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RELATORIO DE 04/08/2020
CONTROLE AMBIENTAL
(RCA)
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EMIVAL NICOLAU DE SOUZA
Nome do Empreendimento:
CONDOMÍNIO ARAGUAIA

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL - RCA

CONDOMINIO ARAGUAIA

PIRES DO RIO, AGOSTO DE 2020


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.
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO...................................................................................................4
2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO..............................................5
2.1 CONTRATANTE.....................................................................................................5
2.2 CONTRATADA.......................................................................................................5
3. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO...............................6
3.1 ASPECTOS GERAIS...............................................................................................6
3.2 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA............................................................................6
3.3 SITUAÇÃO ATUAL DO EMPREENDIMENTO.....................................................8
3.4 MEDIDAS MITIGADORAS PARA SITUAÇÃO ATUAL DO
EMPREENDIMENTO...................................................................................................8
3.5 QUADRO DE ÁREAS DO EMPREENDIMENTO.............................................9
3.6 FLUXOGRAMA DE PROCEDIMENTOS............................................................10
4. MEMORIAL TÉCNICO.......................................................................................11
4.1 ÁGUA UTILIZADA...............................................................................................11
4.1.1 Efluentes Gerados.........................................................................................11
4.2 ENERGIA ELÉTRICA...........................................................................................11
4.3 RESÍDUOS............................................................................................................11
4.3.1 Resíduos Gerados.........................................................................................12
4.3.2 Acondicionamento dos resíduos..................................................................14
4.3.3 Destinação Final............................................................................................14
5. ÁREA DE INFLUENCIA DO EMPREENDIMENTO......................................15
5.1 ÁREA DIRETAMENTE AFETADA.......................................................................15
5.2 AREA DE INFLUÊNCIA DIRETA........................................................................15
5.3 ÁREA DE INFLUENCIA INDIRETA....................................................................16
6. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA INFLUENCIADA........................17
6.1 DIAGNÓSTICO DO MEIO FISICO.....................................................................17
6.1.1 Geologia.........................................................................................................17
6.1.2 Hidrográfia....................................................................................................18
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6.1.3 Clima..............................................................................................................19
6.1.4 Vegetação.......................................................................................................20
6.1.5 Patrimônio Cultural.....................................................................................21
6.2 DIAGNÓSTICO SOCIO AMBIENTAL.................................................................22
6.2.1 História..........................................................................................................22
6.2.2 Cultura...........................................................................................................24
7. AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL....................................................27
7.1 LEVANTAMENTO DAS ALTERAÇÕES AMBIENTAIS.......................................28
7.2 IDENTIFICAÇÃO E EXAME DOS ASPECTOS / IMPACTOS AMBIENTAIS....30
8. CONCLUSÃO........................................................................................................31
9. TÉCNICO RESPONSÁVEL.................................................................................32
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1. APRESENTAÇÃO

O presente documento técnico denominado Relatório de Controle Ambiental -


RCA foi elaborado pela empresa RF Consultoria e Engenharia, conforme as normas do
órgão responsável e atendendo os requisitos da Legislação Ambiental em vigor, visando
à obtenção da licença de instalação (LI) do loteamento, localizado no município de Pires
do Rio - Goiás.
O estudo foi baseado na realidade que se encontra o empreendimento, tendo sido
realizada na data de 28/07/2020 uma visita in loco, onde abordamos o controle
ambiental do empreendimento (Resíduos líquidos, resíduos sólidos, emissões
atmosféricas, ruídos, vibrações, local de armazenamento dos produtos e água de
abastecimento) e de outros passivos ambientais gerados pela atividade. Além dos dados
citados acima, este relatório possui um documento fotográfico que demonstrará
visualmente as informações levantadas pela equipe responsável por sua elaboração.
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2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

2.1 CONTRATANTE

Razão Social: EMIVAL NICOLAU DE SOUZA


CPF: 261.417.521-87

2.2 CONTRATADO

Razão Social: Matheus Rocha Mendes


CPF: 016.000.031-92
Profissão: Engenheiro Ambiental CREA 20910 D/GO

3. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO

3.1 ASPECTOS GERAIS

Loteamento é a subdivisão de uma gleba (área) em lotes, destinados a


edificações, com abertura de novas vias de circulação e de logradouros públicos ou de
ampliação, modificação ou prolongamento dos existentes.

