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Trabalhos em Altura

NOVA ETICA
NR-35

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Estatisticas do INSS

• As estatísticas do INSS ano após ano incluem um grande


número de acidentes ocorrido com quedas. Num período de
41 meses (janeiro de 2008 a maio de 2011) ocorreram
250.832 acidentes com diferença de nível.

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NR 35

• 35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as


medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo
o planejamento, a organização e a execução, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos
direta ou indiretamente com esta atividade.

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O que é trabalho em altura

• Definição conforme a NR-35:

• 35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade


executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.

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35.2.1 Cabe ao empregador:

• Garantir a implementação das medidas de proteção


estabelecidas nesta Norma;

• Desenvolver procedimento operacional para as atividades


rotineiras de trabalho em altura;

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35.2.1 Cabe ao empregador:

• Adotar as providências
necessárias para acompanhar o
cumprimento das medidas de
proteção estabelecidas nesta
Norma pelas empresas
contratadas;

• Garantir aos trabalhadores


informações atualizadas sobre os
riscos e as medidas de controle;
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35.2.1 Cabe ao empregador:

• Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie


depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta
Norma;
• Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando
verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja
eliminação ou neutralização imediata não seja possível;

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35.2.1 Cabe ao empregador:

• Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob


supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos
de acordo com as peculiaridades da atividade;

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35.2.2 Cabe aos trabalhadores:
• Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre
trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos
pelo empregador;

• Colaborar com o empregador na implementação das


disposições contidas nesta Norma;

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35.2.2 Cabe aos trabalhadores:

• Interromper suas atividades exercendo o


direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e
iminentes para sua segurança e saúde ou
a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis;

• Zelar pela sua segurança e saúde e a de


outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho.
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Tipos de trabalhos em altura
• a) Montagem e manutenção de
torres de transmissão de rádio, tv e
telefonia;

• b) Limpeza de fachadas de
edifícios;

• c) Substituição e limpeza de
lâmpadas e luminárias;

• d) Trabalhos sobre telhados; 12


Tipos de trabalhos em altura

• e) Atividades inerentes à Construção Civil;

• f) Limpeza de caixas d’água, silos, dutos, reatores,


trocadores de calor, caldeiras;

• g) Manutenção de pontes e de linhas de transmissão;

• h) Serviços sobre caminhões; (enlonamento, lavagem,


carga e descarga de combustíveis, pintura).

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O que devemos nos perguntar para
realizar o trabalho em altura

• Me sinto bem para realizar o trabalho em altura?


• Quais os riscos estão envolvidos na atividade?
• Existe EPC’s?
• Quais EPI`s devo utilizar?
• Meus EPI`s estão em boas condições de uso e higienização?

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EPC`s

É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco


de queda de
trabalhadores ou projeções de materiais
EPC`s
EPC`s
EPC`s
EPC`s
EPC`s
NR- 6 EPI`s
6.1 Considera-se Equipamento de Proteção
Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de
uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.2 O equipamento de proteção individual, de


fabricação nacional ou importado, só poderá ser
posto à venda ou utilizado com a indicação do
Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo
órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho do Ministério do
Trabalho e Emprego.
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NR- 6 EPI`s
6.1 Considera-se Equipamento de Proteção
Individual - EPI, todo dispositivo ou produto,
de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.2 O equipamento de proteção individual, de


fabricação nacional ou importado, só poderá
ser posto à venda ou utilizado com a
indicação do Certificado de Aprovação - CA,
expedido pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho do
Ministério do Trabalho e Emprego.
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NR – 6 EPI`s
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao
EPI:
• adquirir o adequado ao risco de cada
atividade;
• exigir seu uso;
• fornecer ao trabalhador somente o
aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho;
•orientar e treinar o trabalhador sobre o
uso adequado, guarda e conservação;
• substituir imediatamente, quando
danificado ou extraviado;
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NR – EPI`s
6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:

•Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que


se destina;

•Responsabilizar-se pela guarda e conservação;

•Comunicar ao empregador qualquer alteração que


o torne
impróprio para uso; e,

•Cumprir as determinações do empregador sobre o


uso
adequado.
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Escolha dos EPI`s
A escolha do Epi correto para cada cada
atividade é bastante importante, para a
segurança do trabalhador.
Epi`s basicos para trabalhos em altura:

•Capacete;
•Óculos;
•Luvas;
•Calçados de Segurança;
•Cinto de segurança;
•Talabarte e/ou trava quedas.

