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HOSPITAL AMÉRICO BOAVIDA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DE SAÚDE


SERVIÇO DE PEDIATRIA

Tema:
Anemia Ferropenica

Elaborado por: João Sukuakuetche


Jossia Seque Muliata

Tutora: Drª. Aline

Luanda , aos 25 de Julho de 2019


SUMÁRIO
1- História e conceito
2- Classificação
2- Metabolismo do ferro
3- Objectivos
4- Introdução
5- Epidemiologia
6- Grupo de risco
7- Etiologia
8- Quadro Clínico
9- Diagnóstico diferencial
10- Complicação
11- Diagnóstico
12- Tratamento
13- Prevenção
14- Conclusão
15- Bibliografia
HISTÓRIA

Consta idade média a identificação e descrição de uma


desordem, na época nomeada “clorose”, típica de moças
adolescentes. O quadro caracterizava-se por fraqueza
progressiva associada a uma palidez esverdeada e
frequentemente evoluía para o óbito. Os estudos feitos na
época apontava que a clorose era uma forma grave e não
tratada de anemia ferropenica. Ainda hoje a forma adulta
dessa anemia carencial é típica de mulheres na menacme,
especialmente as hipermenorreicas, aparecendo como
resultado da perda crônica e excessiva de ferro pelo sangue
menstrual.
VALOR NORMAL DE HEMOGLOBINA G/DL

Idade
Hemoglobina
RN a termo 13,5

1 mês 10,7

2 meses 9,4

˃ 6 anos 11, 1 a 13

Homens adultos 14 a
17
Mulheres adultas 12 a
16
CLASSIFICACÃO FISIOPATOLÓGICA

 Hipoproliferativa
CLASSIFICACÃO MORFOLÓGICA

Microcitica Hipocromica
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A TEMPO
DE INSTALAÇÃO
1- Anemias agudas

2-Anemia Crônica
METABOLISMO O FERRO
OBJECTIVOS
1- Geral:
- Avaliar a anemia ferropenica em crianças
2- Especifico:
-Descrever a fisiopatologia da anemia por deficiência de
ferro.
- Caracterizar os factores de risco
- Descrever as principais causas de anemia ferropenica em
crianças.
- Caracterizar os sinais e sintomas da anemia ferropenica.
- Descrever os exames complementar no diagnostico da
anemia ferropenica.
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
 1º lugar mundialmente entre as 38 enfermidade mais
freqüente no ser humano 70%.
 Anemia ferropenica é anemia mais importante em pediatria.
 No mundo 66-88% da população pode ser deficiente em ferro
e mais de 30% apresenta anemia ferropenica,
maioritariamente criança dos 4-24 meses de idade.
 Mundialmente mais de 700 milhões de pessoas apresentam
anemia ferropenica.
 Anemia mais prevalente 70%-80%.
 Em países subdesenvolvidos é 2,5 vezes maior que em países
desenvolvidos,
GRUPO DE RISCO
1- Prematuridade
2- Baixo peso ao nascer
3- Famílias com situação econômica deficiente.
4- Dieta vegetáriana
5- Prematuridade
6- Abandono prematuro do leite materno/ leite artificial
7- Generalidade
8- Crianças portadores de doenças crônicas
9- Perda crônica gastrintestinal
10- Anemia materna
11- Inicio tárdio de alimentos sólidos
ETIOLOGIA
 Dieta pobre em ferro
 Má absorção do ferro
 Parasitose

 Desnutrição energético-protéica
 Sangramento gastrointestinais
 Refluxo gastrointestinal
 Gastrite

 Duodenite

 Sangramento do trato genito-urinário


QUADRO CLÍNICO
1- Relacionado a anemia
 Instalação insidiosa
 Astenia, cefaléia, insônia, palpitações, irritação e anorexia.
 Palidez cutânea-mucosa
 Sopro sistólico funcional
2- Relacionado a Ferropenia
 Pica
 Casos graves( sinais de insuficiência cardiaca)
 Glossite
 Coiloniquia
 síndrome de Plummer-Vinson
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
1- Talassemia

2- Anemia de doença crônica

3- Envenenamento por chumbo

4- Anemia sideroblástica
COMPLICAÇÕES

Surgem em casos extremos de descompensação como:


- Sinas de insuficiência cardíaca
- Hb<4
DIAGNÓSTICO
 Clínica:
- História clínica( Pré-natal e pós-natal)
- Quadro clínico
 Laboratório:
Hemácias 4 a 6 Milhões
Hemoglobina ↓
Hematócrito 36 a 58%
HCM 28 a 38 pg
VCM 80 a 100 fl
CHCM 32 a 35 g/dl
RDW 10 a 14%
Leucometria 5.000 a
11.000mm3
Plaquetas 150.000 a
400.000
TRATAMENTO
1-Alimentação rica em ferro:

- Leite materno exclusivo nos primeiros 6 meses


- Carnes, leite de vaca, vísceras, peixes, feijão, frutas cítricas...
2 – Cristaloides:
- Lactato de ringer

3- Terapia medicamentosa:
Sulfato ferroso
- 4 a 6 mg/kg/dia Fe elementar ÷ 3 doses 30min antes refeições.

3- TRANSFUSÃO
(nos casos com ICC, ou HB <4 g/dl na dose de 5ml/kg)
PREVENÇÃO
CONCLUSÃO
 Deficit de ferro da hemoglobina:
 (15 - Hb) x peso (kg) x 2,3
Deficit de ferro da hemoglobina + deficit de estoque (dose TOTAL
do ferro parenteral):
-(15 - Hb) x peso (kg) x 2,3 + 1.000 (no homem).
- (15 - Hb) x peso (kg) x 2,3 + 600 (na mulher).
BIBLIOGRAFIA

1- Lopes, AC et al. Tratado de Clínica Médica. 3a ed. São Paulo:


Roca, 2016
2- Kliegman, RM et al. Nelson Textbook of Pediatrics. 20th ed.
Philadelphia: Elsevier Saunders, 2016.
3-
 OBRIGADO

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