 Gleba é a área de terreno que não foi objeto de loteamento ou desmembramento


aprovado, registrado;
 Lote é o terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos
índices urbanísticos definidos no plano diretor ou lei municipal para a zona em
que se situe.
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3.2 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

O Condomínio Araguaia caracteriza-se por ser um parcelamento do solo


urbano sendo parte integrante do bairro São João com área total de 11.283,00 m²,
destinado à criação de 2 4 lotes urbanos para uso predominantemente
residencial.

3.3 SITUAÇÃO ATUAL DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento encontra-se com uma área de 11.283,00 m² já executada a


limpeza respeitando todas às diretrizes relacionadas e apresenta os seguintes aspectos
em relação a sua situação atual.
A planta planialtimétrica e a sua planta de altimetria já se encontra realizada para
os levantamentos de estudos e desenvolvimento da parte de projeto urbanístico que já se
encontra em execução.
Hoje o empreendimento já esta com seu pedido de Atestado de Viabilidade
Técnica na Companhia Energética de Goiás – CELG já protocolada e com seu pedido
de Atestado de Viabilidade Técnica Operacional – AVTO na Companhia de
Saneamento de Goiás – SANEAGO protocolada.
O empreendimento encontra-se em implantação e vem junto a SEMMA
Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Pires do Rio solicitar a Licença Ambiental
de Instalação – LI, para implantação do condomínio residencial em Pires do Rio – GO.

3.4 MEDIDAS MITIGADORAS PARA SITUAÇÃO ATUAL DO


EMPREENDIMENTO

A área onde será implantando o loteamento terá como ação mitigadora durante
a execução projeto terraplanagem juntamente com curvas de nível para que seja
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reduzida a velocidade da água, consequentemente reduzindo o arraste de carga


decorrente da velocidade da água evitando assim erosões futuras. Assim sendo
executado o projeto de captação e destinação das águas pluviais para que mesmo com a
terraplanagem seja ainda mais eficiente, reduzindo a possibilidade de degradação por
meio de imperbealização do solo no meio ambiente futuramente quando o loteamento já
se encontrar instalado. O empreendimento já preocupado com os efluentes líquidos
futuros assim que se iniciar o funcionamento do empreendimento, disponibilizara um
projeto de fossa séptica conforme a norma regulamentadora – NBR 7229 - Projeto,
construção e operação de sistemas de tanques sépticos, para cada proprietário de cada
lote do empreendimento.

3.5 QUADRO DE ÁREAS DO EMPREENDIMENTO

No empreendimento contendo 2 quadra e 24 lotes terá como quadro de áreas a


ser instalada como área do loteamento 11.283,00 m² sendo 100% da área com as
respectivas divisões, área verde ocupando 306,25 m² (2,71%), da área, 8.810,10 m² de
área útil ocupando 78,08% da área total e 2.166,65 m² (19,21%) de logradouro publico e
calçadas.
As áreas serão apresentadas no quadro abaixo:

RESUMO CONDOMINIO ARAGUAIA


DISCRIMINAÇÃO AREA m² %
TOTAL DAS ÁREAS VERDES 306,25 2,71
TOTAL DAS ÁREAS RESIDENCIAIS (24 LOTES) 8.810,10 78,08
LOGRADOUROS PÚBLICOS E CALÇADAS 2.166,65 19,21
AREA TOTAL DO EMPREENDIMENTO 11.283,00 100,00

3.6 FLUXOGRAMA DE PROCEDIMENTOS


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ESCOLHA DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DO LOTEAMENTO

DEMARCAÇÃO DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO

LIMPEZA E DEMARCAÇÃO DA ÁREA

EXECUÇÃO DA OBRA DE TERRAPLANAGEM, PAVIMENTAÇÃO,


ILUMINAÇÃO E HIDRÁULICA

ENTREGA DA OBRA FINALIZADA


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4. MEMORIAL TÉCNICO

4.1 ÁGUA UTILIZADA

A água a ser utilizada na preparação das vias durante a fase de construção será
obtida dos rios da região. Caso necessário se utilizará água tratada pela companhia
local, responsável pelo abastecimento.

4.1.1 Efluentes Gerados

Não haverá geração de efluentes líquidos. Pois toda a água será aproveitada para
abertura das vias. A geração de efluente líquido configura como uma perda de insumo.

4.2 ENERGIA ELÉTRICA

O abastecimento de energia elétrica é realizado pela Companhia Energética de


Goiás – CELG.