Adiciona se outros equipamentos quando houver


riscos
adicionais somados aos trabalhos em altura.
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Capacete e Óculos de Segurança
• Capacete
Proteção contra impactos de objetos sobre o crânio,
choques
elétricos, capacete para proteção do crânio e face
contra agentes
térmicos.
• Óculos
Para proteção dos olhos contra impactos de
partículas volantes,
luminosidade intensa, radiação ultravioleta, radiação
infravermelha.

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Luvas de Segurança
Luvas para proteção das mãos contra agentes
abrasivos e
escoriantes, cortantes e perfurantes, choques
elétricos, agentes
térmicos, agentes biológicos, agentes químicos,
contra vibrações,
umidade proveniente de operações com uso de
água, radiações
ionizantes.

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Calçado de segurança
Proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os
artelhos,
contra agentes provenientes de energia elétrica, agentes
térmicos,
agentes abrasivos e escoriantes,agentes cortantes e
perfurantes,
proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de
operações com uso de água, proteção dos pés e pernas
contra
respingos de produtos químicos.

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Cinto de segurança
Cinto de segurança tipo
paraquedista: Equipamento de
Proteção Individual utilizado para
trabalhos em altura onde haja
risco de queda.

O cinto de segurança
deve ser do tipo
paraquedista e dotado
de dispositivo para
conexão em 30

sistema de ancoragem.
Como colocar o cinturão

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Como colocar o cinturão

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Cuidados com Cinto de
Segurança
• Não deve ser cortado;
• Adapitado (emendas);
• Não pode estar puido (desgastado);
• Furos;
• Queimados;
• Ao sofrer uma queda o mesmo
deverá ser trocado por outro novo e
descartado.
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Conector
NBR 15837

Dispositivo que abre e fecha, desenvolvido para unir diferentes


componentes
de um sistema de proteção contra queda. Possui versões com
fechamento
automático, com trava manual e com trava automática.

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Talabarte Escalando Escada uso
talabarte

Condição das partes


metalicas.
Deformações, marcas,
fissuras, desgastes e
corrosão.
Condição dos conectores:
Gatilho, mola e trava
de segurança.
Condição das costuras:
Deformações, desgastes,
Linhas soltas.

Condição das fitas:


Cortes, deformações, puidos.

Condição do absorvedor: 36
Desgaste da camisa de proteção do absorvedor.
Absorvedor de energia

NBR 14629

Através de sua deformação


controlada, este equipamento
absorve uma parte importante da
energia de queda. Sem ele, esta
energia de impacto será
transmitida diretamente ao corpo
do trabalhador.

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Sistemas de Ancoragem

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Não Metalicos

São compostos por fibras sintéticas como poliamida (náilon) com grande
resistência à ruptura, porém sensíveis à contaminação química.

cinta de ancoragem

fitas tubulares

cordas cordim
Cordas
Constitui elemento básico, essenciais ao trabalho em altura.

São confeccionadas em fibras naturais ou sintéticas, mas


devido à baixa
resistência das fibras naturais (fungo, mofo), utilizamos as
cordas de
fibras sintéticas. Devem suporta até dois mil quilos.

Porém só dois tipos, atendem às necessidades de uma corda


de segurança:
possui resistência às forças de tração, força de impacto e
alto ponto de fusão.

Grande resistência mecânica, mesmo quando


molhada,
boa resistência a abrasão, alto ponto de fusão e
certa resistência
a ácidos e outros produtos químicos.
Cuidados e Manutenção das Cordas

Evite contato com produtos


Evite expor a corda ao Sol,
químicos
armazene
sempre na sombra.

Não pise na corda


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Permissão de Trabalho - PT

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Definição

Permissão de Trabalho – PT é a autorização


dada por escrito em documento próprio, para
controlar e autorizar o acesso ao trabalho em
áreas de risco elevado

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Caracteristicas
 Deve ser emitida pela empresa;
 É valida para um serviço especifico;
 Deve ser realizada uma avaliação
previa do local da atividade;
 Constar medidas de proteção
(EPC/EPI)
 Deve ser assinada pelos
funcionários envolvidos na atividade,
e responsável pela autorização
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Acidente em altura
• 8 de Julho de 2008 alerta de HSE

• Um empregado estava usando o cinto de


segurança muito frouxo. No momento em que
sofreu a queda demorou algum tempo até que
o empregado fosse resgatado da sua posição de
queda.

