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Seminário
Como trabalhar a
temática da formação da
oração e a temática da
seleção argumental em
sala de aula?
Rodrigo Balthazar
Daniela
Organização do Seminário
1ª Parte (Exposição teórica)
i. Abordagem das gramáticas
tradicionais
ii. Abordagem linguística
iii. Abordagem do material didático
escolar de ensino médio
2ª Parte (Proposta de atividade)
Organização do Seminário
1ª Parte
Exposição Teórica
Organização do Seminário
Abordagem Segundo as
Gramáticas Tradicionais
“Classificação Termos da
Oração NGB”
Termos Essenciais
(Sujeito, Predicado)
Termos Integrantes
(Complemento Nominal, Complemento Verbal, Agente da
Passiva)
Termos Acessórios
(Adjunto Adnominal, Adjunto Adverbial, Aposto)
Vocativo
Sujeito
Definição
“o ser de quem se diz algo” (RL)
“é o ser sobre o qual se faz uma
declaração” (CC)
Sujeito
Classificação
● Simples,
● Composto,
● Determinado(RL),
● Oculto(CC),
● Indeterminado,
● Oração sem sujeito
Predicado
Classificação
● Nominal
● Verbal
● Verbo-Nominal ou Misto (RL)
Predicado
Definição
“aquilo que se diz do sujeito” (RL)
“é tudo aquilo que se diz do sujeito” (CC)
“Termos Integrantes”
●Complemento Nominal
●Complementos Verbais
○ Objeto Direto
○ Objeto Indireto
○ Predicativo do Objeto (CC)
○ Complemento circunstancial (RL)
○ Complemento relativo (RL)
●Agente da Passiva
Complementos Vebais
- Objeto Indireto, para Rocha Lima, tem o
traço [+animado] e é sempre passível de
pronominalização (na 3ª pessoa) por lhe(s). Ex.
Beijar o anel ao cardeal.
- Complemento Relativo tem traço [-animado]
e é pronominalizado com preposição +
pronome nominativo. Ex. gostar de uvas
(delas)
- Complemento Circunstancial é de natureza
adverbial, serve para locativos (Ir a Roma),
exprimir tempo (Viveu muitos anos)
Comparação da organização das GTs
Organização do Seminário
Abordagem e Críticas
nos Estudos
Linguísticos
Maria Eugênia Duarte
- Crítica à classificação proposta pela NGB
“os grupos apresentam elementos que se situam em diferentes níveis da hierarquia
sintática”
“A Tripartição clássica não contribui para o entendimento de que há
complementaridade entre os termos que compõe as orações. O aluno acaba
pensando que os termos essenciais são mais importantes do que os integrantes e
acessórios, isso devido aos adjetivos utilizados para classificar cada uma das
classes.”
- Crítica de MárioPerini às definições tradicionais de sujeito e
predicado. (Como pode o predicado ser aquilo que se diz
do sujeito se há orações sem sujeito?) (Qual é o ser sobre
o qual essa oração diz alguma coisa?)
- Conceitos de sujeito/predicado se confundem com os
conceitos de tópico/comentário. (Corrida de Cavalo, eu
nunca fui ao jóquei clube.)
Maria Eugênia Duarte
“quando se tem como propósito
descrever e entender a estrutura da
oração é mais razoável olhar para o
elemento nuclear que dá origem à
oração, o ‘predicador’, e tratar o ‘sujeito’
como um entre os vários termos
articulados com esse predicador”
(Predicadores verbais, nominais e
predicados complexos)
Maria Eugênia Duarte
Proposta de análise dos predicadores verbais e seus argumentos
(estruturas) projetados. DIvisão conforme o número de argumentos.
- Estruturas com três argumentos
a. Ele deu o dinheiro aos pobres.
b. Eu dividi o pão com os pobres.
c. Eu levei as crianças ao colégio.
- Estruturas com dois argumentos
a. Ele matou o pássaro.
b. Isso interessa aos alunos.
c. Eles acreditam em você.
d. Eles moram no Rio.
- Estruturas com um argumento
a. As crianças pulam.
b. Chegou uma encomenda.
c. _ Houve muitas festas.
- Estruturas sem argumento
_ Choveu.
Kato & Mioto
No caso dos predicados nominais, o verbo de ligação não realiza
seleção argumental/semântica, e sim o predicativo.
O João achou [que a festa foi ótima]OD [a festaSuj foi ótimaPS] [achou a festaOD ótimaPO]
Maria Eugênia Duarte
Críticas à classificação do Sujeito
- O critério de classificação do sujeito em simples, composto, oculto,
indeterminado e da oração sem sujeito “parece inteiramente
equivocado, por misturar critérios sintáticos (estruturais) e
semânticos”.
- O sujeito composto coordena dois ou mais sintagmas, fato que pode
ocorrer em outras das funções, como em “Eles compraram [livros e
cadernos].”, sem que isso implique em uma classificação análoga de
objeto direto composto.
- A classificação do sujeito como oculto (desinencial ou subentendido)
só faria sentido se oposta a uma categoria de sujeito expresso, sendo
tal classificação relevante considerando que essa é uma
característica que distingue línguas.
- À classificação de sujeito indeterminado deveria ser oposta ao sujeito
determinado, “que tem referência definida no contexto discursivo”.
Mário Perini
Regra de identificação do sujeito
Tratamento dos
assuntos no material
didático da educação
básica
Material
CEREJA, William; COCHAR, Thereza.
Gramática Reflexiva: Texto, semântica e
interação. 3.ed. São Paulo: Atual, 2009.
Livro utilizado no 9º ano do
ensino fundamental.
Gramática Reflexiva
Divisão do assunto
Cap. 17 O modelo morfossintático - o sujeito e o predicado
Cap. 18 Termos ligados ao verbo: objeto direto, objeto
indireto, adjunto adverbial
Cap. 19 O predicativo - tipos de predicado
Cap. 20 Tipos de sujeito
Cap. 21 Termos ligados ao nome: adjunto adnominal e
complemento nominal
Gramática Reflexiva
Pontos problemáticos
Proposta de atividade
Atividade pedagógica
O assassino era o escriba