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ENERGIA

Conceitos, suas Fontes, seu Uso e Conservação, Excassez, Impactos


Ambientais e Fontes Alternativas.
By: Jorge Luiz V dos Santos
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 5. Fontes alternativas de Energia (Não-Renováveis)
1.1 – A Gênese do Conceito de Energia 5.1 – Energia Nuclear – Ciclo produtivo
1.2 – Teorias Anteriores ao Conceito de Energia 5.1.1 – Matriz Energética Nuclear no Mundo
1.3 – Outras definições de Energia 5.1.2 – Matriz Energética Nuclear no Brasil
5.2 – Petróleo
2. Dinâmica da Matriz Energética 5.2.1 – Matriz Energética no Mundo
2.1 – Definição de matriz energética 5.2.2 – Matriz Energética no Brasil
2.2 – Evolução do uso da energia no mundo 5.2.3 – Petroleo – prod. Diária no Mundo
2.3 – Evolução do uso da energia no Brasil 5.3 – Gás Natural - Produção
5.3.1 – Matriz Energética Gás Natural Mundial
3. Energia Renovável no mundo 5.3.2 – Matriz Energética Gás Natural no Brasil
3.1 - Fontes de Energia 5.3.3 – Produção Brasileira de Gãs Natural no Mundo
3.2 – Conceito de Energia Renovável-Classificação (Bilhões de m3/ano).
3.3 – Uso de Energia renovável no Mundo 6. Fontes Alternativas de Energia(Não-renovável)
3.4 – Uso de Energia renovável no Brasil 6.1 – Produção e Extração do Carvão
Mineral/Principais aplicações
4. Energia e o Meio-Ambiente 6.2 – Preparo e Queima do Carvão
4.1 – O uso de energia e seus impactos ao Meio- 6.3 – Fluxograma Simplificado do Processo
Ambiente 6.4 – Matriz Energética C. Mineral Mundial
4.2 – A busca pela sustentabilidade 6.5 – Matriz Energética C. Mineral Brasil
1. INTRODUÇÃO
1.1 – A Gênese do Conceito de Energia
Energia, em grego significa ”trabalho” (do grego: enérgeia e do latin:
energia) e, inicialmente foi usado para se referir a muitos dos
fenômenos explicados através dos termos: “vis viva” (ou “força viva”) e
“calórico”.
 Em 1807, Thomas Young sugere a palavra energia pela 1ª.vez, se
referindo a capacidade de um corpo realizar algum tipo de trabalho
mecânico(WILSON,1968).
1. INTRODUÇÃO
1.2 – Teorias que Antecederam ao Conceito de Energia
1 Galileu-Galilei (1564 – 1642) – Afirma em seu livro 5 Os conceitos “vis viva” (m.v²) e Quantidade de
“Duas novas Ciências”, onde registra a experiência da movimento (m.v), passaram a disputar a “verdadeira
conservação do que ele chama de “ímpeto” presente medida do movimento e da força de um
nos corpos em movimento; corpo”(ROCHA, 2002; PONZEC,2000);
2 Christian Huygens (1629 – 1695) – Estudando a
colisão dos corpos, identifica um significado especial na 6 Leibniz e Descarte se depararam com o problema da
multiplicação da massa pela velocidade ao quadrado analise da conservação da quantidade de movimento, a
dos corpos; partir de uma grandeza escalar (m.v), o que era em
parte resolvido pelo termo ao quadrado presente na
3 Gottfred Leibniz (1646 – 1716) – Introduziu o termo “vis viva” (m.v²), mas não completamente, o que
“vis viva” de forma a dar maior sentido a relação (m.v²) apenas em colisões ideais se conservaria a “vis viva”;
na sua obra ”discurso metafísico”;
7 Newton (1642-1727) – formula a 2ª.Lei a partir da
4 René Descarte (1596 – 1650) – Defende o conceito de variação da quantidade de movimento, dando a este
quantidade de movimento( “m.v”), (Bucussi, A.A.,2007) significado vetorial.
1. INTRODUÇÃO
1.2 – Teorias que Antecederam ao Conceito de Energia (cont.)
8 Assim, a concepção de Leibniz acabou evoluindo até 11 Michinel y D´Alessandro (1994, p.376) concluem
nossa atual concepção de energia cinética enquanto sobre esta contribuição da teoria da vis viva afirmando
que a de Decartes consiste em nossa atual concepção que, posteriormente, Gaspard de Coriolis (1792-1843)
de quantidade de movimento. relaciona-a com conceito de trabalho, e dando
preferência ao conceito de trabalho estabelece a
9 Em 1738, Daniel Bernoulli, acrescentava: “...a seguinte igualdade:
conservação da vis viva é a igualdade da descida real Trabalho = Força.Deslocamento = ½(Δvis viva),
com a ascensão potencial” (in Kuhn, 1977, p.121).
que não é outra coisa se não o Teorema do Trabalho e
10 100 anos depois de Huygens, em 1803, L. N. M. da Energia Cinética aplicado a uma partícula
Carnot, pai de Sadi Carnot, elaborou o que seria o (Wexterno = ΔEcpartícula)
precursor do conceito de energia potencial: a vis viva
“latente”. Carnot argumentava que todo corpo a uma Assim a “vis viva”só seria substituída pelo termo
certa altura do chão possuía vis viva, pois poderia cair e “energia” a partir de 1807, por influência de Thomas
entrar em movimento ( Bucussi, A.A., 2007) Young (1773 – 1829), sendo a relação “m.v²” chamada
de Energia cinética.
1. INTRODUÇÃO
1.3 – Outras definições de Energia
Consultando um dicionário, temos:
1.3.1 – Maneira como se exerce uma força;
1.3.2 – Força moral; Firmeza: Notável a energia do seu caráter: Tem
agido com grande energia;
1.3.3 – Vigor, Força: Com a idade, perdeu a energia.
1.3.4 - Filos. Segundo Aristóteles (v. aristotélico), o exercício mesmo da
atividade, em oposição à potência da atividade e, pois, à forma.
1. INTRODUÇÃO
1.3.5 – Def.Fís. Propriedade de um sistema que lhe permite realizar trabalho.
A energia pode ter várias formas (calorífica, cinética, elétrica,
eletromagnética, mecânica, potencial, química, radiante), transformáveis
umas nas outras, e cada uma capaz de provocar fenômenos bem
determinados e característicos nos sistemas físicos.
Em todas as transformações de energia há completa conservação dela, i. e.,
a energia não pode ser criada, mas apenas transformada (primeiro princípio
da termodinâmica).
A massa de um corpo pode se transformar em energia, e a energia sob forma
radiante pode transformar-se em um corpúsculo com massa [símb.:E].” (
Bucussi, A.A.,2007).
2. Dinâmica da Matriz Energética
2.1 – Definição de Matriz Energética

