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Não deixa de representar um paradoxo, o conflito alta tecnologia para estrutura x processo artesanal
para assentamento dos elementos de vedação.
A solidarização entre estrutura e alvenaria é obtida com esperas de bitola reduzida (5 mm).
Exatamente como se dá nas estruturas de concreto armado convencionais. Apenas é necessário
soldar as esperas aos perfis.
É conveniente também aplicar-se um material de comportamento neutro como isopor ou cortiça nas
junções dos perfis com as alvenarias.
Da mesma forma como se executa o “encunhamento” da parte superior das paredes utilizando-se
tijolos comuns.
Recomendável também “envelopar” os elementos estruturais com tela antes do revestimento com
argamassa, quando a estrutura não for mantida aparente.
Apesar de pouco freqüente sua utilização, podemos encontrar no mercado, painéis pré-fabricados de
concreto celular, gesso, cimento, amianto com miolo de fibra de madeira, etc.
Conexões
Assim como as ligações em uma estrutura convencional de concreto armado são chamadas vínculos,
através dos quais a estrutura trabalha solidária distribuindo e absorvendo esforços por intermédio de
seus elementos devido ao princípio da ação e reação, o mesmo se dá na estrutura metálica que
necessita também de conexões entre as peças.
Tais conexões são executadas por solda ou parafusos comuns ou de alta resistência.
As conexões efetuadas através de parafusos são resistentes à tração, à força cortante ou a esforços
combinados de tração e cortante.
As conexões soldadas são mais eficientes do que as parafusadas, todavia não permitem a desmontagem
da estrutura, fatos que as vezes pode acarretar prejuízo de ordem econômica.
São classificadas da seguinte forma:
a. Rígidas:
Quando não permitem rotação dos elementos.
Ex.: Nós de pórticos.
b. Flexíveis:
Quando permitem rotação.
Ex.: Apoios articulados.
Conceito importante:
“As estruturas como um todo e seus subsistemas, devem possuir ligações adequadas para que fique
garantida a não hipostaticidade do conjunto. As barras necessitam de secção, vínculos e
comprimentos adequados para evitar problemas de flambagem. Para cada caso deve-se estudar o
melhor esquema estrutural: Estrutura isostática ou hiperestática, ligação rígida ou flexível, em função
da economia, da funcionalidade e dos aspectos arquitetônicos do edifício.” [1]
[1] DIAS, Luís Andrade de Mattos. Estruturas de aço. São Paulo: Zigurate, 1997. p. 48.
Conforme explicitado nos capítulos anteriores, a estrutura deve resistir às solicitações de forma
conjunta. Seu comportamento deverá ser o de um bloco rígido, e embora o processo de cálculo leve em
conta as ações e reações e momentos em cada ligação, a estrutura deverá resistir de forma solidária, de
modo que ao ser projetada sua idealização inicial deve considerar em primeiro lugar o desempenho do
conjunto, e posteriormente o comportamento dos elementos em separado. O conceito de estabilidade
aplica-se à estrutura como um todo, porém devemos proceder à analise dos elementos isoladamente,
visto que em alguns casos devido ao seu posicionamento, algumas peças podem apresentar perda de
estabilidade quando sujeitas por exemplo à flexo-torção.
Nesses casos específicos, pode se tornar necessário a adição de elementos estabilizantes para assegurar
a manutenção da estabilidade do conjunto. Ex.:
Outras combinações possíveis:
[1] O aço na construção. São Paulo: Curso de atualização realizado pela COSIPA, mai. 1994. Publicação técnica nº 9, “Sistemas
estruturais de edifícios de aço”. p. 9-10.
Um tipo de conjunto rígido como uma parede de
concreto, além de grande eficiência no que se refere
ao travamento de empuxos horizontais, também pode
ser utilizado como componente de caixas de escadas
e elevadores, elementos de circulação vertical sempre
presentes em edifícios com muitos pavimentos. [1]
E - Estrutura tubular.
Deve-se prever um conjunto de pórticos rígidos com H = altura do edifício, conforme diagrama abaixo:
B. Estrutura contraventada:
A rigidez é obtida construindo-se uma parede de concreto no vão entre 2 pilares, ou ocupando uma linha
inteira de colunas.
D. Estrutura com núcleo de concreto:
Esta solução tem dupla função: dar estabilidade horizontal ao sistema, ao mesmo tempo que
abriga a torre de circulação vertical. O núcleo poderá estar situado fora do centro de gravidade do
bloco principal. Para edifícios de aço esse tipo de solução é mais aconselhável.
Os nós são dispostos em todo o perímetro da planta do pavimento térreo até a cobertura, funcionando a
estrutura como um tubo vertical treliçado capaz de resistir a esforços de compressão, flexão e torção.
Comparativo dos materiais estruturais
Aço Concreto
Administração da Obra
Aço Concreto
Lajes
Aço Concreto
Como suas ligações via de regra são feitas utilizando-se parafusos, sua desmontagem é
perfeitamente possível, assim como a recuperação e reaproveitamento.
• Mão-de-obra especializada.
• Resistência ao fogo:
Aço perde em média 50% de sua resistência em temperaturas acima de 550ºC.
Detalhes recomendados para projeto
Estas recomendações constam na publicação “Estruturas de aço, conceitos, técnicas e linguagem” do ”
do Arqº L. A. de Mattos Dias.
Prever furos na estrutura em quantidade e tamanho suficientes para prever o escoamento de água.
A. As cantoneiras devem ser projetadas para permitir o livre fluxo de ar, facilitando a secagem da
superfície.
] DIAS, Luís Andrade de Mattos. Estruturas de aço: conceitos, técnicas e linguagem. São Paulo: Zigurate, 1997. p.115.
Detalhes
Fonte: Açominas
Placas / Pele de Vidro
Parede Cortina
Paredes Moldadas “in loco”
Alvenaria Desvinculada
Alvenaria Vinculada
Cabo do Aço Plastificado
FUNDAÇÃO : ESTRUTURA METÁLICA SOBRE BLOCO DE CONCRETO
ESTRUTURA MISTA