4.3 RESÍDUOS

A lei 12.305 de 02 de agosto de 2010 sancionada pelo então presidente da República,


Luiz Inácio Lula da Silva, e publicada, no Diário Oficial da União, institui a Política
Nacional de Resíduos Sólidos no país.
Com 57 artigos, a lei 12.305/2010 fixa os parâmetros para que a sociedade e o Estado
passem, finalmente, a dar o tratamento adequado ao lixo. De acordo com o texto, a nova
lei especifica as diretrizes relacionadas à gestão integrada e ao gerenciamento de
resíduos sólidos, inclusive, os perigosos, dispondo sobre as responsabilidades dos
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geradores e do poder público e os instrumentos econômicos aplicáveis nesse novo


gerenciamento do lixo.
Assim, esta lei se aplica às pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou
privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que
desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos
sólidos.
A NBR 10004 classifica os resíduos nos estados sólido e semissólido, que
resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola,
de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de
sistemas de tratamento de água, aqueles gerados nos equipamentos e instalações de
controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para
isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia
disponível.

4.3.1 Resíduos Gerados

O loteamento terá três fases distintas de geração de resíduo sólido. Durante a


fase de execução das obras e após a população já instalada em seus comércios e
moradias cada morador será responsável pelo seu resíduo gerado.

4.3.1.1 Resíduo gerado na execução de obras

Durante a execução das obras os principais resíduos gerados serão descritos no


quadro abaixo:
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RESÍDUO
DESTINO
DENOMINAÇÃ ACONDICIONAMENTO TRANSPORTADOR
ORIGEM FINAL
O
Gramíneas,
vegetação
Limpeza da Aterro
remanescente, Área especifica Transporte particular
área municipal
galhadas e arbustos
espaçados
Restos orgânicos e
Aterro
rejeitos de limpeza Limpeza Contêiner específico Transporte particular
municipal
do local

4.3.1.2 Resíduo gerado pelo público local

Após a inauguração do loteamento o público será o principal gerador de resíduo


do local. Os tipos de resíduos gerados, seu acondicionamento e sua destinação estão
descritos no quadro a seguir:

RESÍDUO TRANSPORTADO DESTINO


ACONDICIONAMENTO
DENOMINAÇÃO ORIGEM R FINAL
Aterro
Papel População Lixeira especifica Transporte municipal
municipal
Aterro
Vidro População Lixeira especifica Transporte municipal
municipal
Aterro
Plástico População Lixeira especifica Transporte municipal
municipal
Aterro
Metal População Lixeira especifica Transporte Municipal
municipal
Restos orgânicos e Limpeza / Aterro
Lixeira especifica Transporte municipal
rejeitos de varrição população municipal
4.3.2 Acondicionamento dos resíduos

Os resíduos recicláveis e orgânicos gerados são separados, sendo os recicláveis


doados a catadores e os restantes coletados e encaminhados para o aterro municipal.
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Caso sejam gerados resíduos perigosos como pilhas, baterias e lâmpadas


fluorescentes os mesmos serão entregues aos seus fornecedores conforme a lei de
resíduos.

4.3.3 Destinação Final

Para a destinação final de residências cada morador será responsável pelo seu
resíduo gerado em sua residência.

5. ÁREA DE INFLUENCIA DO EMPREENDIMENTO

5.1 ÁREA DIRETAMENTE AFETADA

Segundo a instrução Normativa do IBAMA n° 125/2006, Área Diretamente


Afetada (ADA) e a área que sofre diretamente as intervenções de implantação e
operação da atividade, considerando alterações físicas, biológicas, socioeconômicas e
das particularidades da atividade. No caso do loteamento considerou-se como área
diretamente afetada os setores onde a empreendimento será instalado.

5.2 AREA DE INFLUÊNCIA DIRETA

Segundo o IBAMA (2004), a área de influência direta é a área externa de um


dado território, sobre o qual exerce influência de ordem ecológica e/ou socioeconômica,
podendo trazer alterações nos processos ecossistêmicos.
Para a caracterização da área de influência direta, foram delimitados num raio de
100 metros em torno da ADA (Área Diretamente Afetada).
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O empreendimento influência diretamente o Município de Pires Rio, pois é onde


os impactos podem ser sentidos com mais intensidade. Em relação ao meio físico temos
a redução das áreas por impermeabilização e à exploração do solo.
Em relação ao meio biótico as ações antrópicas, teremos a retirada da cobertura
vegetal existente.
Quanto ao aspecto socioeconômico a influência maior será em relação às novas
construções futuras na área do loteamento do município, consequentemente geração de
emprego.

