Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Crise ambiental
OBJETIVOS
Abordagem: qualitativa
Objetivos da pesquisa: exploratória e
descritiva
Procedimento: revisão bibliográfica
Método científico: dialético
ÉTICA DA TERRA – LEONARDO BOFF
Capitalismo como inimigo da Mãe-Terra
Baseada na responsabilidade - limites para a
tecnociência
Baseada no cuidado – dever de proteção e
preservação, que respeito o ritmo da natureza
Respeitar as singularidade de cada biorregião
Entendimento de que tudo está inter-ligado - a
Terra é um “todo vivo e sistêmico”
ECOLOGIA INTEGRAL – PAPA
FRANCISCO
Uma abordagem ecológica não pode
prescindir da dimensão social.
“Toda a abordagem ecológica deve integrar
uma perspectiva social que tenha em conta os
direitos fundamentais dos mais
desfavorecidos”. (FRANCISCO, 2015, p. 30)
Defesa da cultura dos povos – patrimônio
histórico, artístico e cultural
Um novo paradigma socioambiental
TEORIA DO COMUM
Teoria que contesta o capitalismo
Comum é toda riqueza material
compartilhada, mas também tudo que é fruto
da produção social
Um princípio político democrático
Contesta o direito de propriedade – o comum
é inapropriável
Autogoverno – normas estabelecidas em
comum, pelos próprios participantes
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A casa comum está padecendo.
O agir humano e a contestação ao capitalismo são os pontos
nodais entre as teorias, sobretudo, no que tange à crise
ambiental.
Uma nova ética ambiental pressupõe, também, igualdade social
Os recursos naturais são um comum (natural), que deve ser
preservado por meio de um agir humano comum (produção
social).
Um novo projeto ético-político deve observar as singularidades
das comunidades (a dimensão cultural, social, ambiental,
econômica)
A teoria do comum propõe um autogoverno instituído pela
práxis.
REFERÊNCIAS
BOFF, Leonardo. Ética e Espiritualidade: como cuidar da Casa Comum. Petrópolis: Vozes, 2017.
BOLDORI, J.; NODARI, P.C. Ética da Responsabilidade e a Casa Comum. In: OLIVEIRA, M. M. D. et al. (Orgs.).
Cidadania, meio ambiente e sustentabilidade. Caxias do Sul: Educs, 2017. cap. 13, p. 286-300.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI. Tradução de Mariana
Echalar. 1. ed. São Paulo: Boi tempo, 2017.
FRANCISCO. Laudato si: sobre o cuidado da casa comum. Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, 2015.
Disponível em: < https://www.puc-campinas.edu.br/wp-content/uploads/2016/03/NFC-Carta-Enciclica-laudato-
si.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2019.
HARDIN, Garrett. The tragedy of the commons. Science, v. 162, n. 3.859, p. 1.243-1.248, 1968. Disponível
em: <http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.124.3859&rep=rep1&type=pdf>. Acesso em:
21 fev. 2019.
HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Bem-estar comum. Tradução de Clóvis Marque. 1. ed. Rio de Janeiro:
Record, 2016.
OSTROM, Elinor. Governing the commons: the evolution of institutions for collective action. Cambridge:
Cambridge University Press, 1990. Disponível em: <https://wtf.tw/ref/ostrom_1990.pdf> Acesso em: 15 jan.
2019.
______. El gobierno de los bienes comunes: la evolución de las instituciones de acción colectiva. 1. ed.
Cidade do México: Fondo de Cultura Económica; Cuernavaca: Centro Regional de Investigaciones
Multidisciplinarias, Universidad Nacional Autónoma de México: Instituto de Investigaciones Sociales, 2000.
Disponível em: <https://www.crim.unam.mx/web/sites/default/files/El%20gobierno%20de%20los%20bienes
%20comunes.pdf> Acesso em: 15 jan. 2019.
SAVAZONI, Rodrigo; SILVEIRA, Sergio Amado da. O conceito do comum: apontamentos introdutórios. Liinc em
Revista, Rio de Janeiro, v.14, n.1, p. 5-18, maio 2018. Disponível em: <
http://revista.ibict.br/liinc/article/view/4150>. Acesso em: 18 fev. 2019.