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Palestrante: Edson Camargo Fantone

 ESTRATÉGIA DIDÁTICA UTILIZADA: AULA


EXPOSITIVA

 TEORIA APLICADA: EDUCAÇÃO BIOCÊNTRICA

 METODOLOGIAS: PESQUISA DOCUMENTAL E


PESQUISA BIBLIOGRÁFICA)
 VÍDEO:
 Campanha de Prevenção ao Uso de Drogas
 As drogas são quaisquer substâncias
capturadas na natureza ou sintetizadas em
laboratório que alteram as funções naturais
do organismo do ser humano. São
costumeiramente nomeadas como narcóticos
ou entorpecentes e em sua grande maioria
têm origem de plantas, como é o caso da
maconha, e do ópio.
 As drogas lícitas são aquelas que o uso,
produção e comércio são permitidos por lei e
devidamente regulamentados pelo Ministério
da Saúde e pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária.
 As drogas ilícitas são aquelas que sua
produção, distribuição e consumo não são
permitidos em lei, por isso sua
comercialização é considerada crime (tráfico
de drogas), sendo uma atividade ilícita e
reprovável.
 As drogas depressoras têm como efeito
principal a diminuição da atividade do Sistema
Nervoso Central (SNC), podendo levar
a delírios. Também chamadas de
psicodislépticas, podem incluir drogas
injetáveis, ingeríveis ou inaláveis, como o
álcool.
 As drogas estimulantes têm como principal efeito
biológico a aceleração da atividade do Sistema
Nervoso Central (SNC), tendo como consequência o
crescimento do estado de vigília e os níveis
de adrenalina no sangue. Também conhecidas
como drogas psicolépticas, elas levam a um
aumento da atividade no pulmão, diminuindo a
fadiga e ativando os sentidos. Alguns exemplos de
drogas estimulantes, como a cocaína.
 O último grupo de drogas é a categoria das perturbadoras.
Em um primeiro momento, elas geram sensação de bem-
estar, diminuindo a fadiga e a sensação de cansaço no
corpo. Entretanto, levam também a um estado de alteração
profunda na noção de espaço e tempo, podendo
causar delírios e alucinações. Conhecidas também como
psicodistrópticas ou psicodislépticas, essas drogas
despersonalizam a percepção do sujeito, por isso sendo
designadas como alucinógenas, como o chá de cogumelo.
 O profissional que irá tratar do tema deve buscar a melhor
maneira de abordar o consumo de drogas, principalmente
tomando cuidado para não explanar de forma
preconceituosa. É necessário criar um ambiente acolhedor,
sem julgamentos e responsável, uma vez que quem se
dispõe a trabalhar falando sobre o tema ou diretamente
com pacientes usuários de drogas deve entender a
responsabilidade por trás dos cuidados e da fala
relacionada ao tema.
 Ademais, é fundamental estabelecer uma boa relação com
o ouvinte e com o paciente, por isso julgamentos morais
causam um distanciamento e, consequentemente, um
obstáculo para que o uso de drogas seja tratado de forma
efetiva. Afinal, o uso de drogas deve ser encarado como
um problema de saúde pública e não como “crime” ou
“falta de caráter”.
 A prevenção primária quer evitar ou retardar a
experimentação do uso de drogas. Portanto, refere-se ao
trabalho que é feito junto aos alunos que ainda não
experimentaram, ou jovens que estão na idade em que
costumeiramente se inicia o uso.