Figura 1: Mapa de influência direta do condomínio Araguai com raio de 100 metros.
5.3 ÁREA DE INFLUENCIA INDIRETA
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A área de influência indireta compreende as faixas em que os impactos do


empreendimento fazem perceber de modo suave ou indiretamente, podendo sofrer
variação. Na análise socioeconômica, esta área pode ultrapassar os limites municipais e
inclusive os limites estaduais.
Indiretamente, o que podemos perceber em relação ao meio físico e meio biótico
é que o empreendimento não influencia, pois o mesmo é de baixo impacto conforme
classificação vigente.

6. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA INFLUENCIADA

6.1 DIAGNÓSTICO DO MEIO FISICO

A caracterização do meio físico (geologia, solos, relevo e clima) é fundamental


para o adequado planejamento e gestão do território, direcionando o uso e ocupação,
otimizando a ampliação e adensamento de áreas já ocupadas.

6.1.1 Geologia

A pedologia do município é composta por latossolos vermelho escuro e


vermelho amarelo.
O solo vermelho escuro da região apresenta uma textura argilosa e são solos
minerais muito profundos e porosos, sendo bastante permeáveis e acentuadamente
drenados. São solos ácidos, apresentando baixos teores de silte, com absoluta ou parcial
ausência de minerais primários. O solo normalmente é pouco resistente e suscetível à
erosão. Porém, é rico em ácido de ferro, que lhe confere a cor escura, sendo bastante
permeável, porque facilita a infiltração das águas das chuvas ou irrigação. Ocupam uma
extensa área de Norte a Sul do município, sobre a vegetação de cerrado, ocorre tanto
com topografia plana como no topo da serra do Maratá.
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Já o latossolo vermelho amarelo, é formado por minerais profundos, bem


acentuados e internados em acidez variando de moderado a forte, sua aparência é
relativamente individualizada, devido à distribuição da cor. Quando se apresentam em
relevo plano suave, são aproveitados para a agricultura e/ou pastagens, normalmente
aqueles que não apresentam teores elevados de areia.
O latossolo vermelho amarelo ocupa várias áreas de leste a oeste do município
de Pires do Rio - GO, sob vegetação de cerrado, com topografia plana e tendo poucas
variações. 
Ambos os tipos de solos correspondem à área delimitada para pesquisa; com
maior ocorrência do latossolo vermelho amarelo, segundo o projeto RADAMBRASIL,
folha de Goiânia (1983), afirma que no município de Pires do Rio, destacam três tipos
de solo: solos com horizonte B latossólicos, solos com horizonte B Câmbio; e solos
poucos desenvolvidos neossolos ou litossolos.

6.1.2 Hidrográfia

O Município em cursos d'água e os principais rios que o banham são: Rio


Corumbá e o Rio Piracanjuba. E ainda possui os ribeirões: Sampaio, Caiapó, Baú,
Brumado e Bom Jardim.
A Rede hidrográfica goiana é formada pelas bacia do Amazonas, Paraná São
Francisco e Platina. A área onde está o município abastece a bacia do Paraná, que tem
como rio mais importante o Paranaíba, este nasce em Minas Gerais na Serra da Corda,
formando fronteira entre os Estados de Minas Gerais e Goiás.
Todos os rios que, seguem a direção sul são afluentes do Paranaíba, merecendo
destaque aos rios São Marcos, Jacaré, e Meia Ponte, Corrente, Corumbá (que banha o
município de Pires do Rio, sendo o principal curso d'água) e o Aporé ( divisa com Mato
Grosso do Sul. Nas imediações da cidade de Itumbiara, no Sul do Estado, está a
Cachoeira Dourada, onde se localiza a maior hidrelétrica de Goiás, a Usina Hidrelétrica
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de Cachoeira Dourada, que Fornece energia para Brasília, Goiânia e várias outras
cidades goianas. A cachoeira Dourada, os travessões e as corredeiras, dificultam a
navegação desse Rio; portanto o Paranaíba não é um rio completamente navegável.
A hidrografia do município de Pires do Rio é bastante densa, com rios, ribeirões,
afluentes e pequenos cursos d'água, a maioria perenes. Os rios são correntes e que fluem
das nascentes ou cabeceiras que deságuam na foz ou desembocadura. O curso do rio é o
caminho percorrido que faz desde a nascente ou cabeceira até a foz, formando por
vários afluentes. Os rios podem ser perenes (nunca secam) ou temporários (conforme a
estação).

