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CFS -2019

POLICIAMENTO AMBIENTAL
► 3º SGT ALMEIDA
► 3º SGT ALMEIDA
● Ingresso na PMRN em agosto de 2001

● Promoção a CABO agosto de 2011

● Promoção a 3° Sargento em abril de 2019

● Curso de Aplicações Táticas - BOPE RN em 2002

● Curso de Polícia Judiciária Militar 2002

● Curso de Gerenciamento de Crises em 2006

● Monitor do Curso de Radiopatrulhamento Tático em 2007

● Membro da 1ª equipe de Formadores do Curso de Operações Rurais em 2008

● Instrutor de Primeiros Socorros no Curso de Operações Rurais em 2008

● Curso de Crimes Ambientais - SENASP 2008

● Formação de Formadores - SENASP 2009

● Instrutor de Cubagem de Madeira no Curso de Policiamento Ambiental em 2009

● Curso de Guarda Ambiental Nacional - FORÇA NACIONAL em 2009

● Bacharel em Direiro - faculdade Mauricio de Nassau em 2017


POLICIAMENTO AMBIENTAL
MODALIDADES

O Policiamento Ambiental, É uma MODALIDADE da força policial


estadual voltada à proteção da natureza do Estado do RN, A CIPAM
é uma das unidades especializadas da Polícia Militar do Estado.

CIPAM
GEOTECNOLGIAS APLICADAS AO POLICIAMENTO AMBIENTAL
CONCEITOS:
*FLORA
*FAUNA
* BIOMAS
* APA, APP, ZPA
* LEI NÚMERO 9605/98 LEI DA VIDA
* CRIMES AMBIENTAIS
*CRIMES CONTRA FLORA
*CRIMES CONTRA FAUNA
* POLUIÇÃO: (SOLO, ÁGUAS, ÁR, VISUAL, SONORA)
*LEIS COMPLEMENTARES
* RESOLUÇÕES DE OCORRENCIAS AMBIENTAIS
FLORA: é o conjunto de espécies vegetais (plantas, árvores, etc.) de
uma determinada região, zona, país ou ecossistema específico
FAUNA: é o termo coletivo para a vida animal de uma determinada
região, zona, país, ecossistema ou de um período de tempo.
BIOMA: é um conjunto de diferentes ecossistemas, são as comunidades
biológicas, organismos da fauna e da flora, como florestas tropicais úmidas,
tundras, savanas, desertos árticos, florestas pluviais, subtropicais ou temperadas, e
os  aquáticos: recifes de coral, zonas oceânicas, praias e dunas.
(APA) Área de Proteção Ambiental:  é uma extensa área natural
destinada à proteção e conservação dos atributos bióticos (fauna e flora), estéticos ou
culturais ali existentes, importantes para a qualidade de vida da população local e
para a proteção dos ecossistemas regionais. Como unidade de conservação da
categoria uso sustentável, a APA permite a ocupação humana. Estas unidades
existem para conciliar a ordenada ocupação humana da área e o uso sustentável dos
seus recursos naturais.
 (ZPA) zona de Proteção Ambiental: são zonas de ordenamento do uso e ocupação do solo, com
a finalidade de proteger o meio ambiente urbano.

(APP) Área de Preservação Permanente: é uma área protegida, coberta ou não por vegetação nativa,
com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das
populações ... 12.651/2012,
Lei 9605/98
Lei dos Crimes Ambientais

u 1-28 Medidas Administrativas e Penal.


u 29- 37 ! Fauna.
u 38 – 53 ! Flora.
u 54 – 61 ! Provocar Poluição
u 62 – 65 ! poluição urbana, pichação
u 66 – 69 ! Crime contra Adminstração Ambiental
u 70 - 76 ! Infração Administrativa
u 77 – 78 ! Cooperação Internacional
preservação do Meio Ambiente
u 79 - 82 ! Disposição Finais
Lei 9605/98

Art. 25

► Art. 25. Verificada a infração, serão apreendidos seus produtos e


instrumentos, lavrando-se os respectivos autos.

