AFIRMAÇÃO DO ESPAÇO

ECONÓMICO ÁSIA-PACÍFICO
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O desenvolvimento de novos países industrializados na Ásia-Pacífico alterou
a balança da economia mundial e ocorreu em duas fases:
1ª fase
Os Dragões Asiáticos (Coreia do Sul, Hong Kong, Taiwan e Singapura)
desenvolvem-se durante as décadas de 60 e 70.

2ª fase
Os Tigres Asiáticos (Tailândia, Malásia, Indonésia e Filipinas – seguido
da China) desenvolvem-se durante a década de 80.

A economia mundial, que até então

tinha sido dominada pelos EUA, Europa e
Japão, encontra no espaço económico da
Ásia-Pacífico um novo rival.

Na década de 80 a taxa de crescimento

económico destes países situa-se entre
os 8 e os 10% ao ano.
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Os Dragões Asiáticos confrontam-se
ÁSIA-PACÍFICO | DÉCADA DE 70
com os seguintes problemas:

• Falta de terra arável. Taiwan Coreia do Sul

Mongólia

• Falta de capitais.
Japão
China
• Sem tradição industrial. Hong Kong
• Estruturalmente pobres.
Índia
• Poucos recursos naturais.
• Escassos recursos energéticos.
• Superpopulosos.

Singapura
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Os Dragões Asiáticos beneficiam: ÁSIA-PACÍFICO | DÉCADA DE 70

• De uma estabilidade política, que leva Taiwan Coreia do Sul

Mongólia
os governantes a assumirem a direção
centralizada da economia. Japão
China
Hong Kong

Índia

• Do processo de modernização e
desenvolvimento económico.

Singapura
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Ásia-Pacífico | Década de 70

DRAGÕES ASIÁTICOS – Fatores que impulsionaram o crescimento económico

• Intervenção do Estado (linhas de crédito e de incentivo às empresas) destinada a

captar capitais e investimento estrangeiro.
• A política estatal e o intervencionismo deu ao Estado um papel preponderante na
definição de políticas económicas.
• Recurso a mão de obra abundante e barata, disciplinada, disposta a trabalhar longas
horas por baixos salários.
• Aposta na educação e na investigação, com vista a formar mão de obra qualificada e
especializada, essencial para o desenvolvimento de setores tecnologicamente mais
avançados.
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Ásia-Pacífico | Década de 70

DRAGÕES ASIÁTICOS – Fatores que impulsionaram o crescimento económico

Desenvolvimento do setor secundário e terciário

Inundam
Aposta nas exportações o mercado
internacional
Têxteis e produtos de baixo custo com produtos
de consumo a
Desenvolvimento da construção naval, do setor preços imbatíveis.
automóvel e das novas tecnologias
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Ásia-Pacífico | Década de 70

DRAGÕES ASIÁTICOS – Crise económica que põe fim aos Trinta Gloriosos

Necessidade de procurar Voltam-se para os países que

mercados mais próximos da sua
área geográfica
Promoção de uma política de
coesão e cooperação regional
com os países do sudeste asiático
integravam a ASEAN
(Indonésia, Malásia, Tailândia,
Filipinas e Singapura) para poderem
dispor de mercados de escoamento
para os seus produtos.
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Ásia-Pacífico
ASEAN
(ASSOCIAÇÃO DAS NAÇÕES DO SUDESTE ASIÁTICO - criada em 1967)

Espaço de Integração Económica Permite crescimento

Regional entre o Japão, Dragões integrado da região
Asiáticos e Tigres Asiáticos

Deixam de estar tão dependentes

dos mercados ocidentais

Cria um polo económico articulado

com elevado volume de trocas
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Ásia-Pacífico | Década de 70

Transformou-se numa área

economicamente dinâmica
explorando as suas
IMPORTÂNCIA
potencialidades
GEOESTRATÉGICA NA

POTENCIALIDADES
GUERRA FRIA

ENORMES RECURSOS
DEMOGRÁFICOS E
TECNOLÓGICOS

POLÍTICAS ECONÓMICAS
AGRESSIVAS (INTERVENÇÃO
SELETIVA DO ESTADO,
PROTECIONISMO OFENSIVO)
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Ásia-Pacífico | Década de 70 - 80

Transformou-se numa área

economicamente dinâmica
explorando as suas EMPENHO NA EDUCAÇÃO,
potencialidades COM RELEVO PARA
A FORMAÇÃO TÉCNICA

POTENCIALIDADES
ELEVADO NÍVEL
DE POUPANÇAS

APOSTA NA PROMOÇÃO DAS

EXPORTAÇÕES DE
MANUFATURAS
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Ásia-Pacífico | Década de 90 “ARCO DO PACÍFICO”

Rússia Canadá

China EUA

México
Austrália

Nova Zelândia

Em 1989 alargou-se a influência económica da região.

