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Universidade Federal de Alagoas

Centro de Tecnologia

Fenômenos de
Transporte 1
Prof. Marllus Gustavo F. P. das Neves

www.ctec.ufal.br/professor/mgn

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


Dinâmica dos fluidos

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


Equação da quantidade
de movimento

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


Forças em um elemento fluido
•Massa (ou mássica ou de corpo)
•Superfície (normais e tangenciais)

Para um sistema com VC finito, vimos que:


      
FB  FS 
t  
Vρd  VρV  n dA
VC SC

Forças de Forças de superfície


massa   
   dP d(mV) dV
FB  FS  R   m
dt dt dt

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


Num elemento infinitesimal 
   DV
dR  dFB  dFS  dm
Dt
    
DV V V V V
onde   u v w
Dt t x y z

Aceleração Aceleração
instantânea convectiva G C

H D
F
Forças de superfície  tensões
B

E A
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
1º subíndice  direção da normal ao plano em que a
tensão atua

ΔFsy
 xy  lim
2º subíndice  ΔAx  0 ΔAx
direção em que
atua a tensão ΔFsz
 xz  lim
ΔAx 0 ΔA
x

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


ΔFsy
 xy  lim
ΔAx  0 ΔAx
C

 
D
nx  i

ΔFsx
 xx  lim
ΔAx 0 ΔA
x
B
ΔFsz
 xz  lim
ΔAx 0 ΔA
x

A
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-i 
i

Tensões positivas
apontam para o sentido positivo do sistema de coordenadas e a
área de atuação apresenta normal positiva
OU
apontam para o sentido negativo do sistema de coordenadas e
a área de atuação apresenta normal negativa
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Forças de superfície normais na direção
x. Pode-se mostrar que a resultante é

σ xx
dxdydz
x

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Tangenciais na direção x. Pode-se
mostrar que a resultante é

  yx zx 
  dxdydz
 x x 

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Resultante na direção x

 σ xx τ yx τ zx 
   dxdydz
 x x x 
 

Força de massa = rgx

Um resultado análogo é obtido nas


demais direções
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A EQM se torna, nas 3 direções
 σ xx τ yx τzx  Du
ρgx     dxdydz  ρ
 x x x  Dt
 τ xy σ yy τzy  Dv
ρgy     dxdydz  ρ
 x x x  Dt
 τ xz τ yz σzz  Dw
ρgz     dxdydz  ρ
 x x x  Dt
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O próximo passo é encontrar relações
adequadas das tensões em termos de
campos de velocidade e pressão

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Equação da quantidade
de movimento para
fluidos Newtonianos

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Deformação dos fluidos

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As equações de Navier-Stokes são as
EQM aplicadas a fluidos newtonianos
Tensões de cisalhamento proporcionais
às taxas de deformação angular

Para o caso du
 yx 
unidimensional dy
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Para o caso bidimensional, pode-se
mostrar que a taxa de deformação
angular no plano xy é dada por

Vx Vy

x y

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Isto implica que, em coordenadas
retangulares, as tensões de cisalhamento
são calculadas por
 u v 
τ xy  μ    τ yx
 y x 
 w u 
τzx  μ    τ xz
 v w   x z 
τ yz  μ    τzy

 z y 
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Isto implica que, em coordenadas
retangulares, as tensões de cisalhamento
são calculadas por
y
 u v 
τ xy  μ    τ yx
 y x  τ yx
τ xy
x
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Hipótese de Stokes

Muitos gases, sobretudo os monoatômicos:


= -2/3  2° coeficiente de viscosidade
(grande concordância com dados experimentais)

Pode-se mostrar que para:



1) um líquido no qual   V  0
2) Gases no qual ocorre o mesmo e também
 = -2/3 1

p   σ xx  σ yy  σ zz
3

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Assim, existem relações gerais entre as
tensões normais e a taxa de deformação
válidas para fluidos Newtonianos
 u
σ xx  -p  2/3μ  V  2μ
x
 v
σ yy  -p  2/3μ  V  2μ
y
 w
σ zz  -p  2/3μ  V  2μ
z
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Na direção x de um sistema
cartesiano Oxyz 
V  u, v, w 

p    u 2  
ρgx   μ 2    V  
x x   x 3 
   v u     w u  Du
 μ    μ    ρ
y   x y  z   x z  Dt

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Na direção y

V  u, v, w 

p    v 2  
ρgy   μ 2    V  
y y   y 3 
   u v     w v  Dv
 μ    μ     ρ
x   y x  z   y z  Dt

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Na direção z

V  u, v, w 

p    w 2  
ρgz   μ 2    V  
z z   z 3 
   u v     v w  Dw
 μ    μ    ρ
x   y x  y   z y  Dt

