ruído 73
 74
Cuidados da norma em relação a radiação ionizante

Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizant
es, os limites de tolerância, os princípios, as obrigações e controles básicos para a proteçã
o do homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos
indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NE-
3.01: "Diretrizes Básicas de Radioproteção", de julho de 1988, aprovada, em caráter exp
erimental, pela Resolução CNEN n.º 12/88, ou daquela que venha a substituí-
la. (Parágrafo dado pela Portaria n.º 04/1994)

NR 15 - ATIVIDADES E
OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO N.º 4

(Anexo revogado pela Portari

a MTPS n.º 3.751/1990)

ANEXO N.º 5

RADIAÇÕES IONIZANTES
 Laudo de insalubridade nas atividades de raio x 75

Fundamentação legal:
• Artigo 189 da ATIVIDADE XIII, Título II, Capítulo V da CLT que dispõe: “Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas
que, por sua natureza, condições ou método de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de
tolerâncias fixados em razão da natureza, da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos”;
• SÚMULA nº 47 – Tribunal Superior do Trabalho – O Trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta,
só por esta circunstância, o direito a percepção do respectivo adicional;
• Portaria 3214/78 - Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas
à Segurança e Medicina do Trabalho.

Limite de tolerância 9.3 Radiação Ionizante Existem fontes de

exposição ao agente no setor de radiologia
durante a operação e/ou manipulação de
equipamentos (aparelhos de raio x). Com
9.4 Atividades de Engenheiro Civil e Assistente Administrativo em Arquitetura base na Lei Federal 7.394/85 e no Regimento
Considerando a escassa mão de obra técnica do Hospital Universitário da UFGD, e de Pessoal da EBSERH, para os Técnicos de
diante do alto índices de obras e manutenções executadas in locu, é possível Radiologia, assim como para Tecnólogos em
concluir que a exposição a agentes nocivos oriundos do ambiente hospitalar seja Radiologia, calcula-se a título de risco de via
indissociável da prestação de serviço dos funcionários que exercem a atividade e insalubridade no percentual de 40% sobre
de Engenheiro Civil e Assistente Administrativo em Arquitetura. As últimas obras o salário base do empregado. Para as
realizadas foram nos setores de UTI, Centro Cirúrgico, Enfermarias. Todas as obras demais funções que exerçam atividades com
ocorrem com a presença e supervisão dos mesmos. É interessante salientar que raio X é devido o adicional de
atualmente não existem obras externas ao hospital a serem acompanhadas, de periculosidade, correspondente a 30% do
tal forma que todas as atividades exercidas pelos profissionais acima citados, são salário básico do empregado.
realizadas dentro do Hospital Universitário, e na grande maioria das vezes, na
proximidade de pacientes e de materiais de uso desses. Dessa forma, ambos os
profissionais, farão jus ao adicional de insalubridade em Grau Médio.
76
77