A Matriz energética procura representar ao longo do tempo,


quantitativa e ordenadamente, todas as relações entre os energéticos
com sua cadeia energética, desde a utilização dos recursos naturais até
os usos finais da energia(Elias, L.M.,2009).

É um instrumento fundamental para a execução de um planejamento


correto, visando o estabelecimento de políticas e estratégias, para um
cenário futuro em torno de 20 à 25 anos (Reis, 2005).
2. Dinâmica da Matriz Energética
2.2 – Evolução do Uso de Energia no Mundo ( Cont.)

O primeiro contato do homem com a energia, é de forma


endossomática, ou seja, a que é fornecida através da cadeias
ecológicas, tendo o sol como principal fonte primária de energia,
iluminando, aquecendo, transferindo energia para as águas, que por
sua vez, formam as nuvens e chuvas, além de fornecer anergia aos
vegetais através da fotossíntese.
2. Dinâmica da Matriz Energética
2.2 – Evolução do Uso de Energia no Mundo ( Cont.)

Fotossíntese
luz do sol

Reações Envolvidas
oxigênio

6CO2(g) + 6H2O(l) + luz solar → C6H12O6(aq) + 6O2(g)


Glicose Oxigênio
dióxido de carbono

água

Imagem: At09kg / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.


2. Dinâmica da Matriz Energética
2.2 – Evolução do Uso de Energia
no Mundo (Cont.)

 O domínio do Homem sobre o fogo;

 O Carvão mineral impulsiona a revolução


industrial, surgindo as máquinas à vapor, e
consequentemente o aumento da
produtividade de bens manufaturados;

 O transporte se desenvolve com as


locomotivas à vapor e Navios e o comércio
entre cidades e países é impulsionado
2. Dinâmica da Matriz Energética
2.2 – Evolução do Uso de Energia

https://images.app.goo.gl/N3vfEW https://images.app.goo.gl/NtqgF3
no Mundo

 No século XVIII, surge o advento da energia


elétrica em substituição do carvão nos

9EVPpVxLhYA
processos industriais;

 No final do século XIX, surge o Petróleo


como o energético que mudaria o mundo;

 No século XX surge o Gás Natural como uma


nova alternativa ao carvão nas termelétricas;

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2. Dinâmica da Matriz Energética
2.2 – Evolução do Uso de Energia
no Mundo

Imagem: Stefan Kühn / GNU Free


 O Urânio surge como uma fonte de energia
nuclear no século XX, inicialmente utilizada

Documentation License.
como uma fonte de energia para a Bomba
Atômica, para em seguida, ser usado como
combustível em Usinas Termonucleares;
2. Dinâmica da Matriz Energética
2.2 – Evolução do Uso de Energia no Mundo – Matriz Energética Mundial

A disponibilização de energia no mundo, é proporcionada


pelas suas fontes, as quais podemos definir como:

Fontes de Energia Renováveis(se renovam continuamente


na natureza) e Fontes de Energia Não-Renováveis (se
esgotam devido ao lento processo de renovação frente
ao ritmo de consumo do ser humano).

