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EXCLUSÃO DE ESTRANGEIRO,

EXTRADIÇÃO E REFUGIADOS

Deportação, repatriação e exclusão


Extradição
Refugiados
FORMAS DE SAÍDA DO NÃO NACIONAL –
ARTIGO 47

Repatriação

Deportação

Expulsão
REPATRIAÇÃO. ARTIGO 49
 Conceito: Medida Administrativa. Devolução do imigrante
ao país de procedência. Situação de impedimento.
 1- Ato fundamentado à empresa transportadora e a
autoridade consular do país de procedência.
 2- Notificação da Defensoria Pública.

 3 – Condições específicas depende de uma norma


específica.
 4 – Exceção: Defensoria será dispensada se a Polícia
Federal justificar a necessidade de retirada.
 5- Não se aplica ao sujeito de refúgio, apátrida, menor de
18 desacompanhado ou separado da família, salvo se for
melhor para ele ou repatriação apresentar risco.
DEPORTAÇÃO – ARTIGO 50 E SEGUINTES
 Conceito – artigo 50. Procedimento administrativo.
Retirada Compulsória. Imigrante em situação irregular.
OBS: STF: Imigrante que falsificar, rasurar documento –
expulsão.
 Competência – artigo 48. Polícia Federal. Justiça
Federal. Garantindo ampla defesa e do contraditório.
 Inovação – antes era feita imediatamente pela Polícia
Federal, a atual precisa passar pela Defensoria Pública –
artigo 51, parágrafo 1°. Para assegurar a ampla defesa e
o contraditório.
DEPORTAÇÃO – ARTIGO 50 E SEGUINTES
 Procedimento: notificação do imigrante, prazo de 60 dias
para regularizar, podendo ser prorrogado. OBS: Se o
imigrante estiver sofrendo risco de vida no seu país de
origem, Brasil não deportará.
 A notificação não impede a livre circulação.

 Vencido o prazo, sem regularização, será deportado.

 Não exclui direitos adquiridos de contratos celebrados.

 Saída voluntária – presume-se cumprimento da


notificação.
EXPULSÃO – ARTIGO 54 E SEGUINTES
 Conceito: Medida administrativa. Retirada compulsória.
Impedimento de regresso por prazo determinado.
Cometido algo grave: genocídio, crime contra a
humanidade, crime de guerra, crime comum doloso com
pena privativa de liberdade.
 Não pode expulsão coletiva. Medida individual e
personalíssima. Artigo 61.
 Prazo: Definido pela autoridade competente.

 Não poderá ser expulso – artigo 55

 Art 58 – Garantia de contraditório e notificação da


Defensoria.
EXTRADIÇÃO – ARTS 81 ATÉ 99
o Conceito: artigo 81: Medida de cooperação entre o
Brasil e outro Estado. Concessão ou Solicitação.
Recaia condenação criminal definitiva ou para fins de
instrução de processo penal em curso.

o Quem pode requerer: parágrafo 1º


Via diplomática ou autoridades centrais designadas:
Poder Executivo, Polícia e Poder Judiciária – todos
se comunicam. Obrigado análise do STF.
o Não concessão: art. 82

- Crime de menor poder ofensivo – inferior a dois anos;


- Brasileiro nato – artigo 12
- Não for crime no Brasil;
- Estiver respondendo o processo ou houver sido
condenado ou absolvido no Brasil;
- Prescrição;
- Crime político ou de opinião;
- Beneficiário do Refúgio, proteger a integridade física;
- Tiver que responder ao Tribunal Penal Internacional;
- STF poderá deixar de considerar crime político: atentado
a autoridade, crime contra a humanidade, terrorismo,
crime de guerra e genocídio – parágrafo 4º;
- Naturalizado – parágrafo 5º. Quando cometer atividade
nociva ao Estado Brasileiro.
o Concessão da extradição – artigo 83
- Vinculado a prática de um crime – Crime cometido no
Estado requerente ou serem aplicáveis ao extraditando
as leis penais;
o Prisão Cautelar – art 84. por via diplomática, pedido a
autoridade. Deve conter informação (tipo de crime/pena)
e deverá ser analisado pelo MP Federal. Prazo de 60
dias para formalizar o pedido. Se o Estado solicitante
não fizer o pedido da extradição no prazo, o
extraditando será posto em liberdade.
o Preferência – art 85. Dois Estados solicitam extradição
do mesmo indivíduo pelo mesmo fato/crime. Preferência
daquele cujo território que a infração foi cometida.
Crimes diversos: crime mais grave segundo a lei brasileira;
se igual a ordem cronológica do pedido; nacionalidade ou
domicílio. Os não previstos – Poder Executivo decide.
o Artigo 86 – Prisão Albergue ou domiciliar. Autorização do
STF, dependerá de ouvir o MP Federal. Documentos
serão retidos, preso até o julgamento da extradição.
o Artigo 87 – Entrega voluntária. Declara expressamente
sua vontade, com a presença do advogado.
Competência do STF e do Poder Executivo.
o Artigo 88 – Competência:
- Poder Executivo – Informativa, avaliar os requisitos.
o Artigo 90 – STF
- Nenhuma extradição será concedida sem o prévio
pronunciamento do STF sobre sua legalidade e
procedência, não cabendo recurso.
o Artigo 92 – Prazo – 60 dias para retirada do
extraditando.
o Artigo 94 – Negação da extradição. Não poderá fazer
pedido de extradição com base no mesmo fato.
Estatuto dos Refugiados de 1997 – Lei 9474
o Diferença entre Imigrante e Imigrante Refugiado
– Art 1º
- Critério Subjetivo – Temor
- Critério Objetivo – perseguição por raça,
religião, grupo social, nacionalidade, opiniões
políticas.
Violação aos direitos humanos – ampliação pela
Declaração de Cartagena
o Instrumentos Normativos: Convenção dos
Refugiados de 1951, Protocolo de 1967,
Declaração de Cartagena 1984, Pacto de San
José da Costa Rica; CF e o Estatuto.
No Brasil:
- Aumento de concessão de refúgio a partir de
2010.
- Artigo 2º - Extensão: cônjuge, ascendentes e
descendentes.
- Artigo 7º e seguintes – Pedido de Refúgio:
Expressar vontade a autoridade competente
migratória a qual deverá lhe prestar informações;
Não poderá ser deportado;
- Ingresso irregular não é impedimento para
solicitação;
Artigo 11 – Conselho Nacional para os Refugiados.
Artigo 12 – Competência do CONARE: analisar,
decidir a cessação, determinar a perda, orientar e
coordenar
o Artigo 17 e seguintes – Processo de Refúgio
- Apresentação à autoridade competente e expressar sua
vontade;
- Autoridade comunica o Alto Comissariado das Nações
Unidas para Refugiados – ACNUR a existência de
solicitação que analisa o pedido.
- 3 eixos: Proteção – documentos, Integração – Cursos e
Assistência Social – abrigo.
- Instituição da Sociedade Civil – Cáritas, realiza a
primeira entrevista e envia os documentos para a Polícia
Federal que emitirá um protocolo. O Ministério do
Trabalho faz uma carteira provisória. ´Segunda
entrevista é realizada pelo agente oficial do governo que
faz o relatório final e o Ministro da Justiça concede ou
não o refúgio. Concedendo: Registro de refugiado na
Polícia Federal e solicita uma identidade. Na recusa
ficará sujeito a Lei de Migração.

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