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FaceT-Engenharia Civil
“A história da cidade [do Rio de Janeiro] passa pelo horror de enchentes. Trata-se de
um lugar que cresceu sobre mangue e com ocupação do solo desordenada”
Andrea Casa Nova Maia, historiadora
A enchente de 1966 é considerada um exemplo de resultado danoso de uma
“ocupação de áreas pantanosas e/ou mangues com a diminuição da capacidade de
absorção do solo, em uma área onde a chuva é parte do ecossistema num processo
de urbanização desgovernado”, explicou em artigo escrito com a doutora em história
ambiental Lise Sedrez, uma das principais pesquisadoras do tema no Brasil.
“Neste momento, a Rio-Águas se dedica a revisão dos
estudos hidrológicos e ao detalhamento do projeto
hidráulico, fatores imprescindíveis para a contratação
das intervenções”, justificou a pasta. O globo 10/04/19
DRENAGEM URBANA
PLUVIOMETRIA
As grandezas que caracterizam uma chuva são altura,
duração e intensidade.
Método de Thiessen -Este método pode ser usado para aparelhos não
uniformemente distribuídos, uma vez que o mesmo pondera os
valores obtidos em cada posto por sua zona de influência.
Métodos das Isoietas Considerado o mais preciso, este método
baseia-se em curvas de igual precipitação. A dificuldade maior
em sua implementação consiste no traçado desta curvas, que
requer sensibilidade do analista.
CHUVAS MÁXIMAS
Para projetos de vertedores de barragens, dimensionamento de
canais, dimensionamento de bueiros, etc, é necessário o
conhecimento,da magnitude das enchentes que podem
acontecer com uma determinada freqüência. Portanto, é
necessário conhecer-se as precipitações máximas esperadas.
Período de Retorno
Tr = 1/P
Escoamento superficial
É a fase mais importante do ciclo hidrológico e de maior
importância aos engenheiros pois nessa etapa é
estudado deslocamento das águas na superfície da Terra
e está diretamente ligada ao aproveitamento da água
superficial e a proteção contra os efeitos causados pelo
seu deslocamento (erosão do solo, inundações, etc.).
*Método Racional
P = precipitação, em mm
tc = tempo de concentração , em horas
Deflúvio Superficial
Parâmetro C
b)Quanto a superfície
c) função do tipo de solo, declividade e cobertura vegetal
Cálculo de intensidade das chuvas ( 31anos) - RJ
Exercícios de aplicação
1239 𝑇 0,15
i=
* , em mm/h Rio de Janeiro
(𝑡+20)0,74
T = 10 anos
t = 25 minutos
A=0,90 Km 2
1ª aula –MATERIAL DE ESTUDO PARA P2
Os termos a seguir, jusante e montante, são locais de
referência nos rios que dependem da localização do
observador.
Jusante é o termo para o fluxo natural do rio: a água vem do
ponto mais alto (cota mais alta) para um ponto (ou cota) mais
baixo.
Montante é a direção de um ponto mais baixo para um ponto
mais alto.
Esses termos são utilizados para a localização a partir de um
ponto de referência, que pode ser uma régua de medição em
A acumulação de água ao longo do tempo forma os reservatórios
ou represas.
Os reservatórios podem ter função única, por exemplo: o
fornecimento de água para abastecimento; ou então, podem ser
utilizados para diversas funções, conhecidas como usos
múltiplos, entre eles abastecimento humano, animal , irrigação na
agricultura, geração de energia elétrica, controle de cheias,
regularização de nível para navegação fluvial etc.
A formação dos reservatórios e os dispositivos hidráulicos
instalados na estrutura da barragem permitem controlar as
vazões, ou seja, regularizar as vazões que serão liberadas para o
curso d’água novamente. A regularização de vazões diminui a
variabilidade temporal da vazão.
A barragem é uma estrutura ou obra hidráulica que tem como
função principal acumular ou represar água, formando uma
represa ou reservatório. O projeto de uma barragem é feito
para atender a um objetivo ou a vários, tais como: captação de
água para abastecimento ou irrigação; controle de cheias;
geração de energia elétrica em aproveitamentos hidrelétricos;
regularização de níveis para navegação fluvial; atividades de
recreação; pesca; enfim, para múltiplos usos. Por esse motivo,
algumas barragens são conhecidas como “barragens de usos
múltiplos”: são obras hidráulicas projetadas para atender a
diversos usos.
Dispositivos e critérios de projetos
subterrâneas que, por sua vez, têm o objetivo de transportar a água até
Onde:
Y = altura d’água na sarjeta, sobre a grelha, em m;
P = perímetro do orifício, em m.
Para profundidades de lâminas maiores que 12 cm, a vazão
será:
Onde:
A = área da grade, excluídas as áreas ocupadas pelas barras,
em m2;
Y = altura d’água na sarjeta, sobre a grelha, em m.
P = 2b + a
Admitindo uma face “a” adjacente à guia, vem,
para b = 0,29 m (padrão):