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Apresentação de Seminário Para TCC

Orientando: Matheus Sodré de Araújo


Orientador: M.Sc. Leandro Santos Ribeiro
Álgebra Linear

 Autovalores e Autovetores

 Diagonalização de Operadores
Autovalores e Autovetores
Introdução
 Física Atômica: Os níveis de energia de átomos e
moléculas.

 Fenômenos de vibração, análise de estabilidade


de aviões.

 Resolução de sistemas de equações diferenciais.


Operador Linear

 Operador linear:
𝑇: 𝑉 → 𝑉
Vetor Fixo
 Seja 𝑇: 𝑉 → 𝑉, seria possível levarmos um vetor
𝑣 ∈ 𝑉 nele mesmo? Ou seja, 𝑇 𝑣 = 𝑣.

 Ex1:
𝑇: ℝ2 → ℝ2 , (x, y) ↦ (𝑥, 𝑦)
 Ex2:
𝑁: ℝ2 → ℝ2 , 𝑥, 𝑦 ↦ (0,0)
Será possível levar 𝑣 em um múltiplo
de si mesmo? Ou seja, 𝑇 𝑣 = 𝜆𝑣.
Definição

 Seja 𝑇: 𝑉 → 𝑉 um operador linear. Se existirem


𝑣 ∈ 𝑉, v ≠ 0, e 𝜆 ∈ ℝ tais que 𝑇 𝑣 = 𝜆𝑣, 𝜆 é
um autovalor de 𝑇 e 𝑣 um autovetor de 𝑇
associado a 𝜆.

 𝑣 ≠ 0?
 𝜆𝑣 tem a mesma direção de 𝑣.
 Ex1:
𝑇: ℝ2 → ℝ2 , 𝑣 ↦ 2𝑣
𝑥 2 0 𝑥 2𝑥 𝑥
𝑦 ⟼ 0 2 𝑦 = 2𝑦 = 2 𝑦

 2 é um autovalor de 𝑇 e qualquer 𝑥, 𝑦 ≠ (0,0)


é um autovetor de 𝑇 associado ao autovalor 2.
De um modo geral,
 𝑇: ℝ2 → ℝ2 , 𝑣 ↦ 𝛼𝑣, 𝛼 ≠ 0

i. 𝛼 < 0, 𝑇 inverte o sentido do vetor.


ii. 𝛼 > 1, 𝑇 dilata o vetor.
iii. 𝛼 < 1, 𝑇 contrai o vetor.
iv. 𝛼 = 1, 𝑇 é a identidade.
Observação
 Teorema: Dada uma transformação 𝑇: 𝑉 → 𝑉 e um
autovetor 𝑣 associado a um autovalor 𝜆, qualquer
vetor 𝑤 = 𝛼𝑣 (𝛼 ≠ 0) também é autovetor de 𝑇
associado a 𝜆.

 Definição: O subespaço 𝑉𝜆 = 𝑣 ∈ 𝑉: 𝑇 𝑣 = 𝜆𝑣
é chamado o subespaço associado ao autovalor 𝜆.
Autovalor e Autovetor de uma
Matriz
 Dada uma Matriz, 𝐴, de ordem 𝑛, entenderemos
por autovalor e autovetor de 𝐴, o autovalor e
autovetor da transformação linear 𝑇𝐴 : ℝ𝑛 → ℝ𝑛 ,
associada à matriz 𝐴 em relação à base canônica,
isto é, 𝑇𝐴 𝑣 = 𝐴. 𝑣 (na forma coluna).
 Assim, um autovalor 𝜆 ∈ ℝ de 𝐴 , e um
autovetor 𝑣 ∈ ℝ𝑛 , são soluções da equação
𝐴. 𝑣 = 𝜆𝑣, 𝑣 ≠ 0.
Polinômio Característico
 Seja 𝐴 uma matriz de ordem n

 𝐴𝑣 = 𝜆v 𝑜𝑢 𝐴𝑣 = 𝜆𝐼 𝑣 𝑜𝑢 𝐴 − 𝜆𝐼 𝑣 = 0

𝑎11 − 𝜆 ⋯ 𝑎1𝑛 𝑥1 0
 ⋮ ⋱ ⋮ ⋮ = ⋮
𝑎𝑛1 ⋯ 𝑎𝑛𝑛 − 𝜆 𝑥𝑛 0

 𝐵. 𝑣 = 0, para encontrar autovalores e


autovetores: 𝑑𝑒𝑡𝐵 = 0.
Ou seja,
 det 𝐴 − 𝜆𝐼 = 0

 𝑃 𝜆 = det(𝐴 − 𝜆𝐼), é um polinômio em 𝜆 de grau 𝑛.

 𝑃 𝜆 = 𝑎11 − 𝜆 ⋯ 𝑎𝑛𝑛 − 𝜆 +
𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑔𝑟𝑎𝑢 < 𝑛

 Os autovalores são as raízes de 𝑃 𝜆 . E 𝑃(𝜆) é chamado


de polinômio característico da matriz 𝐴.
Diagonalização de operadores
 Seja 𝑇: 𝑉 → 𝑉 um operador linear. Dizemos que
𝑇 é um operador diagonalizável se existe uma base
de 𝑉 cujos elementos são autovetores de 𝑇.

𝜆1 ⋯ 0
𝛼
𝑇 𝛼 = ⋮ ⋱ ⋮
0 ⋯ 𝜆𝑛

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