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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
TRIBOLOGIA DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS

Lubrificantes Semi-Sólidos

Componentes:
André Luiz Damasceno dos Santos
Fabricio Pereira Feitoza da Silva
Luiz Felipe Alcântara do Nascimento
Sandro Cacio de Medeiros Junior

NATAL - 2019
Lubrificantes Semi-Sólidos

• Introdução

• Características

• Aplicações

• Processo de fabricação

• Vantagens e desvantagens

• Parâmetros de seleção

• Tipos
1 - INTRODUÇÃO

• Considerações gerais:

Ultimamente, vem ocorrendo uma intensificação no desenvolvimento de pesquisas sobre


lubrificantes sólidos com o interesse de obter um lubrificante sólido que possa fornecer baixo atrito
e alta resistência mecânica, ambos sob largas condições de operação (DONNET; ERDEMIR, 2004).
2- CARACTERISTICAS
2.1 APLICAÇÕES

a) Em mancais de rolamentos

 Boa retenção;
 Lubrificação instantânea na partida;
 Mínimo vazamento;
 Permite uso de mancais selados;
 Elimina contaminação;
 Permite operação em várias posições;
 Baixo consumo.
2 - CARACTERISTICAS
2.1 APLICAÇÕES

b) Em mancais de deslizamento

 Boa retenção;
 Resiste ao choque;
 Permanece onde necessário nas partidas e operações intermitentes.
2 - CARACTERISTICAS
2.1 APLICAÇÕES

c) Em engrenagens

 Boa retenção, principalmente em engrenagens abertas;


 Resiste a ação de remoção proveniente da força centrífuga;
 Resiste a pressão da carga.
2 - CARACTERISTICAS
2.2 Processo de fabricação
2 - CARACTERISTICAS
2.3 Vantagens e desvantagens

• Entre as vantagens

 As graxas promovem uma melhor vedação contra a água e impurezas.

 Quando a alimentação de óleo não pode ser feita continuamente, empregam-se as graxas, pois
elas permanecem nos pontos de aplicação.

 As graxas promovem maior economia em locais onde os óleos escorrem.

 As graxas possuem maior adesividade do que os óleos.


2 - CARACTERISTICAS
2.3 Vantagens e desvantagens

• Entre as desvantagens

 Os óleos dissipam melhor o calor do que as graxas.

 Os óleos lubrificam melhor em altas velocidades.

 Os óleos resistem melhor à oxidação.


2 - CARACTERISTICAS
2.4 Parâmetros de seleção
2 - CARACTERISTICAS
2.4 Parâmetros de seleção

• Consistência

É medida por meio de um método e um aparelho chamado penetrômetro.


2 - CARACTERISTICAS
2.4 Parâmetros de seleção

• Viscosidade aparente

• Ponto de gota

O ponto de gota indica a temperatura que o produto torna-se fluido, capaz de gotejar através
do orifício padronizado, dentro das condições exigidas pela ASTM.
2 - CARACTERISTICAS
2.4 Parâmetros de seleção

• Ponto de gota
2 - CARACTERISTICAS
2.4 Parâmetros de seleção

• Ação de lavagem pela água

O tipo de sabão comunica ou não à graxa a resistência à ação da água. Dos tipos citados
anteriormente, a graxa de sabão de sódio é a única que se dissolve em presença da água.
2 - CARACTERISTICAS
2.4 Parâmetros de seleção

• Resistência ao cisalhamento

A graxa quando em trabalho é constantemente cisalhada. A variação de penetração


trabalhada de uma graxa, após o rolamento, indica a medida de sua resistência ao cisalhamento.
2 - CARACTERISTICAS
2.4 Parâmetros de seleção

• Capacidade de carga

É medida pelo emprego dos equipamentos Almen, Four-Ball, Falex, SAE e Timken. Este
último método é o mais utilizado para as graxas lubrificantes.

• Bombeabilidade

Bombeabilidade é a capacidade da graxa fluir pela ação do bombeamento. Os fatores que


afetam a bombeabilidade são:
1. Viscosidade do óleo;
2. Consistência da graxa;
3. Tipo de sabão.
2 - CARACTERISTICAS
2.4 Parâmetros de seleção

• Aditivos

 Extrema pressão

 Adesividade

 Antioxidante

 Anticorrosivos e antiferrugem
3 - TIPOS MAIS COMUNS DE GRAXA

• Graxas de Cálcio
• Graxas de sódio
• Graxas de alumínio
• Graxas de lítio
• Graxas de Complexo de Cálcio e Chumbo
• Graxas Grafitadas
• Graxas sem Sabão
4 - BIBLIOGRAFIA

• DONNET, C., ERDEMIR, A., Historical developments and new trends in tribological and solid
lubricant coatings, Surface & Coatings Technology, 180/181, p. 76-84, 2004.
• HUTCHINGS, I. M. Tribology: friction and wear of engineering materials. CRC Press, 1992.
• JUSTE, K. R. C. Caracterização tribológica da lubrificação sólida, 2012, Tese de Doutorado,
Universidade Federal de Uberlândia.
• MOURA, C. R. S. e CARRETEIRO, R. P. Lubrificantes e Lubrificação, Livros Técnicos e
Científicos, Rio de Janeiro – RJ, 1975.
• PAULI, E. A. e ULIANA, F. S. Lubrificação – Mecânica. Vitoria, SENAI – ES, 1997 (CPM -
Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção). Disponível em: <
http://www.abraman.org.br/docs/apostilas/Mecanica-Lubrificacao.pdf?viewType=Print&view
Class=Print >. Acesso em: 06 de Outubro de 2019.
• TREINAMENTO LUBRIFICAÇÃO BÁSICA E ROLAMENTOS, 2005. Disponivel em: <
https://pt.slideshare.net/123marcao123/treinamento-lubrificacao-basica-e-rolamentos-2005-modul
>. Acesso em: 06 de Outubro de 2019.

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