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MÓDULO 1

O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO


TÓPICOS

1. Introdução
2. Matriz Energética Nacional/Mundo
3. Matriz Elétrica Nacional/Mundo
4. Modelo Institucional do Setor Elétrico Brasileiro
5. Sistema Elétrico de Potência - SEP
6. Sistema Interligado Nacional - SIN
7. Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE 2023
1. introdução ional/Mundo
2. Matriz Energética Nacional/Mun
3. Matrí: ica Nacional/Mundo

elo institucional do Setor Elétrico Bra


de Potência - SEP

6. Sistema tnterügado ional - SIN


nsão de Energia - PDE 2023
□ O crescimento da população mundial e da economia nos países
em desenvolvimento implicam no aumento do consumo de
energia.

□ O setor energético produz impactos ambientais em toda a sua


cadeia de desenvolvimento.

□ A produção de energia deve seguir os conceitos de


desenvolvimento sustentável e de responsabilidade ambiental.

□ A questão energética tomou posição central na agenda ambiental


global, principalmente por causa do aquecimento global.
O cenário da geração global de energia (2013) : 86,2% de toda a
energia é gerada por combustíveis fósseis, e apenas 13,8% provem
de fontes renováveis, como hidráulica, biocombustíveis, resíduos
sólidos, solar, eólica e outros.

1, World includes international aviation and international marine hunters. 2,


In these graphs, peat and oil shale are aggregated with coal 3. Includes
geothermal, solar, wind, heat, etc,

Fonte: International Energy Agency - IEA, 2015.


Portanto, onde e como atuar para promover o
desenvolvimento de forma sustentável?
CADEIA ENERGETICA
Na história da sociedade, a energia elétrica, desde a sua descoberta,
sempre ocupou lugar de destaque, pois proporciona:

□ trabalho; —
□ produtividade;
□ desenvolvimento;
□ conforto; M O que torna a sociedade
moderna...
□ comodidade;
□ bem-estar; e
...cada vez mais dependente
□ praticidade. do seu fornecimento, e.

...o usuário mais exigentes por melhor


qualidade de serviço e de produto.

Você já imaginou o quê a falta da energia elétrica causa em nossas vidas ?


Portanto, a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico estão
fortemente atrelados à qualidade do produto e dos serviços relacionados à
energia elétrica.
Energia
Elétrica

Qualidade
de Serviço e
do Produto

Qualidade de Desenvolvimento
Vida Econômico

Sustentabilidads

Importância da eletricidade para a sociedade

Que por sua vez dependem de como as empresas de eletricidade


projetam, operam e mantêm os sistemas elétricos de potência.
A energia elétrica é uma das mais nobres formas de energia
secundária.
A sua facilidade de geração, transporte, distribuição e utilização,
com as consequentes transformações em outras formas de energia,
atribuem à eletricidade uma característica de universalização,
disseminando o seu uso pela humanidade.
No mundo de hoje, a eletricidade, como o alimento e a moradia, é
um direito humano fundamental tendo como propósito assegurar a
promoção de ^condições dignas de vida humana e de seu
desenvolvimento.

Portanto, a produção de energia elétrica deve seguir os


conceitos de desenvolvimento sustentável e de
responsabilidade ambiental.
MATRIZ ENERGÉTICA
NACIONAL

Informações Gerais
Área:
8,5 milhões km2 População:
- 2015: 205,3 MM habitantes.
- 2020: 212,8 MM habitantes. PERU

- 2024: 217,8 MM habitantes. -Outros:


- 14 Bacias hidrográficas.
-132,7 GW Capac. Instalada.
- 260 GW Potencial hidrelétrico (< 40% desenvolvido).
4000

2500

1500
OFERTA TOTAL DE ENERGIA PRIMÁRIA
- MUNDO -

973 and 2013 fue shares of TPES World1 total primary energy supply (TPES) from 1971 to 2013
by fuel (Mtoe)
1973 2013 . . .

Biofuels Biofuels and waste


and waste Oher 3 Oher3 2 000

10.5% 10.2% oooo


Nucear 2.4% 8 000
0.9% Nuclear
6 000
4,8%
Natural
4 000

16.0% 2 000

2 .4% 975 980 990 995 2005 20 0 20 3


9.55 2000

J
Coal2 ■ Oi I I Natural gas I I Nuclea
6 TOO Mtoe 13 541 Mtoe □ Hyd I I Biofuels and waste Other3

1, World includes international aviation and international marine bunkers 2. In


these graphs, peat and oil shale are aggregated with coal 3. deludes
geothermal, solar, wind, heat, etc.

Fonte: International Energy Agency - IEA, 2015.


MUNDO 2013 - 13.541 Mtoe
35% 31,1%
28,9%
30%
25% 21,4%

20%
15% 11,4%

10% 4,8%
2,4%
5% 0,0%
0%
Coal Oil Natural Gas Nuclear Hydro Others (biofuels, Sugar Cane
waste, firewood, Derivatives
charcoal, wind, solar, etc)

BRASIL 2013 - 296 Mtoe (2,2% do Mundo)


45% 39,3% 58,9%
40% No Renewable Energy
57,6%
35%
Fossil Fuels Renewable
30% 41,1%
25% Energy

20% 16,1%
12,8% 12,5% 12,5%
15%
10% 5,6%
5% 1,3%
0% Nuclear
Coal Oil Natural Gas Hydro Others (biofuels, Sugar Cane
waste, firewood, Derivatives
charcoal, wind, solar, etc)
Fonte: International Energy Agency - IEA, 2015. - Balanço Energético Nacional BEN, 2015.
Perdas na T
ransfor mação

Agropecuário Usos Não


Energéticos 26.1 27,3
10.7 (8.8%) (9.2%)
(3.6%)
16.3
(5.5X)
Fonte: Balanço Energético Nacional BEN, 2015.
1. Introdu ional/Mundo
2. Matriz Energética Nacional/Mun
3. Matriz Elétrica Nacional/Mundo
Modelo Institucional do Setor Elétrico Bra
ét -
de Potência - SEP

6 . Sistema interligado :ional - SIN

nsão de Energia - PDE 2023


GERAÇAO DE ENERGIA ELETRICA POR COMBUSTIVEL
- MUNDO -

Fonte: International Energy Agency - IEA, 2015.


45% 41,3% MUNDO 2013 - 23.322 TWh 78,0%
40% No Renewable Energy
35% 67,4%
Fossil Fuels Renewable
30% 22,0%
Energy
25% 21,7%
20% 16,3%
15% 10,6%
10% 4,4% 5,7%
5% 0,0%
0%
Coal Oil Natural Gas Nuclear Hydro Others (biofuels, Sugar Cane
waste, firewood, Derivatives
charcoal, wind,
solar, etc)

20,7%
BRASIL 2013 - 609 GWh (2,6% do Mundo) No Renewable Energy
18,3%
Fossil Fuels Renewable
79,3%
Energy

80% 70,6%
70%
60%
50%
40%
30%
20% 11,3%
2,6% 4,4% 2,4% 3,8% 4,9%
10%
0%
Oil Nuclear Hydro Others (biofuels, waste,
Coal Natural Gas
Sugar Cane
firewood, charcoal,
Derivatives
wind, solar, etc)

Fonte: International Energy Agency - IEA, 2015. - Balanço Energético Nacional BEN, 2015.
430,9
210.1 1M1
(70,6%) (34,4%)
(20,S%)
Oferta Interna de
Energia Elétrica
Domestic
Electricity Supply
609,9

Consumo de
Eletricidade
Geraçao de Electric/ n
Eletricidade Consumption
Electricity
Generation

Valores em TWh
Values in TWh

Gás Natural Biomassa Derivados □MM Nuclear Eólica Transportes Agrope Setor Público Comercial Perdas
de Petróleo Mineral e ■ cuano Energético
69.0 46,4 Derivados 14.6 A <li 41,3 S4.4 93.6
XJ/ and its (2,4%) 1,1%) (0.3%) 24.1 ( 6, 8% ) (13.8%) (15,3%)
(11,3%) (7.6%)
26jS Products (4.0%) 29.7
(4.4%) 15,8 (4.9%)
(2.6%)
Fonte: Balanço Energético Nacional BEN, 2015.
1. Introdu ional/Mundo
2. Matriz Energética Nacíonal/Mun
3. Matri acional/Mundo
4. Modelo Institucional do Setor Elétrico Brasileiro
ístema Elé de Potência - SEP
6. Sistema interligado Nacional - SIN

nsão de Energia - PDE 2023


ARCABOUÇO LEGAL

Constituição Federal:

Art. 21. Compete à União:

(...)

