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ENERGIA ELÉTRICA
SUBESTAÇÕES - MÓDLULO II
ARRANJOS FÍSICOS DE SUBESTAÇÕES
ARRANJOS FÍSICOS
REQUISITOS:
O arranjo de uma subestação é a disposição de seus equipamentos em situação
ordenada, estabelecida pelas suas funções e pelas regras de relacionamento
espacial, de acordo com o arranjo de barramento definido.
De forma similar ao arranjo de barramento, aqui também a segurança, a operação,
a manutenção e a construção orientam a escola do arranjo. Aspectos relativos à
localização da subestação e consequentemente disposição das entradas e saídas
passam a constituir também, itens de grande importância na escolha.
Na escolha do arranjo físico, o nível de tensão elétrica passa a desempenhar um
papel menos importante, seus efeitos traduzindo-se essencialmente por
dimensões e espaçamento.
A variedade de arranjos físicos é muito grande, porém todos eles devem ser
escolhidos com base em alguns fatores fundamentais que são: a influência sobre a
segurança do pessoal e dos equipamentos, sobre manutenção e sobre a
construção da subestação.
1. SEGURANÇA DE PESSOAL E EQUIPAMENTOS
Os principais requisitos para garantir a segurança de pessoal e do equipamento
são:
□ "clareza" da instalação;
□ equipamentos e partes sob tensão inacessíveis;
□ distâncias e espaçamentos adequados aos níveis de isolamento e
manutenção;
□ adoção de instalações "espaçosas"; e
□ adoção das mesmas regras básicas para todos os níveis de tensão.
Leqenda
Zona de
Segurança
Circulação de
Exemplo de Faixa de Circulação usada para serviços de
manutenção com FERRAMENTAS LEVES
Valor de Base
Exemplo de Faixa de Circulação usada para serviços
de manutenção com FERRAMENTAS PESADAS
Movimento Lrvre das Várias Conexões
Condutores Energizados
Plano de Trabalho
WÈmrth |[ -1 p
_ • if/ J
1L Circulação
Veículos
de
_ ÜSLI
Circulação de Pedestres
Limite do Gabarito
Afastamento mínimo em relação ao solo
2. MANUTENÇÃO
Algumas características dos arranjos físicos das subestações têm influência sobre
os trabalhos de manutenção, independentes dos espaçamentos.
Arranjos planos não necessitam de estruturas elevadas, permitindo assim uma
verificação e manutenção mais fácil, tanto das próprias estruturas quanto dos
barramentos, disjuntores, secionadores, transformadores de potencial ou
corrente, conexões, isoladores, etc.
Arranjos que permitam realizar a manutenção de transformadores de força ou de
instrumentos, disjuntores, secionadores, etc., sem necessitar de grandes
equipamentos de levantamento, serão sempre desejáveis.
Grandes equipamentos de levantamento não só são um risco para a segurança,
como também nem sempre estarão disponíveis rapidamente para atender
emergências.
Arranjos que permitam a segura circulação de pessoal e de equipamentos de
manutenção no interior da subestação também, são mais adequados,
permitindo também economizar tempo e correr menores risco.
Na escolha do arranjo físico, a sua execução também deve ser levada em conta,
considerando não só a sua exequibilidade, mas também adotando configurações
que possibilitem a padronização dos elementos que a constituem , tais como
estruturas, suportes de equipamentos, isoladores, etc. Desta forma é possível
diminuir prazos de construção, reduzir custo das obras devido à simplificação dos
trabalhos de projeto, uniformizar equipamentos de construção, adotar
componentes pré-fabricados, etc.
A adoção de arranjos que aceitam as diferentes dimensões de equipamentos de
fabricantes diversos sem necessidade de adaptações particulares ou trabalhos
adicionais é vantajosa.
Trabalhos de ampliação ou reforma, que não necessitam de desmontes, também
devem ser considerados na escolha dos arranjos.
De grande importância é também a escolha de um arranjo físico que seja
adequado às condições topográficas da região onde se construirá a subestação
e as possibilidades de chegada e saída das Linhas de Transmissão.
A escolha de arranjo que seja realizável com facilidade em terreno de diversos
níveis será evidentemente melhor para uma região topograficamente
desvantajosa.
As chegadas e saídas das linhas em geral são criticas para a escolha de arranjo;
assim, aqueles que facilitem a sua distribuição ao longo dos barramentos de
ambos lados são vantajosos.
CONSIDERAÇÕES GERAIS