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UNIFIMES

Centro Universitário de Mineiros


(www.unifimes.edu.br)
UNIDADE BÁSICA DAS CIÊNCIAS EXATAS

ENGENHARIA CIVIL

Trabalho apresentado ao
Curso de Engenharia Civil da
UNIFIMES - CENTRO
UNIVERSITÁRIO DE
MINEIROS, da disciplina
Hidrologia Aplicada, sob
orientação do Professor
Andrisley Joaquim da Silva.

MINEIROS/GO
Junho - 2019
Hidrologia Aplicada
Docente:
Andrisley Joaquim da Silva

Discentes:

André Luiz Barbosa Sousa


Bruna Alves
Daniel de Souza Araújo
Jackeline Alves Marques
João Batista B. Franco
Rúbia Resende Martins
Vandervaldo Bueno
Wendell Oliveira Silva
DEFINIÇÃO E CONCEITOS

É uma área fisiográfica drenada por


um curso ou cursos de água, conectados,
que convergem direta ou indiretamente
para um leito ou espelho de água.

Cada chuva que cai, a partir desse


ponto, se dirige ao curso de água
principal.
DEFINIÇÃO E CONCEITOS

CLASSIFICAÇÃO

Microbacias; Minibacias;
Sub-bacias; Pequenas bacias
CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Estudo das potencialidades e limitações da Bacia Hidrográfica.


Síntese dos aspectos dominantes da bacia.
Comparação entre diferentes bacias.

Transferência de dados entre regiões fisiograficamente semelhantes.

Possibilita a elaboração do
PLANEJAMENTO GLOBAL DA BACIA HIDROGRÁFICA e
PLANEJAMENTO CONSERVACIONISTA
CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Caracterização socioeconômica: produtor, propriedade, uso


atual da terra, benfeitorias, associativismo, práticas de manejo,
produção animal e vegetal, problemas de utilização da terra,
estrutura fundiária.

Caracterização fisiográfica: localização e descrição da área,


levantamento de solos, caracterização climática, cobertura
vegetal, caracterização hidrológica, forma do relevo, rede de
drenagem, declividade.
CARACTERIZAÇÃO FISIOGRÁFICA

Localização e caracterização da área


Município, coordenadas, altitude, sistema viário.

Levantamento de solos
Características químicas, físicas, mineralógicas, morfológicas,
distribuição e classificação dos solos existentes na BH.
Caracterização climática
Pluviosidade (quantidade, intensidade, duração e frequência),
temperatura, insolação, umidade relativa, evaporação,
evapotranspiração, balanço hídrico, erosividade das chuvas.
Cobertura vegetal
Principais espécies nativas.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

 Área
 Precipitação pluviométrica

- Intensidade máxima; pluviogramas; médias


 Rede de drenagem
 Densidade de drenagem
 Tempo de concentração
 Enxurrada máxima

- Método racional
 Declividade média
CONSERVAÇÃO E MÉTODOS

A conservação da natureza é conceituada pelo Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (IBGE, 2004), em seu vocabulário básico de
recursos naturais e de meio ambiente, como:

Utilização racional dos recursos naturais renováveis


e obtenção de rendimento máximo dos não
renováveis, de modo a produzir o maior benefício
sustentado para as gerações futuras e atuais.

Deve-se manter suas potencialidades para satisfazer as


necessidades das gerações futuras.
CONSERVAÇÃO E MÉTODOS

Sendo a bacia hidrográfica uma


unidade de planejamento devemos
considerar, na sua gestão:
 A CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
 O CONTROLE DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL
 E O DISCIPLINAMENTO DO USO DO SOLO
CONSERVAÇÃO E MÉTODOS

A proteção e conservação dos recursos hídricos deve ser


realizada considerando os aspectos quali-quantitativos desses:

• Bacias Hidrográficas Urbanas

Na zona urbana os problemas


decorrentes da impermeabilização do solo,
aterramento e/ou canalização de cursos
d’água, desmatamento e deficiências com
saneamento resultam em alterações na
drenagem das águas pluviais.
CONSERVAÇÃO E MÉTODOS

 Medidas não estruturais

As medidas não estruturais são aquelas que permitem a


minimização dos efeitos de cheia.

Entre essas medidas, podemos destacar:


• Zoneamento de áreas inundáveis: descritos no Plano Diretor
de Drenagem Urbana;
• Sistemas de previsão de cheias;
• Seguro contra enchentes;
• Educação ambiental.
LEGISLAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Na zona urbana os problemas decorrentes da


impermeabilização do solo, aterramento e/ou canalização de
cursos d’água, desmatamento e deficiências com saneamento
resultam em alterações na drenagem das águas pluviais.

1. As compatibilidades dos usos;


2. As características do meio, sua importância do ponto de vista
ecológico, paisagístico, arqueológico ou histórico-cultural;
3. Topografia do terreno;
4. As áreas a preservar ou de uso restrito;
5. A qualidade ambiental existente, capacidade do meio de
receber novas cargas poluidoras; etc.
LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO

Define os critérios para projetos de parcelamento de glebas urbanas.