► § 1º Os animais serão libertados em seu habitat ou entregues a


jardins zoológicos, fundações ou entidades assemelhadas, desde
que fiquem sob a responsabilidade de técnicos habilitados.
Lei 9605/98
CRIMES CONTA A FAUNA

Crimes – Art. 29
► Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna
silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou
autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:
►  Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.

► § 1º Incorre nas mesmas penas:


Da Aplicação da Pena

► § 2º No caso de guarda doméstica de espécie


silvestre não considerada ameaçada de extinção,
pode o juiz, considerando as circunstâncias,
deixar de aplicar a pena.
► § 3° São espécimes da fauna silvestre todos
aqueles pertencentes às espécies nativas,
migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou
terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo
de vida ocorrendo dentro dos limites do território
brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras.
Da Aplicação da Pena

► § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é


praticado:

► I - contra espécie rara ou considerada ameaçada


de extinção, ainda que somente no local da
infração;
► II - em período proibido à caça;
► III - durante a noite;
► IV - com abuso de licença;
► V - em unidade de conservação;
Da Aplicação da Pena

► VI - com emprego de métodos ou instrumentos


capazes de provocar destruição em massa.

► § 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime


decorre do exercício de caça profissional.

► § 6º As disposições deste artigo não se aplicam


aos atos de pesca.
Crimes – Art. 30 e 31

► Art. 30. Exportar para o exterior peles e couros de


anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da
autoridade ambiental competente:
► Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

► Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer


técnico oficial favorável e licença expedida por
autoridade competente:
► Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Crimes – Art. 32

► Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir


ou mutilar animais silvestres, domésticos ou
domesticados, nativos ou exóticos:
► Pena - detenção, de três meses a um ano, e
multa.

► Lembre-se que entre os animais domésticos estão


incluídos os coelhos, vacas, patos, e outros.
Animais domésticos podem ser criados em casa,
ou dependendo do tamanho dele, poderá ser
criado na fazenda.
Crimes – Art. 32

► A denominação de animais domesticados é


dada àqueles animais que são treinados
para ter um comportamento habitual em
situações semelhantes, e nem todo animal
deixa-se domesticar!
► § 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza
experiência dolorosa ou cruel em animal vivo,
ainda que para fins didáticos ou científicos,
quando existirem recursos alternativos.
► § 2º A pena é aumentada de um sexto a um
terço, se ocorre morte do animal.
Crimes – Art. 32
► Praticar ato de abuso é realizar uso errado
do animal. Por exemplo, cavalgar por
horas sem permitir descanso ao cavalo,
nem dar-lhe oportunidade de comer ou
beber água.
► Exemplos:
► Rinha de galo / Transportar pássaros fechados
em caixas / Manter cachorro preso em lugar
pequeno, sem ventilação e limpeza.
Crimes – Art. 33

► Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou


carreamento de materiais, o perecimento de espécimes
da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes,
lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras:
► Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou
ambas cumulativamente.
► Obs.: Baleias, golfinhos, peixes, crustáceos, moluscos,
entre outros.
Da Aplicação da Pena

► Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas:


► I - quem causa degradação em viveiros, açudes ou
estações de aqüicultura de domínio público;
► II - quem explora campos naturais de invertebrados
aquáticos e algas, sem licença, permissão ou
autorização da autoridade competente; (Obs.:
Exploração Econômica)
► III - quem fundeia embarcações ou lança detritos de
qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou
corais, devidamente demarcados em carta náutica.
(Arrecifes naturais ao longo da costa brasileira).
Crimes – Art. 34

► Art. 34. Pescar em período no qual a pesca


seja proibida ou em lugares interditados por
órgão competente:

► Pena - detenção de um ano a três anos ou


multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Da Aplicação da Pena

► Parágrafo único. Incorre nas mesmas


penas quem:
► I - pesca espécies que devam ser preservadas
ou espécimes com tamanhos inferiores aos
permitidos;
► II - pesca quantidades superiores às
permitidas, ou mediante a utilização de
aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não
permitidos;
► III - transporta, comercializa, beneficia ou
industrializa espécimes provenientes da
coleta, apanha e pesca proibidas.
Detalhes sobre a Pesca

► Defeso da Lagosta – 01 de Jan a 30 Abril


► Cota de Peixe = 10kg + 1 exemplar

► Licença de Pesca
► A pesca amadora, segundo definição do
IBAMA, é a praticada por brasileiros ou
estrangeiros por lazer ou desporto, sem
finalidade comercial.
► Existem duas categorias de Licença de Pesca:
(A) Pesca Desembarcada e
(B) Pesca Embarcada
Detalhes sobre a Pesca

► Cada bacia hidrográfica possui


características próprias quanto aos
instrumentos que são ou não são permitidos
para a pesca em águas interiores, em geral,
os seguintes apetrechos são proibidos: redes
e tarrafas de arrasto de qualquer natureza,
redes de emalhar, espinhéis.
Detalhes sobre Pesca
► Pesca Embarcada
► É a realizada com auxílio de embarcação da classe
"recreio" e com o emprego dos equipamentos
permitidos na categoria desembarcada.
► DISPENSADOS:
► Os aposentados, mulheres com mais de 60 anos e
homens acima de 65 anos estão dispensados das
licenças de pesca.
► Também os pescadores desembarcados que
utilizem somente linha de mão ou vara , linha e
anzol estão dispensados da licença.
Petrechos

► Petrechos permitidos:
Linha de mão, molinete, caniço, carretilha, anzol e
iscas vivas ou artificiais.

► Petrechos proibidos por lei:


Não usar rede, tarrafa, anzol de galho, espinhel,
puçás, cercado, covo, pari, fisga, gancho,
garatéia, arpão, flecha, substância explosivas ou
tóxicas.
Petrechos
Petrechos

► Também é proibida pesca pelo processo de


lambada, com equipamento elétrico, sonoro,
luminoso ou qualquer outro aparelho de
malha.

Não é permitida a prática da pesca


embarcada com motor ligado em movimento
circular (cavalo - de - pau).
Pesca – Art. 35

► Art. 35. Pescar mediante a utilização de:


► I - explosivos ou substâncias que, em
contato com a água, produzam efeito
semelhante;
► II - substâncias tóxicas, ou outro meio
proibido pela autoridade competente:
► Pena - reclusão de um ano a cinco anos.
Pesca – Art. 36

► Art. 36. Para os efeitos desta Lei, considera-se


pesca todo ato tendente a retirar, extrair,
coletar, apanhar, apreender ou capturar
espécimes dos grupos dos peixes, crustáceos,
moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou
não de aproveitamento econômico, ressalvadas
as espécies ameaçadas de extinção, constantes
nas listas oficiais da fauna e da flora.
Crimes – Art. 37

► Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando


realizado:
► I - em estado de necessidade, para saciar a fome do
agente ou de sua família;
► II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da
ação predatória ou destruidora de animais, desde
que legal e expressamente autorizado pela
autoridade competente;
► IV - por ser nocivo o animal, desde que assim
caracterizado pelo órgão competente.
CRIMES CONTRA A FLORA

Crimes – Art. 38

► Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de


preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-
la com infringência das normas de proteção;
► Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as
penas cumulativamente.
Crimes – Art. 40

► Art. 40. Causar dano direto ou indireto às Unidades de


Conservação e às áreas de que trata o art. 27 do Decreto nº
99.274, de 6 de junho de 1990, independentemente de sua
localização:
► Pena - reclusão, de um a cinco anos.
► O que diz o Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990?
► Dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas, Áreas de
Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente.
Crimes – Art. 40

