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Classicismo, Realismo
Sua origem estaria no Pós-impressionismo, sobretudo na leitura que Maurice Denis faz das novas correntes artísticas em
seu “Théories (1890-1910: Du Symbolisme et de Gauguin vers um nouvel ordre classique)”
Salão do Outono de 1905: “La Mediterranée”de Aristide Maillol e grande retrospectiva do trabalho de Ingres – Denis, pela
primeira vez, ao fazer a resenha do salão, vai falar do “Banho Turco” de Ingres
Também influência de Cézanne da fase final, das grandes banhistas, apresentadas em sua retrospectiva no Salão do Outono
de 1906 – para Denis e Ardengo Soffici (crítico que vai falar pela primeira vez no “ritorno all’ordine” na Itália)
1912: Guillaume Apollinaire fala das distorções anatômicas de Ingres como uma influência do Cubismo
Excavações arqueológicas do final do século XIX e início do século XX – descoberta da fase arcaica da Grécia antiga – isto
realimenta a pesquisa sobre os clássicos, por via de certo primitivismo, mais puro para os artistas de vanguarda; descoberta
da arte etrusca
Um modo de combate ao academismo: redefinição da natureza mesma do classicismo – neste sentido, escritos de
Nietzche são tomados como uma alternativa à interpretação tradicional de Winckelmann
Anos 1920 – Paris é a capital mundial das artes (Escola de Paris): encontram-se ali artistas franceses, italianos e
espanhóis, entre outros, entre os quais o espírito do Retorno à Ordem é disseminado.
Alguns temas são recorrentes: composição com figuras, o nu, a paisagem e a natureza-morta, bem como o tema da
maternidade (veja-se Picasso).
Recuperação dos artistas primitivos (proto-renascimento italiano), tais como Giotto, Paolo Uccello e Piero della Francesca
Pintura Metafísica, Itália, (1913-1920)