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Normal ao plano π σ
Projeção do vetor tensão
Tangencial ao plano π τ
Princípio da Tensões Efetivas
• Tensões atuantes na
faces que limitam o
elemento
2
Todos os efeitos mensuráveis
acerca de uma mudança de
tensões (compressão, distorção,
resistência ao cisalhamento), são
devidos exclusivamente a
mudanças nas tensões efetivas.
Se é aplicado um carregamento na superfície do
terreno, as tensões efetivas aumentam, o solo se Mas se o nível de uma lagoa se eleva , o aumento da tensão
comprime e parte da água é expulsa de seus vazios, total provocado pela elevação é igual ao aumento da
mesmo que lentamente. pressão neutra nos vazios e o solo não se comprime
Princípio da Tensões Efetivas
Entretanto, se examinarmos a declaração de Terzagui de 1936 do princípio da tensão efetiva, notamos, em primeiro
lugar, que ele não atribui nenhum significado físico a tensão efetiva, além de ser transmitida exclusivamente na fase
sólida do solo e, segundo , que ele limita os princípios a todos os efeitos mensuráveis. Terzagui chegou aos princípios
da tensão efetiva a partir dos resultados de experimentais e via os princípios como uma hipótese de trabalho que era
suficientemente precisa para fins práticos de engenharia.
É importante que sejamos claros sobre o princípio da tensão efetiva e suas conseqüências. Intuitivamente, é bastante
óbvio que, se a tensão total ou a porosidade - ou ambos - forem variados, o comportamento do solo dependerá
apenas de uma combinação dos dois e não dos valores individuais da tensão total e da poropressão. Os princípios de
tensão efetiva afirmam, simplesmente, que as combinações relevantes de tensão total e poropressao são a
diferença(σ – u) e esta diferença é definida como a tensão efetiva σ’. O princípio vai além e afirma que todos os
efeitos mensuráveis de uma mudança de tensão se devem exclusivamente a mudanças no valor de σ’.
Parâmetros de Tensões
Considere um estado de tensão dada pela matriz de tensões M, referida ao sistema (x, y, z):
No ponto considerado:
• três planos ortogonais planos principais
• Tensões que atuam nos planos tensões principais
• Direções das tensões direções principais
Parâmetros de Tensões
Sendo:
li, mi, ni cossenos diretores do vetor ei
O sistema homogêneo só admite soluções diferentes de zero se o seu determinante característico for nulo.
O desenvolvimento conduz a :
Parâmetros de Tensões
Resolvendo o sistema
De forma mais genérica pode se chamar de invariantes as tensões os parâmetros de tensão que são
independentes do sistema de referência adotado ( Atkinson & Bransby, 1978)
Parâmetros de Tensões
• Tensões Octaédricas
(oci)
• Tensões Octaédricas
vetores unitários ( oci) são facetas do octaedro formam
normais as facetas ângulos iguais com as três direções
principais
8 planos possíveis
Parâmetros de Tensões
• Tensões Octaédricas
• Tensões Octaédricas
• Tensões Octaédricas
Logo:
O artifício de decompor o vetor OP’ Equivale encarar o estado de tensões efetivas, representado
nos vetores OQ’ e QP’ pelo ponto P’ como a união de dois estados de tensão
caracterizado pelas
Estado hidrostático componentes desviatórias
CASO PARTICULAR
σ'2= σ’3 P e P‘ se posicionam num plano LMNO
α=0
CASO GERAL
σ'2 ≠ σ’3
α≠0
Em termos totais
• História de tensões
J1
loct ( IV .38)
3
2
roct J 3J 2
1
2
( IV .39)
3
Parâmetros de Deformação
Invariantes das Deformações:
v 3 loct ( IV .40)
s 2 roct ( IV .41)
V
A deformação volumétrica será dada por:
v (IV .42)
V
Parâmetros de Deformação
Deformações Volumétricas:
V Vi V f (Vvi Vs ) (Vvf Vs )
v
Vi Vi Vs Vvi
Vvi Vvf
Vvi Vv f Vs Vs ei e f
Vs Vvi Vs Vvi
1 ei
Vs Vs
e
v ( IV .45)
1 ei
Parâmetros de Deformação
Deformações Volumétricas:
V 1 e ( IV .46)
V e ( IV .47)
V
v ( IV .48)
V
CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS PARÂMETROS DE
TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Relação entre os parâmetros p’, q’ e εv e εs:
Provar essa associação, requer demostrar que a soma dos produtos dos
parâmetros de tensão pelos parâmetros de deformação escolhidos fornece
o trabalho realizado pelas forças externas.