► § 1o Entende-se por Unidades de Conservação de


Proteção Integral as Estações Ecológicas, as Reservas
Biológicas, os Parques Nacionais, os Monumentos
Naturais e os Refúgios de Vida Silvestre;
Crimes – Art. 40-A

► § 1o Entende-se por Unidades de Conservação de Uso


Sustentável as Áreas de Proteção Ambiental, as Áreas de
Relevante Interesse Ecológico, as Florestas Nacionais, as
Reservas Extrativistas, as Reservas de Fauna, as Reservas de
Desenvolvimento Sustentável e as Reservas Particulares do
Patrimônio Natural.
Crimes – Arts. 41 e 42

► Art. 41. Provocar incêndio em mata ou floresta:


► Pena - reclusão, de dois a quatro anos, e multa
► Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam
provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação,
em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano:
► Pena - detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas
cumulativamente.
Balões e Incêndios
Crimes – Art. 44

► Art. 44. Extrair de florestas de domínio público ou consideradas de


preservação permanente, sem prévia autorização, pedra, areia,
cal ou qualquer espécie de minerais:
► Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
Extração de Areia
Extração de areia ilegal em Tibagi/PR
Crimes – Art. 45

► Art. 45. Cortar ou transformar em carvão madeira de lei, assim


classificada por ato do Poder Público, para fins industriais,
energéticos ou para qualquer outra exploração, econômica ou não,
em desacordo com as determinações legais:
► Pena – reclusão, de um a dois anos, e multa.
Carvoaria

.
Crimes – Art. 46

► Art. 46. Receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais,


madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem
exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada pela
autoridade competente, e sem munir-se da via que deverá
acompanhar o produto até final beneficiamento:
► Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
► DOF – Documento de Origem Florestal
DOF

► O DOF (Documento de Origem Florestal) e o documento


obrigatório para o controle do transporte de produto e subproduto
de origem florestal nativa, inclusive o carvão vegetal nativo; ele
acompanha, obrigatoriamente, o produto ou subproduto florestal
nativo, da origem ao destino (o destino tem que constar no
documento), independente do meio de transporte: rodoviário,
aéreo, ferroviário, fluvial, ou marítimo.
Crimes – Art. 46

► Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à


venda, tem em depósito, transporta ou guarda madeira, lenha,
carvão e outros produtos de origem vegetal, sem licença válida
para todo o tempo da viagem ou do armazenamento, outorgada
pela autoridade competente.
Crimes – Art. 49

► Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo


ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em
propriedade privada alheia:
► Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as
penas cumulativamente.

► Obs.: Poda Drástica - Mutilação


Crimes – Art. 51

► Art. 51. Comercializar motosserra ou utilizá-la em florestas e


nas demais formas de vegetação, sem licença ou registro da
autoridade competente:
► Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Crimes – Art. 52

► Art. 52. Penetrar em Unidades de Conservação conduzindo


substâncias ou instrumentos próprios para caça ou para
exploração de produtos ou subprodutos florestais, sem
licença da autoridade competente:
► Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
Crimes – Art. 54
§ 2º Se o crime:
I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;
II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos
habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;
III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público
de água de uma comunidade;
IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;
V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou
substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou
regulamentos:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar,
quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco
de dano ambiental grave ou irreversível.
Crimes – Artigo 42 do decreto lei 3.699

Perturbar alguém, tanto o trabalho quanto o


sossego alheio - com gritaria ou algazarra,
exercendo ruidosa, abusando de instrumentos
sonoros ou provocando barulho com animais de
estimação -, é passível de prisão simples e
multa.
De acordo com um estudo publicado pela Organização
Mundial de Saúde (OMS), alguns dos possíveis danos causados
pela exposição a ruídos são perda de audição e
concentração, aumento da pressão arterial, interferência no
sono, problemas gástricos, estresse e aceleração
cardiovascular.
MEDIÇÃO DO RUÍDO EM ÁREAS EXTERNAS
MEDIÇÃO DO RUÍDO EM ÁREAS INTERNAS
► Medir a 1 m de quaisquer superfícies, como paredes, teto,
pisos e móveis;
► Portas e janelas abertas e fechadas.
COMO REALIZAR AS AFERIÇÕES DE ACORDO
COM A NBR 10.151 E CÓDIGO DE TRÂNSITO