XII - explorar, *diretamente ou mediante autorização, concessão ou


permissão:

b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento


energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se
situam os potenciais hidroenergéticos;
(Grifamos)

(...)
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou
sob regime de concessão ou permissão, sempre através de
licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:

I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços


públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem
como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou
permissão;

II - os direitos dos usuários;


III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os
potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do
solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à
União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.
(Grifamos)

§ 1° A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos


potenciais a que se refere o "caput" deste artigo somente poderão ser
efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse
nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que
tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as
condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa
de fronteira ou terras indígenas.
§ 4° - Não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do
potencial de energia renovável de capacidade reduzida. (Grifamos)
Obs: “capacidade reduzida” corresponde a aproveitamento de potenciais hidráulicos, iguais
ou inferiores a 1.000 kW e a implantação de usinas termelétricas de potência igual ou inferior a
5.000 kW estão dispensadas de concessão, permissão ou autorização, devendo apenas ser
comunicados ao poder concedente.
MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

O setor elétrico mundial tem passado por amplo processo de


reestruturação organizacional. No modelo atual os sistemas elétricos estão
tipicamente divididos nas seguintes áreas:
□ geração,
□ transmissão,
□ distribuição, e
□ comercialização.

No Brasil, este processo de reestruturação foi desencadeado com a


criação de um novo marco regulatório, a desestatização das empresas do
setor elétrico, e a abertura do mercado de energia elétrica.
MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

Entre 2003 e 2004 o governo federal lançou as bases de um novo modelo


para o Setor Elétrico Brasileiro (SEB), sustentado pelas Leis Federais n°
10.847 e 10.848/2004, e pelo Decreto n° 5.163/2004.
Em termos institucionais, o novo modelo definiu a criação das seguintes
entidades:
□ a Empresa de ^Pesquisa Energética - EPE: responsável pelo
planejamento do setor elétrico a longo prazo;
□ o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE: responsável
por avaliar permanentemente a segurança do suprimento de energia
elétrica;
□ a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE: para dar
continuidade às atividades do Mercado Atacadista de Energia (MAE),
relativas à comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado.
OBJETIVOS DO MODELO INSTITUCIONAL

□ Promover a modicidade tarifária.


□ Garantir a segurança do suprimento.
□ Assegurar a estabilidade regulatória.
□ Promover a inserção social (universalização de atendimento
-Programa “Luz para Todos”).

Para gerenciar este novo modelo do setor elétrico, o Governo


Federal criou a estrutura organizacional apresentada a seguir.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Estrutura organizacional e os agentes do setor elétrico brasileiro.

Políticas Presidência da
Congresso Nacional República
CNPE/-MME

Regulação e AGÊNCIAS
ESTADUAIS
Fiscalização

CONSELHOS DE
CONSUMIDORES
ENTIDADES DE DEFESA
DO CONSUMIDOR

SDE/MJ
CADE-StAE

SNíia MMA, ANA e


CONAMA

BNDES

Fonte: Aneel
(Regulação e fiscalização) JURA ORGANIZACIONAL
bstmtura organizacional e\ os agentes do
KfPiWTIP
Conselho Nacional de Política Energética
(Formulação de políticas de energia)
Políticas Presidência da
Congresso Nacional República
Ministério de Minas e Energia
^NPE / MME (Poder concedente)
AGÊNCIAS
Operador Nacional do Sistema
ANEEL ESTADUAIS
(coordenação e controle da operação
de geração e transmissão) £_
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
(Administra os contratos de compra e venda de
energia elétrica, sua contabilização e liquidação) CONSELHOS DE
CONSUMIDORE
Banco Nacional de S
Mercado
Desenvolvimento Econômico e
Empresa de Pesquisa Energáti ca Monitoramento do Setor E|é (Financia o Social
desenvolvimento)
(Planejamento do setor energético) an^a e aval'a a continuidade e --a 5Dt / NU
oegurança do suprimento) CADE-SEAE

ï
SiIFtbL MMA, ANA e
CONAMA

Agentes BNDES
CMSE Concessionárias
Institucionais

Fonte: Aneel
a) Conselho Nacional de Política Energética - CNPE
Órgão de assessoramento do Presidente da República para formulação de
políticas nacionais e diretrizes de energia, visando, dentre outros, o
aproveitamento natural Jdos recursos energéticos do país, a revisão
periódica da matriz energética e a definição de diretrizes para programas
específicos.

b) Ministério de Minas e Energia - MME


Encarregado da formulação, do planejamento e da implementação de
ações do Governo Federal no âmbito da política energética nacional.
O MME detém o poder concedente.

c) Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE


Constituído no âmbito do MME e sob sua coordenação direta, com a função
precípua de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a
segurança do suprimento eletro energético em todo o território.
d) Empresa de Pesquisa Energética - EPE
Empresa pública federal vinculada ao MME tem por finalidade prestar
serviços na área de estudos e pesquisas destinados a subsidiar o
planejamento do setor energético.

e) Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL


Autarquia vinculada ao MME, com finalidade de regular a fiscalização, a
produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia, em
conformidade com as políticas e diretrizes do Governo Federal. A ANEEL
detém os poderes regulador e fiscalizador.

f) Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS


Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e
fiscalização da ANEEL, tem por objetivo executar as atividades de
coordenação e controle da operação de geração e transmissão, no âmbito
do SIN (Sistema Interligado Nacional). O ONS é responsável pela operação
física do sistema e pelo despacho energético centralizado.
g) Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE
Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e
fiscalização da ANEEL, com finalidade de viabilizar a comercialização de
energia elétrica no Sistema Interligado Nacional - SIN. Administra os
contratos de compra e venda de energia elétrica, sua contabilização e
liquidação. A CCEE é responsável pela operação comercial do sistema.
A comercialização de energia elétrica é atualmente realizada em dois
ambientes diferentes:
□ Ambiente de Contratação Livre - *ACL: destinado ao atendimento de consumidores
livres por meio de contratos bilaterais firmados com produtores independentes de
energia, agentes comercializadores ou geradores estatais. Estes últimos só podem
fazer suas ofertas por meio de leilões públicos; e
□ Ambiente de Contratação Regulada - ACR: destinado ao atendimento de
consumidores cativos por meio das distribuidoras, sendo estas supridas por
geradores estatais ou independentes que vendem energia em leilões públicos
anuais.
Consumidor livre: consumidor que pode optar pela compra de energia elétrica junto a qualquer fornecedor,
que é atendido em qualquer tensão e com demanda contratada mínima de 3MW. (Resolução Normativa
ANEEL N°. 376/2009 e 414/2010).
RELAÇÃO ENTRE MERCADO REGULADO E MERCADO COMPETITIVO

GERADOR DE ENERGIA ELÉTRICA


(GP / AP / PI *)
Tarifa de energia resultante Preço de energia negociado
de leilões. livremente.

D - distribuidora
(consumidor cativo)
CL: Consumidor Livre
C: Comercializador

(*) GP - Gerador Público. AP - Autoprodutor. PI - Produtor Independente.


h) Agências Estaduais de Energia Elétrica
MAPA DE DESCENTRALIZAÇÃO DA OUVIDORIA

A Lei de sua criação (n°


9.427/96) facultou à ANEEL a ARCON (PA)
descentralização de suas
atividades. ARCE (CE)

A celebração de convênios ARSEP(RN)


com Agências Estaduais ARPB (PB)
ARPE (PE)
delegou as suas atividades
complementares.
Estender os seus serviços
AGR (GO)
aos consumidores nos
vários Estados da AGER (MT)
Federação.
AGEPAN (MS)
ARSESP (SP)

Estados com convênios celebrados Estados


sem convênios celebrados AGERGS (RS)
i) Eletrobrás
A Eletrobras é uma empresa de capital aberto, controlada pelo governo brasileiro, que
atua nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. A companhia
é composta de 12 subsidiárias, uma empresa de participações (Eletrobras Eletropar),
um centro de pesquisas (Eletrobras Cepel) e metade do capital de Itaipu Binacional.
□ A Eletrobras controla grande parte dos sistemas de geração e transmissão de
energia elétrica do Brasil por intermédio de seis subsidiárias: Chesf, Furnas,
Eletrosul, Eletronorte, CGTEE (Cia. de Geração Térmica de Energia Elétrica) e
Eletronuclear. A Eletrobras, em nome do governo brasileiro, detém metade do
capital de Itaipu Binacional.
□ Atua na área de distribuição de energia por meio das empresas Eletrobras
Amazonas Energia, Eletrobras Distribuição Acre, Eletrobras Distribuição Roraima,
Eletrobras Distribuição Rondônia, Eletrobras Distribuição Piauí e Eletrobras
Distribuição Alagoas.
A Eletrobrás dá suporte a programas estratégicos do governo federal, tais como:
□ o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - Proinfa;

□ o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica - Luz


para Todos; e
□ o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - Procel.
j) Agentes relacionados ao setor de energia elétrica:

□ ABRAGE Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica.