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As seguintes idealizações são válidas
• Fluido viscoso
• Escoamento compressível
• Fluido Newtoniano

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As equações de Navier-
Stokes
Quantidade de movimento
para fluidos Newtonianos e
incompressíveis
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Para escoamento incompressível


 V  0 (Equação da continuidade)

Isto leva a simplificações



  DV
2
ρg  p  μ V  ρ
Dt
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves

V  u, v, w 
Na direção x


  DV
2
ρg  p  μ V  ρ
Dt

p  u  u  u
2 2
Du 2
ρgx   μ 2  2  2   ρ
x  x y z  Dt
Du u u u u
 u v w
Dt t x y z FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves

V  u, v, w 
Na direção y


  DV
2
ρg  p  μ V  ρ
Dt

p   v  v  v 
2
Dv
2 2
ρgy   μ 2  2  2   ρ
y  x y z  Dt
Dv v v v v
 u v w
Dt t x y z FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves

V  u, v, w 
Na direção z


  DV
2
ρg  p  μ V  ρ
Dt

p  w  w  w
2 2
Dw 2
ρgz   μ 2  2  2   ρ
z  x y z  Dt
Dw w w w w
 u v w
Dt t x y z FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Termo de pressão

Ou ainda Aceleração local

p 2
 Vi  V  V 
ρgi  μ ρ i
 Vj i 
xi xjxj  t x 
 j 

Termo de
gravidade Termo convectivo

Termo viscoso ou de difusão


FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Conhecidas como equações de Navier-Stokes

Combinadas com a equação da conservação da


massa  descrição matemática completa dos
escoamentos

1) Incompressíveis
2) Fluido newtoniano
3) laminar

4 equações e 4 incógnitas (u,v,w e p)


FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Soluções simplificadas
da equação de Navier-
Stokes

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


Escoamentos internos são aqueles
completamente limitados por uma
Superfície sólida
Tubos, Dutos, Bocais, Difusores, contrações
súbitas e expansões, Válvulas e acessórios

Escoamentos internos podem ser


laminares ou turbulentos, dependendo
primordialmente do número de Reynolds

Os escoamentos laminares de fluidos


newtonianos, que veremos aqui, podem
ser solucionados analiticamente
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Do ponto de vista prático da engenharia,
os escoamentos laminares podem ocorrer
em aplicações como lubrificação e
processos químicos

Entretanto, os conceitos aqui vistos são


úteis para as demais aplicações práticas
onde prepondera o escoamento
turbulento

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


Simplificações

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


A maior simplificação, ou seja, a que
permite uma solução analítica mais
fácil, é aquela que se obtém para o
caso de fluido em repouso 
A equação fica ρg  p
Desta equação surge a equação
fundamental da hidrostática
A idealização de fluido sem atrito, sem estar em
repouso, leva à equação de Euler
0  
 DV
 2
ρg  p  μ V  ρ  DV
Dt ρg  p  ρ
Dt
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Sabendo que a aceleração é dada por
  
dV DV  

dt Dt 
 
 V 
  V V  
t 

A idealização de 
escoamento permanente
e viscoso leva a
DV
Dt
 
 V V  
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Isto resulta em
 2
  
ρg  p  μ V  ρ V   V  
Então, para o caso permanente e não
viscoso
 
 

ρg  p  ρ V   V

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Escoamento viscoso e
incompressível

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


Voltando à equação de Navier-Stokes
(NS) para o escoamento viscoso e
incompressível
Ela precisa de condições iniciais

 
 
V X, t0
 

p X, t0
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Voltando à equação de Navier-Stokes
(NS) para o escoamento viscoso e
incompressível
Ela precisa de condições de contorno
 
Parede - fluido  Vfluido  Vparede
τ fluido  τ parede

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Daí e de mais idealizações surgem os
exemplos clássicos
Escoamentos internos laminares
Escoamento sobre placa plana semi-
infinita (solução de Blasius para camada
limite)

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Escoamentos
incompressíveis, viscosos e
internos

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Escoamentos em um tubo
Escoamentos entre 2 paredes
Em tubos, a condição de entrada exerce influência
até uma distância estimada em 0,06Re ou 138D para
o caso laminar
onde Re  número de Reynolds  rVD/
D  diâmetro do tubo

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Escoamento em tubos e dutos 
escoamento inteiramente viscoso

Escoamento inteiramente desenvolvido


FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
A camada limite (CL)  escoamento converge para um perfil
de velocidades onde o valor máximo ocorra no centro do tubo
A forma do perfil depende do regime laminar ou turbulento, a
partir do estabelecimento da relação entre  e V

