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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO
BACHAREL EM BIOMEDICINA

TRATAMENTO DA NEURALGIA PÓS-HERPÉTICA


EM IDOSOS UTILIZANDO A CAPSAICINA.

Discente: Camila Rodrigues Da Silva


Orientador: Éder Anjos

Salvador
2018 1
Metodologia

SCIELO PubMed

- Herpes zoster
- Neuralgia pós
- Capsaicina • Encontrados:3.959
• Encontrados: 337 - lidocaína • Incluídos:12
• Incluídos: 9 • Excluídos:3.947
• Excluídos: 328

Critérios de inclusão
Critérios de exclusão
Artigo de fácil acesso e gratuíto; • Publicações com acesso restritos
Artigos relacionados a temática; • Dissertações, resumos, teses,
Artigos nos idiomas português e relatos de caso, monografias e
inglês; estudos realizados em animais;
Publicações de 2010 a 2018. • Não relacionados ao tema;
• Fora do período determinado;
• Artigos que não estejam em
português ou inglês.
Introdução

• A varicela – zoster é um vírus de RNA, pertencente a família Herpesviridae, da


subfamília Alphaherpesviridae, gênero Varicellovírus ,herpes vírus humano
tipo 3 (HHV – 3) ou vírus Varicela – zoster (VVZ) (BRASIL, MS, 2007, SANTOS,
et al.,2015).

• O herpes Zoster é causado pela primeira infecção da Varicela ,onde ocorre uma
reativação do vírus nos nervos cranianos e nos gânglios das raízes espinhais
dorsais (PORTELLA AVT, et al, 2012).

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Resultados e Discussão

• Em seus estudos, Teixeira et al., (2015), também demonstrou a eficácia da


capsaicina (0,075%) no alívio da dor neuropática com um efeito modesto. Por outro
lado, uma meta-análise que reuniu dados de sete estudos comparando doses baixas
de capsaicina e 8% de manchas para tratamento de dor neuropática mostrou a
superioridade da dose mais alta na maioria dos estudos, o que foi observado através
da redução da dor espontânea.

• As possíveis vantagens de uma formulação lipossomal usada neste estudo


incluem ótima penetração e absorção, liberação lenta do fármaco, efeito
analgésico mais duradouro, necessidade de doses menores e, portanto,
menor taxa de efeitos colaterais. De fato, nenhum grande efeito colateral foi
relatado neste estudo (NAGEL e GILDEN, 2013; RAMPAKAKIS et al., 2017).
• Entretanto, o creme de capsaicina foi usado para PHN na dermatologia, utilizando
0,025% de creme de capsaicina, demostrando alivio em 9 de 12 pacientes. Dois
destes casos tinham PHN no trigêmeo. Em outro relato breve, dois casos
adicionais de NPH em HZ oftálmico foram melhorados após a administração de
capsaicina (DERRUY et al., 2013; HUANG et al. 2008; Miranda et al., 2016)

• Em concordância com o estudo anterior Portela et al (2013), relatou que a


capsaicina tópica a 0,025% foi utilizada para tratar 33 pacientes com NPH, onde
obtiveram um bom resultado e melhora na dor.. Este tratamento parece ser uma
modalidade útil na NPH, particularmente em idosos.

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• A diminuição da dor induzida pela capsaicina pode estar relacionada à
depleção local da substância P nos terminais dos neurônios (DEI et al., 2017;
PASTERNA et al., 2013). Estudos desenvolvidos por Tavano et al (2011)
mostraram que a liberação da substância P resulta em hiperalgesia,
enquanto a depleção causa inibição dos tipos de dor

• Os tratamentos terapêuticos atualmente disponíveis para HZ e PHN não são


capazes de garantir um manejo satisfatório das doenças. Essa lacuna
terapêutica, juntamente com o ônus relevante das doenças, deixa
necessidades médicas não satisfeitas que poderiam ser satisfeitas pelos
programas de vacinação (OLIVEIRA et al., 2016; FASHNER e BELL, 2013;
GAWECKA e VIKEN, 2012).

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Agradecimento

• Agradeço ao meu Orientador Éder Anjos pelo


empenho nas correções no tempo que lhe coube,
pois foram de grande relevância para a finalização
deste trabalho.

• Agradeço imensamente ao professor Pedro


Carneiro, pelas suas instruções que me ajudaram
a edificar este trabalho.

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