□ ABRATE Associação Brasileira de Grandes Empresas de Transmissão de Energia
Elétrica.
□ ABRADEE Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica. Empresas
associadas (48 dentre as 67 concessionárias de Distribuição).
□ ABEER Associação Brasileira das Empresas de Energia Renovável.
□ ABRACEEL Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia
Elétrica.
□ ABRACEE Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia
e de Consumidores Livres.
□ APINE Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica -
Os produtores independentes (PIEs) são empresas ou grupo de empresas reunidas
em consórcio, com autorização ou concessão para produzir energia destinada ao
comércio de toda ou parte da produção por sua conta e risco.
□ ABDAN Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares.
REESTRUTURAÇÃO DO SETOR ELETRICO BRASILEIRO
FUNCIONAMENTO DO MERCADO
RELAÇÕES TÉCNICAS
ONS
Contrato de itrato de Uso
CPST

Geração Transmissão Comercialização

RELAÇÕES COMERCIAIS CCEE


Fonte: Aneel (*) CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO
ELETROBRAS MME

EPE

CMSE Empresas
Empresas de de
Transmissão Geração
ONS

CNPE Empresas
ANEEL de
Distribuição

Consumidores
Comercializa
Cativos
dores Consumidores CCEE
Livres
1. Introdução
2. Matriz Energética Nacional/Mundo
3. Matriz Elétrica Nacional/Mundo
4. Modelo Institucional do Setor Elétrico Brasileiro
5. Sistema Elétrico de Potência - SEP
6. Sistema Interligado Nacional - SIN
7. Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE 2023
Função: fornecer energia elétrica aos usuários, grandes ou
pequenos, com a qualidade adequada, no instante em que for
solicitada.
O GERAÇ;

Transformador

H TRANSM SSAO U s má Hidioeletiita

Subestação
Transmissora

Subestação
Distribuidora

e CONSUMIDORES e DISTRIBUIÇÃO
COMERCIAIS E INDUSTRIAIS
^

A DISPOSITIVOS DE W
AUTOMAÇÃO DA
DISTRIBUIÇÃO

COMSUMIDORES RESIDENCIAIS
Geralmente, as plantas de geração estão situadas muito distantes
dos grandes centros de consumo, o que se torna imprescindível a
existência de um elemento de interligação entre ambos, capaz de
transportar grandes blocos de energia elétrica demandada.
Face à magnitude da potência, ou blocos de energia a ser
transportada e a considerável distância a ser percorrida, essa
energia não pode ser transportada no nível de tensão de geração,
mas sim, deve ser elevada ao nível de tensão de transmissão de
forma a maximizar a eficiência do Sistema (reduzir perdas).

O valor dessa tensão é estabelecido, basicamente, em função:


□ da distância a ser percorrida; e
□ do montante de energia a ser transportado.
Diagrama de blocos do
Sistema Elétrico de Potência
GERAÇÃO
• Hidráulica Consumidores em tensão
Transforma energia • Térmica em Elétrica de transmissão
• Outra

Sistemas de subtransmissão Consumidores em


SE Elevadora de transmissão Distribui a energia elétrica em tensão de
Eleva a tensão de geração para tensão de subtransmissão subtransmissão
a tensão de transmissão

SE de distribuição
Reduz a tensão de subtransmissão
Sistema de transmissão Transporta a energia
para a de distribuição primária
dos centros de produção aos centros de
consumo

SE Abaixadora de subtransmissão Sistema de distribuição primária Consumidores em tensão


Reduz a tensão de transmissão para
Distribui a energia em tensão de de distribuição primaria
distribuição primária
a de subtransmissão

Transformadores de
distribuição Reduz a tensão
primária para a de distribuição
secundária

Sistema de distribuição secundária Consumidores em tensão


energia em wnsau uu distribuição
uisiriDUi a
r de distribuição
secundária
secundária
O Sistema Elétrico de Potência compreende três grandes blocos:

□ geração: converter alguma forma de energia em energia elétrica.


□ transmissão: responsável pelo transporte da energia elétrica dos
centros de produção aos de consumo.
□ distribuição: distribui a energia elétrica recebida do sistema de
transmissão aos grandes, médios e pequenos consumidores.
O objetivo de um Sistema Elétrico de Potência (SEP) é gerar,
transmitir e distribuir energia elétrica atendendo a determinados
padrões de:
□ confiabilidade,
□ disponibilidade,
□ qualidade,
□ segurança, e
□ custos.
Deve ser observado o mínimo impacto ambiental e o máximo de
segurança pessoal.
Linhas de
SL
transmissã
o
A estrutura do sistema elétrico de potência compreende, portanto, os
sistemas de geração, transmissão, distribuição e subestações de energia
elétrica, em geral cobrindo uma grande área geográfica.
Estrutura tradicional de uma rede de energia elétrica.

Plantas de Geraçáo

Rede de Subestaçáo
Transmissáo

Rede de
Sub-transmissao
Subest3;io

Rede de
Distribuição
Transformador
MT/BT

Circuito em
Baixa Tensão
[Fonte: Aneel]

O sistema de energia elétrica é baseado em grandes usinas de geração que transmitem


a energia através de sistemas de transmissão de alta tensão, que é então distribuída
para sistemas de distribuição de média e baixa tensão.
Geração de Energia Elétrica

Na geração de energia elétrica


uma tensão alternada senoidal
é produzida, com frequência
fixa e amplitude que varia
conforme a modalidade do
atendimento em baixa, média
ou alta tensão.

Essa onda senoidal propaga-se pelo sistema elétrico mantendo a


frequência constante e modificando a amplitude à medida que
trafegue por transformadores.
Os consumidores conectam-se ao sistema elétrico e recebem o
produto e o serviço de energia elétrica.
Rede de Transmissão

A rede de transmissão, denominada


“REDE BÁSICA”, liga as grandes
usinas de geração às áreas de grande
consumo. Em geral apenas poucos
consumidores com um alto consumo
de energia elétrica são conectados às
redes de transmissão onde predomina
a estrutura de linhas aéreas.
Qualquer falta neste nível pode levar a descontinuidade de
suprimento para um grande número de consumidores.
A energia elétrica é permanentemente monitorada e gerenciada por
um centro de controle. O nível de tensão da Rede Básica depende
do país, e normalmente está entre 230 kV e 765 kV.
Rede de Subtransmissão

A rede de subtransmissão recebe


energia da rede de transmissão com
objetivo de transportar energia
elétrica a pequenas cidades ou
importantes consumidores
industriais. O nível de tensão está
entre 35 kV e 138 kV.

A estrutura dessas redes é geralmente constituída por linhas


aéreas. Por vezes cabos subterrâneos próximos a centros urbanos
fazem parte da rede.
Redes de Distribuição
As redes de distribuição
alimentam consumidores
industriais de médio e pequeno
porte, consumidores comerciais,
de serviços e residenciais.

Os níveis de tensão de distribuição são assim classificados segundo o


PRODIST*:
□ Alta tensão de distribuição (AT): tensão entre fases cujo valor eficaz
é igual ou superior a 69kV e inferior a 230kV.
□ Média tensão de distribuição (MT): tensão entre fases cujo valor
eficaz é superior a 1kV e inferior a 69kV.
□ Baixa tensão de distribuição (BT): tensão entre fases cujo valor
eficaz é igual ou inferior a 1kV.
(*) PRODIST - Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional.
De acordo com a Resolução ANEEL n° 414/2010 a tensão de
fornecimento para a unidade consumidora se dará de acordo com a
potência instalada:
□ tensão secundária de distribuição inferior a 2,3kV: quando a
carga instalada na unidade consumidora for igual ou inferior a 75
kW;
□ tensão primária de distribuição inferior a 69 kV: quando a carga
instalada na unidade consumidora for superior a 75 kW e a
demanda contratada ou estimada pelo interessado, para o
fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kW;
□ tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV:
quando a demanda contratada ou estimada pelo interessado, para o
fornecimento, for superior a 2.500 kW.
Na distribuição as tensões de conexão padronizadas para AT e MT
são: 138 kV (AT), 69 kV (AT), 34,5 kV (MT) e 13,8 kV (MT).

