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Identificar a
necessidade do projeto
centrado no usuário
Analisar e especificar
o contexto de uso
Produzir soluções
de projeto
O que é avaliar?
determinar o valor de
apreciar
julgar
ponderar, examinar, considerar
calcular, estimar
Avaliação de IHC: O que é?
Análise criteriosa da qualidade da
experiência dos usuários ao
interagirem com sistemas
computacionais.
Não é uma questão de “opinião” ou
de “gosto”; é uma questão de
conhecimento técnico, antes de
mais nada.
Muito além da avaliação de
usabilidade.
Avaliação de IHC.
O que é?
◦ Examinar aspectos da experiência do usuário, mantendo sempre
o foco no usuário. O sistema só interessa na medida em que o
seu comportamento afeta a experiência do usuário.
Logo, avaliação de IHC ≠ avaliação de software
Duas perguntas:
◦ Um sistema de busca na Internet é reconhecido como aquele
que recupera o maior número de documentos pertinentes para
a busca do usuário e o menor número de documentos não-
pertinentes.
O que isto informa sobre a experiência que ele oferece aos
usuários?
◦ Um certo aparelho de telefonia celular é reconhecido como o
que permite o maior conforto e a maior rapidez na digitação de
mensagens de texto.
O que isto informa sobre a experiência que ele oferece aos
usuários?
Por que fazer avaliação?
Por que avaliar?
◦ Seu sistema SEMPRE será avaliado
pelo menos toda vez que um usuário utilizá-lo
Seja pela equipe de desenvolvimento ou pelos usuários.
(Bruce Tognazzini
http://www.asktog.com/columns/037TestOrElse.html)
◦ Consertar problemas antes e não depois de o produto ser
lançado
◦ Voltar a energia da equipe para a solução de problemas reais
◦ Engenheiros codificam, não discutem: quem será o advogado
do usuário?
◦ O tempo para colocar o produto no mercado diminui.
◦ Comercialização de um produto mais sólido (a próxima
versão corretiva não precisa estar no forno na hora do
lançamento do produto no mercado)
Interfaces de baixa qualidade…
◦ requerem treinamento excessivo
◦ desmotivam a exploração
◦ confundem os usuários
◦ induzem os usuários ao erro
◦ geram insatisfação
◦ diminuem a produtividade
◦ não trazem o retorno de investimento
previsto
O que avaliar?
Aspectos cognitivos e funcionais relativos à realização
de tarefas apoiadas pelo sistema
◦ É fácil de aprender? É rápido? Dá para confiar? Dá para
reverter erros cometidos (facilmente)? Dá para lembrar
depois de algum tempo sem usar? …
Aspectos sócio-culturais do uso do artefato no local /
contexto previstos
◦ A tecnologia se integra fácil no ambiente físico? Causa algum
tipo de problema com outras tecnologias ou com pessoas
que estejam usando outras tecnologias? E com quem não
esteja usando tecnologia nenhuma? Pode-se prever mudanças
(a curto ou médio prazo) das práticas do ambiente sócio-
cultural previsto? Quais? E aí (o que vai provavelmente
acontecer)? Há alguma redistribuição de poder? …
Aspectos afetivos
◦ As pessoas vão gostar? Vão achar bonito, agradável? Vão
achar que dá status usar a tecnologia (ou vão achar que
estão “pagando mico”)? …
Quando Avaliar?
Quando avaliar?
Avaliação formativa (ou construtiva)
◦ ao longo de todo o processo de design
sempre que os projetistas precisam compreender
melhor o que os usuários querem e precisam, ou
quando precisam verificar se suas idéias estão
atendendo as necessidades conhecidas dos usuários.
◦ artefatos: cenários, storyboards, modelagem da
interação e protótipos de sistema
Avaliação somativa (ou conclusiva)
◦ nas etapas finais (de cada ciclo) do
desenvolvimento
◦ artefatos: produto (ou protótipo, intermediário
ou final) funcionando
Avaliação –– objetivos
verificar o entendimento dos projetistas sobre as
necessidades e preferências dos usuários
investigar como uma interface afeta a forma de
trabalhar dos usuários
◦ a forma de trabalhar, de se divertir, de fazer compras, de se
relacionar, etc.
comparar alternativas de projeto de interface
identificar problemas de interação ou de interface
◦ potenciais (previstos por especialistas) ou reais
verificar se foram alcançados objetivos quantificáveis
em métricas de usabilidade
verificar conformidade com um padrão ou conjunto de
heurísticas
elaborar material de apoio (e.g. instruções, sistema de
ajuda) e treinamento
PARADIGMAS DE
AVALIAÇÃO
Paradigma de Avaliação
Toda avaliação é guiada explícita ou
implicitamente por uma série de crenças
e expectativas. Várias vezes elas têm
origem em teorias.
