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INFANTIL
• Hipertensão e hemorragia estão entre as principais causas da mortalidade materna no Brasil e no mundo, e
ocorrem principalmente pela má qualidade da assistência no pré-natal e no parto.
• Segundo o Ministério da Saúde, a mortalidade materna no Brasil caiu 58% entre 1990 e 2015, de 143 para
60 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos.
• Levando em consideração os dados de 2010 e 2015, sendo o último ano ainda com dados preliminares, a
proporção da mortalidade materna diminuiu de 12%, saindo de 67,9 para 60 óbitos por 100 mil nascidos.
• No Brasil, os números são bastante heterogêneos e podem variar conforme a região do país, de 44 até 110
óbitos por 100 mil nascidos vivos.
OMS,2017
Situação da saúde materna
• Quanto mais precária a assistência, a hemorragia acaba sendo a primeira causa de morte
materna. Já no grandes centros, a hipertensão acaba se destacando, por causa de uma qualidade
de pré-natal não adequado.
• A hipertensão é a elevação da pressão arterial que leva a um comprometimento da saúde da
mulher, e aí a pré-eclâmpsia é um fator fundamental.
• No estado de São Paulo, é a causa mais comum para a morte materna. Já as hemorragias
acontecem, principalmente, por partos mal acompanhados, por ruptura uterina e problemas com
a placenta. O parto cesariano eleva o risco da placenta ficar aderida, por exemplo, e a mulher ter
hemorragias.
OMS,2017
Situação da saúde materna
• Todos os anos, quase 76 mil mães e 500 mil bebês no mundo morrem por causa
da pré-eclâmpsia. A doença afeta de 8% a 10% das gestações no mundo e
responde por 20% de todas as hospitalizações para tratamento intensivo
neonatal.
OMS,2017
Fatores de risco associados ao risco
habitual
Todas as gestantes sem fator de risco encontrado em estratificação devem ter
seu pré-natal realizado na Atenção Básica:
Fatores relacionados às características individuais e às condições sociodemográficas desfavoráveis:
• Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos;
• Fatores relacionados à ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a
agentes físicos, químicos e biológicos, estresse;
• Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente;
• Situação conjugal insegura; -Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular);
• Condições ambientais desfavoráveis;
• Altura menor do que 1,45m;
• IMC (Índice de Massa Corporal) que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade
(BRASIL,2012)
Mais de 80% das gestações evoluem sem complicações -gestação de baixo risco
Já as de alto risco são aquelas em que a vida ou saúde da mãe e/ou do feto e/ou
do recém nascido têm maiores chances de serem atingidas que as média da
população, sendo associadas a altas taxas de mortalidade fetal
Características sociodemográficas das
gestantes brasileiras (PNDS,2009)
Condições ao nascer(PNDS,2009)
Fatores que interferem no resultado da
gestação
• Estatura, peso materno, IMC pré-gestacional;
• Ganho de peso gestacional;
• Idade materna;
• Intervalo interpartal;
• Infecções e anemia;
• Trabalho físico excessivo durante a gestação;
• Diabetes gestacional ou prévia à gestação;
• Síndromes hipertensivas da gravidez;
• Condições socioeconômicas e de vida;
• Cigarro, álcool, cafeína, edulcorantes artificiais
PANORAMA DA SAÚDE INFANTIL
CAUSA ÓBITOS(%)
Afecções perinatais 61,25
Causas mal definidas 8
Doenças infecciosas e parasitárias 7,46
Doenças do aparelho respiratório 6,67
Causas externas 2,22
Doenças do aparelho circulatório 0,89
neoplasias 0,30
Outras causas 21,21
Em menores de 5 anos: mortalidade no brasil