Entre as medidas estruturais, ou seja, aquelas que modificam o


fluxo de água através de obras na bacia ou no rio, destacam-se:

Bacia de Detenção
Vala de Infiltração
Bacias de Retenção
Esgotamento Sanitário
Canais Verdes
Controle de Processos Erosivos
Sistema de Biorretenção
Gestão de Resíduos
Bacia de Infiltração
LEGISLAÇÃO DE CONSERVAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

Diretamente relacionadas com a implementação do Plano Nacional


de Recursos Hídricos, especialmente com o seu Programa VI: PROGRAMA
DE USOS MÚLTIPLOS E GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HÍDRICOS.
O Processo de Revitalização apresenta dimensões relacionadas à Gestão
Ambiental da Bacia, voltadas ao seu desenvolvimento sustentável.
Busca estabelecer a vinculação com:
o as diretrizes gerais da Política Nacional de Recursos Hídricos – PNRH,
expressas na Lei nº 9.433/97;
o as diretrizes da Política Nacional de Meio Ambiente – PNMA, Lei nº
6.938/1981;
o a Política Nacional de Mudança do Clima – PNMC, Lei nº 12.187/2009;
o Além de buscar resguardar coerência com outras Políticas Nacionais.
LEGISLAÇÃO DE CONSERVAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

Este Programa representa um


esforço comum de articulação e
integração a ser implementado entre
os vários órgãos de governos em todas
as esferas, onde se coloca o
conhecimento da realidade e a
participação dos múltiplos segmentos governamentais e da
sociedade como instrumentos para a promoção da revitalização
e do desenvolvimento sustentável na Bacia.
LICENCIAMENTO DO USO DA ÁGUA

• A OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS


HÍDRICOS é um ato administrativo, de
autorização ou concessão, mediante o
qual o Poder Público faculta ao outorgado
fazer uso da água por determinado tempo,
finalidade e condição expressa no
respectivo ato.
Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas) é um
dos seis instrumentos da Política Nacional de
Recursos Hídricos, estabelecidos no inciso III, do art.
5º da Lei Federal nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997.
LICENCIAMENTO DO USO DA ÁGUA

Tem como objetivo assegurar o controle quantitativo e


qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de
acesso aos recursos hídricos de domínio da UNIÃO, que são os rios,
lagos e represas que dividem ou passam por dois ou mais estados
ou, ainda, aqueles que passam pela fronteira entre o Brasil e outro
país.

No caso dos demais rios, ou seja, aqueles de domínio dos


estados e do Distrito Federal, a outorga deve ser requerida ao órgão
gestor de recursos hídricos daquele estado.
LICENCIAMENTO DO USO DA ÁGUA

• Cabe à ANA outorgar, através de autorização, o direito de uso de


recursos hídricos em corpos de água de domínio da União, bem
como emitir outorga preventiva.

• E, também, compete à ANA a emissão da reserva de


disponibilidade hídrica para fins de aproveitamentos
hidrelétricos e sua consequente conversão em outorga de
direito de uso de recursos hídricos.
LICENCIAMENTO DO USO DA ÁGUA

A ANA dá publicidade aos pedidos de


outorga de direito de uso de recursos
hídricos e às respectivas autorizações, através
de publicação nos Diários Oficiais da União e
do respectivo Estado e da publicação dos
extratos das Resoluções de Outorga
(autorizações) no Diário Oficial da União.
LICENCIAMENTO DO USO DA ÁGUA

A outorga é o instrumento pelo qual a ANA faz o controle


quantitativo e qualitativo dos usos da água.

E desta forma evita conflitos entre


usuários de recursos hídricos e
assegura-lhes o efetivo direito de
acesso à água.
LICENCIAMENTO DO USO DA ÁGUA

USOS DA ÁGUA QUE DEPENDEM DE OUTORGA

Os usos que dependem de outorga são:


* A derivação ou captação de parcela da água existente em um
corpo d'água para consumo final, inclusive abastecimento público,
ou insumo de processo produtivo;
* A extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final
ou insumo de processo produtivo;
* Lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos
líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição,
transporte ou disposição final;
LICENCIAMENTO DO USO DA ÁGUA

USOS DA ÁGUA QUE DEPENDEM DE OUTORGA

* Uso de recursos hídricos com fins de aproveitamento dos


potenciais hidrelétricos;

* Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade


da água existente em um corpo de água.
LICENCIAMENTO DO USO DA ÁGUA

Não são objeto de outorga de


direito de uso de recursos hídricos,
mas, obrigatoriamente, de cadastro no
CNARH
(Cadastro Nacional de Usuários de
Recursos Hídricos)
I - serviços de limpeza e conservação de margens, incluindo dragagem, desde que não
alterem o regime, a quantidade ou qualidade da água existente no corpo de água;
II - obras de travessia de corpos de água que não interferem na quantidade, qualidade
ou regime das águas, cujo cadastramento deve ser acompanhado de atestado da
Capitania dos Portos quanto aos aspectos de compatibilidade com a navegação;
III - usos com vazões de captação máximas instantâneas inferiores a 1,0 L/s, quando não
houver deliberação diferente do CNRH.

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