O mundo possui uma matriz energética composta


basicamente pelas fontes Não-Renováveis, tais como
Petróleo, Gás Natural e Carvão, que juntos, somam
81,1%.
As Fontes renováveis, representadas por outros no
gráfico, correspondem a Solar, Eólica e Geotérmica, com
1,6%, que somados a Energia Hidráulica e a Biomassa,
somam um total de 14%.
2. Dinâmica da Matriz Energética
2.2 – Evolução do Uso de Energia no Mundo – Matriz Energética Brasil

A Matriz Energética do Brasil, é bastante diferente da


Matriz Energética Mundial. Apesar do consumo de
energia não-renováveis ser 55,1% contra o consumo de
renováveis de 42,9%, observamos o seguinte:

• O Consumo de Não-Renováveis no Brasil é inferior ao


Mundial com 55,1%, contra 88,1%.
• O Consumo de Energia Renovável no Brasil é Superior
ao Mundial com 42,9%, contra 14%.
2. Dinâmica da Matriz Energética
2.2 – Evolução do Uso de Energia no Mundo e Suas Consequências

 O desenvolvimento mundial, o crescimento populacional, além das necessidades


do homem, elevaram a demanda de Energia necessária à vida;
 A Necessidade de atender a demanda de bens de consumo, causou a
necessidade de aumento cada vez maior da produtividade;
 A Matriz Energética disponível, com uso de fontes Não-Renováveis de Energia,
elevaram as emissões de carbono;

As consequências da evolução industrial, associada as fontes de energia aplicadas,


causaram um desbalanço no Meio-Ambiente, provocando:

1. Aquecimento Global ( ??? )


2. Redução da Camada de Ozônio ( a terra sob o impacto maior da radiação
ultravioleta ) ( ??? )
3. Efeito Estufa (???)
2. Dinâmica da Matriz Energética
2.2 – Evolução do Uso de Energia no Mundo e suas consequências
Aquecimento global: Os gases do Matriz Energética Mundial
efeito estufa ( CO₂ e CH₄),
reduzem a camada de Ozônio, que Uso de 81,1% de energia de fontes
filtra os raios ultravioletas, não renováveis
aumentando a incidência destes Causas
na superfície terrestre, que por sua Matriz Energética Brasil
vez, aumentam a temperatura
global do planeta. Apesar de usar 42,9% de Energia
renovável, a cultura de
desmatamento e queimadas,
contribuem para esse aquecimento.
2. Dinâmica da Matriz Energética
2.2 – Evolução do Uso de Energia no Mundo e suas consequências

Camada de Ozônio: Os gases do efeito


estufa, reduzem a camada de Ozônio,
que filtra os raios ultravioletas,
aumentando a incidência destes na
superfície terrestre, que por sua vez,
aumentam a temperatura global do
planeta.
2. Dinâmica da Matriz Energética
2.2 – Evolução do Uso de Energia no Mundo e suas consequências

EFEITO ESTUFA: É um fenômeno natural de aquecimento térmico da


terra, essencial para manter a temperatura do planeta em condições
ideais para a sobrevivência dos seres vivos.

Sem o efeito estufa natural, a terra seria muito fria, dificultando o


desenvolvimento das espécies.
2. Dinâmica da Matriz Energética
2.2 – Evolução do Uso de Energia no Mundo e suas consequências

https://images.app.goo.gl/DuvyspRM5LsjJMoe7
EFEITO ESTUFA
2. Dinâmica da Matriz Energética
2.2 – Evolução do Uso de Energia no Mundo e suas consequências
EFEITO ESTUFA em EXCESSO –
Excesso de gases do efeito Estufa
na atmosfera terrestre, tais como
CO₂ e CH₄, oriundos dos processos
industriais, da queima de
combustíveis fósseis, escape de
automóveis e os desmatamentos,
impedem que o calor escape da
https://images.app.goo.gl/ZVhZSz45APqKXsGM8
superfície terrestre, provocando o
aquecimento global !
2. Dinâmica da Matriz Energética
2.2 – Evolução do Uso de Energia no Mundo
Impactos da Matriz Energética Mundial no Efeito Estufa

COMO RESOLVER ESSE PROBLEMA ?