O CONAMA, Conselho Nacional de Meio Ambiente


estabeleceu através das Resoluções Nº 001 e 002/90, que
tratam respectivamente dos critérios e padrões para a
emissão de ruídos, que os níveis de intensidade sonora não
poderão exceder os especificados nas NBR 10.151 e
10.152/00 da ABNT, normas que tratam da Avaliação do
Ruído em Áreas Habitadas visando o conforto da
comunidade.
Norma ABNT – NBR 10151/2000
1. Medições no exterior de edificações:

1.1. No exterior das edificações que contêm a fonte poluidora:


► As medições devem ser efetuadas em pontos afastados
aproximadamente 1,2 m do piso e;
► Pelo menos 2 m do limite da propriedade e de quaisquer outras
superfícies refletoras, como muros, paredes etc.

1.2. No exterior da habitação do reclamante:


► As medições devem ser efetuadas em pontos afastados
aproximadamente 1,2 m do piso e;
► Pelo menos 2 m de quaisquer outras superfícies refletoras, como
muros, paredes etc.
Norma ABNT – NBR 10151/2000

2. Medição no interior de edificações:

► As medições em ambientes internos devem ser efetuadas a uma distância


de no mínimo 1 m de quaisquer superfícies, como paredes, teto, pisos e
móveis;

► Os níveis de pressão sonora em interiores devem ser o resultado da média


aritmética dos valores medidos em pelo menos três posições distintas,
sempre que possível afastadas entre si em pelo menos 0,5 m;

► As medições devem ser efetuadas nas condições de utilização normal do


ambiente, isto é, com as janelas abertas ou fechadas de acordo com a
indicação do reclamante.
Limites de Referência - ABNT 10.151/2000

Tipos de áreas Diurno (dB) Noturno (dB)

Áreas de sítios e fazendas 40 35

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais 50 45


ou de escolas

Área mista, predominantemente, residencial 55 50

Área mista, com vocação comercial e administrativa 60 55

Área mista, com vocação recreacional 65 55


Área predominantemente industrial 70 60
RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 204/2006

► Art. 1º. A utilização, em veículos de qualquer espécie, de


equipamento que produza som só será permitida, nas vias
terrestres abertas à circulação, em nível de pressão
sonora não superior a 80 decibéis - dB(A), medido a 7 m
de distância do veículo.
RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 204/2006
Art. 2º. Excetuam-se do disposto no artigo 1º desta Resolução, os ruídos
produzidos por:
I. buzinas, alarmes, sinalizadores de marcha-à-ré, sirenes, pelo motor e
demais componentes obrigatórios do próprio veículo;
II. Veículos prestadores de serviço com emissão sonora de publicidade,
divulgação, entretenimento e comunicação, desde que estejam portando
autorização emitida pelo órgão ou entidade local competente.
III. Veículos de competição e os de entretenimento público, somente nos locais
de competição ou de apresentação devidamente estabelecidos e permitidos
pelas autoridades competentes.
 