□ O setor terciário, tais como hospitais, edifícios administrativos,


pequenas e médias indústrias, etc, são os principais usuários da
rede MT.
□ A rede BT representa o nível final na estrutura de um sistema
de potência.
□ Um grande número de consumidores, setor residencial, é
atendido pelas redes em BT.
1. Introdução
2. Matriz Energética Nacional/Mundo
3. Matriz Elétrica Nacional/Mundo
4. Modelo Institucional do Setor Elétrico Brasileiro
5. Sistema Elétrico de Potência - SEP
6. Sistema Interligado Nacional - SIN
7. Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE 2023
O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN

□ Frequência de operação: 60 Hz
□ Número total de consumidores (2014): 77,17 milhões
□ Consumo total na Rede (2014): 474,82 TWh
□ Capacidade total instalada de geração (2014): 132,7
GW
□ Número total de plantas em operação (2014): 3.535 un.
□ Extensão de linhas de transmissão (2014): 125.640 km
□ Potência de transformação (2014): 305 GVA
O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN

□ Com tamanho e características que permitem considerá-lo


único em âmbito mundial, é um sistema hidrotérmico de grande
porte (com predominância de Usinas Hidrelétricas) interligado
por LT de alta tensão (230kV a 750kV).
□ O SIN é formado pelas concessionárias (G+T) das regiões Sul,
Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte do
Brasil.
□ Apenas 1,7% da energia requerida pelo país encontra-se fora
do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados
principalmente na região amazônica (região Norte).
O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN
Belém
\h

Tocantins
Natal
Teresina

João
Madeira Parnaíba Pessoa
Recife

São Francisco Maceió


Aracaju
Salvador
SISTEMA HIDROTÉRMICO
Cuiabá Brasília
Paragua
Sistemas Isolados Goiânia'
Paranaíba Belo
1,7% do mercado Horizonte
Campo Grande X 9ran*-
Predominância: Termelétricas Vitória
Paraíba
Paraná/tietê do Sul
Rio de Janeiro
ItSÍpU Parana|3pnema
Sistema Interligado 14.000 MW São Paulo
Paraguai ,guaçu
98,3% do mercado Curitiba Legenda

Garabi Uruguai\ Existente Futuro

Predominânnia: Hidrelétricas 138 kV

345 kV -----
2.178 MW Florianópolis 440 kV . . . .
500 kV ' - - - -
Argentina 750 kV — - - - -
Jacui í 600 kV cc - - - -
0 Centro de Carga o Número de
Porto Alegre
circuitos existentes Bacia
hidrográfica A Usina hidráulica
Fonte: CCEE e ONS
GERAÇAO DE ENERGIA ELETRICA NO SIN
Geração de energia elétrica no Brasil

A maior parte da capacidade instalada é composta por usinas


hidrelétricas, que se distribuem em 14 diferentes bacias hidrográficas
nas diferentes regiões do país de maior atratividade econômica.
São os casos das bacias dos rios: Tocantins, Madeira, Parnaíba, São
Francisco, Paraguai, Paranaíba, Grande, Paraná, Tietê, Paraíba do
Sul, Paranapanema, Iguaçu, Uruguai e Jacuí.
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SIN Belém

Fortaleza
Tocantinsi
Teresina Natal

Joao
Madeira Parnaíba
Recife

Os reservatórios nacionais situados São Francisco Maceió


/ Aracajú
em diferentes bacias hidrográficas or
Salvad

Brasília
não têm nenhuma ligação física Paraguai
Cuiabá

Goiânia >
Paranaíba
entre si, sendo interligados por Campo Grande^* ^dnde
Belo
lorizonte
Vitória
Paraíba
linhas de transmissão que Paraná/Tietê do Sul

ItBÍpil Paranapanema Rio de Janeiro

funcionam como vasos 14.000 MW


Paraguai
Sao Paulo
Legenda
Curitiba
Garabi Uruguai\ Existente Futuro

comunicantes entre as bacias 138 kV


230 kV - - - - -
345 kV -----
2.178 MW Florianópolis 440 kV I ....
Argentina 500 kV - - - - -

hidrográficas. Jacui
Í600 kV cc - - - -

0 Centro de Carga O Número de


Porto Alegre
circuitos existentes ^ Bacia
hidrográfica A Usina hidráulica

A capacidade de geração do Brasil em 2016 é de 142 GW de


potência (excluída a importação), com um total de 4.457
empreendimentos em operação.
Fonte: BIG - ANEEL, 2017 - Site visitado em 08/02/2017.
A EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA DO SIN

Source: Brazil - Ministry of Mines and Energy - MME- EPE - 2013


Produção Carga: 71.333,34
Hidro : 33.070,97 Produção
Termo : 11,52 Norte Nordeste Hidro : 45.599,94
12.054,20 Termo/Eólica/Bi
Total : 33.032,49
Transf. Para
c 3.400,60
outras regiões 4.369,70 Total: 54.000,54
% da carga Recebimento
13.0% de outras 17.388,30
regiiões
Sudeste + % da carga 24,4%
5.334,10
Centro Oeste
292.790,10
Carga: ■
78.479,43 Produção
Hidro : 134.745,50
Produção p7 Brasil. Termo: 36.934,57
50 Hz 60 Hz
43.297,15 35.132,23
Itaipu Total: 221.680,07
Transf. Para 13.018,60
Total : 73.479,43 outras regiões
5.649,20 % da 5,9%
produção
Carga: 77.203,97
Hidro
53.567,54 Termo Produção
Hidro : 75.389,22
Eólica Termo/Eólica 3.220,85
\mm.
Outros Intercâmbio Total: 84.110,07
476,352,60 Total Internacional 1.256,90 Transf. Para 6.906,10
outras regiões
% da carga 8,9%
Fonte: ONS
INTERCÂMBIOS DE ENERGIA N
ENTRE REGIÕES [GWh]

SE/CO

Intercâmbios - GWh
SE/CO
Anos Internacional SE/CO Norte Norte
Sul
Nordeste Nordeste SE/CO
2010 1.256,9 -5.649,2 3.167,6 5.334,1 -7.684,5
2011 2.518,7 -8.490,3 5.334,1 3.728,1 -2.730,8
2012 467,1 22.874,7 3.728,1 3.255,5 -229,1
2013 0,3 -2.092,2 3.255,5 5.019,2 -192,9
2014 2,3 -10.183,9 5.019,2 2.400,4 11.480,5
Fonte: ONS
Fonte: ONS
2014 ÍOlã varlfc 2014 £413 var
EBÍO 150.047,40 iG6.6Fi.e0 - 1U.su G6.29Q.22 63.024.36 21.CS

SUL 0F 966.66 7a.S66.7i n.S0 12.004.52 12.0F4.2? 671


StfSE/CÜ 330*43.00 24 7.437.31 -3.47 7S.iF4.73 65.900.63 10.45
ITJAIPU 70700.69 00790.0o -13,66
S/SÉ/CÜ4-IT 3 «6.604.55 anmsi -6.13 7t.U4.i3 66.90e.60 10.45
NE ÍJÉJO.UV 54.237.10 i2«n 33 312.04 23.20O.73 45,24
N 4*863,77 44703.91 5 11 lF.907.3tt H.2J6.25
N-UlE 7t.074.B4 70.041,10 -2.6? 517ZD.02 34.5S5.96 40.6F
SlElema 302.470 415.170,41 -6.47 1W.S94.Í* 100.564,56 20.1 S

