Você está na página 1de 17

NOMENCLATURA BRASILEIRA PARA

LAUDOS CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS

 Resultado de um amplo debate que se iniciou em


1988
 Em 1993 foi apresentada, pelo Ministério da
Saúde/INCA, a primeira proposta de
nomenclatura brasileira com base no sistema de
Bethesda (1988).
 Em 1998 a nomenclatura brasileira é incorporada
universalmente pelos laboratórios que prestam
serviço ao SUS, com a implantação do Viva
Mulher – Programa Nacional de Controle do
Câncer do Colo do útero e da Mama.
NOMENCLATURA BRASILEIRA PARA
LAUDOS CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS

 Em 2003 ocorreu a publicação da 1ª edição do


livreto Nomenclatura brasileira para laudos
citopatológicos cervicais e Condutas clínicas
preconizadas.
 Em 2006, saiu a 2ª edição do livreto com ampla
revisão das condutas clínicas.
 Em 2011 publicação das Diretrizes Brasileiras
para o rastreamento do Câncer do Colo do útero.
 Em 2012 a publicação da 3ª Edição da
Nomenclatura brasileira para laudos
citopatológicos cervicais, separadamente das
condutas clínicas.
DIRETRIZES BRASILEIRAS PARA O
RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO
ÚTERO (2011) PAG 18

A nomenclatura dos exames citopatológicos


utilizada no Brasil (INCA, 2006) foi baseada no
Sistema Bethesda (2001) e, para os exames
histopatológicos, é utilizada a nomenclatura de
Richart (1965; 1967) (em fase de modificação).
As nomenclaturas de Papanicolaou, que
utilizam classes numéricas, e da Organização
Mundial da Saúde (OMS), que usam o termo
displasia, não devem ser mais usadas, pois
diferenciam indevidamente graus de doença
pré-invasiva.
CITOLOGIA ONCÓTICA-FMU

 Em atendimento às recomendações do Ministério


da Saúde/INCA

 Utilização da Nomenclatura Brasileira para


laudos citopatológicos cervicais
NOMENCLATURA BRASILEIRA PARA
LAUDOS CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS
(2012) PAG 5
NOMENCLATURA BRASILEIRA PARA
LAUDOS CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS

 Tipos de amostra
 Convencional
 Meio líquido
NOMENCLATURA BRASILEIRA PARA
LAUDOS CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS

 Avaliação pré-analítica
 Satisfatória ou adequada
 Amostra rejeitada por
 Ausência ou erro de identificação da lâmina e/ou frasco
 Identificação da lâmina e/ou frasco não coincidente com a do
formulário
 Lâmina danificada ou ausente

 Causas alheias ao laboratório (especificar)

 Outras causas (especificar)


NOMENCLATURA BRASILEIRA PARA
LAUDOS CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS
 ADEQUABILIDADE DA AMOSTRA
 Satisfatória: amostra que apresente células em
quantidade suficiente, bem distribuídas, fixadas e
coradas, de tal modo que sua visualização permita
uma conclusão diagnóstica.
 Insatisfatória
 Material hipocelular (menos que 10% do esfregaço)
 Leitura prejudicada (mais que 75% do esfregaço) por

presença de:
 Sangue

 Piócitos

 Artefatos de dessecamento

 Contaminantes externos

 Outros (especificar)
NOMENCLATURA BRASILEIRA PARA
LAUDOS CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS

 Epitélios
representados

 Escamoso
 Glandular
 Metaplásico
NOMENCLATURA BRASILEIRA PARA
LAUDOS CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS

 Microbiologia
2.4. Diagnóstico descritivo
• Dentro dos limites da normalidade, no material examinado.
• Alterações celulares benignas.
• Atipias celulares.
PÁGINA 19
ALTERAÇÕES CELULARES BENIGNAS
 Inflamação
 Metaplasia escomosa imatura
ALTERAÇÕES CELULARES BENIGNAS

 Reparo

 Atrofia com inflamação

 Radiação

 Outros (especificar).
Em uma campanha para prevenção contra o Câncer de Colo
Uterino foi realizada coleta de amostra cervicovaginal, por
sistema convencional, de uma mulher com 28 anos de idade. A
paciente referiu DUM há 15 dias. A lâmina foi encaminhada ao
Laboratório Regional de Citopatologia e, após identificação e
coloração foi levada ao microscópio. O citologista observou a
presença de frequentes células superficiais, intermediárias e
endocervicais. Além disso, foi observada a presença de células
planas com núcleo picnótico, encoberta por coco-bacilos e raros
leucócitos. Com base na NOMENCLATURA BRASILEIRA
PARA LAUDOS CERVICOVAGINAIS, elabore o laudo que
deverá ser emitido pelo laboratório.

Você também pode gostar