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Toxicologia Forense
Toxicologia Forense
Prof.Ms.Emerson L.B.Lourenço.
Toxicologia Forense
• Definição: Ciência que detecta e identifica a
presença de drogas e venenos em fluídos
corpóreos, tecidos e órgãos.
Toxicologia Forense
• Funções diversas;
• Dificuldade de Separação....
A
N
Á
L
I
S
E
S
Papel da Toxicologia analítica
BIOTRANSFORMAÇÃO DO BENZENO NO FÍGADO E MEDULA ÓSSEA
FÍGADO
CytP450 CytP450
Benzeno fenol hidroquinona
[O] [O]
MEDULA ÓSSEA
Prostaglandina sintetase
Hidroquinona radical fenoxil
(aplasia de medula )
Como determinar?
O que procurar nestas amostras?
CH3 OH
CH2 CH N CH3
CH2 CH N
CH3 H
CH3 H
metanfetamina efedrina
anfetamina
H
CH2 CH N
CH3 H
CH2CH2CN OH H
CH2 CH N CH CH N
CH3 H CH3 H
femproporex fenilpropanolamina
ESTERÓIDES ANABÓLICOS
OH OH
ANDROGÊNICOS
OH
HO
H O
O
1-Androstenodiol Boldenona Cl Clostebol
OH H5C2 OH
CH3 OH
C CH
H N
N
H O
O
Estanozolol Gestrinona Nandrolona
OH OH H5C2 OH
CH2CH3
THG
O O O
OH Oxabolona Trembolona
AGENTES ANABÓLICOS
1. Esteróides anabólicos androgênicos
Efeitos tóxicos
Baixas concentrações
DETECÇÃO
URINA
O desafio dos anabolizantes
Conteúdo da seringa
18α-homo-pregna-4,9,11-trieno-17β-ol-3-ona
4,9,11- trieno-3-one
Designer steroids
Esteróides de desenho
Tetraidrogestrinona – Conclusões de Catlin et al.
R Flunitrazepam (FNZ)
o FNZ ilícito GHB
h
y
p
n
o
l
WWW.DEA.GOV
GHB
Gama-hidroxibutirato (Ecstasy líquido, GBL).
GHB
Definição:
• Depressor do SNC.
www.baladacerta.com.br surforeggae.ig.com.br
DOB - (Cápsula do vento)
(4-bromo-2,5-Dimetoxi-4-
bromoamfetamina
Derivado anfetamínico acrescido de um átomo de bromo
( responsável por potencializar o efeito da droga e por aumentar
o tempo de ação).
Primeiramente sintetizada por Alexander Shulgin (EUA) in 1967.
Cápsula transparente com capacidade de 500 mg que contém cerca
de 1 a 1,5 mg da substância.
CH3
N Éster metil ecgonina
O
C O CH (15-35%)
3
OH
CH3
N
O N
H Norcocaína N
CH3
C O CH
3 O (2-6%) O
C O CH C
O 3 OH
O C
O
O C OH
Cocaína
Ecgonina
(3%) N
CH3
(1-8%)
O
C OH
O Benzoilecgonina
O C
(15-50%)
Amostras
PRAGUICIDAS
Ex:Azinfós,etion,forato,malation,tiometon
Derivados do ácido Fosfônico.
Ex:Triclorfon
Oral, respiratória e dérmica.
Biotransformação
Oxidação
x
Ácido Carbâmico
Aldicarb,Carbaril,Carbofuran
INSETICIDAS ORGANOCLORADOS
• a) Hexaclodienos e análogos.
• b) DDT e análogos.
• c) Ciclodienos.
• d) Dodecacloro e clordecone.