$Wwnf eiorna*ça Outras Total


2014 2013 var Ot 2014 2013 VflT% 2014 2013 2014 var*
£&CO 3.643.14 3.626.SS -476 3.64&J01 2769.17 223.6297F ■2.4?
SUL 1.904 .60 644.43 1-34.rt 100.09 H.34 102.966.06 12.17
S/SE/CO 1.964.69 646.43 1-34.rt 3743.23 3.63F+19 -2.46 3.640JO1 2709.17 326.596.62 í .79
UAI PU F0.F6O.59 ■13.66
S/SÉ/CCH- 1.964.69 646.43 ii4.rt 3.Í43.23 3.63M9 -2.46 3.640JO1 2769.17 403.35*21 -1.56
lT
NE F.690.31 2.6507Z 1 70.06 9F.72 71.404.14 10.43
N 1.326.41 66.222.16 1030
N4NE 7.69B.31 3.B507Z 170.05 97.72 1.326.41 íaF.TitJO 1B.37
SiElOma 9.663,00 3.606.15 161.96 3.640.06 3.537,19 0,10 5.174.42 2.769.17 541,07*Jl ?r0F
Vaf% = Vanaçat-em relaçAo ao-ano aJitanof.#n percantual.
PRODUÇÃO POR FONTE [GWh]

Var % Part
Origem 2010 2011 2012 2013 2014 14/13 2014
Hidrelétrica 344.305,63 366.208,50 351.899,10 326.378,41 315.718,79 -3,3 58,4%

Itaipu 78.479,43 84.028,00 89.205,00 88.792,00 76.760,59 -13,6 14%

Gás Natural 25.284,43 13.101,67 33.707,35 58.076,92 70.719,29 21,8 13,1%

Óleo Comb. 2.088,16 2.076,10 2.998,54 10.349,67 17.828,00 72,3 3%

Carvão 6.123,65 5.676,91 7.691,29 14.047,95 17.383,01 23,7 3,2%

Nuclear 14.523,16 15.658,93 16.038,50 14.640,42 15.378,42 5,0 3%

Eólicas 1.445,40 1.904,26 3.197,00 3.696,15 9.683,00 162,0 1,8%

Óleo Diesel 1.127,33 1.194,45 3.289,56 3.439,59 8.586,03 149,6 2%

Biomassa 461,19 313,43 696,96 3.837,19 3.840,96 0,1 0,7%

Outros 2.514,23 3.628,92 4.461,23 2.789,17 5.174,42 85,5 1%

Total Geral 476.352,60 493.791,17 513.184,53 526.047,47 541.072,51 2,9 100%

Fonte: ONS
PRODUÇÃO POR TIPO DE GERAÇÃO [%]

Fonte: ONS
PARTICIPAÇAO DE COMBUSTÍVEIS NA GERAÇAO TÉRMICA [%]
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELETRICA NO SIN

c4
Jt» }}
rffo
SISTEMA DE TRANSMISSÃO - DIMENSÃO CONTINENTAL
COMPARAÇÃO BRASIL X EUROPA
Rede de Transmissão - 2013

Rede Básica > 230 k


Moscou
ColdrnlN«

Norueq.

P*ru

BfiASlU*

BRASIL
3.900 km
EUROPA
AtgivnCm«

UruQwaí

Fonte: ONS
TRANSMISSÃO NO SIN - 2014

Extensão total de LT (Rede Básica):


125.640 km

Potência total de transformação (Rede Básica):


304.843 MVA

Fonte: EPE, 2016


(VALORES ACUMULADOS)

Var % Partie.
Tensão 2010 2011 2012 2013 2014
14/13 2014
230kV 43.184,5 45.708,7 47.893,5 49.969,0 52.449,8 4,96*JS41,7%
345kV 10.060,5 10.061,9 10.223,9 10.272,3 10.303,2 0,30 8,2%
440kV 6.670,5 6.680,7 6.728,2 6.728,2 6.728,2 - 5,4%
500kV 34.356,2 35.003,4 35.726,2 39.123,1 40.659,4 3,93 32,4%
600kV CC(*) 3.224,0 3.224,0 3.224,0 7.992,0 12.816,0 60,36^10,2%
750kV 2.683,0 2.683,0 2.683,0 2.683,0 2.683,0 - 2,1%

SIN 100.178,7 103.361,7 106.478,8 116.767,7 125.639,6 7,60 100,0%

Os valores acima referem-se à rede básica (instalações com tensão maior ou igual a 230kV) mais
os ativos de conexão de usinas e interligações internacionais ligados diretamente à rede básica e
tiveram um crescimento de 7,6% em relação a 2013, sendo adicionados cerca de 8.872 km de
novas linhas de transmissão.
(*) A extensão dos circuitos 600kV CC correspondem à extensão de cada bipolo, sendo que pode
haver operação independente por polo.
Fonte: ONS
(VALORES ACUMULADOS)
Var % Partie.
Tensão 2010 2011 2012 2013 2014
14/13 2014
230kV 60.519,5 j| 64.645,8 68.827,0 73.061,0 79.190,0 8,39 j^26,0%
345kV 1 41.370,1 43.720,1 44.895,1 48.445,1 49.795,1 2,79 16,3%
440kV 19.450,9 22.015,9 23.915,9 23.915,9 23.915,9 - 7,8%

500kV 1 98.235,0 99.885,0 110.672,0 120.424,0 129.442,0 7,49 42,5%


600kV CC

750kV 1 22.500,0 22.500,0 22.500,0 22.500,0 22.500,0 - 7,4%


SIN 242.075,5 252.766,8 270.810,0 288.346,0 304.843,0 5,72 100%
Observações:
(1) Considera transformadores com nível de tensão maior ou igual a 230 kV, incluindo transformadores de
compensadores síncronos e de compensadores estáticos, transformadores das estações conversoras de
Foz do Iguaçu, de Ibiuna e de Garabi, transformadores de bancos de capacitores e filtros.
(2) Não considera transformadores elevadores de usinas
(3) Não considera os transformadores da conversão CA/CC/CA, back-to-back n° 1 e n° 2, da subestação
Coletora Porto Velho, que são considerados em separado como Estação Conversora, totalizando 800 MW.
(4) Não considera os transformadores dos bipolos n° 1 e n° 2 das subestações Coletora Porto Velho e
Araraquara, que são considerados em separado como Estação Conversora, totalizando 3150 MW.

Fonte: ONS
224.3 ;
UJ.;>

Manaus» Tucuruí

Recite

»Aracaju

Salvador

Bolivia :Brasília

Vitória

Paraguai R.Janeiro
Sab Paulo
Itaipu
luritiba
Legenda
YaciretáA
Blumenau Existente Futuro
Ga rabi'.
Cwrplexo Paraná
Uruguaiana
/ y \ 50 MW j;C'
Livrament
ò-A 70 Grande
MW Alegro
Argentina Paranaiba ©
750 kV- ’■
600 kV cc"..... Paulo Aforso
Uruguai • Ccrtro de Carga
Fonte: ONS
CELPA4 Baguan - 23 42 Hidroelétrica!*) Percentual
CESC5 CBA- 24 Retiro Baixo - 4331 Dez (MW) do SIN (*)

IIIBS
CEMIG6 Desenvix - 25 Ijui - 44
CERAN7 CESAP- 26 Queiroz Galvão - 45
2012 78.521 12.2
CESP8 Vot. Energia - 27 Rio Verde - 46
DUKE9 Paraibuna - 28 Rio Verdinho - 472013 79.937 68,7
AES-Tieté10 Porto Estrela - 29 Tangará - 482014 84.600 67,4
CHESF11 GEASF - 30 Votorantim - 49 Planejamento da
COPEL12 Corumbá IV - 31 Alupar - 502015 88.893 67,9 Operação Energética
Eletronorte13 CPFL- 32 Foz do Chapecó - 51
EMAE14 CVRD- 33 NC Energia - 522016 92.123 68,3
Energest15 Eletrosul - 34 Santo Antônio - 53
Fumas16 Corumbá III - 35 Energia Sustentável - 54
2017 96.358 68,4
Tractebel17 Aguas da Pedra - 36 Eletrogóes - 55 (*) Valores sujeitos a alteração em função da
Itaipu Binactonal18 CELG-GT - 37 Amazonas Energia - 56 evolução do cronograma de expansão do
Light19 Investco - 38 Amapá - 57

Código de cores das usinas


Amazonas _ Atlântico NE Aproveitamentos Existentes 68 com
Usina com Reservatório ^
Ocidental _ Atlântico NE reservatório 75 a fio d água 4
Oriental | Pamaiba _ Usina com Reservatório bombeamento Usinas Futuras / em
Tocantins-Araguaia _ São Construção 2 com reservatório 12 a fio d
Francisco _ Atlântico Usina a Fio d Âgua %
Leste _ Atlântico Sudeste água
_ Atlântico Sul _ Paraguai UsmaaFiotfÁgua Qfu 161 aproveitamentos
_
Usina em Construção vc

Reservatório ffl

Usina de Bombeamento |
Fontes das Informações
Usna existente: Potènoa
efetiva Usna futura:
► Agentes de Geração associados ao ONS
Potènoa outorgada
► ANEEl - Agência Nacional de Energa
Elétrica
► MME - Ministéno de Minas e Energia
► EPE • Empresa de Pesquisa Energética


1I
I

a
1
9

JIRAU 154)
1* Máq. 2013 ,
50 x 75.0 MW I
J
ST0 ANTÔNIO (53)
835.2 IT"

RONOON I (S5)V 73.5


MWV».

