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Trocadores de Calor Casco e

Tubos – Correção da DTML


Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira
Trocadores de Calor – Classificação
Segundo a Disposição das Correntes
• Correntes paralelas. Os fluidos quente e frio
entram na mesma extremidade do trocador
de calor, fluem na mesma direção, e deixam
juntos a outra extremidade.
Trocadores de Calor – Classificação
Segundo a Disposição das Correntes
• Contracorrente. Os fluidos quente e frio
entram em extremidades opostas do trocador
de calor e fluem em direções opostas.
Trocadores de Calor – Classificação
Segundo a Disposição das Correntes
• Correntes cruzadas. No trocador com
correntes cruzadas, em geral os dois fluidos
fluem perpendicularmente um ao outro, como
está na figura. Na disposição com correntes
cruzadas, o escoamento pode ser misturado
ou não misturado, dependendo do projeto.
Trocadores de Calor – Classificação
Segundo a Disposição das Correntes
• Escoamento multipasse. A configuração de escoamento com passes múltiplos é
empregada frequentemente no projeto de trocadores de calor, pois a
multipassagem intensifica a eficiência global, acima das eficiências individuais. É
possível grande variedade de configurações das correntes com passes múltiplos. A
Fig 8.10 ilustra disposições típicas. O trocador de calor da (a) tem "um passe no
casco e dois passes nos tubos", e recebe o nome de trocador de calor "um-dois". A
Fig. (b) mostra a configuração "dois passes no casco, quatro passes nos tubos", e a
Fig. (c), a configuração "três passes no casco, seis passes no tubo".
Trocadores de Calor – Classificação
pelo Mecanismo de Transferência de