Procedeu-se à criação da APEC (COOPERAÇÃO ECONÓMICA DA ÁSIA-PACÍFICO).
Para além dos países do sudeste asiático, a APEC integrou a Austrália,
a Nova Zelândia, os Estados Unidos e o Canadá.
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Ásia-Pacífico | Década de 70-90
VULNERABILIDADE NOS MODELOS DE
Apresenta vulnerabilidades SOCIEDADE EM TERMOS POLÍTICOS,
visíveis especialmente em SOCIAIS, CULTURAIS E RELIGIOSOS
períodos de recessão
económica internacional DESCONFIANÇA MÚTUA E
CHOQUE DE INTERESSES

FRAGILIDADES
ASSIMETRIAS REGIONAIS ACENTUADAS

EXCESSIVA DEPENDÊNCIA DA PROCURA

EXTERNA, SOBRETUDO DO MERCADO
NORTE-AMERICANO E EUROPEU E DO
FORNECIMENTO DE ENERGIA

ECONOMIAS MAIS COMPETITIVAS

ENTRE SI, DO QUE COMPLEMENTARES,
O QUE CONSTITUI UM OBSTÁCULO
AO APROFUNDAMENTO DA
INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
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Crescimento Asiático
Custos ecológicos, sociais e políticos

Região mais poluída Mão de obra pobre Falta de liberdades civis

do Mundo e explorada Regimes ditatoriais
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A QUESTÃO DE TIMOR
Estalou uma guerra civil entre três
fações políticas timorenses, com propostas
divergentes sobre o futuro de Timor

Guerrilheiro timorense.
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A QUESTÃO DE TIMOR

FAÇÕES POLÍTICAS TIMORENSES

UDT APODETI
(UNIÃO DEMOCRÁTICA
FRETILIN
(ASSOCIAÇÃO POPULAR (FRENTE REVOLUCIONÁRIA DE TIMOR-LESTE
DE TIMOR)
DEMOCRÁTICA TIMORENSE) INDEPENDENTE)
Defensora da união
Favorável à integração do Defensora da independência total
com Portugal num quadro
autónomo território na indonésia e incondicional
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A QUESTÃO DE TIMOR

A situação de Timor no plano internacional

• A Austrália reconheceu a anexação pela

EM 1976
Indonésia.
A INDONÉSIA ANEXOU O
TERRITÓRIO DE TIMOR E • A ONU condenou a integração do território
DECLAROU-O 27ª PROVÍNCIA e continuou a considerar Portugal a
DA INDONÉSIA potência administrante.

A RESISTÊNCIA À
OCUPAÇÃO INDONÉSIA FOI
LIDERADA PELAS FALINTIL
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A QUESTÃO DE TIMOR
Timor tinha importância Guerra de guerrilha durante Luta contra
geoestratégica para os EUA 23 anos foi liderada por a ocupação
num contexto de Guerra Fria Xanana Gusmão deu-se também
no quadro
Condenações internacional
Massacre no cemitério
da ONU
de Sta. Cruz, em Díli, em
Esforços da
1991, trouxe Timor para a
diplomacia José Ramos Horta e
cena internacional
portuguesa D. Carlos Ximenes Belo

Xanana Gusmão e os guerrilheiros

da resistência timorense.
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A QUESTÃO DE TIMOR
A comunidade internacional
pressiona para que se encontre
uma solução para Timor

Luta diplomática internacional

em defesa dos direitos do
povo Maubere e no sentido de
encontrar uma solução política

1999 – Indonésia aceita
realização de um referendo
sobre futuro do território
Onda de violência
População vota por parte de milícias
pela independência pró-indonésias
do território
Catástrofe Humanitária
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TIMOR
Presença de forças internacionais
sob a égide das Nações Unidas
(INTERFET) para garantir a paz

Administração do território entregue

à UNTAET até à independência

Xanana Gusmão torna-se 20 de maio de 2002

Presidente da República
Popular de Timor-Leste Timor foi proclamado e reconhecido
como Estado soberano
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A QUESTÃO DE TIMOR

Independência de Timor-Leste lançou enormes desafios

A sua situação económica contrasta com o quadro evolutivo

e dinâmico da maior parte das economias da região:
• Território exíguo.
• Coexistência de línguas e dialetos dificulta a coesão social, política e cultural.
• Atividade económica predominante é a agricultura de subsistência.
• Falta de infraestruturas materiais e humanas.
• Elevada taxa de desemprego.
• Elevado nível de pobreza.
• Baixa esperança média de vida.
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