DDT
Aldrin Dieldrin
PIRETRÓIDES
TÉCNICAS DE PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS
EM ANÁLISES TOXICOLÓGICAS
CH3
O C5H11 CH3
CH3 O C5H11
CH3
Delta-9-
Tetraidrocanabinol O
(THC) C O ácido glicurônico
OH
-Hidrólise
-Alcalina
-Ácida
-Enzimática
HIDRÓLISE ALCALINA
-Exemplo
O
O
C O ácido glicurônico
C OH
OH
60°C OH
NaOH
CH3
CH3
O C5H11
CH3 O C5H11
CH3
Diazepam Benzofenona
HIDRÓLISE ENZIMÁTICA
Beta glucuronidase
Esteróides 55°C Esteróides
Anabólicos Anabólicos
conjugados 1 hora
livres
HIDRÓLISE ENZIMÁTICA
-Vantagens:
-não degrada os analitos
- Desvantagens:
-custo mais alto
-maior tempo de reação
-controle mais rigoroso das condições
-enzimas podem ser inibidas por substâncias
presentes nas amostras
-aconselhável o uso de controle
OUTRAS AMOSTRAS
P. ex: cabelo
-Matriz complexa
-como retirar os analitos do cabelo?
-digestão da matriz (solução de NaOH 1M e temperatura 70°C
durante 20 minutos)
substâncias estáveis (THC, anfetaminas)
OUTRAS AMOSTRAS
P. ex: cabelo
CH3
-Incubação em solução
N
ácida ou metanol durante
O
C O CH
18 horas a 50°C
3
O
O C
2) Remoção de interferentes
endógenos
A) Precipitação de proteínas:
A remoção de proteínas por desnaturação ou precipitação é muitas
vezes necessária principalmente em amostras como sangue total ou
plasma. A principal razão de remover proteínas é que elas podem
precipitar em contato com a fase móvel, obstruindo a coluna de
HPLC.
Métodos de precipitação:
a) com ácidos ( p.ex. ácido tricloroacético e ácido
perclórico)
-formam sais insolúveis com a forma catiônica das
proteínas em meio ácido
Solvente
orgânico
urina
Drogas/
urina
metabólitos
Agitação
OH Forma
O
C OH H+ CH3
não-
ionizada
O C5H11
OH CH3
O
CH3 C O
O C5H11
CH3 OH
Forma
ácido 11-nor-delta OH- CH3
ionizada
-9-THC-COOH O C5H11
CH3
EXTRAÇÃO
(líquido-líquido)
INFLUÊNCIA DO pH NA
HIDROSSOLUBILIDADE/LIPOSSOLUBILIDADE
• substâncias de caráter básico. Ex. anfetaminas
H H
+
CH2 CH N
H+ CH3
H
H
Forma ionizada
CH2 CH N
CH3 H
H
Anfetamina - CH2 CH N
OH CH3 H
Forma não-ionizada
EXTRAÇÃO
(líquido-líquido)
= molécula de água
EFEITO “SALTING OUT”
H
CH2 CH N
CH3 H
+ NaCl (cloreto de sódio)
H
CH2 CH N
+
Na Cl- CH3 H
EXTRAÇÃO
(fase sólida)
2,5mL Amostra 3mL água +3mL 2mL
2mL Metanol +
+ 2,5mL água + HCl (0,1M), diclorometano/
2mL tampão PI + 2mL secagem (5min) isopropanol /
fosfato tampão fosfato + 9mL metanol NH3 (80:20:2)
BE
PI
Interf.
COC
1 2 3 4
Tipos de colunas (SPE)
C8
Octil Si
PH
Fenil Si
CH Si
Ciclo
hexil
Tipos de colunas (SPE)
CN Si C N
Cianopropil
H O
NH2 H
Si NH
Aminopropil
H O
2OH
Si O O H
Diol
OH H NH
Tipos de colunas (SPE)
O
CBA C
Si O- +
Ácido NH3 R
carboxílico
SCX Si
Ácido
benzenosulfônico SO3- +
NH3
SAX
Trimetil Si N+(CH3)3 -
SO3 R
aminopropil
EXTRAÇÃO
H + CH3
N
Forma
CH3
H+ O
C OH
ionizada
N
O
O O C
C OH
O
O C
CH3
N
Benzoilecgonina
O
-metabólito da C O
-
cocaína OH- O C
O Forma
ionizada
EXTRAÇÃO
(fase sólida)
H + CH3
SO3- N
O
C OH
O
O C
EXTRAÇÃO POR HEAD SPACE
DETERMINAÇÃO DE VOLÁTEIS
Amostra (urina,
seringa
sangue ou saliva)
+ sulfato de sódio
ESTUFA 70°C
30 min GC
+ PI
MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA
1 2 3 4 5 6
MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (SPME)
-Baseado na partição do analito entre a fibra de extração e a matriz
(amostra)
MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (SPME)
-Fibras comercialmente disponíveis:
-simplicidade
-prático
-rápido
-extração sem utilização de solventes
-pode ser automatizado.
