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LIÇÃO 13 – A

AMIZADE DE JESUS
COM UMA FAMÍLIA
DE BETÂNIA
O Encerrando o estudo sobre os
relacionamentos familiares, abordaremos a
necessidade da participação de Jesus em
nossa vida familiar.

O A família dos irmãos Marta, Maria e Lázaro


é um exemplo neste aspecto.
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O A casuística bíblica desta lição é a chamada
“família de Betânia”.

O Betânia é uma vila até hoje existente, situada


no outro lado do monte das Oliveiras, cerca de
15 estádios, ou seja, cerca de 2.700 m de
distância de Jerusalém, na estrada para Jericó,
passagem obrigatória para os peregrinos
galileus.
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O Nesta aldeia, moravam três irmãos: Maria,
Marta e Lázaro.

O Tratava-se de uma família diferente,


porque, pelo que parece, os pais haviam
morrido e os filhos ainda eram solteiros.
Era uma família de irmãos sem pais.
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O “…CREMOS, professamos e ensinamos que a família é uma instituição criada
por Deus, imprescindível à existência, formação e realização integral do ser
humano, sendo composta de pai, mãe e filho (s) — quando houver (…)
Reconhecemos preservada a família quando, na ausência do pai e da mãe, os
filhos permanecerem sob os cuidados de parentes próximos [Et.2:7,15; I
Tm.5:16]. Rejeitamos o comportamento pecaminoso da homossexualidade por
ser condenada por Deus nas Escrituras [Lv.18:22; Rm.1:24-27; I Co.6:10],
bem como qualquer configuração social que se denomina família, cuja
existência é fundamentada em prática, união ou qualquer conduta que atenta
contra a monogamia e a heterossexualidade, consoante o modelo estabelecido
pelo Criador e ensinado por Jesus [Mt.19:4-6]” (DFAD XXIV, pp.203-4).

O A família de Betânia, por não ter se originado no pecado, era uma família
legítima, em que pese a falta superveniente dos pais.

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O A primeira menção que se faz desta família e seu
relacionamento com Jesus é no evangelho segundo
Lucas, onde se diz que, quando Jesus passava por
Betânia, foi recebido por Marta em sua casa (Lc.10:38).

O Marta teve interesse em receber Jesus em sua casa.


Deve tê-l’O convidado para tanto, muito provavelmente
já sabendo da Sua fama, pois, segundo os cronologistas
bíblicos, já se estava no término do segundo ano do
ministério de Jesus.

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O A iniciativa de Marta traz-nos uma importante
lição. Precisamos convidar Jesus para entrar na
nossa vida e na vida da nossa família. É preciso
recebê-l’O.
O Jesus nunca invade um lar, nunca será um intruso.
Lembremos de Suas palavras ao anjo da igreja em
Laodiceia: “eis que estou à porta e bato; se
alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei
em sua casa e com ele cearei e ele, comigo”
(Ap.3:20).
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O Quando queremos que Jesus entre em nossa vida e na
vida de nossa família, Ele prontamente atende a este
pedido, aceitando-o, pois é Sua a vontade de salvar o
homem e com Ele conviver para sempre.

O A família foi criada por Deus precisamente para que se


tivesse um ambiente de comunhão com o Senhor e,
portanto, não há como Deus, que não muda (Ml.3:6),
deixar de atender ao desejo de alguém de recebê-l’O
em sua casa, em sua família.

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O A amizade com Jesus começa sempre com a
disposição de recebê-l’O e, por conseguinte, de
obedecer-Lhe e fazer-Lhe a vontade.

O Quando Jesus entrou na casa de Marta, Maria e


Lázaro logo Se tornou o centro das atenções.
Jesus, pelo que parece, ficou no cômodo principal
da casa, passando a ministrar para Marta, e logo
Maria também se assentou para ouvir o Mestre
(Lc.10:39).
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O Quando se recebe Jesus na família, Ele tem de ser
o centro das atenções. Tudo deve ser feito em
função e em razão d’Ele. A família tem de agradar
a Jesus, tem de se submeter a Ele.

O Nossa família tem de ouvir a Jesus, tem de seguir-


Lhe, tem de aprender com Ele, praticar aquilo que
Ele manda e ensina. Não é possível construir-se
uma amizade com Jesus sem aprendizado e
obediência.
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O A família que tem a Jesus como centro é uma
família onde há ensino, estudo e meditação nas
Escrituras, oração e jejum e culto doméstico.