Art. 3° § 1º. O decibelímetro, equipamento de medição da pressão sonora,
deverá estar posicionado a uma altura aproximada de 1,5 m (um metro e meio)
com tolerância de mais ou menos 20 cm (vinte centímetros) acima do nível do
solo e na direção em que for medido o maior nível sonoro.
§ 2º. Para determinação do nível de pressão sonora estabelecida no artigo 1º.,
deverá ser subtraída na medição efetuada o ruído de fundo, inclusive do
vento, de no mínimo 10 dB(A) (dez decibéis) em qualquer circunstância.
ANEXO DA RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 204/2006
QUAL LEGISLAÇÃO APLICAR NAS
OCORRÊNCIAS DE POLUIÇÃO SONORA
Legislação Federal:
► Lei de Contravenções Penais (Decreto-lei n.° 3.688/41);
► Lei dos Crimes Ambientais (Lei n.º 9.605/98);
► O Código Nacional de Trânsito (Lei n.° 9.503/97);
► Código Civil (Lei n.° 10.406/02);
Legislação Estadual:
► Lei n.° 6.621/1994 (limites/zona) e 8.052/2002 (modificações da anterior).
Legislação Municipal:
► Lei n.° 4.100/1992 (Código do Meio Ambiente)
► Acrescentar a de Parnamirim
Lei de Contravenções Penais
(Decreto-lei n.° 3.688/41)
► Aqui o enfoque da norma federal é também a proteção do
trabalho e do sossego alheio, sendo o amparo sob o aspecto
penal.

► Art. 42 Perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheios:


I – com gritaria ou algazarra;
II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com
as prescrições legais;
III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido
por animal de que tem a guarda:
Pena – prisão simples, de 15 (quinze) dias a 3 (três) meses, ou
multa.
Lei dos Crimes Ambientais
(Lei n.º 9.605/98)

► Art. 54 - Causar poluição de qualquer natureza em níveis


tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde
humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a
destruição significativa da flora.
Pena – reclusão de um a quatro anos e multa
Como qualificar em que tipo de área
estamos operando?
O Plano Diretor de cada cidade deve definir e delimitar essas áreas.
Caso não se tenha essa especificação no Plano Diretor, o que é
bastante comum em nosso Estado, visto que o da cidade de Natal não
especifica essas delimitações, o policial deve usar o bom senso. Ao se
deparar com uma ocorrência de poluição sonora na Praia de Tibau,
utilizando-se da lógica e do bom senso, classificaríamos como uma
área mista, com vocação recreacional, por ser uma região de praia,
sinônimo de lazer e recreação.
No Centro da cidade de Mossoró poderíamos classificar como área
mista, com vocação comercial e administrativa, por haver repartições
públicas de cunho administrativo e inúmeros estabelecimentos
comerciais. O Bairro de Nova Betânia, por sua vez, apresenta uma
significativa maioria de residências, devendo então ser enquadrado
como área mista predominantemente residencial.
O Código Nacional de Trânsito
(Lei n.° 9.503/97)
► O diploma legal apresenta, entre suas normas, significativo tratamento da
questão, a partir mesmo do art. 1º, quando no § 5º dispõe que “Os órgãos e
entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão
prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da
saúde e do meio ambiente”.
► A propósito, o art. 228, do CNT, dispõe que a utilização no veículo de
equipamento com som ou frequência que não sejam autorizados pelo CONTRAN
caracterizam infração administrativa grave, sujeita à multa e aplicação de
medida administrativa de retenção do veículo para regularização.

Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou freqüência que
não sejam autorizados pelo CONTRAN:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.
COMO PREENCHER O AUTO DE CONSTATAÇÃO DE MONITORAMENTO SONORO

PRÁTICA

► Auto de Constatação – Monitoramento Sonoro.

► Cálculo de Medição de Db.


RESOLUÇÃO DE OCORRENCIAS AMBIENTAIS

DEBATE EM SALA

► FAUNA : CAÇA, PESCA, TRÁFICO, CATIVEIRO, RESGATE DE FAUNA

► FLORA: DESMATAMENTO, SUB-PRODUTOS, QUEIMADAS,EXTRAÇÃO,

► POLUIÇÃO: SONORA, HÍDRICA, DO AR, DO SOLO, VISUAL

► CONTRA O PATRIMONIO CULTURAL: PIXAÇÃO, DEPREDAÇÃO.

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