6.1.3 Clima

O clima da região à qual pertence o município de Pires do Rio - GO é o tropical


típico das áreas de ocorrência da vegetação de cerrado, que corresponde ao tipo AW,
segundo classificação de AB'SABER.
Há uma reduzida oscilação de ocorrência de 80% das chuvas, entre os meses de
outubro e março. Tais oscilações térmicas ficam entre 18°C e 13°C, ficando uma
temperatura média anual em torno de 33°C. no período de setembro e outubro ocorre a
temperatura máxima de 30°C, entre os meses de junho a julho, a mínima absoluta é
inferior a 15°C.
Apresenta nitidamente duas estações bem definidas: o verão, que corresponde ao
período chuvoso de setembro a abril; e o inverno que corresponde ao período seco de
maio a agosto.
A precipitação média anual de chuvas está entre 1.000mm a 1.500mm.

6.1.4 Vegetação
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A região de Pires do Rio é constituída de cerrado, podendo ser definida como


sendo uma vegetação xoromórfica, com a fisionomia diversificada, variando de
harmonia densa e aberta a gramíneo-lenhosa.
Portanto, a formação de cerrado no município de Pires do Rio – GO ocorre
através da formação florestal e formações campestres, representadas respectivamente
por cerrado e cerradão, constituem a cobertura vegetal predominante do município,
principalmente nas cabeceiras dos córregos.
Essa vegetação, predominante nas partes do cerrado goiano, constitui o chamado
cerrado arbóreo, com formação campestre, composta de vegetais baixo, finais, e
tortuosos, escassamente distribuídos sobre o solo recoberto por uma gramínea contínua,
entremeada por plantas aquáticas, caracterizando a formação vegetal, da área em estudo,
região central do Brasil.
O cerrado é a vegetação típica do Brasil central, compreendendo basicamente
dois estratos: o superior formado por árvores e arbustos; e o estrato inferior, composto
por tapete de gamas. As árvores apresentam troncos e galhos retorcidos, recobertas por
cascas grossas, a folha é grande e recoberta por pêlos. Os Arbustos e árvores, em sua
maioria, possuem sistemas raticular profundo, não sendo, portanto, prejudicados pela
falta d'água. Porem, nas estações secas, estas plantas normalmente perdem as folhas,
que revigoram a partir de setembro e outubro.
O estrato inferior é formado pelas gramíneas, que possuem altura abaixo de 1m.
Com um sistema radicular curto, sofrendo seca periódica durante o inverno.
Logo a formação vegetal da localidade apresenta de um modo geral, plantas com
formação de pequeno porte, recoberto por casca grossa e com raízes profundas e folhas
desenvolvidas, normalmente protegidas por pêlos.

6.1.5 Patrimônio Cultural


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O Museu Ferroviário de Pires do Rio é parte relevante da história goiana porque


retrata boa parte da história da formação de cidades da chamada “região da estrada de
ferro”.
Surgiu do idealismo do piresiano historiador, escritor, poeta e professor, Jacy
Siqueira, em 8 de agosto de 1988, que contou com o empenho de Adolvado Fernandes
Sampaio, que, na época era o diretor de Patrimônio Histórico e Artístico da Secretaria
de Cultura do Estado. 
Em 1988, a Rede Ferroviária Federal S/A, resolveu demolir o prédio da antiga
oficina mecânica das locomotiva à vapor, que já estava desativado. Foi quando, o
professor Jacy Siqueira teve a idéia de implantar no edifício antigo um museu que
buscasse o resgate da história da cidade. Esse prédio, onde funcionava a oficina,
pertencia à Rede Ferroviária Federal (RFFESA). 
Como a cidade já possuía um locomotiva a vapor, a “Mafra 2”, de 1939, que
tanto colaborou na construção da estrada de ferro que chega até Brasília, não foi difícil
dar início ao acervo do museu. A composição acervo do museu foi lenta e precisou de
tempo para análises, pesquisas e pareceres históricos e técnicos. A professora Ercy
Rocha Saud, já envolvida na área cultural de Pires do Rio, foi indicada para a direção,
onde está desde a fundação. O museu foi criado no dia 18 de janeiro de 1989, mas sua
constituição jurídica data de 8 de agosto de 1989. 
A escolha do nome é uma homenagem a todos os ferroviários que contribuíram
para o surgimento de tantas cidades às margens das linhas de ferro. Uma história que
está no imaginário de boa parte da comunidade e que se materializa no próprio acervo:
locomotivas a vapor e centenas de objetos da ferrovia dos séculos XIX e XX. Antes de
se tornar museu, o local era utilizado como oficina de manutenção. A construção dessa
oficina é de 1940. 

