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A SEMANA SANTA NOS LARES

EM TEMPO DE CONFINAMENTO
A SEMANA SANTA NOS LARES EM
TEMPO DE CONFINAMENTO

PE. MATHEUS PIGOZZO


ORIENTAÇÕES

Estas celebrações foram feitas no intuito de ajudar as famílias a viverem a semana santa
de modo mais concreto em suas casas. Foram pensadas para famílias com crianças, e
por isso, devem ser adaptadas de acordo com a realidade de cada família, de acordo com
a idade das crianças. O casal que for fazer sozinho, ou que já tem filhos crescidos pode
adaptar, omitindo algumas partes e mudando a linguagem abordada. Pode ter família
que não consiga fazer com que todos os filhos participem, então faça com os que têm
condições de acompanhar.

O dirigente da celebração (Dir.) de preferência seja o pai/marido, o dirigente auxiliar


(Dir. aux.) de preferência seja a mãe/esposa, e o leitor (L.) os filhos intercalando em
cada celebração. Todas essas funções sejam adaptadas à realidade de cada casa.

É aconselhado que cada família participe da Missa pelas redes e em outro momento
façam as celebrações propostas.

Antes de cada celebração é preciso verificar o que é necessário preparar para cada dia.
Em todas as celebrações tenha, na medida do possível, uma mesa com toalha, vela
acesa, crucifixo e uma imagem da Virgem Maria.
DOMINGO DE RAMOS

Deixar sobre a mesa um ramo (folhas) para cada membro da família

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

T.: Amém!

Dir.: Querida família, hoje, pela nossa fé católica, iniciamos a semana mais importante
do ano, a Semana Santa.

L.: Por que essa é a semana mais importante?

Dir.: Quando Deus criou o homem, Ele o fez puro e chamado a viver como amigo dEle.
Já imaginou isso? Deus chamou o homem para ser seu amigo verdadeiro, mas o
homem, Adão, que representa todos nós, escolheu outro caminho e saiu da amizade com
Deus, sendo desobediente, deixando como que um muro que separava o homem, de
Deus. O Pai do céu enviou seu Filho para derrubar esse muro e refazer a amizade com
Ele.

Jesus, Emanuel, Deus conosco, se faz obediente e se entrega ao Pai passando pela cruz.
A obediência de Jesus fez com que Ele abrisse mão de tudo, sendo crucificado,
mostrando também a todos nós que nem que nossa vida fique em risco podemos
desobedecer a Deus.

Essa obediência derrubou o muro que nos separava do Pai do céu e, todo aquele que é
amigo de Jesus e segue suas palavras pode, no final da vida, encontrar com o Pai e viver
para sempre.

Dir. ax.: Na semana santa, através das celebrações na Igreja e na nossa oração, Deus faz
com que vivamos aqueles momentos de Jesus e assim podemos, de modo especial, o
adorar, manifestar nosso amor a Ele e pedir a ajuda dEle para ser amigos dEle.

Dir.: Por isso a semana Santa é a mais importante! E ela inicia hoje com a chegada de
Jesus na cidade onde tudo vai acontecer. Vamos ver o que acontece na sua chegada
lendo o Evangelho.

(Ler Mt 21,1-11)

(Após a leitura do Evangelho o dirigente pega o crucifixo ou a imagem/quadro de Jesus


e faz uma pequena procissão pela casa. Os outros membros da família acompanham a
procissão com ramos (folhas) nas mãos cantando um canto ao Senhor ou rezando o
Credo, Pai-nosso, Ave-Maria etc.

Esse momento se inicia com as palavras abaixo)


Dir.: Vamos imitar o povo do evangelho que ouvimos saudando o Senhor Jesus que
entra na cidade de Jerusalém para começar o caminho da cruz que nos salva!

(Após a procissão pela casa, todos beijam a imagem de Jesus e continuam a celebração
como a seguir.)

