O documento descreve vários papéis que os membros de um grupo costumam assumir, incluindo bode expiatório, porta-voz, radar, instigador, atuador pelos demais, sabotador, vestal, apaziguador e líder. Estes papéis podem ser exercidos de forma construtiva ou destrutiva e é importante que o grupoterapeuta reconheça e saiba lidar com tais situações.
O documento descreve vários papéis que os membros de um grupo costumam assumir, incluindo bode expiatório, porta-voz, radar, instigador, atuador pelos demais, sabotador, vestal, apaziguador e líder. Estes papéis podem ser exercidos de forma construtiva ou destrutiva e é importante que o grupoterapeuta reconheça e saiba lidar com tais situações.
O documento descreve vários papéis que os membros de um grupo costumam assumir, incluindo bode expiatório, porta-voz, radar, instigador, atuador pelos demais, sabotador, vestal, apaziguador e líder. Estes papéis podem ser exercidos de forma construtiva ou destrutiva e é importante que o grupoterapeuta reconheça e saiba lidar com tais situações.
• A experiência mostra que, ao longo da evolução do grupo,
os papéis que mais comumente costumam ser adjudicados e assumidos pelos seus membros são os descritos a seguir. BODE EXPIATÓRIO
• A “maldade” do grupo fica depositada em um indivíduo que
poderá atuar como depositário, até vir a ser “expulso” e o grupo sairá em busca de um novo bode.
• Importância de que o grupoterapeuta reconheça e saiba
manejar tais situações.
• Outro exemplo: bode expiatório como “bobo da corte” que
diverte a todos e que o grupo faz questão de conservá-lo. PORTA-VOZ
• Mostra mais manifestamente aquilo que o restante do
grupo pode estar, latentemente, pensando ou sentindo.
• Comunicação verbal ou não verbal: reivindicações,
protestos, verbalização de emoções ou linguagem extraverbal das dramatizações, silêncios, etc. • Exemplo: contestação.
• Importância do grupoterapeuta (da mesma forma que os
pais) diferencie a contestação de ordem obstrutiva daquela necessária, corajosa e construtiva. RADAR
• Indivíduo mais regressivo do grupo, como é o
caso de um paciente borderline em um grupo de nível neurótico, por exemplo.
• Capta os primeiros sinais das ansiedades no
grupo. • Conhecido como “caixa de ressonância”, o paciente, por não ter condições de poder processar simbolicamente o que captou, pode vir a expressar essas ansiedades em sua própria pessoa por meio de somatizações, abandono ou crises explosivas, etc. INSTIGADOR
• Indivíduo que provoca uma perturbação no campo grupal,
por meio de um jogo de intrigas, por exemplo, mobilizando papéis nos outros.
• O instigador consegue dramatizar no mundo exterior a
reprodução da mesma configuração que tem o seu grupo interior, bem como a dos demais que aderiram a esse jogo. ATUADOR PELOS DEMAIS
• O grupo delega a um determinado indivíduo a
função de executar aquilo que lhes é proibido, como, por exemplo, infidelidade conjugal, aventuras temerárias, hábitos extravagantes, sedução ao terapeuta, etc. • Em tais casos, o restante do grupo costuma emitir dupla mensagem: subjacente à barragem de críticas que eles dirigem às “loucuras” desse membro, pode-se perceber um disfarçado estímulo, um gozo prazeroso e uma admiração pelo seu delegado, executador de seus desejos proibidos. SABOTADOR
• O sabotador, por meio de resistências, procura
obstaculizar o andamento exitoso da tarefa grupal. Em geral, o papel é assumido pelo indivíduo que seja portador de uma excessiva inveja e defesas narcisísticas. VESTAL
• Papel de zelar pela manutenção da “moral e dos bons
costumes”. Um exagero nesse papel constitui a tão conhecida figura do “patrulheiro ideológico” que obstrui qualquer movimento no sentido de uma criatividade inovadora.
• Muitas vezes é exercido pelo próprio grupoterapeuta.
APAZIGUADOR
• Aparece com grande frequência; desempenhado por
algum membro com dificuldade de se confrontar com situações tensas, ou clima de agressividade. • GRUPOTERAPEUTA: assinalar o temor à agressão, já que ele existe em todos os indivíduos que podem reexperimentar velhas experiências emocionais que foram mal resolvidas na época, o que pode possibilitar novas significações e uma nova maneira mais adulta e sadia de enfrentar a agressividade. LÍDER
• Nas grupoterapias, o papel de líder surge em dois planos: o
grupoterapeuta e outro entre os membros do grupo.
• Líderes construtivos que exerce o importante papel de
integradores e construtores, até os líderes negativos, nos quais prevalece um excessivo narcisismo destrutivo. Referências
• ZIMERMAN, D. E. Fundamentos básicos das
grupoterapias. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000