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Soluções clássicas para escoamentos internos laminares
Couette  entre 2 placas planas infinitas e fixas
Couette  semelhante ao anterior, sendo a placa superior
com velocidade V0
Hagen-Pouiselle  em um tubo

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


Escoamento de Couette

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


Idealizações:
1) permanente, entre placas planas
infinitas fixas, laminar;
2) completamente desenvolvido  propriedades
independem de y;
3) fluido viscoso, incompressível e Newtoniano;
4) gradiente de pressão constante em y;
5) Desprezar forças
mássicas;
z
k a
 y
 j a
x i FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
u = w = 0  v = v(z)
Na direção x
 0 0 0
DV  u u u u 
ρ  ρ  u  v  w 
Dt  t x y z 
0
0 20
0
  u  u  u
2 2
μ V  μ 2  2  2   0
2

 x y z 
 p
ρg  ρgx  0  p   0
 x
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Na direção y  analogamente

DV 
ρg  0
ρ 0
Dt p
Termos não obrigatoriamente nulos  p  
y
0 0
  v  v  v
2 2 2
μ V  μ 2  2  2 
2

 x y z 
  v
2
μ V  μ 2
2

z
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Na direção z  analogamente

DV 
ρ 0  p  0 2
μ V  0
Dt

ρg  0 Desprezando as forças mássicas

A equação de NS se reduz a ou

p  v 2
 v 1 p
2
 μ 2  0 
y z z 2
μ y
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
 v 1 p
2
 Integrando pela 2ª vez
z 2
μ y
O termo da direita só depende de y  k

 v2
dv
 k  kz  c1
z 2
dz

k 2
v(z)  z  c1z  c2
2
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
k 2
v(z)  z  c1z  c2
2
Condições de contorno (CC)
1) v(z=-a) = 0  0 = ka2/2 - c1a + c2
2) v(z=a) = 0  0 = ka2/2 + c1a + c2
Fazendo Condição 1 – Condição 2: c1 = 0 e c2 = -ka2/2
2

a  p   z 
2 
vz        1
2μ  y   a  
Temos perfil de velocidade  Temos velocidade
máxima  Temos vazão  Temos velocidade média 
 Temos distribuição da tensão de cisalhamento
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Velocidade a  p 2

máxima vmax  v0    


2μ  y 

z
k a
 y
 j a
x i  2

a  p   z 
2
vz        1
2μ  y   a  
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Vazão  dQ  vdA  vdz
z
a 4 U
Q   vdz  avmax a
-a 3
Por unidade de largura

Velocidade média
y
Q 2
U   vmax
A 3
-a
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Distribuição da tensão de cisalhamento
v p
τμ  τz   z
z y 0
dv
Lembrando...  kz  c1
dz

z
k a
 y a 2  p 
 j a
  
2μ  y 
x i
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Observação
dp/dy tem que ser negativo para que
o escoamento se dê na direção y
Chamamos de gradiente de pressão favorável 
decresce com o aumento de y

Por ser constante, dp/dy pode ser escrito na forma


p p

y y
A vazão pode ser escrita como função da queda de
pressão 2 3
4  a  p  2a p
Q  a -    
3  2μ  y  3μ y
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Em um comprimento L
3
2a Δp
Q Por unidade de largura
3μ L
Já a tensão de cisalhamento na parede 0
p Δp
τ(a)  τ 0  z a
y L

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


Escoamento de Hagen -
Pouiseulle

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


A solução analítica para este
escoamento é obtida com o operador em
coordenadas cilíndricas
Idealizações:
1) permanente, laminar; y
2) fluido viscoso,
incompressível e Newtoniano; q
3) completamente desenvolvido z r
 propriedades independem
de z;
4) gradiente de pressão x
constante em z

vz = vz(r)  direção z e vr=vq=0

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


Equações de NS em coordenadas
cilíndricas
0 0 0 0 0
Dvr v 1 p2
 2 vr 2 vq 
 - q
 gr    vr  2  2 
Dt r ρ r  r r q 
0 0 0 0 0
Dvq vr vq 1 p  2 2 vr vq 
 -  gq    vq  2  2
Dt r ρr q  r q r 
0
Dvz 1 p
-  gz   vz
2

Dt ρ z
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Equações de NS em coordenadas
cilíndricas
p p
 ρgr  ρrgq
r q

0
1 p 1 p
0-  gz  2vz 0-   vz
2

ρ z ρ z
0 0
  vz 1 vz 1  vz  vz 
2 2 2
Mas  vz   2 
2
 2  2 
 r r r r θ z 
2

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


Chamando vz de w

  w 1 w 
2
1 p   w 1 w 
2
 w   2 
2
 0   2  
 r r r  r z  r r r 

1 p   w 1 w 
2
0   2  
r z  r r r  1 p 1   w 
-  r 0
1 p   2w 1 w  μ z r r  r 
0   2  
 z  r r r  k