I DARDANELOS (36)
?fit0 MW

1
Argentina f
1. introdução
2. Matriz Energética Nacional/Mun
3. Matri Nacional/Mundo
elo InStitucional do Setor Elétrico Bra

istema Elé de Potência - SEP


6. Sistema fptedigado Nacional - SIN
7. Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE 2023
PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA - 2023

Ministeno de Minas e Energia


Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA 2023

■Mn cie
epe Minas e Energia
PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA - 2023

Elaborado pela Empresa lide Pesquisa Energética - EPE, é um


instrumento de planejamento para o setor energético nacional, que
incorpora uma visão integrada da expansão da demanda e da oferta de
diversos energéticos no período de 2014 a 2023.

Orienta as ações e decisões voltadas para o equilíbrio entre as projeções


de crescimento econômico do país e a necessária expansão da oferta, de
forma a garantir à sociedade suprimento energético com adequados
custos, em bases técnica e ambientalmente sustentáveis.

Trata-se de um procedimento metodológico utilizado na projeção da


demanda de energia para obtenção do consumo final energético.
INTRODUÇÃO

CONTEXTUALIZAÇÃO E DEMANDA

Capitulo I - PREMISSAS BÁSICAS


Capitulo II - DEMANDA DE ENERGIA

OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA

Capitulo III - GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Capitulo


IV-TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

OFERTA DE PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS, GÁS


NATURAL E BIOCOMBUSTIVEIS
Capitulo V - PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÃS NATURAL Capitulo
VI - OFERTA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO Capitulo VII - OFERTA
DE GÃS NATURAL Capitulo VIII - OFERTA DE BIOCOMBUSTÍVEIS

ASPECTOS DE SUSTENTAB1LIDADE

Capitulo IX- EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E GERAÇÃO DISTRIBUÍDA


Capitulo X - ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL

CONSOLIDAÇÃO DOS RESULTADOS


PREVISÃO DE AMPLIAÇÃO NO PERÍODO 2014 A 2023

Capacidade instalada de geração de energia elétrica

De 125 GW para 196 GW (71 GW / 57%)


Expansão da Transmissão (Rede Básica)

De 112.660 km para 182.477 km (69.817 km / 62%)

Capacidade de transformação da Transmissão De

289 GVA para 452 GVA (163 GVA / 56%).


Produção de Petróleo

De 2,0 MM barris/dia para 4,9 MM barris/dia (145%)

Produção de Gás Natural De 77,2 MM

m3/dia para 148,8 MM m3/dia (93%)


Produção de Etanol

De 27,6 MM m3 para 47,3 MM m3 (71%).


A metodologia utilizada permite obter a demanda setorial de energia por
fonte energética em âmbito nacional.

Fonte: EPE, 2014


Notas: (1) Estimativas relativas a 31 de dezembro.
(2) Os valores de consumo final incluem o consumo do setor energético.
(3) O valor de elasticidade-renda refere-se à sua média no período indicado.
Fonte: EPE, 2014
CONSUMO DE ELETRICIDADE NA REDE POR CLASSE
Residencial Industrial Comercial Outros Total
Ano
GWh

21114 129.983 191.333 87.378 72.691 481.385

2II1S 154.879 222.148 1(18.359 83.271 568.657

21123 189.934 257.714 142.660 98.682 688.9911

Período Variação (% a.a.)

21)13-21)18 4,4 3,8 5,3 3,4 4,2

2018-2023 4,2 3,0 5,7 3,5 3,9


2013-2023 4,3 3,4 5,5 3,4 4,0

Fonte: EPE, 2014

Nota 1: a classe "outros" corresponde às demais classes (poder público, iluminação pública, rural
e consumo próprio).
Nota 2: não inclui a "autoprodução".

O termo autoprodução se refere à geração de energia elétrica de um consumidor com instalações


próprias de geração localizadas junto à unidade de consumo, ou seja, para o autossuprimento de
eletricidade, não utilizando, portanto, a rede elétrica de distribuição ou transmissão.
CONSUMO DE ELETRICIDADE NA REDE POR SUBSISTEMA
Subsistema
Sistemas
SIN Brasil
Ano Isolados
Norte Nordeste Sudeste/CO Sul
GWh
21114 38.233 71.466 286.157 83.368 479.224 2.162 481.385

2018 47.425 84.921 337.365 97.120 566.831 1.826 568.657

21123 56.859 104.213 407.815 117.802 686.688 2.3H2 688.990

Período Variação (% a.a.)

21)13-21)18 8,1 4,3 4,1 3,7 4,4 -2l),3 4,2

2018-2023 3,7 4,2 3,9 3,9 3,9 V 3,9

2013-2023 5,9 4,2 4,0 3,8 4,1 -8,7 4,0


Nota: Considera as interligações de Macapá a partir de julho de 2014 e de Boavfsta a partir de abril de 2016 ao subsistema Norte.

Fonte: EPE, 2014

Nota 1: não inclui a "autoprodução".


Nota: Autoprodução concentrada nos segmentos de siderurgia, petroquímica e papel e celulose.
Fonte: Elaboração EPE

No horizonte decenal, estima-se que a geração distribuída (grande e pequeno porte) permita reduzir o consumo do SIN,
em um total de 91 TWh em 2023:

• Em sistemas de pequeno porte: 0,87 TWh em 2023, devido à penetração de sistemas de geração solar
fotovoltaica nas classes residências e comerciais. •

• Em sistemas de grande porte : estima-se que em 2023, 90 TWh, instalada em indústrias tais como produção
siderúrgica, celulose e papel, petroquímica, refino, produção de açúcar e álcool, entre outras. Cabe
destacar que este valor embute a estimativa realizada no setor comercial.
RESULTADOS CONSOLIDADOS: EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Fonte: EPE, 2014


AUTOPRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

GRANDES CONSUMIDORES INDUSTRIAIS - AUTOPRODUÇÃO POR SEGMENTO

2014 2018 2023


Segmento
GWh
Siderurgia 5.205 5.205 5.205

Petroquímica 2.459 2.459 2.459

Celulose e papel 11.187 16.096 20.362

Açúcar e álcool 15.226 18.247 20.584

E8tP 10.015 18.093 27.586

Outros setores 9.079 11.724 13.507

Total 53.171 71.825 89.703

Fonte: EPE, 2014

A projeção da autoprodução de energia elétrica, para o horizonte de dez anos, mostra


uma expansão de 6,1% ao ano, atingindo 90 TWh em 2023.
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
RESULTADO CONSOLIDADO: EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA E GERAÇÃO DISTRIBUÍDA 2014-2023
834.643
900.000

800.000

700.000
Energia [GWh]

600.000

500.000

400.000

300.000

200.000

100.000

0 2014 2018 2023

■ Consumo sem conservação

Fonte: EPE, 2014


CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
RESULTADO CONSOLIDADO: EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA E GERAÇÃO DISTRIBUÍDA 2014-2023
834.643
900.000

800.000

700.000
Energia [GWh]

600.000

500.000

400.000

300.000

200.000

100.000

0 2014 2018 2023

■ Consumo sem conservação ■ Energia conservada (Ef. Energética)

Fonte: EPE, 2014


CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
RESULTADO CONSOLIDADO: EFICIÊNCIA
ENERGETICA E GERAÇÃO DISTRIBUÍDA 2014-2023
834.643
900.000

800.000
667.721

700.000
Energia [GWh]

539.111
600.000

500.000

400.000

300.000

200.000 89.703
71.825
53.171 54.222
25.943
100.000 3.906

0 2014 2018 2023

Consumo sem conservação ■ Energia Convervada (Ef. Energética)

Geração Distribuída (AP+ FV)

Fonte: EPE, 2014


CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
RESULTADO CONSOLIDADO: EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA E GERAÇÃO DISTRIBUÍDA 2014-2023

Energia [GWh]

■ Consumo sem conservação ■ Energia conservada (Ef. Energética)