Calor
As possibilidades para o mecanismo de transferência de calor
incluem uma combinação de quaisquer dois entre os seguintes:
1. Convecção forçada ou convecção livre monofásica;
2. Mudança de fase (ebulição ou condensação);
3. Radiação ou convecção e radiação combinadas
• Em todos os casos discutidos anteriormente, consideramos a
convecção forçada monofásica em ambos os lados do trocador de
calor. Condensadores, caldeiras e radiadores de usinas de força
espaciais incluem mecanismos de condensação, de ebulição e de
radiação, respectivamente, sobre uma das superfícies do trocador
de calor.
Trocadores de Calor –Trocadores de
Calor com Mudança de Fase
• Condensadores. Os condensadores são utilizados em
várias aplicações, como usinas de força a vapor de
água, plantas de processamento químico e usinas
nucleares elétricas de veículos espaciais. Os principais
tipos incluem os condensadores de superfície, os
condensadores a jato e os condensadores
evaporativos. O tipo mais comum é o condensador de
superfície, que tem a vantagem de o condensado ser
devolvido à caldeira através do sistema de alimentação
de água.
Trocadores de Calor –Trocadores de
Calor com Mudança de Fase
• Condensadores.
Trocadores de Calor –Trocadores de
Calor com Mudança de Fase
• Condensadores: A Fig. 8.11 mostra um corte através de um condensador
de superfície, de dois passes, de uma grande turbina a vapor em uma
usina de força. Uma vez que a pressão do vapor, na saída da turbina, é de
somente 1,0 a 2,0 polegadas de mercúrio absolutas, a densidade do vapor
é muito baixa e a vazão do fluido é extremamente grande. Para minimizar
a perda de carga, na transferência do vapor da turbina para o
condensador, o condensador é montado ordinariamente abaixo da turbina
e ligado a ela. A água de resfriamento flui horizontalmente no interior dos
tubos, enquanto o vapor flui verticalmente para baixo, entrando por uma
grande abertura na parte superior, e passa transversalmente sobre os
tubos. Observe que há dispositivo de aspiração do ar frio das regiões que
ficam exatamente acima do centro do poço quente. Este dispositivo é
importante, pois a presença de gás não condensável no vapor reduz o
coeficiente de transferência de calor na condensação.
Trocadores de Calor –Trocadores de
Calor com Mudança de Fase
• Caldeiras. As caldeiras a vapor de água constituem
uma das primitivas aplicações dos trocadores de calor.
O termo gerador de vapor é muitas vezes aplicado às
caldeiras nas quais a fonte de calor é uma corrente de
fluido quente em vez de produtos da combustão. Uma
enorme variedade de caldeiras já foi construída.
Existem caldeiras em pequenas unidades, para
aquecimento doméstico, até unidades gigantescas,
complexas e caras, para as modernas usinas de força.
Trocadores de Calor –Trocadores de
Calor com Mudança de Fase
• Caldeiras. As caldeiras a vapor de água constituem
uma das primitivas aplicações dos trocadores de calor.
O termo gerador de vapor é muitas vezes aplicado às
caldeiras nas quais a fonte de calor é uma corrente de
fluido quente em vez de produtos da combustão. Uma
enorme variedade de caldeiras já foi construída.
Existem caldeiras em pequenas unidades, para
aquecimento doméstico, até unidades gigantescas,
complexas e caras, para as modernas usinas de força.
Trocadores de Calor – Distribuição de
Temperaturas: Exemplos para Passe
Único
• Trocador de calor em contracorrente no qual a
elevação da temperatura do fluido frio é igual à queda
da temperatura do fluido quente. A diferença de
temperatura ΔT, entre o fluido quente e o fluido frio, é
constante, em todos os pontos.
Trocadores de Calor – Distribuição de
Temperaturas: Exemplos para Passe
Único
• Fluido quente se condensa e transfere calor
para o fluido frio, fazendo com que sua
temperatura se eleve ao longo do percurso.
Trocadores de Calor – Distribuição de
Temperaturas: Exemplos para Passe
Único
• Líquido frio evapora e resfria o fluido quente
ao longo do seu percurso.
Trocadores de Calor – Distribuição de
Temperaturas: Exemplos para Passe
Único
• Configuração de escoamento paralelo, na qual
ambos os fluidos se deslocam na mesma direção,
com o fluido frio experimentando uma elevação
de temperatura e o fluido quente, uma queda de
temperatura.
Trocadores de Calor – Distribuição de
Temperaturas: Exemplos para Passe
Único
• Configuração em contracorrente na qual os
fluidos se deslocam em sentidos opostos.
Trocadores de Calor – Distribuição de
Temperaturas: Exemplo para 1 Passe
no Casco e 2 Passes no Tubo
1 passe no casco e 2 passes no tubo.
Trocadores de Calor – Distribuição de
Temperaturas: Exemplo para Correntes
Cruzadas
Correntes cruzadas com fluidos não misturados.
Correção da Diferença de Temperatura
Média Logarítmica - Correntes
Cruzadas e Multipasse
• A diferença de temperatura média logarítmica (DTML
ou LMTD), não se aplica à análise da transferência de
calor em trocadores de correntes cruzadas e
multipasse. As diferenças efetivas de temperatura
foram determinadas nos escoamentos de correntes
cruzadas e também multipasse, mas as expressões
resultantes são muito complicadas. Por isso, nessas
situações, é costume introduzir um fator de correção F
de modo que a DTML simples possa ser ajustada para
representar a diferença efetiva de temperatura ΔTcorr
para a disposição de correntes cruzada e multipasse na
forma:
Tcorr  F  Tln (contracorrente)
Correção da Diferença de Temperatura
Média Logarítmica - Correntes
Cruzadas e Multipasse
• Fator de correção (um passe no casco e dois
nos tubos): Tcorr  F  Tln
Correção da Diferença de Temperatura
Média Logarítmica - Correntes
Cruzadas e Multipasse
• Fator de correção (dois passes no casco e
quatro passes nos tubos, ou múltiplos de 4
passes nos tubos):
Correção da Diferença de Temperatura
Média Logarítmica - Correntes
Cruzadas e Multipasse
• Fator de correção (correntes cruzadas, um só
passe e fluidos não misturados):
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• Se as temperaturas de entrada e de saída do fluido quente e do
fluido frio, assim como o coeficiente da transferência de calor
global, forem especificadas, o método da DTML, com ou sem a
correção, pode ser empregado para resolver o problema do cálculo
térmico ou do dimensionamento.
• Em algumas situações são dadas apenas as temperaturas de
entrada e as vazões dos fluidos quente e frio, e o coeficiente de
transferência de calor global pode ser estimado. Em tais casos, a
temperatura média logarítmica não pode ser determinada, pois as
temperaturas de saída não são conhecidas. Por isso, o método da
DTML na análise térmica dos trocadores de calor envolverá
iterações tediosas para se determinar o valor próprio da DTML que
satisfaça a exigência de o calor transferido no trocador de calor ser
igual ao calor arrastado pelo fluido.
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• A análise pode ser significativamente simplificada se
usarmos o método ε−NUT ou o método da efetividade,
desenvolvido originalmente por Kays e Londor.
• Neste método, a efetividade e é definida como:
Q

Qmax
• A taxa máxima possível de transferência de calor Qmax é
obtida num trocador em contracorrente se a variação
de temperatura do fluido que tiver o valor mínimo de
mcp for igual à diferença entre as temperaturas de
entrada dos fluidos quente e frio.
Q max   mc p  T
h , af .  Tc,af . 
min
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• Relação ε-NUT.
• Neste método, a efetividade e é definida como:
• Por conveniência, nas aplicações práticas, define-se um
parâmetro adimensional, o númerode unidades de
transferência (de calor) (NUT ou N) como sendo a relação
entre a capacidade calorífica do trocador e a capacidade
calorifica das correntes:
AU m
N
Cmin

• Onde A é a área de transferência de calor, Um é o


coeficiente médio de transferência de calor e Cmin é o valor
mínimo de mcp, sendo C=mcp.
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• Gráficos ε-NUT
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• Gráficos ε-NUT
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• Gráficos ε-NUT
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• Gráficos ε-NUT
Método ε-NUT para a Análise dos
Trocadores de Calor
• Relações ε-NUT

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