Estas crenças e expectativas, juntamente
com as teorias a que podem se referir,
constituem o paradigma de avaliação.
Paradigmas de Avaliação
Avaliação é sempre comprometida.
Avaliar alguma coisa é emitir um juízo de
valor.
◦ Juízo de valor é uma prerrogativa humana.
De quem?
◦ Do desenvolvedor da tecnologia? Do usuário da
tecnologia? De um especialista na tecnologia? De
um especialista em IHC?
◦ Cada um faz juízos de valor comprometidos com:
seu tipo e nível de conhecimento e experiência,
suas condições gerais de atuação na situação de avaliação
suas intenções e expectativas em relação à avaliação; etc.
Paradigmas de Avaliação
Baseado em quê?
A base do juízo de valor são crenças e
expectativas, freqüentemente originárias
de teorias e/ou de experiências empíricas.
Tipos
◦ Não-estruturadas (open-ended)
◦ Estruturadas
◦ Semi-estruturadas
◦ Entrevistas em grupo
ENTREVISTAS
Metas e questões definem os tipos escolhidos
◦ Qual seria o tipo adequado para obter as primeiras
impressões do usuário sobre uma nova idéia de design?
◦ Qual seria o tipo adequado para obter retorno do usuário
sobre uma características particular do layout?
Condução
◦ Comportamento e hábitos adequados
◦ De acordo com a carta de consentimento
◦ Cuidados com o equipamento
◦ Registro exato de como as respostas foram dadas
ENTREVISTAS
Entrevistas não-estruturadas
◦ Perguntas abertas...
◦ mas de acordo com um plano ou uma agenda
◦ Vantagem: geram dados muito ricos
◦ Limites: a análise exige mais tempo e é mais
complicada
◦ Pontos principais:
Certificar-se do uso de uma agenda ou framework
Estar preparado para novas linhas de investigação
Cuidar da aceitação do entrevistado
Cuidar das questões éticas
Cuidado para não colocar idéias
Indicar o início e o final de uma entrevista
Ordenar logo os dados
ENTREVISTAS
Entrevistas estruturadas
◦ Com perguntas pré-determinadas
◦ Úteis quando as metas são entendidas
◦ Questões podem ser lidas e selecionadas
Entrevistas semi-estruturadas
◦ Combina estruturadas e não-estruradas
◦ Para ter consistência é preciso um roteiro básico
◦ Cuidados para não influenciar, mas ao mesmo tempo deve-se sondar
e encorajar
◦ O entrevistador inicia com questões pré-planejadas e faz com que o
entrevistado estenda a fala:
“Que sites você frequenta com mais frequência?”...
“Por que?”... (resposta ressalta outro site)...
“Por que você citou este?”
ENTREVISTAS
Entrevistas em grupo
◦ Uso de grupos focais (3 a 10 pessoas)
◦ Amostra de um grupo que compartilha características
semelhantes
◦ Como seria a formação de grupos de usuários que
usam o site da UFT?
◦ Vantagem: possibilitar que questões diferentes e
sensíveis sejam levantadas (assume-se que indivíduos
desenvolvem opiniões dentro de um contexto social
conversando com outros)
◦ Uma agenda é pré-determinada
◦ Grupos de foco parecem ter validade maior porque o
método é estendido e as descobertas parecem
confiáveis
◦ Limites: administração da condução e dificuldades de
reunião
QUESTIONÁRIOS
Técnica bem estabelecida de coleta de
dados demográficos e de opiniões do
usuário
Elaboração
◦ Inicia com dados demográficos e progride
com informações mais específicas
QUESTIONÁRIOS
Técnica bem estabelecida de coleta de
dados demográficos e de opiniões do
usuário
Elaboração
◦ Inicia com dados demográficos e progride
com informações mais específicas
QUESTIONÁRIOS
Recomendações sobre o uso de questionários
◦ Perguntas claras
◦ Em questões que há opinião sempre considerar a
opção “não tenho opinião”
◦ Verificar o impacto através da ordem das perguntas
◦ Evitar perguntas múltiplas e complexas
◦ Quando usar escalas, verificar se há variação
apropriada e sobreposição
◦ Verificar ordem das escalas
Em uma escala de 1 a 5 é normalmente mais intuitivo baixa
concordância por 1, mas...
Se usar, ter cuidado para não usar 1 para baixa concordância
em umas perguntas e alta em outras
Cuidados com afirmações positivas e negativas
QUESTIONÁRIOS
Formato das perguntas e respostas
◦ Quadrinhos e escalas. Ex.:
15-20
Trabalho individual
Enviar por email: uft.eduardo@gmail.com
Assunto: 3º Trabalho de Interfaces Homem Máquina