Dir.: Antes de terminarmos nossa celebração lembremos de Maria. Ela nos acompanha
e nos faz amigos de Jesus.

T.: Salve Rainha...

Dir.: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo mal e nos conduza à vida eterna.

T.: Amém!
SEGUNDA-FEIRA SANTA

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

T.: Amém!

Dir.: Nesta semana vamos ver Jesus no caminho de sua morte na Cruz e de sua
Ressurreição. Agora vamos pensar na reação de dois dos discípulos de Jesus para
podermos pensar também em nosso caminho de fé.

Dir. aux: Veremos o discípulo Judas Iscariotes e o discípulo Pedro.

L.: (Ler: Mc 14,10-11)

L.: ( Ler: Jo 18, 13-18.25-27)

Dir.: Os discípulos de Jesus foram pessoas que Jesus escolheu para serem seus amigos
mais próximos. Eles ficavam na companhia de Jesus sempre, ouviam sua palavra,
caminhava com Ele, recebiam seus ensinamentos.

Dir. aux.: O primeiro que vimos foi Judas Iscariotes. Judas entregou Jesus aos homens
maus pedindo dinheiro em troca.

Dir.: Poderíamos pensar quantas vezes nós sofremos a tentação de quer trocar a
companhia de Jesus pelo descanso, pelas distrações. As vezes que não queremos
aproveitar a amizade com Jesus por achar que as outras coisas velem mais.

Dir. aux.: O segundo é Pedro, o homem que Jesus colocou como chefe da Igreja. Pedro
se achava muito forte, achava que nunca trairia a Deus. Mas deixou que o medo fosse
mais forte e disse que não conhecia Jesus para não ser reconhecido como discípulo
dEle.

Dir.: Olhando para Pedro podemos pensar nas vezes que estamos fora da igreja, com as
pessoas no dia-a-dia, pessoas que vivem sem conhecimento do amor de Jesus. Nós
negamos Jesus quando nos comportamos mal só para não sermos diferentes, para não
sermos reconhecidos como discípulos dEle. Isso acontece quando não saímos de
conversas erradas, ou quando os filhos desobedecem aos pais só pelo motivo de que
“todos também fazem assim.”. Quando concordamos com o erro só para não sermos
excluídos pelos amigos.

L.: Eles erraram muito feio com Jesus!

Dir. aux.: Todo discípulo tem erros. Todos nós somos falhos, às vezes negamos Jesus
com nosso modo de agir e de pensar, não foram só Judas e Pedro que erraram, mas o
importante é pedir perdão e buscar melhorar. Jesus sempre nos perdoa e nos ajuda, pois
Ele nos ama.

Dir.: Judas não acreditou que Deus podia perdoá-lo e, por isso, terminou muito mal... Já
o discípulo Pedro, ficou mais humilde com o erro dele e pediu perdão a Jesus lá depois
da Ressurreição, e Jesus permitiu que Pedro falasse três vezes que o amava para reparar
as três vezes que ele o havia negado.

Dir. aux.: Judas falou para os soldados que iria mostrar quem era Jesus com um beijo
no rosto como faziam os amigos naquela época. O beijo de Judas não era de amigo, mas
de um falso amigo, um traidor.

Dir.: Hoje, refletindo sobre os erros dos discípulos, pensamos as vezes que também nós
não amamos a Jesus, não sendo pessoas boas e convertidas, mas como Ele aceita nosso
pedido de Perdão vamos terminar esse momento beijando três vezes a imagem de Jesus
falando que o amamos.

Que Ele nos dê a perseverança em seu amor e possamos ser fiéis a Ele sempre até
morrer. Amém!

(O dirigente dá três beijos na cruz, e antes de cada beijo, diz: “Senhor, tu sabes tudo, tu
saber que eu te amo.”. Depois, o dirigente segura a imagem de Cristo e cada membro da
família repete o gesto. Pode-se cantar uma música.)

Dir.: Rezemos:

T.: Pai-nosso... / Ave-Maria...