O Museu Ferroviário foi tombado pela Prefeitura de Pires do Rio em 14 de


novembro de 1985, e pelo Estado, a partir do Decreto nº 4943, de 9 de agosto de 1998. 
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O Museu Ferroviário foi aberto ao público no dia 8 de agosto de 1989.  Hoje, o


acervo é composto também por dezenas de objetos que pertenceram aos ferroviários, e
que por si, contam a história da chegada dos trilhos em Goiás. Fala dos primeiros
ferroviários a se fixaram nas terras do Coronel Lino Teixeira Sampaio, local onde hoje
está a cidade de Pires do Rio.

 Importância Sociocultural: Assim como a Estação Ferroviária a pornte


metálica Epitácio Pessoa, o Museu Ferroviário de Pires do Rio são elementos
fundamentais na história dessa região de Goiás.

6.2 DIAGNÓSTICO SOCIO AMBIENTAL

6.2.1 História

Pires do Rio tem suas peculiaridades até quanto à sua fundação. Existe uma
polêmica quanto à pessoa do fundador do município. Alguns pensam que é o engenheiro
Balduíno Ernesto de Almeida, outros, o coronel Lino Teixeira de Sampaio.
O motivo da discórdia é um obelisco situado, hoje, na Praça do Mercado
Municipal que diz que o eng. Balduíno fundou o município em 9 de novembro de 1922.
Quem o apóia diz que ele idealizou a instalação de uma Estação Ferroviária do
outro lado do Rio Corumbá, pois a construção da Ponte Epitácio Pessoa deu
possibilidade para que a ferrovia continuasse seu trajeto. No dia da fundação, a já citada
ponte e a Estação Ferroviária de Pires do Rio foram inauguradas. No mesmo dia, o eng.
Balduíno falou em seu discurso que: "Está fundada pois a cidade de Pires do Rio".
O nome, primeiro da estação e depois do arraial, é uma homenagem ao então
ministro da Aviação, José Pires do Rio. Ele esteve em Goiás no dia 25 de agosto de
1921 para inspecionar as obras de construção da Ponte Epitácio Pessoa.
Ainda segundo a corrente da cidade que defende o eng. Balduíno, o povoado que
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começou a surgir em torno da estação foi projetado por Álvaro Sérgio Pacca, desenhista
chefe da Estrada de Ferro Goiás, a quem o eng. Balduíno teria dito que ele veria o que
seria a cidade dali 20 anos.
A outra linha que existe em Pires do Rio defende que o cel. Lino é o verdadeiro
fundador do município. Os mesmos afirmam que a estação ferroviária está localizada
onde eram as terras de propriedade do coronel. Ele era de uma tradicional família de
Santa Cruz, fazendeiro e político. Na região, era reconhecido como um homem
simpático e de vasto currículo de amizades. Além disso, era extremamente bem
informado, já que era assinante do jornal O Estado de S. Paulo.
Os que o apóiam como fundador dizem que o cel. Lino teve a perspicácia de
enxergar o quão importante a presença dos trilhos em sua propriedade. A doação do
terreno foi feita sob a condição de que ele fosse dividido em pequenos lotes para a
edificação de uma pequena cidade. O dinheiro do arrendamento dos lotes deveria ser
utilizado para que a infra-estrutura da cidade fosse incrementada e que se construíssem
um grupo escolar. Esse fato é único na história de Goiás e quiçá do Brasil.
Quem acredita que o cel. Lino é o fundador afirma que o eng. Balduíno mandou
que seus funcionários erguessem, sem nenhuma ata ou ato oficial, o obelisco. Além
disso, dizem que a planta feita pela Estrada de Ferro não foi executada. O cel. Lino
haveria solicitado ao topógrafo da Estrada de Ferro, Moacir de Camargo, outra planta
que melhor se adaptasse à topografia local. Pires do Rio ficaria sendo então a primeira
cidade do Centro-Oeste a nascer com planejamento prévio, antes de Goiânia ou Brasília.