4) Aumento da seletividade e
sensibilidade
-Derivação
Objetivo:
-melhorar as condições cromatográficas
(GC)
-aumentar a sensibilidade
-Derivação
Ex. opiáceos
Aumento da volatilidade
(melhora das condições
cromatográficas (GC)
N.CH3
N.CH3
H BSTFA
H
H 70°C 20 H
min
CH3 CH3
CH3 Si O O O Si CH3
HO O OH
CH3 CH3
-Derivação
Ex. benzoilecgonina
Aumento da sensibilidade
para detectores ECD
CH3 CH3
N PFP/PFPA N
O
O 70°C 20 C O CH2CF2CF3
C O H
min O
O O C
O C
MATRIZES BIOLÓGICAS
•URINA
•SANGUE
•AR EXALADO
MATRIZES ALTERNATIVAS:
•SALIVA
•CABELO
•MECÔNIO
•UNHA
•SUOR
URINA
Néfron
URINA
CARACTERÍSTICAS:
•Coleta invasiva
•Necessidade de profissional treinado
•Matriz relativamente complexa
•Período de detecção: algumas horas
•Correlação com estado clínico
•Maior dificuldade de adulteração
SALIVA
SALIVA
CARACTERÍSTICAS:
•Coleta não-invasiva
•Facilidade na coleta
•Coleta sob vigilância e em campo aberto
•Correlação com concentração sangüínea
•Período de detecção: algumas horas
•Pouco volume de amostra
•Concentração baixa
CABELO
CARACTERÍSTICAS:
•Coleta não-invasiva
•Período de detecção: meses
–Retrospectiva e cronológica
•Detecção: uso intenso
•Disponibilidade: ????
•Adulteração: difícil
•Possibilidade de contaminação
•Baixa concentração
•Matriz complexa -dificuldade na análise
CABELO
1 cm
2 cm
3 cm
4 cm
5 cm
6 cm
7 cm
8 cm
9 cm
10 cm
MECÔNIO
CARACTERÍSTICAS:
•Exposição fetal
•Coleta não-invasiva
•Matriz complexa -dificuldade na análise
•Período de detecção: meses
•Disponibilidade
•Possibilidade de contaminação
UNHA
UNHA
CARACTERÍSTICAS:
•Coleta não-invasiva
•Baixa concentração
•Dificuldade na análise
•Período de detecção: meses
•Uso intenso
•Disponibilidade????
•Adulteração: difícil
•Possibilidade de contaminação
SUOR
CARACTERÍSTICAS:
• Coleta não-invasiva
• Coleta através de adesivos “patch”
• Baixa concentração
• Dificuldade na análise
• Não existem muitos estudos
• Monitorar pacientes em tratamento
Aumento da seletividade e
sensibilidade
-Derivação
Objetivo:
-melhorar as condições cromatográficas
(GC)
-aumentar a sensibilidade
-Derivação
Ex. opiáceos
Aumento da volatilidade
(melhora das condições
cromatográficas (GC)
N.CH3
N.CH3
H BSTFA
H
H 70°C 20 H
min
CH3 CH3
CH3 Si O O O Si CH3
HO O OH
CH3 CH3
-Derivação
Ex. benzoilecgonina
Aumento da sensibilidade
para detectores ECD
CH3 CH3
N PFP/PFPA N
O
O 70°C 20 C O CH2CF2CF3
C O H
min O
O O C
O C
Técnicas de extração e detecção em amostras biológicas de acordo com a