■ Geração Distribuída (AP+ FV) ■ Consumo na rede

Fonte: EPE, 2014


EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR FONTE DE GERAÇÃO
2013 2014 2015 2016 201/ 2018 2019 2020 2021 2022 2023
ruNTL
MW
RENOVÁVEIS f 103.399 110.335 118.653 125.444 133.193 142.849 146.046 149.740 154.472 158.947 164.135
HIDRO'° >
79-.9T3 82.629 87.183 92.193 96.123 100.935 101.874 103.344 106.167 108.941

IMPORTAÇAO'b-' 6.120 6.032 5.935 5.329 5.712 5.583 5.441 5.235 5.114 4.925 4.716

OUTRAS 17.366 21.674 25.535 27.422 31.358 36.331 38.731 41.111 43.191 45.081 47.241

P(_H 5.303 5.533 5.671 5.701 5.854 5.239 6.439 6.619 6.799 6.919 7.319

EOLJCA 2.191 5.452 9.019 10.816 14.099 17.439 18.439 19.439 20.439 21.439 22.439

B O - ASSA 9.867 10.684 10.845 10.905 10.905 11.603 12.353 13.053 13.453 13.723 13.983

SOLAR 5(H) 1.000 1.501 2.001 2.500 3.000

NAO RENOVÁVEIS 21.397 22.224 22.843 22.843 22.843 24.248 24.748 26.248 27.748 29.248
URÂNIO 1.990 1.990 1.991 1.990 1.990
3.395 3.395 3.395 3.395 3.395 3.395

GAS NATURAL 10.666 11.442 12.169 12.169 12.516 12.516 13.016 14.516 16.016 17.516 20.016

IARVAO 3.210 3.210 3.211 3.210 3.210 3.210 3.211 3.211 3.210 3.210 3.211

OLEO COMBUSTTVEL ,d)


3.442 3.493 3.493 3.-93 3.493 3.493 3.493 3.493 3.493 3.493 3.493

OLEO DIESEL 1.402 1.402 1.294 1.294 9-7 947 947 9-7 947 947

GAS DE PROCESSO 687 68/ 687 687 687 687


94
687 68/ 637

í 124.796 / 132.559 C 195.883 )


TOTAL 141.496 148.287 156.036 167.097 170.794 175.988 182.220 188.195
Participação Relativa (%)
RENOVÁVEIS 83,2% 83,9% 84,6% 85,4% 85,5% 85,5% 85,1% 84,8% 84,5%
HIDRO 66.9 vo 65.3% 66.1% 65.3% 63.7% 62.S % 61.7% 61.1% 60.5%

OUTRAS 16.4% 18.0% 18.5% 20.1% 21.7% 22.7% 23.4% 23.7% 24.0%

NAO RENOVÁVEIS 16,8% 16,1% 15,4% 14,6% 14,5% 14,5% 14,9% 15,2% 15,5%
URÂNIO 1.5% 1.4% 1.3% 1.3% 2. 0 % 2.0% 1.9% 1.9% 1.8%
OUTRAS 15,6% 15,3% 14,7% 14,1% 13,4% 12,5% 12,5% 13,0% 13,4% 13,7% 14,5%

o AL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Notas; (a) Os valores da tabela indicam a potência instalada em dezembro de cada ano, considerando a motorização das UHE.
(b) Estimativa de importação da UHE Itaipu não consumida pelo sistema elétrico paraguaio.
(c) Não considera a autoprodução, que, para os estudos energéticos, é representada como abatimento de carga. A evolução da participação da autoprodução de energia é descrita no Capitulo II.
(d) Valores de capacidade instalada em dezembro de 2012, incluindo as usinas já em operação comercial nos sistemas isolados, com previsão de interligação dentro do horizonte do estudo.
(e) Considerado o desligamento da UTE Termo Norte 1 a partir de janeiro de 2013, conforme RESOLUÇÃO AUTÛRIZATIVA N°. 3.850, DE 22 DE JANEIRO DE 2013, que revoga a autorização da UTE

Fonte: EPE, 2014


EXPANSÃO HIDROTÉRMICA CONTRATADA E EM CONSTRUÇÃO DE 2014 A 2018

Sudeste/
Sul Nordeste Norte
Ano(ll) Centro-Oeste
Pot Pot Pot
Projeto 00 Projeto <*) Projeto PotfB,) Projeto w
UHE Batalha 53 LITE Pernambuco 3 201 JHE StD. Ant. do Jaif^ 370

2014 UIE Baixada Fluminense 530 LITE Parnaíba IV 51

LITE Mauá3 5Ë3


JHE Colíder 300
im c JHE Ferreira Gomes 252
JHE Teles Pires 1.B19
LITE Maranhão III1 519
JHE 5ão Roque 135 JHE Belo Monte|f) 11.000
2016
350
UHE Baixo Iguaçu
JHE Cachoeira Caldeirão
2017 219
UME Angra 3(c> 1.405 JHE 5ão Manoel 700

2018 JHE Salto Apiacãs 45

JHE Binop 400


Matas: (a] IPotência total do empreendimento^ em MW. Mo caso de usinas cuja motoiização total não ocorre dentro do ano indicado, esta
potência não corresponde à potência incorporada no ano.
(b) Ano esperado de inicio da operação do empreendimento segundo acompanhamento do DM5E - reunião de março de 2014.
(c) A Poitaria MME n° 9EQ/2Q10 autorizou a contratação da UME Angra 3 na modalidade de energia de reseiva.
(d) Usinas com casa de foiça complementar modelada como IPCH.
(e) Usinas localizadas geograficamente no Maranhão, penem representadas eletricamente no subsistema Noite.
(f) Considerada a data de tendência de entrada em opeiaçâo da Casa de força Principal, de acordo coim o DMSE.
EXPANSÃO DE BIOMASSA, PCH E EÓLICA CONTRATADA DE 2014 A 2018

2014 2015 2016 2017 2018


Tipo r\eçj Idu
Potência [MW)
Su deste/Cenbn-Oeste 503 161 50 0 398
Sul 42 0 0 0 0
Biomassa Nordeste 17 0 0 0 300
Noite 255 0 10 0 0
TOTAL 817 161 60 0 608
Su de&te/Centi o-Oeste 169 71 0 0 286
Sul 40 30 18 0 113
PCH Nordeste 0 0 0 0 6
Noite 21 32 12 3 0
TOTAL 230 133 30 3 405
Su d este/Cen tro-Geste 0' 0' 0' 0'
01
Sul 362 543 432 28 152
Eólica Nordeste 2.809 3.024 1.307 52
2.188
Noite 0 0 58 203 0
TOTAL 3.261 3.567 1.707 283 2.340
TOTAL 4.308 3.861 1.887 286 3.443
Notas: (1) Os valores da tabela indicam o acréscimo de potência instalada ent e os meses de janeiro e dezembro de cada ano.
{2) Indui a capacidade contatada nos leiloes de energia de reseiva.
(3) Indui os projetos sinalizados como sem impedimento para entada em operação comercial pela fiscalização da ANEEL.
NOVOS PROJETOS HIDRELÉTRICOS A SEREM VIABILIZADOS DE 2019 A 2023

Entrada em Operação Rio Potência(a> UF


Ano Mês PrsjjeiO (MW)

Jan UHE Itaocara I Paraíba do Sul 145 RJ


2019 Jan UHE Davinópolis Paranaíba 74 MG/GQ

Jul UHE Telêmaco Borba Tibagi 109 PR

Mar UHE Comissário Piquiri 140 PR


Abi' UHE Foz Piquiri Piquiri 96 PR
Jul UHE Paranhos Chopim 63 PR
7ínfl

Aço UHE São Luiz do Tapajós Tapajós 8.040 PA


Aço UHE Apeitados Piquiri 139 PR
Aço UHE Encilândia Piquiri 87 PR
Jan UHE Tabajara Jiparaná 350 RO
Jan UHE Jatobá Tapajós 2.338 PA
Abr UHE Castanheira Arinos 192 MT

Aço UHE Ita piranga Uruguai 725 SC/RS


Fev UHE Arraias Palma 70 TO
2022 Jul UHE Bem Querer Branco 708 RR

Dez UHE Prainha Aripuanã 796 AM


Out UHE Paredão A Mucajai 199 RR
LÍ LU J
Dez UHE Tonxoréu Araguaia 408 MT/GO
TOTAL 14.679
Nota: Potência total do empreendimento
5
CO ui o»
£ln
b b b b b b b rs