6.2.2 Cultura

Pires do Rio possui uma cultura bem diversificada com a presença de vários
órgãos que tentam resgatar a cultura local.
Também há a presença de lugares públicos que ajudam a firmar a identidade do
município como: museu ferroviário, casa da cultura, biblioteca municipal Cyllenêo de
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Araujo (Leo Lynce). Faz-se necessário destacar que no Brasil existem somente 5
museus ferroviários, sendo que um deles encontra-se em Pires do Rio.
A Dança em Pires do Rio também,está contagiando os jovens. Mais conhecido
como Free Step, jovens de Pires do Rio Praticam essa Dança,entre outras, Danças.
 Poesia e Literatura: Escritores de Pires do Rio que foram ou são membros da
Academia Goiana de Letras - AGL: Aristoteles de Lacerda Junior, Jacy Siqueira,
Edir Meirelles, José Ubirajara Galli e Iúri Rincon Godinho. O primeiro concurso
de poesia falada de Pires do Rio foi realizado no ano de 1984 e recebeu o nome
de Primeiro Concurso de Poesia Falada Leo Lynce. O primeiro ganhador foi
Paulo Borges Porto com o poema Um Copo Vazio. O corpo de jurados foi
composto pelos escritores membros da AGL Jacy Siqueira e Ubirajara Galli.
 Música: A cidade conta com diversos músicos de diferentes estilos, que vão da
música folclória, modas de viola e Mpb, até as bandas de Pop Rock e grupos de
Rap. O quiosque Country Grill tem sido o mais conhecido "point" musical da
cidade, abrindo espaço para artistas de diversas cidades e estados, estendendo
sua fama para toda região e atraindo um público diversificado e bonito em
shows todas as sextas e sábados, de pequeno, médio e grande porte, dividindo
este último com empresas como R4 Eventos e outras. No passado importantes
festivais de música foram realizados no antigo Cine Eleusis que hoje se encontra
desativado.
 Festas: Com certeza um dos traços mais marcantes da cultura piresina são as
festas populares que acontecem todos os anos e o ano inteiro.
Festas Religiosas: Dentre as festas religiosas em Pires do Rio, podemos
destacar:
Folia de Reis: Foi introduzida em Pires do Rio há oitenta anos, pelos irmãos
Oscar e José Baiano. Os peregrinos iniciam sua caminhada no dia 25 de
Dezembro, percorrendo todo perímetro urbano. No dia 6 de Janeiro, Dia de Reis,
entregam a bandeira.
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Carnaval: As festas de carnaval de rua acontecem tradicionalmente na Praça


Gaudêncio Rincon Segóvia.
Festa Junina: No mês de junho, mastros são ornados por todo o município. A
festa mais importante ocorre no dia 13 de Junho, dia de Santo Antônio de Pádua,
padroeiro da cidade, também conhecida como festa do Colégio Sagrado Coração
de Jesus (Sagradão) por ser realizada no pátio desta escola que é administrada
pelos padres franciscanos.
Festa de São Sebastião do Maratá: A festa que, segundo o calendário
eclesiástico, deveria ocorrer em 20 de Janeiro, em Pires do Rio acontece na Lua
Cheia de Julho. Uma explicação para isso é que o período chuvoso impedia sua
realização no início do ano.
Festa de Nossa Senhora D'Abadia: Acontece em Agosto, no Morro do
Cruzeiro.
Festa de Nossa Senhora do Rosário: Trata-se do maior evento Cultural do
município. Ocorrido em Outubro, grupos de Moçambiqueiros, Vilãos, Catupés,
Congados e Penachos juntam-se ao terno de Pires do Rio para celebrar o final do
ciclo do Rosário, quando os referidos prestam reverencia a um reinado negro
que conduz a coroa e dá poder a um organizador para os festejos do ano
seguinte.
Festa de São Francisco de Assis: Esta festa ocorre em meio a Avenida
Boiadeiro, em frente a Igreja de São Francisco de Assis no mês de setembro.
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7. AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL

Segundo a Resolução nº 001 de 23/01/86 do CONAMA, impacto ambiental é


definido como: “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do
meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das
atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem: (I) saúde, a segurança e o
bem-estar da população; (II) as atividades sociais e econômicas; (III) a biota; (IV) as
condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; (V) a qualidade dos recursos
ambientais”.
Os impactos ambientais são a estimativa ou o julgamento do significado e do valor do
efeito ambiental para os receptores natural, socioeconômico e humano. Podendo ser
dividido em:
1. Impacto positivo ou benefício: quando a ação resulta na melhoria da qualidade de
um fator ou parâmetro ambiental;
2. Impacto negativo ou adverso: quando a ação resulta em um dano à qualidade de um
fator ou parâmetro ambiental.
Neste caso, a descrição e mensuração dos impactos adversos e benéficos levantados
foram realizadas da seguinte maneira:
3. Indicação das medidas mitigadoras para os impactos adversos apontados;
4. Otimização dos impactos benéficos;
5. Elaboração de medidas compensatórias para os impactos adversos não passíveis de
mitigação e/ou como forma de compensação/perda ambiental e;
6. Elaboração do programa de monitoramento sobre os efeitos de implantação do
empreendimento.
No quadro abaixo se encontram relacionadas às atividades, aspectos e impactos
relevantes dos processos desenvolvidos:
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7.1 LEVANTAMENTO DAS ALTERAÇÕES AMBIENTAIS