1.Comunidade Científica mundial, assume compromisso de buscar uma Matriz
Energética de Fontes Renováveis, além de controlar/reduzir as emissões de gases
do efeito estufa;
2. A Organização das Nações Unidas-ONU – Cria o Protocolo de Kyoto
 Criado em 1997 para tratar das mudanças do clima;
 Definiu metas de redução de emissões de gases do efeito estufa;
 Envolveu os Países desenvolvidos e os países com economia em transição para o
capitalismo, tidos como responsáveis pelas alterações no clima;
 De acordo com o Protocolo, as nações se comprometem a reduzir a emissão de
gases causadores do efeito estufa em 5,2%, comparando-se com os níveis de
1990;
2. Dinâmica da Matriz Energética(cont.)
Ciclo do Carbono
É o processo de circulação e transformação do carbono através do solo,
do Ar, da água e dos seres vivos.

https://images.app.goo.gl/nxkCvxQjvnhz7yz
WA
2. Dinâmica da Matriz Energética(cont.)
Ciclo do Carbono
Sua Importância:

 Processo Natural;
 Reutiliza a quantidade fixa de carbono existente no planeta;
 Um dos Principais responsáveis pela manutenção da vida na terra;
 Principal causador do efeito estufa em excesso no Ar Atmosférico;
 Intimamente ligado à presença de outros elementos, como o O₂
que só é liberado através da fotossíntese, pela absorção do CO₂;
O excesso de carbono na atmosfera e o desmatamento acelerado,
proporciona desequilíbrio no ciclo de Carbono.
2. Dinâmica da Matriz Energética(cont.)
2.3 – Evolução do Uso da Energia no Brasil
O uso de energia no Brasil começou a apresentar incrementos elevados a partir do
término da II Guerra Mundial.

CAUSAS:
 Expressivo crescimento demográfico;
 Urbanização acelerada;
 Processo de industrialização
 Construção de uma infra-estrutura de transporte rodoviário de característica energo-
intensiva

CONSUMO BRASILEIRO DE ENERGIA DE FONTES PRIMÁRIAS

15 Mtep entre 1940 e 1950 ( 41 milhões de habitantes )


70 Mtep em 1970 ( 93 milhões de habitantes )
190 Mtep em 2000 ( 170 milhões de habitantes )
2. Dinâmica da Matriz Energética(cont.)
2.3 – Evolução do Uso da Energia no Brasil

2017
2. Dinâmica da Matriz Energética(cont.)
2.3 – Evolução do Uso da Energia no Brasil
Na evolução da matriz energética brasileira de 1970 à 2017, houve elevação na disponibilização
das seguintes fontes de Energia:

 Derivados de Cana de Açúcar, apresentou elevação de 5% para 17%;

 Lenha e Carvão vegetal, apresentou redução de 44% para 8% ;

 Carvão Mineral e Derivados, se elevou de 3% para 5,7% ;

 Petróleo e Derivados, se elevou de 34% para 36,4 % ;

 Hidráulica e Eletricidade, apresentou leve crescimento de 12% à 14% ;

 Gás natural, apresentou crescimento de 0 à 14 % ;

 Nuclear, apresentou elevação 0 à 1,4% com operação de Angra-I e II (em operação desde 1985
e 2000 respectivamente);
 Outras renováveis (Lixívia e outras), apresentou elevação de 0 à 5,9%
3. Energia renovável no Mundo
3.1 – Fontes de Energia

As fontes de Energia podem ser classificadas em:


1. Fontes Primárias
2. Fontes Secundárias
Fontes Primárias de Energia: São as fontes de energia que
ocorrem livremente na natureza. ( Ex. Sol, Água, Vento,
Correntes Marinhas, Petróleo bruto, Gás Natural...)

Fontes Secundárias de Energia: São as fontes obtidas através


de outras formas de energia (Ex. Eletricidade, Gasolina,
Petróleo...)
3. Energia renovável no Mundo
3.2 – Conceito de Energia renovável

CONCEITO: Podemos definir como fontes de Energia


renováveis, como aquela que são inesgotáveis, pois se renovam
continuamente na natureza.

As fontes de Energia Não-renováveis são aquelas cujas reservas


se esgotam, devido ao seu processo lento de formação, frente
ao ritmo de consumo do ser humano.
3. Energia renovável no Mundo
3.2 – Conceito de Energia Renovável - Classificação
3. Energia Renovável no Mundo
3.2 – Fontes de Energia - Classificação
As fontes Renováveis de energia são repostas imediatamente pela natureza; tais como:
 Os potenciais hidráulicos (quedas d’água), eólicos (ventos), a energia das marés e das ondas, a radiação
solar e o calor do fundo da Terra (geotermal);
 A biomassa - fonte renovável de energia e engloba diversas subcategorias, desde as mais tradicionais
(como a lenha e os resíduos animais e vegetais) e modernas (como o etanol para automóveis, biodiesel,
bagaço de cana para co-geração energética e gás de aterros sanitários utilizados para a geração de
eletricidade);
 Algumas formas de conversão de energias renováveis tradicionais, como o fogão primitivo, movido a lenha
catada ou desmatada.