O Uma amizade com Jesus depende de tais atitudes


e somente assim Jesus será um participante de
nossa vida familiar, pois, ao nos ensinar e nos
falar, seguiremos as Suas orientações e teremos
sucesso em nossa jornada para o céu.

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O A mesma Marta, porém, que havia tomado a
iniciativa de receber Jesus em sua casa, de passar
a ouvir o ensino do Senhor, num determinando
momento se dispersou e deixou de ficar aos pés
de Jesus, indo realizar os serviços domésticos.

O Não podemos permitir que nossa família se


distraia com serviços domésticos, que se envolva
tão somente com serviços materiais, ainda que
vinculados à obra de Deus.
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O Não podemos mudar as prioridades estabelecidas
pelo Senhor. Ele afirmou que devemos buscar
primeiro o reino de Deus e a sua justiça, que
todas as coisas materiais nos serão acrescentadas
(Mt.6:33).

O Devemos ver as coisas materiais tão somente


como acréscimos, como necessidades, sim, mas
necessidades que, a exemplo de nossa vida
terrena, são igualmente passageiras.
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O A melhor parte é escolher ficar aos pés de
Jesus e torná-l’O a cabeça de todo o varão em
nosso lar, fazê-l’O reinar em nossa casa.

O Foi assim que Jesus Se fez amigo daquela


família (Cf. Jo.11:5). Jesus os amava e eles
amavam a Jesus. Amamos ao Senhor quando
guardamos a Sua Palavra (Jo.14:23), quando
fazemos o que Ele manda (Jo.15:14).
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O Apesar de serem amigos de Jesus, a “família de
Betânia” estava neste mundo e aqui sempre nos
esperam aflições (Jo.16:33).

O Lázaro, que era o chefe da família, por ser o único


irmão do sexo masculino, adoeceu. A enfermidade era
grave e isto muito perturbou as irmãs Marta e Maria. A
morte já havia causado profundas marcas naquela
família, pois os irmãos eram órfãos. Agora, justamente
o principal elemento desta família já precária,
encontrava-se enfermo.

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O As irmãs não tiveram dúvidas. Estava-se diante de uma
família que era amiga de Jesus, que tinha aprendido
com Ele e que Lhe obedecia e que sabia que Ele a
amava. Assim, diante desta grande dificuldade, não
tiveram dúvidas, foram buscar a ajuda de Jesus.

O Assim faz toda família que é amiga de Jesus. Em meio a


qualquer dificuldade, a qualquer aflição, vai ao encontro
de Jesus para pedir-Lhe a ajuda, superando todos os
eventuais obstáculos que o mundo queira colocar para
impedir que se vá até Jesus.

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O A notícia mandada pelas irmãs a Jesus revela a
intimidade que havia entre Cristo e aquela
família: “Senhor, eis que está enfermo aquele
que Tu amas” (Jo.11:3).

O Era uma família que reconhecia a Jesus como


Senhor, que cria no Seu poder e experimentava
o Seu amor.
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O Jesus não decepcionou a família, mandou uma
resposta: a enfermidade não era para a morte,
mas para que o nome do Filho de Deus fosse
glorificado por ela.

O Jesus ainda ficou dois dias no lugar onde


estava, para só então partir para Betânia e,
quando ali chegou, já fazia quatro dias que
Lázaro havia morrido (Jo.11:6,17).
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O Ambas as irmãs, que haviam recebido aquela
mensagem de Jesus de que a enfermidade não era para
a morte mas para a glória de Deus, ao se encontrarem
com o Senhor foram peremptórias em afirmar que, se
Jesus estivesse lá, Lázaro não teria morrido
(Jo.11:21,32).

O Embora os dizeres das irmãs tenham sido os mesmos,


as atitudes foram bem diferentes, mas ambas admitiam
o senhorio de Cristo sobre as nossas vidas.

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O Ao saber que Jesus havia chegado a aldeia, Marta,
apressadamente, foi ao Seu encontro.

