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EMBRIOLOGIA

CRANIOFACIAL
PROFA. DRA. NANCY ALFIERI NUNES
FOL-UNIMEP
ORGANIZAÇÃO DO SNC E
MIGRAÇÃO DAS CÉLULAS
ECTOMESENQUIMAIS

HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA DENTAL


DESENVOLVIMENTO FACIAL

 Migração das células ectomesenquimais: dorso antero-


cefálico do embrião.

 Rompimento da membrana bucofaríngea.

 4 sômitos: se diferenciam em arcos faríngeos.

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Arco Faríngeo

 Mesoderma: recoberto
externamente pelo
ectoderma e por
endoderma
internamente.
 Bolsas faríngeas e sulcos
faríngeos.
 Arco faríngeo: uma
artéria, um eixo
cartilaginosos, um feixe
muscular e um feixe
nervoso (V, VII,IX e X
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pares cranianos).
Arco Faríngeo

 1º arco: Mandibular, cujo


eixo cartilaginoso é a
cartilagem de Meckel

 2º arco: Hioideo, com o


eixo cartilaginoso de
Reichert

 3º arco faríngeo

 4º arco faríngeo
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Fatores de crescimento

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Centros de Crescimento Ativo

Nasofrontal
Maxilar

Mandibula
r

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Desenvolvimento facial

 4ª semana: rompimento
da membrana
bucofaríngea e
surgimento da boca
primitiva ou estomoideo

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Proeminência Frontal

Proeminência Frontonasal

Placódio Nasal Septo Nasal Fronte Placódio Óptico

Proeminência Vesícula Óptica


nasal medial

Pré-maxila Olhos

(Região de IL a IL)

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Formação Facial (4ª a 6ª
Semana)
 26 dias

 27 dias

 34 dias

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 36 dias

 38 dias

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Formação Mandibular

 Corpo da mandíbula
1- Endocondral: côndilo e sínfise
mandibular
2- Intramembranosa: centro de ossificação
(na 7ª semana e lateralmente à cartilagem
de Meckel)
 Ramo mandibular: expansão posterior
da cartilagem de Meckel- ossificação
intramembranosa
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Formação Facial

Após a formação mandibular ocorre


simultaneamente a formação de:
 Nasal: a partir dos placóides nasais
 Óptica: a partir dos placóides ópticos
 Ótica: entre o 1º e 2º arcos faríngeos: saliências
auriculares, que darão origem ao pavilhão
auricular e meato auditivo externo
 Meato auditivo interno: da fosseta ótica

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Formação Facial

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Face

 Proeminência Frontonasal Placódios nasais:


porção média do nariz, parte do septo nasal,
asas do nariz, filtrum e palato primitivo (porção
anterior do palato duro)
 Proeminências Maxilares Rebordos
alveolares posteriores, palato duro
(proeminências maxilares secundárias), palato
mole e úvula.
 Proeminências mandibulares Mandíbula,
rebordos
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Formação auricular

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Formação Óptica

14 semanas
48 dias
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Formação do Palato

 Proeminência Nasal medial Segmento


intermaxilar= Pré-maxila= Palato primitivo

 Proeminência Maxilar Proeminências


palatinas secundárias Palato
secundário + Palato Mole + Úvula

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Palato Primitivo ou Pré-Maxila

 6ª semana: fusão das proeminências nasais mediais


 Vai de IL a IL, com forma triangular
 Funde-se com as proeminências maxilares internamente
(palato secundário)
 Funde-se externamente com as proeminências nasais
medianas
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Palato secundário

 Vai da região de papila incisiva até a úvula


 6ª semana: Desenvolve-se a partir de projeções mesenquimais
(proeminências palatinas laterais ou secundárias) oriundas das
proeminências maxilares

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Palato secundário

 As proeminências palatinas laterais fundem-se entre si (rafe palatina


mediana)
 Fundem-se superiormente com o septo nasal
 Funde-se com a porção posterior do palato primitivo, de ambos os lados
deste.
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Palatogênese

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Formação Facial: Síntese do
desenvolvimento

• Proeminência frontonasal: testa, porção lateral da


fronte, parte do septo nasal, placóides olfatórios,
placóides ópticos
• Proeminências maxilares: palato duro e mole, úvula,
região superior das bochechas e porção lateral do
lábio superior , rebordo alveolar posterior.
• Proeminências mandibulares: protuberância mentual,
porção anterior da mandíbula, rebordo alveolar
anterior e posterior, lábio inferior, porção inferior das
bochechas
• Proeminências nasais laterais: asas do nariz
• Proeminências nasais mediais: parte do septo nasal,
palato primitivo, filtrum e porção média do lábio
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superior.
Formação Lingual