FONTES RENOVÁVEIS CONVENCIONAIS E NOVAS

CONVENCIONAIS - são tecnologias dominadas e comercialmente disseminadas há muitas décadas, como é o


caso das usinas hidrelétricas de grande e médio porte.

NOVAS - são aquelas que começam a competir comercialmente com as fontes tradicionais, renováveis ou
não. É o caso dos painéis solares fotovoltaicos, dos aquecedores solares, das pequenas centrais hidrelétricas
(que, apesar de conhecidas, ainda não têm equipamentos a preços amplamente acessíveis), das usinas de
geração de eletricidade a partir das ondas e marés, das turbinas eólicas, das usinas geotermais, da biomassa
“moderna”
3. Energia renovável no Mundo
3.3 – Uso de Energia Renovável no Mundo

Excluindo-se o Gás Natural, Carvão


Mineral e o Petróleo e Seus Derivados
e Nuclear da Matriz Energética
Mundial, podemos verificar que:

Renováveis: Outros – 1,6 %( Energia


Solar, Eólica e Geotérmica )
Biomassa – 9,8 %
Hídrica – 2,5 %
Total Mundial: 14 %
3. Energia Renovável no Mundo
3.4 – Uso de Energia Renovável no Brasil

Mais uma vez, Excluindo-se o Gás Natural,


Carvão Mineral e o Petróleo e Seus
Derivados e Nuclear da Matriz Energética
Brasileira, podemos verificar que:

 Renováveis: Lixívia e Outras – 5,9 %(


Energia Solar, Eólica e Geotérmica )
Biomassa(derivados da Cana) – 17,0 %
Hídrica – 12 %
Lenha e Carvão Vegetal – 8,0%
Total Brasil: 42,9 %

Licor Negro ou Lixívia: Produzido à saída do Digestor de


celulose na indústria de papel e queimado na caldeira de
recuperação.
4. Energia e o Meio-Ambiente
4.1 – O Uso de Energia e Seus Impactos Ao Meio-Ambiente
FORÇA MOTRIZ DA BUSCA POR FONTES DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
 Desequilíbrio ambiental;
 Necessidades de suprimento de energia no mundo

Esses fatores tem como aliado por essa busca: Recurso Naturais Finitos

Demanda de Energia Infinita

De acordo com ODUM, 1996, com base na Biologia, Ecologia, geologia, termodinâmica, Sociologia e outras
ciências, temos três(03) premissas básicas que proporcionam essa visão:

(1) As reservas fósseis como sendo estoques de carbono – C, sequestrado pela biosfera ao longo de eras
geológicas passadas, sem possibilidades de renovação, no intervalo de vida da civilização atual ( Petróleo );
(2) Os recursos renováveis como sendo passíveis de uso no limite da taxa com que a biosfera seja capaz de repô-
los, dentro do intervalo de vida da civilização atual;
(3) Se o consumo de renováveis for predatório, acima da taxa de regeneração, recursos de reposição lenta – a
exemplo da biomassa oriunda de florestas – tornam-se também, não-renováveis.
4. Energia e o Meio-Ambiente
4.2 – A Busca pela Sustentabilidade
De acordo com Herman Daly (DALY, 1991) reconhecido teórico da sustentabilidade, afirma:

(1)Os recursos naturais não devem ser consumidos a uma velocidade que impeça a sua
recuperação;
(2)A produção de bens não deve gerar resíduos que não possam ser absorvidos pelo
ambiente de forma rápida e eficaz;

A busca por fontes de energias renováveis, visa atingir a sustentabilidade da vida. Diante das
afirmações anteriores (ODUM, 1996) e (DALY, 1991), tiramos 03 premissas fundamentais para
essa busca:

1. O uso, dos recursos renováveis, não deve superar as suas capacidades de renovação;
2. A velocidade, de uso dos recursos não-renováveis, não deve superar a velocidade de
desenvolvimento dos recursos renováveis;
3. A emissão de poluentes, não deve superar a capacidade de absorção do meio-ambiente;
5. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
5.1 – Energia Nuclear

 Funcionamento de uma Usina Nuclear x Usina Térmica Convencional

 Usina Térmica Convencional: Uma fonte de calor(queima de um combustível carvão, gás


natural, óleo diesel, biomassa, entre outros) transforma água em vapor, que em alta
pressão, faz girar uma turbina acoplada a um gerador elétrico.

 Usina Térmica Nuclear: O calor é obtido por meio de uma reação de fissão nuclear.
5. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
5.1 – Energia Nuclear - Desenho Esquemático de Processo
PWR (reator a água pressurizada):
 O combustível radioativo é o urânio enriquecido,
que se encontra no interior do núcleo do reator.