ACRÉSCIMO DA CAPACIDADE INSTALADA HIDRELÉTRICA


o o o o o o o
o o o o o o Cf
2014

2015
m
NORTE

2016 ■o
2017
3
tf
■ NORDESTE

2018 Ci
H
2019
N>
O
2020
o
o
O □
f
2021 k £
u
i SUL

2022 > o,
Kl
v> IV
■ SUDESTE 1 CO

2023
£
2014 í
2015

2016 m
x
■o
2017
CJ'.
201 0
2019 ■V
a
o
in 1
Kl
ui
£
£
w
Acréscimo de Potência Instalada por

4.000
Região - Térmica (MW)

3.000

2.000

1.000

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

0 NORTE ■ NORDESTE i SUL ■ SUDESTE/CO


SCIMO DA CAPACIDADE INSTALADA DE EÓLICA, PCH, BIOMASSA E S
ro u u Wl
b b b b b
o o o o o
o o a o o

2014

2015
NORTE

2016

2017
i NORDESTE

2016

2019

2020
«SUL

2021

2022
■SUDESTE/CO

2023

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
■ Hidráulica ■ Térmica PCH, eólica, solar e biomassa
ESTIMATIVA DE INVESTIMENTOS EM GERAÇÃO DE ENERGIA

A expansão em geração, no período de 2014 a 2023, requer


investimentos da ordem de R$ 223,1 bilhões.

Usinas contratadas e
autorizadas Usinas planejadas TOTAL
TIPO DE FONTES
R$ bilhões % R$ bilhões % ! R$ bilhões %
HIDRO 29,u 36,0 56,6 39,7 85,6 38,4
PCH + BI 0 MASSA +EÓLICA+SOLAR 46 ,3 57,5 70,0 49,1 116,3 52,1

TERMELÉTRICA 5,2 6,5 16f«l 11,2 j 21,2 9,5


- Nuclear 2,6 3,2
- -
2,6 1,2
- Gás natural 2,3 2,9 16,n 11,2 18,3 8,2
- Casvão
- - - - -

! 0,3
- Óleo combustívei/diesel 11,3 0,4 - -
0,1
TOTAL 80,5 142,6 223,1
Notas: Os investimentos abrangem as parcelas de desembolso que ocorrem no período decenal. Data base:
Dez/20123
Fonte: EPE.
ESTIMATIVA DA EVOLUÇÃO FÍSICA DO SISTEMA DE

TRANSMISSÃO

LINHAS DE TRANSMISSÃO (km)

Fonte: EPE, 2014


Evolução física 2014/2023: 69.817 km.
Investimento: R$ 49,79 Bi.

POTÊNCIA DE TRANSFORMAÇAO (MVA)

Fonte: EPE, 2014


Evolução física 2014/2023: 162.958
km. Investimento: R$ 28,24 Bi.
DIAGRAMA DAS INTERLIGAÇÕES ENTRE SUBSISTEMAS

Legenda

SE/CO - Sudeste/Centro-Oeste

Nordeste
■icrtt

MAM/AP/BV Manaus/Amapa/Boa Vista


IV - I vai para
Interligação Existente : Itaipu
AC/RO - Acre/Rondonia
Expansao Licitada BIM Belo Monte
Expansão Planejada TP Teles Pires/Ta paios
IMP Imperatriz
XIN Xingu

Nota: fa) Foi licitada a interligação entre Manaus e Boa Vista, que sera integrada a região Norte, e esta em estudo a
Fonte: EPE, 2014 expansao do sistema de qeraçao de Roraima através da construção de usinas hidrelétricas nessa região.
SÍNTESE DAS ESTIMATIVAS DE INVESTIMENTOS
NO SETOR DE ENERGIA - 2014/2023

No PDE 2023 estão previstos investimentos globais de R$ 1,26 Trilhão.

INVESTIMENTOS GLOBAIS EM ENERGIA - 2014-2023

69,7%

■ Oferta de energia elétrica (G + T) ■ Petróleo e Gás Natural


■ Oferta de biocombustíveis líquidos

Fonte: EPE, 2014


SÍNTESE DAS ESTIMATIVAS DE INVESTIMENTOS
NO SETOR DE ENERGIA - 2014/2023
Investimento total estimado é:

R$ 1,26 TRI

SOMENTE SETOR ELÉTRICO:


□ Geração de energia elétrica:...................................................R$ 223 bilhões.
□ Transmissão de energia elétrica...............................................R$ 78 bilhões.
Total de investimento - 2014/2023.......................R$ 301 bilhões.

NA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA:


□ Investimentos (*)..(R$ 13 bilhões/ano).............................................R$ 130 bilhões.
(Excluído Smart Grid e enterramento de rede)
( * ) Dados ABRADEE, 2013. Fonte: EPE, 2014
RACIOCÍNIO RÁPIDO

1. Considerando a Matriz Energética Global (2013), qual a participação de fontes


renováveis e não renováveis, respectivamente, na produção de energia?
( ) 86% e 14% (X i 14% e 86% ( ) 25% e 75% ( ) 33% e 67%

2. Considerando a Matriz Energética Brasileira (2013), qual a participação de fontes


renováveis e não renováveis, respectivamente, na produção de energia?
( ) 86% e 14% () 59% e 41% (X) 41% e 59% ( ) 75% e 25%

3. Considerando a Matriz Elétrica Global (2013), qual a participação de fontes renováveis


e não renováveis, respectivamente, na produção de energia?
(X ) 22% e 78% ( ) 78% e 22% ( ) 68% e 32% ( ) 33% e 67%

4. Considerando a Matriz Elétrica Brasileira (2013), qual a participação de fontes


renováveis e não renováveis, respectivamente, na produção de energia?
( ) 41% e 59% () 21% e 79% ( ) 68% e 32% ( X) 79% e 21%
5. No Brasil, qual a principal fonte de geração de eletricidade?
( ) Solar ( ) Nuclear (X ) Hidráulica ( ) Térmica

6. Na indústria da eletricidade qual o agente responsável para levar a energia elétrica


produzida nas usinas aos centros de consumo?
( ) Produtor ( ) Comercializador ( ) Distribuidor X ) Transmissor
7. O setor elétrico mundial tem passado por amplo processo de reestruturação
organizacional. Considerando o modelo atual do sistema elétrico brasileiro, pode-se dizer
que tipicamente está dividido nos seguintes segmentos:
( ) geração, distribuição, regulação e comercialização;
( ) geração, transmissão, distribuição e regulação;
(X ) geração, transmissão, distribuição e comercialização;
( ) geração, transmissão, regulação e comercialização.
8. O sistema atual de energia elétrica é baseado em grandes usinas de geração que
transmitem energia através de sistemas de transmissão de alta tensão, que é então
distribuída para sistemas de distribuição de média e baixa tensão. Dados os níveis de
tensão abaixo, pede-se preencher os espaços entre parêntesis com a letra “T” para
sistema de Transmissão e com a letra “S” para sistemas de Subtransmissão.

( T ) 230kV ( T ) 345kV (S ) 69kV (S ) 88kV (T ) 440kV ( S ) 138kV


9. Identifique qual alternativa está relacionada às atribuições de cada agente com base
nos itens a seguir relacionados (I a VI) considerando a ordem sequencial.
I. Pessoa jurídica de direito privado responsável por viabilizar a comercialização de
energia elétrica no Sistema Interligado Nacional - SIN.
II. Órgão de assessoramento do Presidente da República para formulação de políticas
nacionais e diretrizes de energia.
III. Empresa pública vinculada ao governo federal responsável por prestar serviços na
área de estudos e pesquisas destinados a subsidiar o planejamento do setor energético.
IV. Autarquia que detém poderes de regulação e fiscalização da produção, transmissão,
distribuição e comercialização de energia elétrica.
V. Pasta responsável pela formulação, planejamento e implementação de ações do
Governo Federal no âmbito da política energética nacional.
VI. Pessoa jurídica de direito privado responsável pela execução das atividades de
coordenação e controle da operação de geração e transmissão no âmbito do SIN.
(X ) CCEE; CNPE; EPE; ANEEL; MME; ONS.
( ) CNPE; EPE; ANEEL; MME; ONS; CCEE.
( ) CCEE; CNPE; EPE; ANEEL; ONS; MME.
( ) CCEE; CNPE; EPE; MME; ANEEL; ONS.
( ) CCEE; ANEEL; MME; CNPE; EPE; ONS.

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