ALTERAÇÕES AMBIENTAIS POSITIVAS E
AÇÃO ASPECTOS AMBIENTAIS MEDIDAS RECOMENDADAS
NEGATIVAS
Implantar um sistema de coleta seletiva eficiente de Resíduos
Geração de resíduos sólidos Alteração da qualidade do solo
Sólidos;
Realizar a manutenção periódica nos equipamentos e fornecer
Geração de ruídos e vibrações Poluição Sonora, risco à saúde do trabalhador
protetores auriculares aos trabalhadores
Manutenção de veículos e fornecimento de máscaras respiratórias
Emissão atmosférica Poluição do ar
aos trabalhadores.
EECUÇÃO DA Alteração dos níveis quantitativos da fonte de Realizar Campanha de educação ambiental dentro da empresa,
Consumo de água
OBRA abastecimento visando conscientizar os funcionários.
Realização campanha de conscientização da redução do consumo
Consumo de energia Esgotamento dos recursos naturais
de energia
Disponibilizar um ambiente adequado a execução dos trabalhos
Geração de emprego Geração de renda ao trabalhador
dos mesmos. Fornecer benefícios aos funcionários.
Risco de acidente de trabalho e a saúde do
Segurança Ocupacional Utilização adequada dos equipamentos de proteção individual
trabalhador
Implantar um sistema de coleta seletiva eficiente de Resíduos
Geração de resíduos sólidos Alteração da qualidade do solo
Sólidos;
Realização campanha de conscientização da redução do consumo
UTILIZAÇÃO DO Consumo de energia Esgotamento dos recursos naturais
de energia
LOTEAMENTO Realização campanha de conscientização da redução do consumo
Consumo de água Esgotamento de recursos naturais
de energia
Geração de efluentes líquidos Alteração da qualidade do solo e dos corpos d’água Implantar um sistema de tratamento eficiente de efluentes líquidos
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7.2 IDENTIFICAÇÃO E EXAME DOS ASPECTOS / IMPACTOS AMBIENTAIS

Com a finalidade de prever o maior número possível de aspetos e impactos na


atividade de construção do empreendimento foi criado um quadro com o objetivo de
organizar, de forma sistemática as ações, impactos, intensidade, frequência e
probabilidade.

INTENSIDADE ASPECTOS
BAIXA

PROBRABILIDADE
MEDIA

INTENSIDADE

SEVERIDADE
ALTA
SEVERIDADE
BAIXA
MEDIA
ALTA
PROBABILIDADE
BAIXA
MEDIA Geração de Resíduo Sólido
ALTA
Consumo de Energia

Segurança Ocupacional

Geração de Emprego

Consumo de Água

Geração de Ruídos e Vibrações


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8. CONCLUSÃO

Neste Relatório de Controle Ambiental procuramos abordar todas as questões


relativas à construção do loteamento do município de Pires do Rio - GO. O projeto foi
elaborado em conformidade com as legislações Federal, Estadual e Municipal, sendo
uma das exigências para o licenciamento ambiental junto ao órgão responsável.
O presente trabalho teve como objetivo apresentar uma análise dos impactos
ambientais potenciais e reais que as atividades do empreendimento possam causar ao
meio ambiente.
A atividade em si contribui de forma direta para a moradia e o bem estar da
população local.
A administração pública fica responsável pela manutenção e limpeza do local,
tomando os cuidados para que os resíduos gerados no local sejam mínimos e sua
separação, acondicionamento e destinação sejam adequados.

9. TÉCNICO RESPONSÁVEL

_______________________________________________
Matheus Rocha Mendes
Engenheiro Ambiental CREA 20910 D/GO
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10 – ANEXOS

Imagem 01: Mapa demonstrativo do tipo de solo do município de Pires do Rio - GO.
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Imagem 02: Mapa demonstrativo das Bacias Hidrográficas do município de Pires do Rio - GO.
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Imagem 04: Mapa de ocupação do solo do município de Pires do Rio – GO.

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