• Tendo em vista que o cinto de segurança não


estava adequadamente ajustado no corpo, o
operário estava suspenso pelas pernas, e as
cintas de fixação do cinto de segurança
estavam apertando o seu escroto.

• Quais foram as consequencias?


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Acidente em altura

• E em conseqüência, seus testículos foram empurrados


para fora do saco escrotal.

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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
(APR)

 Técnica que permite uma Revisão Geral dos riscos que


estarão presentes nas fases operacionais,
categorizando-os para a priorização de ações
preventivas e/ou corretivas.
Empresa:
Processo:
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Avalie os Riscos

Trabalho em
Altura na India

Altura + Eletricidade

Acesso a Escada

Segurança em Apartamentos
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Noções Básicas de Primeiros Socorros

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Finalidade
 Preservar a vida;
• Evitar o agravamento do estado da vítima;
• Promover o seu restabelecimento.

Importância
Os primeiros socorros podem significar a
diferença entre “vida e morte”,
“recuperação rápida e hospitalização
longa”
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CP - Código Penal

 Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem


risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou
ferida, ao desamparo, ou em grave e iminente perigo não pedir, nesses
casos, o socorro da autoridade pública

 Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.


Procedimento

1º – Avalie o local do acidente em busca de riscos ao redor, as condições que


causaram o acidente podem continuar apresentando perigo, avalie o
ambiente e garanta a sua própria segurança.

Você não poderá ajudar ninguém, se também se tornar uma vítima.

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Procedimento

2º – Isolar a área a fim de evitar novos acidentes e presença de pessoas que


possam vir a piorar a situação. A isolação também irá sinalizar que
naquele local há uma situação de emergência.

Isolar/sinalizar o local utilizando cones, fita zebrada, triangulo, galhos

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Procedimento

3º – Faça uma breve avaliação da vítima

 Está consciênte?
 Está respirando?
 Apresenta batimento cardíaco?
 Apresenta hemorragia?

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Procedimento

4º – Solicitar auxilio profissional.

Você pode ajudar com os procedimentos básicos de primeiros socorros, mas


a vítima necessita de atendimento de um profissional capacitado e com
equipamentos para aquela emergência

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Números para emergências

190 – PM (Polícia Militar)

192 – SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)

193 – CP (Corpo de Bombeiros)

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Quem devo chamar ?

SAMU - De modo geral em casos clínicos, como


queimaduras, atropelamentos, hemorragias e
mal estar

Corpo de Bombeiros - De modo geral em casos


que envolvam vitimas presas nas ferragens,
incêndio, vazamento de produto químico e/ou
perigoso
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O que falar
 Endereço, dê uma boa referência do local do acidente;
 Número aproximado de vítimas envolvidas;
• Combustível ou produtos químicos próximos;
 Se possível faça um pequeno histórico do que aconteceu.

(A ligação não é cobrada, e pode ser feita de qualquer tipo de aparelho


telefônico)

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Caso a vítima esteja consciente

 Oriente-a para que não se mexa ;

 Converse com ela, tente mante-la acordada;

 Não forneça líquidos para ela beber, mesmo que ela diga que está com
sede;

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Suspensão Inerte

É essencial o ajuste do cinturão ao corpo do empregado para


garantir a correta distribuição da força de impacto e
minimizar os efeitos da suspensão inerte.
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Bibliografia

• Cartilha de Segurança seleção e utilização de EPI`s


para trabalhos em altura – Altseg 4 edição – Fev
2012;
• Trabalho em Altura Prevenção de Acidentes por
queda – MTE;
• Guia para elaborar analise de risco e facil resgate a
distância – Gulin - Edição 2012;
• Guia ilustrado de identificação do EPI indicado para
cada NR – Sperian;
• Manual de Altura – versão 2012 Luiz Spinelli
• Manual de Primeiros Socorros – UNIFENAS
• Manual do Atendimento Pré-Hospitalar - CBPR

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