• 4ª Semana: Entre o 1º e 2º arcos faríngeos (bolsa faríngea) surge a


saliência lingual mediana
• Do 1º arco faríngeo surgem os brotos linguais laterais ou
proeminências linguais
• Forma-se com a fusão de ambas a parte móvel da língua (2/3
anteriores), recoberta por ectoderma

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 Base da língua:
 2º, 3º e 4º arcos faríngeos formam a saliência hipobranquial
 Fusão da parte móvel e base: sulco terminal, tendo à frente as
papilas circunvaladas ou caliciformes
 Atrás do V lingual: tecido linfóide recoberto por endoderma_ tonsilas
linguais

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MALFORMAÇÕES

 Anomalias congênitas, defeitos congênitos e


malformações congênitas: distúrbios de
desenvolvimento presentes ao nascimento.

 Teratologia: ramo da ciência que estuda as


causas, mecanismos e padrões de
desenvolvimento anormal.

 Teratógenos: agentes ambientais capazes de


produzir malformações.
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Malformações congênitas

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Fatores básicos para
malformações

 Período de desenvolvimento
embrionário ou fetal
 Dose da droga ou substância
química
 Constituição genética do embrião
(genótipo)
 Fase de maior dano morfológico e
funcional: da terceira oitava semana.
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Anormalidades congênitas por
fatores genéticos

 Anormalidades cromossômicas numéricas


sexuais: Síndrome de Turner (monossomia X);
trissomia de cromossomos sexuais (do X e
de Klinefelter)
 Anormalidades cromossômicas numéricas
autossômicas:Síndrome de Down (trissomia
do 21), Síndrome de Edwards (trissomia do
18); Síndrome de Patau (trissomia do 13)

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Agentes ambientais passíveis de
anomalias de desenvolvimento

 Fármacos/Drogas
Álcool, anabolizantes, amnopterina,
cocaína, dietilestilbestrol, ácido retinóico,
carbonato de lítio, metotrexato, misoprostol,
fenitoina, tetraciclina, talidomida,
trimetadiona, ácido valproico, varfarina
 Substâncias químicas
Metilmercúrio, bifenilas policloradas

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Agentes ambientais passíveis de
anomalias de desenvolvimento

 Infecções
 Citomegalovírus, Vírus do herpes
simples, Paravírus humano B19, Vírus
da rubéola, Toxoplasma gondii,
Treponema pallidum, vírus da
encefalite equina venezuelana, vírus
da varicela
 Radiação ionizante
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Fendas faciais

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Criança aos 3 anos de
idade, pós-cirúrgico.

Özçelik D., Toplu G., Türkseven A., Şenses D.A., Yiğit B.


Lateral facial cleft associated with accessory
mandible having teeth, absent parotis gland and
peripheral facial weakness. Journal of Cranio-
Maxillofacial Surgery, 2013.

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B. C. Talukder. Bilateral Complete Transverse Facial Cleft. Journal of Pediatric Surgery,
Vol. 15, No. 5 (October), 1980.
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1ª cirurgia: alveoloplastia aos 3 meses; 2ª
cirurgia: fechamento do palato duro e
labioplastia entre o 5º e 6º mês. 3ª
cirurgia: aos 9 meses, com colocação
de prótese ocular e nasal.

Nathalie Portier-Marreta et al.


Complete bilateral facial cleft
(Tessier 4) with corneal staphyloma:
a rare association. Journal of
Pediatric Surgery (2008) 43, E15–E18.

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Fendas Labiais e/ou Palatinas

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Tratamento

“Tripé” na reabilitação
 Cirugia plástica : restabelecer a forma
 Fonoaudiologia : restabelecer a função
 Ortodontia
 Queiloplastia- 3 meses
 Palatoplastia - 1 ano
 Ortodontia

 Cirurgias plásticas reparadoras secundárias


 Enxerto ósseo alveolar
 Ortodontia + Cirurgia Ortognática
 Cirurgias finais

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“Criou Deus, pois o homem à sua imagem, à
imagem de Deus o criou; homem e mulher os
criou.” Gênesis 1:27

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