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(acidentes automobilísticos,
quedas de grandes alturas)
FÍGADO
1,5 15 60 31,5
Órgão Peso Peso Durante Impacto (Kg)
Normal
(Kg)
36 Km/h 72 Km/h 108 Km/h
1.Colisão da máquina.
2.Colisão do corpo.
3.Colisão dos órgãos
internos.
Colisão da máquina
Colisão do corpo
Colisão dos órgãos internos
Evidências de trauma a observar:
1. Colisão frontal;
2. Colisão lateral;
3. Colisão traseira;
4. Capotagem.
COLISÃO FRONTAL
Ocupante não contido por cinto de
segurança:
• A. Pode ser
direcionado para cima
contra o volante e/ou
pára-brisa;
A.
• B. Pode ser
direcionado para
baixo contra o volante
e/ou painel do veículo.
B.
Padrões de lesões
• Lesões em joelho ou
tíbia em colisão com o
painel;
• Fratura ou luxação de
quadril;
• Lesões na face em
colisão com o volante;
• Se os pé estiverem
apoiados no piso:
luxação ou fratura no pé
e/ou tornozelo.
• A projeção do corpo
colide o tórax contra
o painel ou volante.
Após o tronco parar
seu movimento, a
cabeça continua até
se chocar contra o
pára-brisa, podendo
acarretar
traumatismos da
cabeça e da coluna
cervical.
CORRELAÇÕES ENTRE AS
LESÕES E AS PARTES
INTERNAS DO VEÍCULO
Lesões provocadas pelo
pára-brisas
Lesões pelo pára-brisas
• 1.Colisão da máquina:
deformidade da frente.
• 2.Colisão do corpo:
rachaduras do pára-brisa.
• 3.Colisão de órgãos:
golpe/contragolpe do
cérebro, lesão de partes
moles (couro cabeludo, face,
pescoço), hiperextensão da
coluna cervical.
• A gravidade da
lesão na coluna
cervical poderá
ser determinada
pela posição da
cabeça da vítima
no momento do
impacto.
Lesões por contra-golpe na
desaceleração súbita
• Lesão direta do
tecido cerebral
provocada pelo
impacto do cérebro
contra o osso
frontal.
• Ruptura de veias
devido ao vácuo
formado pelo
deslocamento
brusco do cérebro.
Lesões provocadas pelo volante
• Ruptura pulmonar
provocada por
impacto do tórax no
volante.
• Ocorre quando a
vítima prende a
respiração no
momento da
colisão.
Lesões provocadas pelo volante
Tórax instável
• Possibilidade de
múltiplas fraturas
de costelas (tórax
instável) interferindo
na dinâmica da
respiração.
Lesões viscerais causadas por
impacto do volante:
• Herniação dos
intestinos para o
tórax devido à ruptura
do diafragma.
Lesões viscerais causadas por
impacto do volante:
• Lesões em
válvulas cardíacas
devido à refluxo de
sangue para o
coração por
compressão súbita
dos vasos
sanguíneos
abdominais (aorta).
Lesões viscerais causadas por
impacto do volante:
• Ruptura de aorta
por deslocamento
súbito das
estruturas
intratorácicas ou
por traumatismo
direto no tórax.
Lesões provocadas pelo painel
Ocorrem geralmente no
passageiro não contido.
O painel produz uma
variedade de lesões,
dependendo da área do
corpo que impacte
contra ele. Geralmente
as lesões envolvem a
avaliar danos no painel face e os joelhos, porém
vários tipos de lesões
têm sido descritos.
Lesões provocadas pelo painel
• Quando o joelho é
o ponto de impacto
pode ocorrer fratura
de fêmur e/ou
luxação posterior
de quadril.
Lesões provocadas pelo painel
• No caso do ponto
de impacto ser a
tíbia ocorre danos
aos ligamentos
do joelho.
Lesões provocadas pelo painel
• Possibilidade de
rompimento da
artéria poplítea
com conseqüente
produção de
isquemia abaixo
do local da lesão.
COLISÃO LATERAL
• Em cruzamentos
ou derrapagens os
impactos podem
ser na lateral do
veículo.
• A porta ou a
lateral do
veículo
pode atingir
o ocupante.
