Gessos Odontológicos

Utilidades do gesso

• Decoração
• Construção civil
• Ortopedia
• Odontologia
 Utilização do gesso em odontologia
• Modelos
• Troquéis
• Revestimento
• Mufla
Moldagem Odontologica
• Moldagem: Ato para obtenção do molde.
• Molde ou impressão: Reprodução negativa da área moldada.
• Modelo: Reprodução positiva da área de moldagem
 Uso Odontológico
• Modelos de estudo
• Modelos de trabalho
Troquéis
Anel para fundição com revestimento
Restaurações Indiretas
Prótese Total
Mufla
 Origem dos gessos odontológicos
• Gipsita:
• -Sulfato de cálcio dihidratado(CaSO4 .2H2O).
 Obtenção do Gesso.

• Calcinação: processo de aquecimento da gipsita, com objetivo de

retirar parte da água da cristalização.
 Reação para Obtenção.
• CaSO4.2H2O ͢ CaSO4. 1/2H2O + H20
Sulfato de cálcio Sulfato de cálcio hemihidratado + água =
• dihidratado (gipsita) (gesso)

110° a 120°
Relação agua pó (A/P).
• Proporção entre água e pó de gesso é o necessários para obter a
mistura.
• A relação A/P varia conforme o tipo de gesso e orientação de cada
fabricante.
 Tempo de manipulação

• Adição do pó à água até que a mistura se complete.

• Tipos: Manual ͢ 1 minuto.

Mecânico ͢ 20 a 30 segundos.
Espatulação manual
Espatulação mecânica
Reação de presa

• Hemidrato + água = suspensão de hemidrato.

• O hemidrato dissolve-se e forma uma solução s aturada de
• sulfato de cálcio.
• Os íons de sulfato de cálcio – difundem-se para se
• cristalizarem e m núcleo de cristalização.
 Tempo de presa

• Tempo decorrido desde o momento em que o pó entra em contato

com a água até o endurecimento.
 Tempo de trabalho
• Tempos observados durante a presa do gesso:
• - Tempo de trabalho
• - Tempo de presa inicial
• - Tempo de presa final
• - Pronto para utilização
Agulha de Gilmore
 Tempo de Presa

• Tempo de Presa Inicial (TPI).Tempo decorrido desde o início

da mistura até o momento em que a agulha de Gilmore
menor não marca mais a superfície.
 Tempo de Presa
• Tempo de presa final (TPF)
• Quando a agulha maior não marca mais a superfície(também contado
desde o início da mistura).
 Tempo de Presa
• Tempo de perda de brilho: tempo para que a superfície
vazada tornar-se opaca.
EXPANSÃO HIGROSCÓPICA: Fenômeno observado quando o
gesso entra em contato com a água antes da sua presa inicial
(perda de brilho).
Tempo de Presa
• Fatores que influenciam no tempo de presa:
• -Relação A/P
• -Tempo de espatulação
• -Tamanho dos grãos
• -Temperatura
• -Substâncias químicas (aceleradores e retardadores).
• Relação A/P
• - Quanto maior a relação, maior será o tempo de presa e vice-versa.
• Tempo de espatulação:
• - Quanto maior for o tempo, a velocidade e a energia com que o
gesso é manipulado, mais curto será o tempo de presa.
• Tamanho dos grãos:
• - Quanto menores forem as partículas do pó, mais rapidamente a
mistura irá endurecer.
• Temperatura
• - De 0 a 50 °C: suave diminuição
• -Acima de 50 °C: aumento gradual
• - Próxima a 100 °C: não ocorre reação
• Aceleradores:
Sulfato de potássio (K2SO4)
Água gessada ou raspas de gesso
Cloreto de sódio – até de 2%
• Retardadores:
Borato de sódio (Na3BO4) ou bórax
Citrato de potássio (C6H5K3O7).
EXPANSÃO HIGROSCÓPICA DO GESSO
• EXPANSÃO HIGROSCÓPICA: Fenômeno observado quando o gesso
entra em contato com a água antes da sua presa inicial (perda de
brilho).
 Cuidados com o gesso
• Manter a embalagem, de preferência plástica, fechada, quando não
estiver utilizando (Sensível à umidade relativa do ar).
Cuidados com o Modelo

• Não desmoldar antes de 40 minutos

• Evitar contato com água.
• Aguardar a presa final para separar o modelo do molde.
• Não deixar o pote de gesso aberto:
• Hemihidrato reage com a umidade do ar, alterando o tempo de
trabalho e de presa.
• O molde deve estar limpo e seco
• Obedecer a relação A/P
• Evitar excesso de porosidade:
• Adicionar o pó à água (e não vice-versa)
• Espatular contra as paredes do gral
• Vibrar a mistura
• Preencher o molde sob vibração, deixando o gesso fluir nos detalhes
do molde
 Tipos de gessos
• Tipo I Gesso de moldagem.
• Tipo II Gesso comum (Gesso Paris).
• Tipo III Gesso Pedra (Gesso Hidrocal)
• Tipo IV Gesso Pedra de alta resistência.(Gesso Americano, Densita).
• Tipo V Gesso Pedra especial de alta resistência e alta expansão.
 Gesso Tipo II
• Tipo II – gesso comum (Paris)
• - Cor branca.
• - Baixo custo.
• Baixa resistência.
• - Preencher muflas, modelos de estudo, modelos para clareamento.
• Relação A/P 50ml/100g.
 Gesso tipo III
• Gesso-pedra (tipo III)
• - Pó branco com corante amarelo
• - Expansão de presa menor
• - Resistência maior
• - Cristais prismáticos e mais regulares
• - Maior custo
• - Relação A/P: em torno de 30ml/100g.
• - Confecção de modelos para prótese total, antagonistas, PPR, modelo
de estudo.
 Gesso Tipo IV
• Gesso-pedra de alta resistência (tipo IV)
• Densita ou gesso pedra melhorado
• - Pó branco com corantes variados
• - Expansão de presa menor
• - Resistência maior
• - Partículas mais regulares e densas
• - Relação A /P: 20ml/100g.
• - Especial para troqueis, Próteses totais, Prótese sobre implante.
• - Custo maior
 Gesso Tipo V
• Gesso-pedra, alta resistência, alta expansão (tipo V)
• - Resistência à c ompressão maior
• - Pó branco com corantes variados
• - Expansão de presa alta
• - Custo maior
• - Calcinação igual a do tipo IV
• - Resistência igual do tipo IV ou melhor.
• - Relação A/P: por volta de 20ml/100g.
• - Utilizado na confecção de troqueis e trabalhos de alta precisão.