Você está na página 1de 25

Semana da Arte Moderna

 1900 a 1920 caldeirão cultural (Realismo-Naturalismo,


Parnasianismo, Simbolismo, Pré-Modernismo, Vanguardas)
 Vanguardas: Ruptura com o passado, negação das concepções
estéticas tradicionais; Proposta de novos processos criativos, inovar
sempre.
 Semana da Arte Moderna 1922, várias manifestações artísticas,
destaques: Villa-Lobos, Mário de Andrade, Oswald de Andrade,
Menotti del Picchia, etc.
 Relacionada com a Revolta Tenentista (rebeliões de jovens
descontentes com a situação política do Brasil), sem ideologias,
reformas na estrutura de poder do país, fim do voto cabresto,
instituição do voto secreto e a reforma da educação pública.
 A SAM foi patrocinada pela elite agrária, os estudantes filhos de
cafeicultores que estudavam na Europa, último grito europeu.
 Crítica à burguesia urbana, de imigrantes incultos, novos ricos, não
à burguesia rural.
 1917 Exposição de Anita Malfatti que duramente criticada por
Monteiro Lobato “Paranóia ou Mistificação?” (Apostila)

1924 publicação do manifesto “Pau Brasil” de Oswald de Andrade


“A contribuição milionário de todos os erros, como falamos como
somos”.
 Duas correntes modernistas: uma conservadora “Verde
Amarelismo” nacionalista e xenófoba; outra mais crítica, “Pau
Brasil”, contra esse amor doentio ao Brasil
SEMANA DA ARTE MODERNA

Dia 13, 1º dia: Casa cheia, pinturas e esculturas modernas,


causam espanto e repúdio no público; foram lidos alguns poemas.

 Dia 15, 2º dia: campo de batalha, leitura do poema “Os sapos”


de Manuel Bandeira

 Dia 17, 3º dia: casa vazia, apresentação de Villa-Lobos, um pé


calçado e outro de chinelo.

 Balanço da Semana: Para a época um fracasso, mas ao longo da


história adquire grande valor, pois propôs novos rumos para as
artes brasileiras.
 Os Sapos – Manuel Bandeira
Enfunando os papos,
Saem da penumbra
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,


Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" -- "Foi!" -- "Não foi!".

O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.
Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia
Mas há artes poéticas . . ."

Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
- "A grande arte é como
Lavor de joalheiro.
1ª Geração Modernista
 Fase destrutiva, heróica
 Postura demolidora, ruptura com o passado, com o academicismo
literário, gramática normativa, técnicas tradicionais de versificação da
poesia,
 Poesia espontânea e criativa como veículo de expressão, nada é
proibido, liberdade de pesquisa, liberdade formal, livre associação de
ideias, temas ligados ao cotidiano, humor recurso crítico (poema
piada), raízes nacionais - postura nacionalista, brasilidade: arte
brasileira.
 Revistas literárias: meio de divulgação das novas ideias
Muitas divergências estéticas: nacionalismo ufanista “Verde
Amarelismo”; Nacionalismo crítico “Pau Brasil”, “Antropofagia”.
 Antropofagia: “tupy or not tupy, that is the question”

 Tropicalismo: erudito ou popular, ideias antropofágicas no


contexto musical, Bossa Nova.
FOLCLÓRICO, PITORESCO, REGIONAL, PRIMITIVO + ESTRANGEIRO,
CIVILIZADO, MODERNO = TROPICALISMO

Você também pode gostar