 A prevenção secundária tem como objetivo atingir as


pessoas que já experimentaram e que fazem um uso
ocasional de drogas, com intuito de evitar que o uso se
torne nocivo, com possível evolução para dependeria. Na
prevenção secundária o acompanhamento conjunto com
especialistas focais muitas vezes é indicado como uma
forma preventiva de evitar danos maiores à saúde.
 A prevenção terciária corresponde ao tratamento
do uso nocivo ou da dependência. Portanto, este
tipo de atendimento deve ser feito por um
profissional de saúde, cabendo à escola identificar
e encaminhar tais casos. Estudos com Grau de
Evidência B sinalizam que a internação hospitalar
para usuários deste tipo de drogas (crack) não é a
melhor opção, o estudo aponta para o trabalho
preventivo, social e familiar com estes pacientes.
 No Brasil, de acordo com o último levantamento
epidemiológico realizado pelo Centro Brasileiro de
Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CARLINI et al.,
2010), entre estudantes brasileiros de ensino fundamental II e
médio, 42,4% e 9,6% deles relataram já terem feito uso de
álcool e tabaco, respectivamente. Em relação ao consumo de
drogas ilícitas, 25,5% dos estudantes referiram terem
experimentado pelo menos uma vez na vida substâncias
como maconha, cocaína, alucinógenos, anfetaminas e
inalantes. Esse mesmo estudo evidenciou que as primeiras
drogas consumidas são as drogas lícitas (álcool e tabaco),
sendo que a idade média de início do consumo de álcool
entre adolescentes é de 13 anos e a de tabaco é de 13,3
anos.
 Dados mais recentes, provenientes da Pesquisa
Nacional da Saúde do Escolar (PeNSE), realizada
pelo Ministério da Saúde (IBGE, 2016), mostraram
que o consumo de cigarro nos últimos 30 dias foi
de 18,4%, entre os escolares do 9º ano do ensino
fundamental. Em relação à experimentação de
álcool, medido pelo uso na vida, 55,5% destes
estudantes responderam positivamente e 23,8%,
relataram ter bebido nos últimos 30 dias. Além
disso, 21,4% dos escolares informaram já terem
sofrido algum episódio de embriaguez na vida.
 É importante destacar que o fenômeno do uso e
abuso de drogas é complexo e influenciado por um
conjunto de fatores de risco e proteção em diversos
domínios, que se interligam de forma recursiva,
englobando desde aspectos macroestruturais, como
questões socioeconômicas e culturais, passando por
problemáticas históricas como as desigualdades
raciais e das condições de classe social; chegando a
aspectos territoriais, como os contextos comunitárias
e a relação com o comércio e tráfico de drogas local;
até a dimensão microssocial, ao abarcar o contexto
familiar e a história de vida dos sujeitos, incluindo aí
efeitos biológicos decorrentes de questões genéticas
 A prevenção aos problemas relacionados ao uso
de álcool e outras drogas nos países de média e
baixa renda, incluindo o Brasil, ainda vem sendo
abordada no âmbito de ações e programas,
colocando em pauta o desafio de se constituir
enquanto sistema, regulamentado por políticas
que desenvolvam e implementem infraestruturas,
intervenções e serviços que venham a impactar
na redução dos problemas associados ao
consumo de álcool e outras drogas e no
retardamento do início do uso.
 Ainda distante de ser uma política social,
organizada por princípios e diretrizes
acordados entre as diferentes esferas de
governo, no Brasil há inúmeros esforços,
empreitados por iniciativas individuais e por
instituições diversas, realizados de forma
difusa e pouco articulados entre si. Esses
projetos, programas e ações muitas vezes se
definem como preventivos, ainda que não
tenham seu efeito preventivo verificado.
 Ocorre que nosso país ainda enfrenta a temática como
algo relacionado à “guerra às drogas”, no entanto essa não
é a melhor forma de tratar o tema, posto que estudos
realizados pela Universidade Federal de São Paulo
apontam que essa prática não é capaz de reduzir os
índices de consumo e combate as drogas. Cabe ao Estado
compreender que o problema está muito, além disso, é
pauta de saúde pública merecendo o envolvimento de
sociedade e da comunidade médica, para tratamento e
combate ao uso e comercialização.
 Normalmente a pauta de drogas acaba sendo uma
discussão muito mais política que propriamente científica,
chegando a debate no Poder Legislativo por meio da
mídia, dos meios de comunicação e da difusão de ideias
do senso comum, nem sempre debatem através de
estudos aprofundados do tema, dificultando sua solução.
◦ Envolvimento dos membros da comunidade ou da
população-alvo, desde os profissionais
implementadores, líderes comunitários até o público-
alvo do programa. Alguns pesquisadores convidam a
comunidade somente para validação da versão
adaptada, enquanto outros defendem a inclusão da
comunidade na revisão da intervenção. A participação
dos membros do novo grupo cultural é importante
para aumentar validade social do programa, que se
refere à aceitação e à percepção de utilidade pelo
público-alvo.

◦ Revisão da literatura e pesquisas a respeito dos


precursores etiológicos do problema a ser prevenido,
incluindo os fatores de risco e proteção específicos
para o novo público-alvo.
 Envolvimento de especialistas para apoiar a
tomada de decisões – tanto os desenvolvedores
do programa com experiência de sua adaptação
em outros contextos quanto os especialistas em
prevenção do problema-alvo. A avaliação
contínua é essencial para garantir a qualificação
do processo de adaptação. Os avaliadores devem
participar no processo desde o seu início. Os
instrumentos e os métodos de avaliação também
precisam ser culturalmente adequados – para
permitirem coleta de dados necessários, sem
onerar o processo e desmotivar os
implementadores.
 VÍDEO

 A Caixa - Campanha de Prevenção ao Uso de


Droga
 VIDEO

 Turma da Mônica na Prevenção do Uso de


Álcool e Outras Drogas
 Dispõe sobre a atualização do Anexo I (Listas de
Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e
Outras sob Controle Especial) da Portaria SVS/MS nº 344,
de 12 de maio de 1998.

 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância


Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 15, III
e IV, aliado ao art. 7º, III e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de
janeiro de 1999, e ao art. 53, V, §§ 1º e 3º do Regimento
Interno aprovado pela Resolução da Diretoria Colegiada -
RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve adotar a
seguinte Resolução da Diretoria Colegiada, conforme
deliberado em reunião realizada em 5 de fevereiro de
2019, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua
publicação.

 LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES
 (Sujeitas a Notificação de Receita "A")

 1. ACETILMETADOL
 2. ALFACETILMETADOL
 3. ALFAMEPRODINA
 4. ALFAMETADOL
 5. ALFAPRODINA
 6. ALFENTANILA
 7. ALILPRODINA
 LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES DE USO PERMITIDO SOMENTE
EM CONCENTRAÇÕES ESPECIAIS
 (Sujeitas a Notificação de Receita "A")

 1. ACETILDIIDROCODEINA
 2. CODEÍNA
 3. DEXTROPROPOXIFENO
 4. DIIDROCODEÍNA
 5. ETILMORFINA
 6. FOLCODINA
 7. NALBUFINA
 8. NALORFINA
 9. NICOCODINA
 10. NICODICODINA
 11. NORCODEÍNA
 12. PROPIRAM
 13. TRAMADOL
 LISTA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS
 (Sujeita a Notificação de Receita "A")
 1.ANFETAMINA
 2.ATOMOXETINA
 3.CATINA
 4.CLOBENZOREX
 5.CLORFENTERMINA
 6.DEXANFETAMINA
 7.DRONABINOL
 8.FEMETRAZINA
 Vídeo
 Proteger é preciso - Episódio 7_ Prevenção
ao Uso de Drogas
FIM

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