O Apesar de todos os infortúnios e da


incompreensão, Marta não deixou de ir até onde
Jesus estava. Jamais devemos deixar de buscar a
Jesus, de encontrar-Se com Ele. Apesar de todas
as dificuldades e impossibilidades, não há outro a
quem podemos recorrer.

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O Marta fez um desabafo. Achava que Jesus quis que
Lázaro morresse e, por isso, não foi até a família.
Embora reconhecendo o senhorio de Cristo, Marta
mostrava uma certa mágoa, um inconformismo.

O Jesus, então, disse a Marta que seu irmão iria


ressuscitar e Marta, então, disse que já sabia disto, que
ele iria ressuscitar na ressurreição do último dia, como
já dissera o profeta Daniel. Para Marta, Jesus quis que
Lázaro morresse e revela não crer na mensagem de
que a enfermidade não seria para a morte.

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O Maria demonstra que tinha uma fé superior a de Marta.
Não foi ao encontro de Jesus, porque esperou que Jesus
a chamasse.
O Quando Jesus a chamou, então se levantou e foi até
onde estava Jesus, repetiu as mesmas palavras de
Marta, mas a abordagem era totalmente diferente.
Maria prostrou-se aos pés do Senhor, ou seja, teve uma
atitude de adoração, sem entender porque Jesus tinha
permitido a morte de Lázaro, mas compreendendo o
Seu senhorio e preferindo adorá-l’O do que demonstrar
mágoa.

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O Esta atitude de Maria comoveu Jesus que não só
chorou, demonstrando todo o Seu amor para com
aquela família, como também já quis ir até o
sepulcro, onde ressuscitou a Lázaro e assim
cumpriu o que dissera de que a enfermidade não
era para a morte mas para a glória de Deus.

O “A família de Betânia” mostra-nos, assim, como se


devem enfrentar as crises quando se é amigo de
Jesus.
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O O terceiro episódio a envolver “a família de Betânia” é o
jantar que os irmãos ofereceram a Jesus poucos dias
antes de Sua paixão e morte, ocasião em que Maria
(sempre ela) ungiu o corpo de Jesus (Jo.12:1-11).

O Lázaro havia sido ressuscitado por Jesus e isto causou


grande alvoroço, pois muitos vinham até Betânia para
ver a Lázaro e constatar este grande milagre realizado
por Cristo. A repercussão tinha sido tanta que os judeus
também haviam resolvido matar Lázaro (Jo.12:10,11).

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O A família, porém, não se acovardou diante destas
circunstâncias. Eles amavam a Jesus e Lhe eram
extremamente gratos e, por isso, não só não se
intimidaram em demonstrar publicamente a sua fé em
Jesus, em reconhecê-l’O como o Cristo, como também
resolveram fazer uma ceia para Ele.

O Ao decidirem fazer uma ceia para Jesus, “a família de


Betânia” publicamente dizia estar em comunhão com
Cristo, compartilhar a sua vida com Ele, amá-l’O enfim.

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O Lázaro estava à mesa com Jesus e Marta o servia.

O Como sempre, Marta estava cuidando dos


aspectos materiais, e Lázaro estava sendo o
anfitrião, como chefe da casa que era,
compartilhando da comida e bebida com o Senhor,
com Ele conversando e com os demais
convidados.

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O A família amiga de Jesus tem de ter a dimensão do
serviço material, deve envolver-se nos trabalhos da
igreja local, como também com a comunhão com os
irmãos e com os outros.

O Mas, em meio a esta situação, eis que surge Maria,


aquela da melhor parte, que, tendo tomado uma libra
de unguento de nardo puro, de muito preço, avaliado
em trezentos denários, ou seja, praticamente o salário
de um ano de um trabalhador, ungiu os pés de Jesus e
passou a enxugar-lhos com seus cabelos (Jo.12:3).

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O Maria traz aqui uma outra dimensão da família amiga
de Jesus, a dimensão da adoração, da devoção ao
Senhor, do reconhecimento de quem Ele é, algo que
não pode faltar na vida de cada um e na vida da
família.

O Maria não se preocupou com a comida, nem com a


bebida, nem tampouco com os convidados, mas se
lançou aos pés de Jesus, para continuar a adorá-l’O, a
reconhecê-l’O como seu Senhor, como a única pessoa
digna de adoração e de devoção.

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Amém.

Pr. Caramuru Afonso Francisco

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