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


1 d  dw  d  dw 
-k  r 0 r   kr
r dr  dr  dr  dr 

dw kr 2
dw kr c1
r   c1  
dr 2 dr 2 r

kr2
w  c1lnr  c2
4
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Integrando 2 vezes como nos casos
anteriores
kr 2
w r    c1lnr  c2
4
Condições de contorno: v(r=a)=0 e dv/dr(r=0)=0

dv k c1 A única maneira de ser zero


Como  r em r=0 é c1=0
dr 2 r Dessa forma c =-ka2/4
2
onde k = (1/)dp/dz

ka r
2
 2

w r    2 - 1 
4 a 
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Fica como exercício mostrar que:
a) O módulo da velocidade máxima é
ka2/4;
b) a vazão á kpa4/8;
c) a velocidade média é a metade da máxima;
d) Se U é a velocidade média, a queda de pressão em
um trecho L é dada por 8UL
Δp  
a 2

e) tensão de cisalhamento na parede 0, relaciona-se


com uma variação de pressão p/L da forma
seguinte
0
2τ 0L Δp LU 2
f 
Δp   f onde 1
a  D 2g rU2

8
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Vídeo

Lei de Poiseuille por Dr Alberto Peribanez Gonzalez

https://youtu.be/MHtIhz3KFLg

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


Escoamento com placa
superior com velocidade V0

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


As idealizações são semelhantes, exceto
pelo fato de que uma das placas se move
com velocidade V0
Resultado idêntico  mudam as CC
z
k 2
k Vx z   z  c1z  c2

 j x 2
y i FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Chamando vx de u

Condições de contorno
1) u(z = -a) = 0
2) u(z = a) = V0

 p  2 V0  z 

uz   0,5  z  a    1
2

 y  2 a 
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Composição de 2 perfis

 p  2 V0  z 

uz   0,5  z  a    1
2

 x  2 a 

parabólico linear
O termo parabólico tem a influência do gradiente de
pressão  Adverso se for positivo
Favorável se for negativo
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
Seja o caso de um escoamento com a
placa superior a 0,5m/s, a = 0,5m
(distância entre as 2 placas de 1,0m) e
gradiente de pressão com módulo de 1
N/m2/m

Vamos ver primeiramente o caso de


gradiente de pressão negativo
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
p
se 0
x
1,0

0,9

0,8
Distância do fundo (m)

0,7

0,6

0,5

0,4
V
0,3
Vlinear
0,2 Vparabólico
0,1

0,0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55

Velocidade (m/s)
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
p
se  0 e V0  0
1,0
x
0,9

0,8
Distância do fundo (m)

0,7

0,6

0,5

0,4
V
0,3
Vlinear
0,2 Vparabólico
0,1

0,0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55

Velocidade (m/s)
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
p
se  0 e V0  0
x
1,0

0,9

0,8
Distância do fundo (m)

0,7

0,6

0,5

0,4
V
0,3
Vlinear
0,2 Vparabólico
0,1

0,0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55

Velocidade (m/s)
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
E se o gradiente de
pressão for positivo

FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


p
se 0
x
1,0

0,9

0,8
Distância do fundo (m)

0,7

0,6

0,5

0,4

0,3 V

0,2 Vlinear

0,1 Vparabólico

0,0
-0,25 -0,15 -0,05 0,05 0,15 0,25 0,35 0,45 0,55

Velocidade (m/s)
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
p
se  0 e V0  0
x
1,0

0,9

0,8
Distância do fundo (m)

0,7

0,6

0,5

0,4

0,3 V

0,2 Vlinear

0,1 Vparabólico

0,0
-0,25 -0,15 -0,05 0,05 0,15 0,25 0,35 0,45 0,55

Velocidade (m/s)
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
p
se  0 e V0  0
x
1,0

0,9

0,8
Distância do fundo (m)

0,7

0,6

0,5

0,4

0,3 V

0,2 Vlinear

0,1 Vparabólico

0,0
-0,25 -0,15 -0,05 0,05 0,15 0,25 0,35 0,45 0,55

Velocidade (m/s)
FENÔMENOS 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves
1,0
comparação
0,9

0,8
Distância do fundo (m)

0,7

0,6

0,5

0,4

0,3
V dp positivo
0,2
Vlinear
0,1 V dp negativo
0,0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55

Velocidade (m/s) 1 – Marllus Gustavo F. P. das Neves


FENÔMENOS

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