Dir.: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo mal e nos conduza à vida eterna.

T.: Amém!
TERÇA-FEIRA SANTA

(Deixar uma folha de papel em branco e uma caneta para cada mebro da família.)

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

T.: Amém!

Dir.: Querida família, como sabemos estamos dentro da semana santa. A semana da
cruz de Jesus. Hoje vamos refletir sobre o julgamento de Pilatos em relação a Jesus.

Dir. aux.: Pilatos era uma espécie de Rei que tinha o poder de condenar ou libertar
alguém que lhe era trazido para julgamento.

Dir.: Vamos ler agora essa parte do caminho de Jesus.

L.: (Ler: Jo 18, 13-40)

Dir.: As perguntas de Pilatos e as respostas de Jesus podem nos ensinar algumas coisas.
Na conversa dos dois, Jesus diz: “Meu Reino não é deste mundo!”. Se somos seguidores
de Jesus nosso reino, nossa terra, nossa casa, não é esse mundo terreno, é o céu.

Dir. aux.: Muitas pessoas passam a vida toda sem refletir sobre isso. Nós estamos no
mundo, mas fomos feitos para viver na eternidade, no Reino de Deus.

Dir.: Nossa vida é passageira, mas viveremos para sempre, depois desse reino daqui, se
formos amigos de Jesus, se obedecermos seus mandamentos e se soubermos rejeitar
ficarmos apegados a este mundo. Por isso nossa vida tem que ser vivida pensando no
Reino de Jesus!

Dir. aux.: No Reino dos céus, que é a recompensa da misericórdia divina aos que
buscam a Deus, não haverá dor, morte, guerra, doença. Só terá alegria, paz e exultação
em Deus. Lá estaremos junto dos Santos, os amigos de Deus, Nossa Senhora, São José,
São Francisco, Santa Terezinha, Santo Antônio, São João Paulo II... Enfim... Todos os
santos!

Dir.: Outra coisa interessante é que Pilatos pergunta, acho que de forma debochada, o
que é a verdade. Jesus já havia respondido em outra parte do Evangelho – “Eu sou o
caminho, a verdade e a vida!”

Dir. aux.: Nós fomos feitos para a verdade. Sempre queremos saber a verdade das
coisas. A verdade nos atrai e nós só temos segurança na verdade. Mas as pessoas hoje
dizem que não podemos conhecer a verdade, dizem que cada um tem sua verdade. Isso
é mentira!
Dir.: Jesus, que é Deus, é a verdade. Então como sabemos o que é verdade? A verdade
é o que Jesus falou! Tudo que Jesus disse aos seus apóstolos e está presente nas
Escrituras e é ensinado pela Tradição viva da Igreja é a verdade. Por isso, quando
alguém seja importante ou não, fala diferente do que ensinou Jesus não devemos segui-
lO.

Falemos Juntos:

T.: Jesus é o caminho a verdade e a vida! Que sua cruz liberte a todos nós!

Dir.: Esta semana nos dá ocasião de demonstrar nosso amor a Jesus que morreu por nos
amar. Por isso cada um de vocês fará uma cartinha a Jesus ou um desenho para Ele. E
nós, mais velhos, vamos escrever nossas intenções numa folha para colocar no nosso
oratório.

Pai-nosso... Ave-Maria...

Dir.: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo mal e nos conduza à vida eterna.

T.: Amém!
QUARTA-FEIRA SANTA

(Colocar no oratório, em destaque, a imagem da Virgem Maria, junto da imagem


preparar 5 velas em pé para serem acesas, uma em cada dor contemplada)

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

T.: Amém!

Dir.: Amada família, neste dia vamos meditar sobre alguém muito importante! Alguém
que sofreu muito no caminho da cruz e alguém que Jesus ama muito – sua mãe, a
Virgem Maria.

