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Definição
É uma doença crônica, que se caracteriza
patologicamente por múltiplas áreas de
inflamação da substância branca (SNC),
desmielinização e cicatrização glial (esclerose)
Mortalidade
A taxa média de sobrevida é de 22 a 25 anos, com
causa mortis tipicamente resultando de infecções
respiratórias e urinárias; raramente resulta como
conseqüência direta de um surto evolutivo.
Esclerose Múltipla (cont.)
Sinais e sintomas comuns na E.M. Crônica
Sensorial %
Distúrbio do sentido vibratório/ 48-82
posicional
Distúrbio da dor, temperatura 16-72
ou tato
Dor (moderada ou intensa) 11-37
Sinal de Lhermitte 01-42
Esclerose Múltipla (cont.)
Sinais e sintomas comuns na E.M. Crônica (cont.)
Cerebelares %
Ataxia (MM/ marcha/ tronco) 37-38
Tremor 36-81
Nistagmo 54-73
Disartria 29-62
Nervos Cranianos/ Tronco %
Cerebral
Visão afetada 27-55
Distúrbios oculares 18-39
V, VII, VIII Nervos Cranianos 05-52
Sinais bulbares 09-49
Vertigens 07-27
Esclerose Múltipla (cont.)
Sinais e sintomas comuns na E.M. Crônica (cont.)
Autonômico %
Disfunção vesical 49-93
Disfunção intestinal 39-64
Disfunção sexual 33-59
Outros (sudorese, etc.) 38-43
Psiquiátrico %
Depressão 08-55
Euforia 04-18
Anormalidades cognitivas 11-59
Esclerose Múltipla (cont.)
Complicações secundárias
Respiratórias Digestivos
Capacidade vital Psicossociais Perda do apetite
Resistência respiratória Ansiedade Constipação
Tosse prejudicada Depressão Desnutrição
Infecções respiratórias Alienação Cicatrização retardada
Esclerose Múltipla (cont.)
Avaliação - Tratamento
Fatores ambientais Subjetivos - os desejos
e sociais do paciente
Dano
neurológico
Sensorial Coletar e Analisar Objetivo - fisio
Motor Avaliação
Comportamental
Cognitivo Lista de problema
Plano de tratamento
Objetivos
Esclerose Múltipla (cont.)
Avaliação - Tratamento (cont.)
A avaliação deve ser:
Subjetiva: o que o paciente sente,
deseja;
Objetiva: o que o FT observa e sente;
Analítica: os comos e os porquês.
Tratamento da E.M.
Farmacologia
Corticoesteróides
Interferon
Terapia de Apoio
Espasticidade
Baclofen (age centralmente inibindo a transmissão
na coluna vertebral)
Dantrolene (reduz a contração dos músculos
esqueléticos)
Benzodiazepinas (sedação vantajosa se os
espasmas constituírem problema particular a noite)
Toxina Botulínica (provoca paralisia flácida nos
músculos injetados)
Tratamento da E.M. (cont.)
Dor
Analgésico de ação central, como os
antiepilépticos carbamazepina, fenitoína e
valproato de sódio
Anti depressivos tricíclicos ou o baclofeno.
Fadiga
Tremor
Propanolol
Fisioterapia preventiva e de manutenção para
os pacientes com esclerose múltipla imobilizado
Causa Tratamento
Inadequação Respiratória Estabelecer o padrão
Colapso pulmonar parcial respiratório correto
Infecções torácicas Ensinar exercícios de
Acúmulo de secreção respiração profunda nas
Cianose posições reclinada e sentada
Promover tosse produtiva
Assegurar a entrada de ar
em todas as regiões do
pulmão
Fisioterapia preventiva e de manutenção para
os pacientes com esclerose múltipla imobilizado
(cont.)
Causa Tratamento
Estase circulatória Contração e relaxamento ativos
Trombose venosa rítmicos dos músculos dos
profunda membros inferiores
Massagem: movimentos
passivo ou uso de dispositivos
auxiliares mecânicos quando a
ativação dos músculos não foi
possível
Fisioterapia preventiva e de manutenção para
os pacientes com esclerose múltipla imobilizado
(cont.)
Causa Tratamento
Contraturas Garantir a amplitude de
movimento passiva total em
todas as articulações
Corrigir a apoiar a postura em
decúbito e posição ortostática
Alongamento prolongado dos
músculos hipertônicos
Fisioterapia preventiva e de manutenção para
os pacientes com esclerose múltipla imobilizado
(cont.)
Causa Tratamento
Úlceras de decúbito Distribuir a carga sobre as
superfícies corporais que
apóiam o peso
Evitar pontos de pressão
Mudar de posição com
freqüência e regularidade
Apoiar a postura correta
Implementar técnicas de
movimentação e manipulação
que protejam a integridade da
pele
Fisioterapia preventiva e de manutenção para
os pacientes com esclerose múltipla imobilizado
(cont.)
Causa Tratamento
Atrofia muscular Incentivar a contração ativa em
todos os grupos de músculos
passíveis
Usar movimentos passivos e
assistidos conforme adequado
Implementar a posição
ortostática assistida ou
auxiliada quando for seguro e
tolerado pelo paciente