 Ele é atingido por nêutrons em alta velocidade e


seus átomos sofrem fissão.

 Uma reação em cadeia ¹² é estabelecida quando a


taxa de fissão se mantém constante, o que ocorre
quando a velocidade dos nêutrons não é muito
alta.

Por isso é usado um elemento moderador ao redor do


combustível para que os nêutrons percam energia
cinética antes de atingir o urânio. Nos reatores PWR,
a água cumpre este papel. As barras de controle são
feitas de materiais capazes de absorver os nêutrons, e
são inseridas ou retiradas do interior do núcleo
visando controlar a velocidade das reações, ou
interrompê-las quando for necessário.
5. Fontes Alternativas de Energia (Não-Renováveis)
5.1 – Energia Nuclear
PWR (reator a água pressurizada):
 A reação de divisão do núcleo atômico emite calor que aquece a água do sistema primário, aquele em contato direto
com o núcleo do reator;
 No gerador de vapor, essa água quente e pressurizada troca calor (sem se misturar) com a água do sistema secundário,
aquecendo-a e transformando-a em vapor com pressão mais baixa;
 O vapor é o responsável por movimentar o conjunto turbina-gerador, que gera a eletricidade;

 Tipos de Reatores Nuclear

• LWR ( Reator a água leve )  Água é usado como fluido de transporte de calor e como elemento moderador das reações
de fissões; Representam 80% dos reatores em operação no mundo.
• Os reatores de categoria LWR pode ser subdividida em: BWR(reator a água fervente ) e PWR ( reator a água pressurizada)

• O modelo PWR é o mais usado no mundo. É usado nas usinas de Angra I e II, e Angra III, que segue em construção.
Também é usado em navios e submarinos movidos a propulsão nuclear.
5. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
5.1 – Energia Nuclear - Ciclo Produtivo de Urânio Enriquecido
As etapas do Ciclo produtivo do Urânio

 Mineração: A uranitita, composta pelo óxido de


urânio,concentração de urânio radioativo é muito
baixa e é extraída na mina de Caetité/ BA. A Mina
de Santa Quitéria/CE está em fase de
licenciamento.

 Beneficiamento: O urânio é retirado do minério,


purificado e concentrado numa pasta de cor
amarela, conhecida como yellow cake (U3 O8 ).

 Conversão: O óxido de urânio (U₃O₈ ) é


transformado em dióxido de urânio (UO₂ ), que já
pode ser usado em reatores que não usam urânio
enriquecido. O restante do dióxido de urânio é
então convertido no gás hexafluoreto de urânio
(UF₆ ) para enriquecimento na França. Brasil já
detem a tecnologia.
5. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
5.1 – Energia Nuclear - Ciclo Produtivo de Urânio Enriquecido
As etapas do Ciclo produtivo do Urânio

 Enriquecimento: Na natureza, o isótopo físsil do


urânio ( 235U) se encontra em uma concentração
de aproximadamente 0,07%, enquanto o restante
é não físsil ( 238U). No enriquecimento a
concentração é elevada de 0,07 para 3% a 5%
para uso nos maioria dos reatores do mundo. A
maior parte do urânio usado no Brasil é
enriquecida pelo grupo URENCO16;

 Reconversão e fabricação de elementos


combustíveis: O gás UF6 enriquecido é então
reconvertido em UO2 sólido, que é sinterizado17
para formar as pastilhas de combustível18. Essas
pastilhas têm, geralmente, diâmetro de 1,0 cm e
altura de 1,5 cm e são organizadas em hastes para
serem usadas no reator.
5. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
5.2 – Energia Nuclear
5.1.1 – Matriz Energética Energia
Nulcear no Mundo

De acordo com a Matriz Energética


Mundial, temos 4,9 % de Energia
Nuclear disponibilizada para
transformação, distribuição e produção.
5. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
5.1 – Energia Nuclear
5.1.2 – Matriz Energética Nuclear no
Brasil

De acordo com a Matriz Energética


Brasileira, as (03) usinas Usinas, Angra-I
e II em operação e com a III(em
construção), temos 1,4% de Energia
nuclear disponibilizada para
transformação, distribuição e produção.
5. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
5.2 – Petróleo - Produção
 Exploração e produção de Petróleo constituem a base da indústria do petróleo. Grandes
recursos são investidos em desenvolvimento tecnológico, na ampliação do conhecimento
geológico e na formação de uma cadeia de bens e serviços que lhe dê suporte. A exploração
dos campos concedidos ajuda a ampliar o conhecimento geológico das bacias sedimentares.

 O Brasil possui 29 bacias sedimentares com interesse para pesquisa de hidrocarbonetos, cuja
área é de 7,175 milhões de km² . Mas apenas um pequeno percentual dessas áreas está sob
contratação para as atividades de exploração e produção.