Dir. aux.: Vamos hoje pensar sobre as chamadas “dores de Maria”. Vamos meditar
cinco das sete dores. A missão de ser Mãe do Salvador foi linda, mas também, exigente.
Maria mostra que vale a pena todo o sofrimento para realizar os planos de Deus.

Dir.: Jesus e Maria nos mostram que as dores que sentimos, qualquer uma, quando
estamos doentes ou tristes, ou quando oferecemos penitências, se são oferecidas a Deus
elas se transformam em vida e ressurreição no futuro.

Dir. aux.: A cada dor que vamos contemplar que aconteceu no coração da Mãe de Jesus
um de nós acenderá uma vela. Os sofrimentos quando vividos por amor a Deus e à
missão que Ele nos confiou se mudam em luz para o mundo.

1ª Dor: A profecia de Simeão no Templo

(Uma das crianças, ou outra pessoa, acende uma vela)

Dir.: Quando Jesus nasceu, Maria e José O levaram ao Templo para ser apresentado
segundo o costume da época.

Dir. aux.: Lá no Templo estavam duas pessoas de oração: Simeão e Ana. Simeão disse
à Maria:

L.: “Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e soerguimento para
muitos homens em Israel e a ser um sinal que provocará contradições – e uma espada
transpassará a tua alma”. (Lc 2,34-35)

Dir.: Já neste momento, Jesus ainda bebê, foi anunciada a dor que Maria sentiria ao ver
seu Filho se entregar pela humanidade.

Dir. aux.: Maria não temeu, se Deus permite a dor é para o bem e nunca pro mal.
Ave-Maria...

2ª Dor: A Fuga da Sagrada Família para o Egito

(Uma das crianças, ou outra pessoa, acende uma vela)

Dir.: Jesus ainda bebê, José recebeu um aviso de Deus em sonho. Era para fugir a fim
de proteger Jesus, pois Herodes soube que um menino era Rei e nasceu e ele queria ser
o único rei da região.

Dir. aux.: José e Maria saíram como Deus havia pedido. O pai e a Mãe de Jesus
tomaram a decisão não pelo que é mais fácil, mas pelo que era a vontade de Deus.

L.: “José levantou-se durante a noite, tomou o menino e a sua mãe e partiu para o
Egito”. (Mt 3,14)

Dir.: Maria ficou aflita em sair de noite e sem estruturas, mas confiou em Deus. As
vezes seguir a Deus é difícil, podem vir muitos obstáculos, mas sempre é o melhor e
mais feliz caminho.

Ave-Maria...

3ª Dor: A perda de Jesus no Templo

(Uma das crianças, ou outra pessoa, acende uma vela)

Dir.: Jesus já tinha seus doze anos, Ele, Maria e José foram em viagem com outras
famílias até o Templo. Na volta da viagem, como as crianças iam em alguns momentos
separadas dos adultos, Maria e José não perceberam a que Jesus havia ficado no
Templo.

Dir. aux.: Quando Maria percebeu que Jesus não estava na caravana, imaginem a dor
do coração de Maria sem saber onde estava Jesus. Mas ao voltar o encontraram no
Templo pregando.

L.: “Em seguida desceu com eles a Nazaré, e lhes era obediente: sua Mãe guardava
todas as coisas no coração.” (Lc 2,51)

Dir.: Maria, com sua atitude, ensina que em alguns momentos não compreendemos a
dor, os sofrimentos que nos vêm, e é preciso buscar não reclamar, mas guardar no
coração, levar para oração, para buscar entendimento em Deus.

Ave-Maria...
4ª Dor: O encontro com Jesus no caminho da Cruz

(Uma das crianças, ou outra pessoa, acende uma vela)

Dir.: Maria acompanhou Jesus carregando a cruz, vê de perto tudo o que está
acontecendo.

Dir. aux.: Quando Maria encontrou com Jesus deve ter imaginado quando ela o podia
ter nos braços e agora o vê como diz o profeta Isaías.

L.: “não tinha beleza, era um maltratado, homem das dores habituado ao sofrimento.”
(Cf. Is 53)

Ave-Maria...