W F1 a F2 b F3 c V
u ( IV .50)
V bc a ac b ab c V
W
1 1 2 2 3 3 u v ( IV .51)
V
Mas ,
u v u ( 1 2 3 ) ( IV .52)
Lembrando que : ' u
log o :
W
1' 1 2' 2 3' 3 ( IV .53)
V
CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS PARÂMETROS DE
TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Relação entre os parâmetros p’, q’ e εv e εs:
Não é difícil mostrar agora que o trabalho por unidade de volume pode ser
W
calculado por:
q' s p' v ( IV .54)
V
No caso particular de simetria axial onde:
2' 3' e 2 3
v ( 1 2 3 )
v ( 1 2 3 ) ( IV .55)
2
s ( 1 3 ) ( IV .56)
3
1 '
p ' ( 1 2 3' ) ( IV .26)
3
q ' ( 1' 3' ) ( IV .27)
CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS PARÂMETROS DE
TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Relação entre os parâmetros p’, q’ e εv e εs:
W
q' s p' v ( IV .54)
V
Consequentemente, a eq. (IV.54) se torna:
W
1' 1 2 3' 3 ( IV .57)
V
W
Que é igual a eq. 1' 1 2' 2 3' 3 ( IV .53)
V
No caso em que: 2' 3' e 2 3
1
1
E'
1' ' 2' ' 3' ( IV .58a )
2
1
E'
2' ' 3' ' 1' ( IV .58b)
3
1
E'
3' ' 1' ' 2' ( IV .58c)
CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS PARÂMETROS DE
TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Comportamento Tensão Deformação de um Solo Ideal:
No caso particular em que a simetria axial:
2' 3' e 2 3
1
1
E'
1' 2 ' 3' ( IV .59a )
2 3
1
E'
3' (1 ' ) ' 1' ( IV .59b)
CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS PARÂMETROS DE
TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Comportamento Tensão Deformação de um Solo Ideal:
Logo:
(1 2 ' )
v ( 1 2 3 ) 1 2 3 ( IV .60a )
E'
3(1 2 ' )
v p ' ( IV .60b)
E'
De forma aná log a :
2 2 (1 ' )
s ( 1 3 ) ( 1' 3' ) ( IV .61a )
3 3 E'
2 (1 ' )
s q ' ( IV .61b)
3 E'
CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS PARÂMETROS DE
TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Comportamento Tensão Deformação de um Solo Ideal:
As equações (IV. 60b) e (IV. 61b) são frequentemente escritas como:
1
v p ' ( IV .62)
M'
e:
1
s q ' ( IV .63)
3G '
Onde :
E'
M ' ( IV .64) Módulo volumétrico
3(1 2 ' )
E'
G' ( IV .65)
2(1 ' ) Módulo cisalhante
CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS PARÂMETROS DE
TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Comportamento Tensão Deformação de um Solo Ideal:
Conclusões:
As equações (IV. 62) e (IV. 63) revelam uma propriedade importante de um
material elástico isotrópico. Quando os invariantes de deformação estão
corretamente associados aos invariantes de tensão, os incrementos de
deformação cisalhante Δεs dependem exclusivamente dos incrementos
correspondente Δq’.
As equações (IV. 62) e (IV. 63), também valem para materiais elásticos não
lineares, bastando para isso que se façam os incrementos de Δp’ e Δq’
pequenos o suficiente para permitir que M’ e G’ também sejam
considerados constantes nesses pequenos intervalos.