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Doença Celíaca
FACULDADE DA ESCADA
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Definição
Diabetes Mellitus Tipo I (DM1) é uma doença
metabólica autoimune de carácter multifatorial e
multisistêmica resultante da deficiência de produção
de insulina. Caracteriza-se pelo excesso de glicose
no sangue.
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Epidemiologia
• Atualmente, estima-se que a população mundial com diabetes é da
ordem de 382 milhões de pessoas e que deverá atingir 471 milhões
em 2035;
Fisiopatologia
• O termo tipo 1 indica destruição da célula β que eventualmente leva ao
estágio de deficiência absoluta de insulina;
• Sendo necessária a administração de insulina para prevenir cetoacidose,
coma e morte.
Fisiopatologia
• O desenvolvimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer de forma
rapidamente progressiva;
• Principalmente, em crianças e adolescentes (pico de incidência entre 10 e 14 anos);
ou
• De forma lentamente progressiva, geralmente em adultos, (LADA, Latent
Autoimmune Diabetes in Adults; Doença Autoimune Latente em Adultos).
Fisiopatologia
• Em alguns casos onde foi possível examinar as lesões pancreáticas
foram observadas necrose celular e infiltração das ilhotas por células
mononucleares;
• Esta condição antecede a doença clínica e persiste por semanas ou
meses antes que uma destruição significativa das células β ocorra.
Patogênese
• Alguns estudos sugerem que infecções virais podem preceder o início
da diabetes tipo 1
• Por iniciar a lesão celular, induzindo inflamação e expressão de
coestimuladores e desencadeando uma resposta autoimune.
Sinais e Sintomas
• Cerca de 50% da população com diabetes não sabe que são
portadores da doença, algumas vezes permanecendo não
diagnosticados até que se manifestem sinais de complicações;
POLIÚRIA
4 P’s
POLIDIPSIA
PERDA DE PESO
POLIFAGIA
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Sinais e Sintomas
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Diagnóstico
• O diagnóstico do diabetes baseia-se
fundamentalmente nas alterações da
glicose plasmática de jejum ou após uma
sobrecarga de glicose por via oral.
Complicações
• As complicações crônicas da DM1
incluem:
Tratamento Clínico
• A terapêutica no DM1 historicamente tem seguido a tríade
insulina/alimentação/ atividade física.
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Tratamento Fisioterapêutico
• As abordagens fisioterapêuticas listadas na literatura podem ser
agrupadas em duas categorias: abordagem focada nas complicações
decorrentes da Diabetes Mellitus e abordagem preventiva.
Definição
A Doença Celíaca é uma doença inflamatória da mucosa do intestino
delgado causada por respostas imunes contra proteínas do glúten
ingeridas e presentes no trigo. Caracteriza-se por atrofia total ou subtotal
da mucosa do intestino delgado proximal e consequente má absorção de
alimentos, em indivíduos geneticamente susceptíveis.
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Fatores Imunológicos
• Os pacientes produzem anticorpos IgA e IgG específicos para o glúten,
bem como autoanticorpos IgA e IgG para transglutaminase 2A, uma
enzima que modifica a proteína gliadina do glúten.
Classificação
• A doença celíaca pode ter as seguintes formas clínicas de
apresentação:
Clássica
Não Clássica
Latente
Assintomática
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Sinais e Sintomas
Clássica
A forma clássica que se inicia nos primeiros anos de vida, manifestando- se com
quadro de diarreia crônica, vômitos, irritabilidade, falta de apetite, déficit de
crescimento, distensão abdominal, diminuição do tecido celular subcutâneo e
atrofia da musculatura glútea. Após semanas ou meses da introdução de glúten
na dieta, as fezes tornam-se fétidas, gordurosas e volumosas, e o abdome
distendido.
Não Clássica
A forma não clássica caracteriza-se por ausência das
manifestações digestivas ou, quando presentes,
ocupam um segundo plano. Os pacientes deste grupo
podem apresentar manifestações isoladas, como por
exemplo: baixa estatura, anemia por deficiência de
ferro, artralgia ou artrite, constipação intestinal,
hipoplasia do esmalte dentário, osteoporose e
esterilidade.
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Sinais e Sintomas
Latente
A forma latente é caracterizada por ausência de anormalidades morfológicas da
mucosa, enquanto o indivíduo faz uso de dieta com glúten. Apresentam doença
celíaca latente, aqueles pacientes com biopsia jejunal normal consumindo
glúten, sendo que, em outro período de tempo, que pode ser anterior ou
posterior, apresentam atrofia subtotal das vilosidades intestinais, que reverte à
normalidade com a utilização dieta sem glúten.
Assintomática
A forma assintomática, comprovada fundamentalmente entre familiares de
primeiro grau de pacientes celíacos, vem sendo reconhecida com maior
frequência nas últimas duas décadas. Portadores da forma assintomática,
caracterizam-se por apresentar mucosa jejunal com alterações características,
com atrofia subtotal das vilosidades intestinais, que revertem à normalidade com
a introdução de dieta isenta de glúten.
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Diagnóstico
• Anamnese detalhada associada a exame físico cuidadoso
permitem estabelecer o diagnóstico de suspeita naqueles
casos que cursam com sintomatologia clássica.
Tratamento Clínico
• O tratamento da doença
celíaca é basicamente
dietético;
Tratamento Fisioterapêutico
• A abordagem fisioterapêutica nesta patologia seria focada
no tratamento de deficiências e limitações funcionais do
sistema musculoesquelético e na prevenção do surgimento
de complicações decorrentes da patologia base:
• Alongamentos
• Exercícios ativos
• Exercícios resistivos
• Hidrocinesioterapia
• Termoterapia
• Terapias holísticas
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Referências Bibliográficas
[1] SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. A Epidemiologia e prevenção do
diabetes mellitus. 2014-2015.