5ª Dor: Quando Jesus morre na Cruz

(Uma das crianças, ou outra pessoa, acende uma vela)

Dir.: Maria viu seu Filho Jesus ser crucificado. O mundo estava sendo liberto do
pecado pela cruz, mas tudo aquilo doía no coração da Mãe.

Dir. aux.: Maria oferecia tudo junto com Jesus ao Pai. Por isso, Maria é chamada
coredentora. Quando unimos nossas dores a Jesus crucificado, contribuímos de algum
modo para a salvação do mundo!

L.: “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe e Maria
Madalena.” (Jo 19,25)

Dir.: Estar de pé quando passamos momentos difíceis é um desafio. Que o exemplo de


Maria nos ajude em nosso caminho.

Ave-Maria...

Dir.: Senhor Jesus, a exemplo de Nossa Senhora queremos saber oferecer nossas
dificuldades e nos unir à vossa cruz. Ajudai-nos a estarmos de pé, firmes, para fazermos
o bem, ajudar os mais sofridos, ter vida de oração e cumprir com nossos deveres de
filhos de Deus como somos.

Dir. aux.: A vós, Maria, queremos homenagear por ser nossa Mãe e por estar ao nosso
lado enfrentando nossas cruzes do dia a dia com seu amor de intercessão.
(O dirigente pega a imagem/quadro de Nossa Senhora, beija e aproxima de cada um
para beijar)

Dir.: Rezemos juntos:

À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em
nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó virgem gloriosa e
bendita. Amém.

Dir.: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo mal e nos conduza à vida eterna.

T.: Amém!
QUINTA-FEIRA SANTA

(Deixar preparada a mesa com jarra cheia de água, bacia e uma toalha.)

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

T.: Amém!

Dir.: Querida família, hoje é o dia que começa o Tríduo Pascal, ou seja, os três dias
mais importantes da semana santa. Hoje Jesus ceia com seus apóstolos, antes de ir para
o jardim no qual será preso pelos soldados.

Dir. aux.: Na última ceia Jesus deixa para a Igreja o sacramento da Eucaristia e do
sacerdócio. Ele dá o poder aos padres de fazer com que o pão e o vinho se mudem nEle
mesmo.

Dir.: Nesta última ceia Jesus também tem um gesto muito bonito! Ele, mesmo sendo o
Mestre, sendo Deus, Ele se abaixa e lava os pés dos discípulos. Com isso, Ele indica
que quem seguem a Ele deve não ser soberbo, mas deve servir aos demais.

L.: (Ler: Jo 13,1-17)

Dir.: A atitude de lavar os pés que Jesus teve quer nos ensinar que devemos amar as
pessoas. Temos que nos preocupar com os outros e pensar no bem do próximo, sabendo
servir e não ficar em nosso egoísmo.

Dir. aux.: Se queremos ser verdadeiros discípulos de Jesus temos que ter respeito pelas
pessoas. Esse respeito e serviço começam em nossa casa: ajudando na organização do
lar, sabendo falar uns com os outros, pedindo perdão, sabendo abrir mão do que gosta
para que o outro passa estar bem, buscando partilhar o que temos, enfim...

Dir.: Também fora de casa. Na rua sendo gentis com as pessoas, respeitando o trabalho
e valorizando o esforço de cada um que encontramos, estando disponíveis para ajudar
de modo especial os mais necessitados.

Agora, vamos viver um pouco desta cena que lemos no evangelho. Eu vou lavar os pés
de vocês, imitando Jesus e que todos nós levemos para nossa vida esse gesto.

(O dirigente pega jarra, bacia e toalha e lava e beija os pés de cada membro da família.
Pode-se cantar ou colocar uma musica religiosa tocando enquanto isso é feito)

Dir.: Terminemos esse momento com um Pai-nosso e uma Ave-Maria.

Dir.: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo mal e nos conduza à vida eterna.
T.: Amém!