SITUAÇÃO DE PRODUÇÃO DO PETROLEO NO BRASIL

 As descobertas gigantes no pré-sal tornaram o Brasil autossuficiente na produção de


petróleo. O volume total extraído hoje no país, de 2,6 milhões de barris por dia, em tese,
seria capaz de atender à demanda nacional por combustíveis...Mais, continuamos
exportando, por que ?
5. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
5.2 – Petróleo - Produção
O BRASIL NÃO CONSEGUE SE DESVENCILHAR DA IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO ?

MOTIVOS TÉCNICOS

1. O Petroleo predominante no Brasil é do tipo pesado, mais denso e difícil de refinar,


explica o professor Celso Grisi, da Fundação Instituto de Administração (FIA)

2. As refinarias brasileiras precisam misturar o óleo pesado nacional com o óleo leve
importado para conseguir refinar;

3. A Petrobras acaba exportando o petróleo excedente e importando óleo leve para


fazer a mistura;

4. O problema é que o óleo pesado é mais barato do que o leve. Ganhamos menos com
a exportação e gastamos mais com a importação;
5. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
5.2 – Petroleo
5.2.1 – Matriz Energética do Petroleo
Mundial

De acordo com a Matriz Energética


Mundial, temos 31,9% de Energia
extraída do petróleo e disponibilizada
para transformação, distribuição e
produção.
5. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
5.2– Petroleo
5.2.2 – Matriz Energética do Petroleo
no Brasil

De acordo com a Matriz Energética


Brasileira, 36,4% são disponibilizadas
para transformação, distribuição e
produção.
5. Fontes Alternativas de Energia
5.2.3 – Petróleo – Produção Diária no Mundo
Produção Mundial de Petróleo
 Brasil é o 10° colocado entre os maiores
produtores de petróleo do mundo, com 3,0
% da produção mundial, superando o
México e a Venezuela.

 EUA, Arábia Saudita e Russia, são


responsáveis por 39,2 % da produção
mundial.
5. Fontes Alternativas de Energia
5.3– Gás Natural
• O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves
encontrada no subsolo, na qual o metano tem uma
participação superior a 70 % em volume;

• Sua composição pode variar bastante dependendo de


fatores relativos ao campo em que o gás é produzido;
• Processo de produção é composto de:
condicionamento, processamento, e transporte;

• O gás natural é um combustível fóssil e uma energia


não-renovável.

• O gás natural é encontrado no subsolo através de


jazidas de petróleo, por acumulações
em rochas porosas, isoladas do exterior por rochas
impermeáveis, associadas ou não a
depósitos petrolíferos.
5. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
5.3 – Petroleo
5.3.1 – Matriz Energética do Gás
Natural Mundial

De acordo com a Matriz Energética


Mundial, temos 22,1% de Energia
extraída do G.N. disponibilizada para
transformação, distribuição e produção.
5. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
5.3– Gás Natural
5.3.2 – Matriz Energética do Gás
Natural no Brasil

De acordo com a Matriz Energética


Brasileira do Gás Natural, 13 % são
disponibilizadas para transformação,
distribuição e produção.
5. Fontes Alternativas de Energia
5.3.3 – Gás Natural – Produção Brasileira (Bilhões m3/ano)

 Brasil é o 31° na produção


mundial de gás natural no
mundo em 2018;

 EUA e Russia são responsável


por quase 40% da produção
mundial;

 A matriz Energética Mundial,


disponibiliza 22,1%;
6. Fontes Alternativas de Energia ( Não-renováveis)
6.1 – Produção/Extração do Carvão Mineral

O carvão mineral, de origem fóssil, foi uma das primeiras fontes de energia utilizadas em larga escala pelo homem. Sua
aplicação na geração de vapor para movimentar as máquinas foi um dos pilares da Primeira Revolução Industrial, iniciada na
Inglaterra no século XVIII. Já no fim do século XIX, o vapor foi aproveitado na produção de energia elétrica. Ao longo do
tempo, contudo, o carvão perdeu espaço na matriz energética mundial para o petróleo e o gás natural, com o
desenvolvimento dos motores a explosão.

PRINCIPAIS APLICAÇÕES

1º. Geração de Energia Elétrica por meio de termelétricas

2º. Necessidade de calor (Energia Térmica) para aquecimento em processos produtivos;

3º. Co-Geração ou aplicação do vapor aplicado no processo industrial para produção de energia elétrica;

Melhorias no processamento do Carvão:

 Pesquisa para o desenv. De tecnologia para gaseificação do carvão e controle ambiental


6. Fontes Alternativas de Energia ( Não-renováveis)
6.1 – Produção/Extração do Carvão Mineral

EXTRAÇÃO

A extração ou mineração do carvão, pode ser subterrânea ou a céu aberto. A opção por uma
ou outra modalidade, depende do tipo de solo e da profundidade sob o qual o minério se
encontra.