Ação sobre o ocupante
O braço e o
Fratura de clavícula ombro tendem
a ser atingidos
em primeiro
lugar, podendo
acarretar
fratura de
úmero e de
clavícula.
• Se o braço estiver
fora do lugar de
impacto e este
atingir o tórax pode
fraturar costelas e
estruturas
intratorácicas.
• O abdome também
sofre impacto, e as
vísceras mais
atingidas são o
baço do motorista e
o fígado do
passageiro.
• O trocanter maior
do fêmur pode
ser atingido
fazendo com que
a cabeça do
fêmur entre no
acetábulo.
• Fraturas de ilíaco
também são
comuns.
• Podem ocorrer
ruptura de bexiga
e lesões uretrais.
Flexão lateral do pescoço e rotação
da cabeça na direção oposta à do
tronco
• Hiperextensão da
coluna cervical com
dano medular.
• Efeitos da
desaceleração rápida
associados no caso
de frenagem súbita
ou colisão contra
outros veículos ou
obstáculos.
CAPOTAGEM
• Possibilidade de
lesões em órgãos
internos provocados
pela faixa do cinto
abdominal.
• Não protege o tórax,
cabeça e pescoço da
vítima.
Efeito de “faca”
AIR BAGS
Considerações sobre air bags:
1. Manobras evasivas.
2. Uso de capacete.
3. Vestes de proteção (por exemplo,
roupas de couro, capacete, botas).
O uso de capacete previne traumas
na cabeça.
• Na colisão frontal o
condutor é ejetado para
a frente.
• Suas coxas colidem
contra o guidão da
motocicleta.
• Fraturas nessa região
são muito comuns.
• Fratura de
Fratura de fêmur
fêmur bilateral
bilateral
comum no
acidente
motociclístico.
Manobras evasivas preventivas
executadas pelo motociclista para
evitar colisões
ATROPELAMENTOS
MECANISMOS DE LESÃO
• Crianças são
mais baixas e o
pára-choque tem
maior chance de
atingi-las na pelve
ou no tronco.
2º ESTÁGIO
• Lesões
provocadas pelo
impacto
secundário na
cabeça e
pescoço.
3º ESTÁGIO
• Múltiplas lesões
decorrentes do
impacto do corpo
contra o solo ou
provocadas pelas
rodas do veículo.
DESACELERAÇÃO
VERTICAL
- QUEDAS -
Fatores que influenciam:
1. Altura da queda.
2. Área do corpo que sofre o impacto.
3. Superfície atingida.
Área do corpo mais
freqüentemente atingida:
1. Altura.
2. Ponto de impacto.
Altura:
1. Orifício de entrada:
Ao redor pode ter tatuagem da pólvora,
área de queimadura e abrasão da pele.
Como o projétil empurra os tecidos
para dentro onde estes têm suporte
trata-se de uma ferida oval.
2. Orifício de saída:
Distância Características
• Deformação da
superfície,
retornando
posteriormente ao
normal.
• Não há penetração
da pele pelo objeto.
EXPLOSÕES
Podem lesar 70% das pessoas na
vizinhança, enquanto que uma arma
automática usada contra o mesmo grupo
pode lesar 30%.
Minas, estaleiros, fábricas químicas,
refinarias, empresas de fogo de artifício,
fábrica e elevadores de grãos são áreas
propensas à explosão.
A energia contida pode ser convertida
em luz, calor e pressão.
ESTILHAÇOS
2
3
ONDAS DE CHOQUE
CORPO
PROJETADO
LUZ e CALOR
Luz:
1. O que aconteceu?
2. Procure reconstruir mentalmente como o
acidente ocorreu.
3. Que tipo de força (energia) foi aplicada?
4. Analise as forças que atuaram no evento
(desaceleração, aceleração, queda livre,
projétil de arma de fogo, etc.).
5. Que parte do corpo e em que direção essa
força atuou?
• Observar se atingiu as cavidades
corpóreas.
• Se há ferimentos de penetração e se o
paciente apresenta sinais de lesão de
órgãos internos.
• Quanto de força foi envolvida
(velocidade, massa, peso)?
Procure sempre calcular a quantidade
de energia envolvida, considerando a
velocidade, o peso e a massa dos
objetos e do paciente.
SUSPEITAR DE TRAUMATISMO
GRAVE NAS CONDIÇÕES
ABAIXO:
Queda de altura superior a 6 metros.