SEXTA-FEIRA SANTA

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

T.: Amém!

Dir.: Hoje é um dia de silêncio, pois é o dia que Cristo morre para nos salvar!

Dir. aux.: Vamos ler o evangelho da crucificação de Jesus

L.: (Jo 19, 17-37)

Dir.: Em um momento de silêncio vamos ficar de joelhos em adoração ao Senhor


Crucificado.

(Depois de uns momentos de silêncio, continua.)

Dir.: Jesus nos ama até a morte! Esse deve ser nossa atitude: amar mesmo que seja
preciso morrer por esse amor!

Dir.: Nós vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo e vos bendizemos!

T.: Porque pela vossa Sta. Cruz remistes o mundo!

Dir.: Vamos fazer uma fila e cada um vai ficar um momentinho de joelhos diante da
cruz pensando nesse momento da Paixão de Cristo e depois vai beijar a Cruz de Jesus.

(Primeiro o dirigente faz e depois, tirando a cruz do oratório, segura para cada um fazer
seu gesto de piedade.)

Dir.: Façamos nossas preces a Jesus crucificado que morreu por nosso amor e digamos:

T.: Por vossa cruz fazei-nos viver!

(As preces podem ser intercaladas pelos membros da família)

1 – Pela Igreja de Jesus, nascida de seu coração transpassado pela lança, para que seja
um sinal da paz, da verdade e da caridade neste mundo, rezemos.

2 – Pela nossa família, que viva sempre na verdade do Evangelho imitando Cristo
crucificado não tendo medo das renúncias para viver a vontade de Deus, rezemos.

3 – Por todos os enfermos, para que sintam em suas dores o consolo do Cristo chagado
e tenham ânimo em suas dores, rezemos.
4 – Por toda humanidade doente pelo pecado da discórdia, impureza e avareza, para que
se abra à pureza e simplicidade da cruz de Cristo, rezemos.

5 – Para que a exemplo de Maria saibamos ficar de pé diante dos desafios de nosso
caminho de santidade, rezemos.

Dir.: Rezemos juntos a oração que o Senhor Jesus nos ensinou.

T.: Pai-nosso...

Dir.: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo mal e nos conduza à vida eterna.

T.: Amém!
SÁBADO SANTO – VIGÍLIA DA RESSURREIÇÃO

(cada mebro da família tenha uma vela apagada na mão. Só a do oratório acesa. Todas
as luzes apagadas.)

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

T.: Amém!

Dir.: A morte não tem a última palavra sobre Jesus e sobre todos os que se abrem a Ele!
Estamos no escuro indicando a escuridão do sepulcro e agora vamos acender a as velas
mostrando que a luz de Cristo vence a escuridão do pecado e da tristeza!

(O dirigente acende sua vela na vela do oratório e cada membro da família acende sua
vela na vela do dirigente. Pode ser cantar um canto.)

Dir.: Todos juntos rezemos:

Exulte o céu, e os Anjos triunfantes,


mensageiros de Deus, desçam cantando;
façam soar trombetas fulgurantes,
a vitória de um Rei anunciando.

Alegre-se também a terra amiga,


que em meio a tantas luzes resplandece;
e, vendo dissipar-se a treva antiga,
ao sol do eterno rei brilha e se aquece.

Que a mãe Igreja alegre-se igualmente,


erguendo as velas deste fogo novo,
e escute, reboando de repente,
o Aleluia cantado pelo povo.

(Apagam-se as velas e acendem-se as luzes da casa)

Dir. aux: Vamos ler agora o Evangelho.

L.: (Ler: Jo 20,1-10)

Dir.: A Ressurreição de Jesus mostra que fomos feitos não para terminar num sepulcro,
mas, para o céu! Para a Vida eterna! O batismo fez com que nós nos uníssemos a Jesus
Cristo Morto e Ressuscitado, e, se formos fiéis ao nosso batismo, poderemos, quando
passar essa vida, viver na luz que nunca se acaba.