Se a camada que recobre o carvão é estreita ou o solo não é apropriado à perfuração de


túneis (por exemplo, areia ou cascalho), a opção é a mineração a céu aberto.

Se, pelo contrário, o mineral está em camadas profundas ou se apresenta como veios de
rocha, há a necessidade da construção de túneis. Neste último caso, a lavra pode ser manual,
semimecanizada ou mecanizada
6. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
6.2 - PREPARAÇÃO E QUEIMA DO CARVÃO

I. O Carvão é extraído do Solo;

II. Fragmentado e armazenado em silos

III. Transportado para a Usina e lá, ser estocado

IV. Transformado em pó, para queima na fornalha das caldeiras de geração de Vapor

V. O Vapor gerado de alta-pressão, gira a turbina para produção de energia elétrica


6. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)

6.3 – Fluxograma Simplificado de Processo da Queima – Carvão Mineral


6. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)

Reservas Mundiais de Carvão Mineral

 O carvão é o combustível fóssil com a maior disponibilidade no mundo 847,5 Bilhões


de ton.
 Essa quantidade dar para atender a demanda atual por 130 anos;

 Reservas estão distribuídas pelos cinco continentes, sendo encontrados reservas


expressivas em 75 países.

 Tres países concentram as maiores reservas, tais como: EUA ( 28,6%); Russia (18,5%) e
China (13,5%)
6. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
Ranking dos Maiores Produtores e Consumidores de Carvão Mineral no Mundo (Mtep)

Mtep: Milhões de
ton.equiv.Petroleo.
Mtep=PCI(fonte espec.
Energ.)/PCI petróleo)
6. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)

6.4 – Matriz Energética


6.4.1 – Matriz Energética do Carvão
Mineral Mundial

De acordo com a Matriz Energética


Mundial, temos 27,1% de Energia
extraída do Carvão Mineral
disponibilizada para transformação,
distribuição e produção.

Principais Fornecedores
6. Fontes Alternativas de Energia(Não-Renováveis)
6.5 – Matriz Energética
6.5.1 – Matriz Energética do Carvão
Mineral do Brasil

De acordo com a Matriz Energética do


Brasil, temos 5,7% de Energia extraída
do Carvão Mineral, disponibilizada para
transformação, distribuição e produção.
7. Referências Bibliograficas
7.1 – Introdução Conceito de Energia; Bucussi, A.A.,2006-PPGEF-UFRGS
7.2 - Energia, entropia e irreversibilidade; Moreira, M.A. 1998.
7.3 - Kuhn, D., Langer, J., Kohlberg, L., & Haan, N. S. (1977). The development of formal
operations in logical and moral judgment. Genetic Psychology Monographs, 95(1), 97-188.
7.4 - DALY, Hermann E.. “Sustainable Growth ? No Thank You.” In Mander, J. and Goldsmith,
E. (ed.) The Case Against The Global Economy : and for a turn toward the local. San
Francisco : Sierra Club Books, p.192-196, 1996.
7.5 – Elias, L.M.,2009-Matriz Energética Brasileira:Impactos Ambientais e à Saude-UCG
7.6 - Goldemberg, J. et al., REVISTA USP, São Paulo, n.72, p. 6-15, dezembro/fevereiro 2006-
2007
7.7 – iea.org.weo; weo2018
7.8 – Caderno FGVenergia-energianuclear2016-ISSN-2358-5277
7.9 – EPE- BEN2019-Relatório Sintese / Ano base 2018
7.10 – Naciones Unidas 1998 - PROTOCOLO DE KYOTO DE LA CONVENCIÓN MARCO DE LAS
NACIONES UNIDAS SOBRE EL CAMBIO CLIMÁTICO
7. Referências Bibliograficas
7.11 – Novos estud. - CEBRAP no.79 São Paulo Nov. 2007 - Matriz Energética Brasileira –
Uma Prospectiva
7.12 – http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica
7.13 - Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – disponível em www.
aneel.gov.br
7.14 - Empresa de Pesquisa Energética (EPE) – disponível em www.epe.gov.br
7.15 - International Energy Agency (IEA) – disponível em www.iea.org
7.16 – Pedroso, L.L.A., et al, 2018 - Demandas atuais e futuras da biomassa e da energia
renovável no Brasil e no mundo – Brazilian Journal of development
7.17 – Wittmann, D.,2014 – A indústria da Energia Eletrica no Brasil e o Desenv.Sustentável
7.18 - ODUM, H.T. Environmental accounting, emergy and decision making. New York: J.
Wiley, 1996. 370 p.

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