Dir. aux.: No dia do nosso batismo nós recebemos uma vela que trazia um fogo que
representa a fé que deve ficar sempre acesa em nosso coração. O fogo da fé em Jesus é
o que ilumina nossa vida é o que faz sabermos viver com sabedoria e que sempre nos
ilumina nos momentos escuros e nos conduz ao céu.

Dir.: Por isso agora vamos acender nossas velas e renovar as promessas de nosso
batismo.

(O dirigente acende sua vela na vela do oratório e cada membro da família acende sua
vela na vela do dirigente. Pode ser cantar um canto.)

Dir.: Família, pelo mistério pascal fomos no batismo sepultados com Cristo para
vivermos com ele uma vida nova. Por isso, terminados os exercícios da Quaresma,
renovemos as promessas do nosso batismo, pelas quais já renunciamos a Satanás e suas
obras, e prometemos servir a Deus na Santa Igreja Católica.

Dir.: Para viver na liberdade dos filhos de Deus, renunciais ao pecado?

T.: Renuncio.

Dir.: Para viver como irmãos e irmãs, renunciais a tudo o que vos possa desunir, para
que o pecado não domine sobre vós?

T.: Renuncio.

Dir.: Para seguir Jesus Cristo, renunciais ao demônio, autor e princípio do pecado?

T.: Renuncio.

Dir.: Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?

T: Creio.

Dir.: Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem
Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu?

T.: Creio.

Dir.: Credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na
remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?

T.: Creio.

Dir.: O Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez renascer
pela água e pelo Espírito Santo e nos concedeu o perdão de todo pecado, guarde-nos em
sua graça para a vida eterna, no Cristo Jesus, nosso Senhor.
T.: Amém.

Dir.: Rezemos com amor e confiança a oração que o Senhor Jesus nos ensinou:

T.: Pai-nosso...

Dir. aux.: Imaginemos a alegria do coração de Mãe da Virgem Maria com a realidade
da Ressurreição! Rezemos todos juntos:

T.: Rainha do Céu, alegrai-vos, Aleluia! Porque Aquele que merecestes trazer em
Vosso ventre, Aleluia! Ressuscitou como disse, Aleluia! Rogai por nós a Deus, Aleluia!

Dir.: Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria, Aleluia!


T.: Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, Aleluia!

Dir.: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo mal e nos conduza à vida eterna.

T.: Amém!
DOMINGO DA RESSURREIÇÃO

(Cada pessoa tenha uma flor natural ou uma flor de papel confeccionada pelas crianças,
nas mãos. No oratório tenha um pote para flores.)

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

T.: Amém!

Dir.: O domingo da Ressurreição é o dia mais feliz do ano! Celebramos Jesus que
vence a morte e nos dá a vida que não se apaga!

L.: (Mc 16, 9-18)

Dir.: Quem conhece essa verdade da Ressurreição de Cristo, a verdade de que quem se
abre a Jesus tem a vida eterna, quer, como Madalena e os discípulos, anunciar ao mundo
inteiro essa maravilha! Os pais aos filhos, as crianças aos amigos, os patrões aos
empregados e os empregados aos patrões. O mundo inteiro deve saber da Ressurreição
de Cristo!

Dir. aux.: A alegria é uma forma importante de anunciar a Ressurreição de Jesus. Não
reclamar, chatear, mas sim, transmitir a felicidade de um coração onde Deus habita!
Sorrir com alegria!

Dir.: Agora cada um de nós, sorrindo, vai colocar uma flor no pote aos pés do
crucifixo!

Dir.: Rezemos juntos...

T.: Pai nosso... Ave Maria...

Dir.: Terminando esses dias tão importantes a benção da Páscoa de Jesus desça sobre
nossa família. Amém!

(O dirigente traça o sinal da Cruz na testa de cada membro da família.)

Dir.: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo mal e nos conduza à vida eterna.

T.: Amém!

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